A Saúde Center Diagnóstico por Imagem lembra: 5 de Fevereiro – Dia Nacional da Mamografia

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A data objetiva sensibilizar mulheres sobre a importância de realizar o exame para a detecção precoce do câncer de mama, uma das principais causas de morte entre mulheres no Brasil.

A mamografia é um procedimento médico de diagnóstico por imagem (radiografia), cujo objetivo é examinar e estudar o tecido mamário (mamas), através de um equipamento específico chamado “Mamógrafo”, capaz de detectar minúsculas lesões, nódulos ou outras anormalidades, mesmo que estas estejam imperceptíveis ao tato.

Através da mamografia, também é possível identificar os menores indícios de câncer. Este é muito mais eficaz que o auto exame da mama e oferece maior precisão no diagnóstico, que se realizado precocemente, aumenta muito as chances de cura e/ou controle, com tratamentos mais moderados e menos agressivos.

A idade recomendada pelo Ministério da Saúde para o início da realização da mamografia é a partir dos 40 anos, com intervalos de 1 a 2 anos. Mas em casos de mulheres com históricos na família, o que representa em média 10% dos casos de câncer de mama, o ideal é que a mamografia comece a ser realizada já a partir dos 35 anos.

No entanto, a idade para que uma mulher inicie a realização do exame pode variar de acordo com análise do seu ginecologista que pode levar em consideração suspeitas de tumores ou nódulos, além de alguns fatores de risco.

De acordo o Instituto Nacional do Câncer, é recomendado manter maior atenção aos seguintes fatores de risco:

  • Histórico familiar: Principalmente em ocorrências com parentes de primeiro grau, como mãe ou irmã, com casos de câncer de mama antes dos 50 anos.
  • Menopausa tardia, quando ocorrida somente após dos 50 anos de idade.
  • Garotas cuja primeira menstruação ocorreu muito cedo (menarca precoce).
  • Gravidez após os 30 anos.
  • Mulheres que ainda não tiveram filhos (nuliparidade).
  • Ingestão de álcool, mesmo que em quantidade moderada.
  • Exposição a Radiações Ionizantes, antes dos 35 anos.

Já que estamos lembrando desta data, lembre-se quando foi a última vez que procurou seu médico e realizou a mamografia. A Saúde Center Diagnóstico por Imagem oferece aparelho de mamografia de última geração, garantindo resultados precisos; além de técnicos altamente treinados para a realização do exame e radiologista totalmente qualificado para o laudo profissional.

Procure a Saúde Center Diagnóstico por Imagem e informe-se. Telefone 3344-3600 ou 3344-3636, em Tapejara.

 

O Câncer nas crianças

Médica Pediatra alerta para os sintomas

Dra. Elenice1

Há 50 anos, o diagnóstico de câncer nas crianças era encarado quase como uma sentença de morte. Pouco se sabia sobre a doença e sua evolução na infância. As crianças recebiam o mesmo tratamento que os adultos, embora suas características biológicas e orgânicas fossem diferentes, e não se levava em conta que eram seres em crescimento. E respondiam mal ao tratamento.
Foi só a partir da segunda metade da década de 1960, início dos anos 1970, que os pediatras interessados em trabalhar na área da oncologia infantil começaram a revolucionar o atendimento que se dava às crianças com câncer.
Hoje, a maioria dos casos de câncer infantil é curável. Os resultados obtidos no Brasil equiparam-se aos dos melhores institutos de oncologia do mundo.

Segundo a médica pediatra Dra. Elenice Mariotto Baya, em geral, a doença aparece nas crianças entre os dois e os sete anos de idade, mas isso não quer dizer que adolescente não tenha câncer. A leucemia é a doença neoplásica mais frequente na infância. Depois dela, vêm os linfomas (tumores dos gânglios linfáticos) e os tumores do sistema nervoso que estão sendo cada vez mais detectados graças às novas técnicas de diagnóstico disponíveis atualmente (ultrassom, RX, tomografia, ressonância magnética, medicina nuclear, etc.).

“Sempre insisto que a criança não é um adulto em miniatura”, afirma a Dra. Elenice.  Tem características próprias, que as distingue das pessoas mais velhas. Consequentemente, câncer em criança é uma doença também com características próprias. Comparados com os do adulto, os tumores na infância são muito mais agressivos e evoluem muito mais rapidamente, porque atingem um ser em formação.

Hoje, quando uma criança aparece com câncer, em geral, já foi vacinada contra uma série de moléstias que quase não existem mais. Por outro lado, contamos agora com novos quimioterápicos que ajudam muito no tratamento das crianças com câncer. No Brasil nós conseguimos alcançar também cerca de 90% de casos de cura nos tumores chamados de tumores fáceis, desde que o diagnóstico seja precoce e o encaminhamento aos centros especializados feito sem perda de tempo.

A Dra. Lembra que os sinais do câncer nas crianças podem ser confundidos com os sintomas das moléstias comuns na infância. A criança tem febre e mal-estar, fica pálida, mais preguiçosa e com falta de apetite. Eventualmente, pode apresentar manchas roxas não justificadas por alguma batida e dores ósseas sem trauma aparente. Além disso, emagrecimento, dor de cabeça e estrabismo (a criança fica vesga de repente) podem ser também sintomas de doença oncológica. O que deve chamar a atenção dos pais e profissionais que convivem com a criança é a persistência desses sinais e sintomas, especialmente as febres de repetição, a falta de apetite e de estímulo, a palidez, as manchas roxas e as dores ósseas.

Quando a criança tiver um destes sintomas e se repetir por alguns dias seguidos, fique alerta! Procure o pediatra e relate com exatidão os sintomas. O pediatra de seu filho é quem o conhece desde o nascimento e pode detectar possíveis problemas de saúde.

A Dra. Elenice Mariotto Blaya é médica pediatra integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica. Informe-se pelo telefone 3344-3600.

ALZHEIMER – Como conviver com familiares que possuem a doença

Dr. Charles Carazzo dá algumas dicas

Dr. charles

É difícil imaginar a possibilidade de chegar a uma fase da vida em que memórias e lembranças são perdidas a cada dia e a noção de autorreconhecimento esteja reduzida a quase zero. Mas é preciso falar sobre Alzheimer, uma doença que afeta quase 7% da população brasileira.

 

A grande maioria das pessoas – não importa a faixa etária – já esqueceu onde deixou as chaves, se trancou a porta de casa ou o nome de um parente. Para os indivíduos com mais de 65 anos, isso se torna um problema quando os esquecimentos começam a ser cada vez mais frequentes, aliados à dificuldade de atenção, identificação de objetos e fisionomias. “É normal esquecer as chaves do carro. Mas não é normal esquecer para que elas servem”, explica Dr. Charles André Carazzo, médico neurologista

Se você estiver passando por isso em casa, ou conhece alguém que esteja, o conselho é: “Aposte no afeto”. Estabelecer relações de carinho, respeito e confiança é muito importante a longo prazo.

Outra dica importante para os familiares e cuidadores é se munir de informações sobre tratamento e buscar apoio em entidades especializadas. “Não dá para ficar sozinho nessa hora. É importante haver troca de informações, pois a doença tem estágios”, afirma Dr. Charles.  “Lembre-se: a doença de Alzheimer impacta não só a vida do paciente, mas todas as pessoas a seu redor. Por isso é importante manter o bem-estar físico e psicológico da família e não delegar os cuidados somente a um membro. É bem comum que só um integrante seja responsável pelos cuidados, enquanto os outros se dizem inaptos para exercer a função”, ressalta Carazzo.

Além disso, nas fases mais avançadas da doença, o idoso irá precisar de atenção integral, por isso a importância de ter uma rede de apoio. A ideia de que o idoso um dia se esquecerá de quem são os familiares também preocupa e, normalmente, é nessas horas que os parentes se dão conta de que a doença é progressiva e incurável.

Por que esquecemos?

Os sintomas variam de acordo com o estágio da doença. No início, o idoso demonstra dificuldade de guardar novas informações, pois a doença afeta primeiro a memória recente. Com o avanço do quadro, o paciente vai perdendo memórias mais antigas e passa a demonstrar extrema dificuldade para executar atividades simples como se alimentar, vestir-se e até andar. “Isso ocorre devido ao acúmulo de substâncias anormais no cérebro, como a proteína beta-amiloide. Esse acúmulo gera a morte progressiva dos neurônios“, explica o Dr. Charles.

 

Apesar de incurável, atualmente a doença de Alzheimer já conta com opções terapêuticas capazes de melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuindo os sintomas. O tratamento é multidisciplinar e inclui o acompanhamento de vários profissionais, como psiquiatra, fisioterapeuta e neurologista. Além disso, é importante motivar o paciente e colocá-lo para participar de atividades que o estimulem, como arte, dança e literatura, sempre de acordo com suas habilidades atuais.

Peça dicas de terapias complementares ao médico que está cuidando do paciente. Em casa, incentive-o a fazer coisas simples como arrumar a cama, guardar a louça, etc.

O neurologista Dr. Charles André Carazzo é integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informe-se pelo telefone 3344-3600.

Diabetes e Obesidade

Endocrinologista fala sobre a relação

Dra. Morgana - endocrinologista

Fazer dieta, pelo motivo que for, é um tormento para a maioria das pessoas. E não é difícil imaginar o porquê: cortar os alimentos mais gostosos do cardápio e ainda por cima comer quase sempre as mesmas coisas durante o dia não é mesmo fácil. Quem tem diabetes mellitus tipo 2, a forma mais comum da doença, tem que lidar com uma dieta repetitiva, pouco estimulante e restritiva, o que contribui para que o paciente acabe dando as famosas “escapadas”.

O organismo de quem tem a doença produz uma quantidade insuficiente de insulina ou não consegue utilizá-la da maneira adequada para desempenhar bem suas funções. Por causar poucos sintomas, a pessoa muitas vezes demora anos para receber o diagnóstico de diabetes, o que pode causar complicações graves no coração e no cérebro.

 

Obesidade e diabetes

Segundo a médica endocrinologista Dra. Morgana Regina Rodrigues, o Diabetes é uma doença associada à obesidade e à vida sedentária. Dados de 2013 da Federação Mundial de Diabetes apontam que 80% dos 11,9 milhões de brasileiros adultos com diabetes estão com sobrepeso. Essa e outras estatísticas demonstram que o aumento de peso agrava o avanço da doença.

 

É preciso ficar atento, pois o sobrepeso e a obesidade facilitam o surgimento de outras enfermidades concomitantes, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, disfunções pulmonares e problemas psiquiátricos e de reprodução. Felizmente, a doença pode, muitas vezes, ser controlada apenas com mudanças no estilo de vida do paciente, como aumento de atividade física e perda de peso por meio de uma dieta adequada – que devem ser feitos, é claro, com o acompanhamento de um especialista.

 

A eficácia da mudança de hábitos é comprovada. Um estudo feito em um intervalo de mais de dez anos (entre 2001 e 2012) com mais de 5 mil participantes mostrou que após um ano os pacientes que restringiram a alimentação tiveram uma redução de peso de 8,6%, enquanto os que não mudaram o modo de se alimentar tiveram uma redução de apenas 0,7%.

Portanto, tenha hábitos saudáveis e procure orientação de um especialista. O endocrinologista poderá lhe ajudar. A Dra. Morgana Regina Rodrigues é integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica. Informe-se pelo telefone 3344-3600.

 

Aprenda como identificar um melanoma: 5 passos simples

Auto-exame ajuda a buscar ajuda médica antes de problemas mais graves

Dra. Juliana4


Uma mancha na pele pode ser um sinal perigoso de câncer de pele. Se você tem alguma mancha, pinta ou verruga suspeita na pele, fique de olho nos seguinte pontos para saber se pode ser um melanoma. Segundo a médica dermatologista Dra. Juliana Rietjens, eles são chamados de ABCDE:

1. Assimetria

Imagine uma divisão no meio da pinta e verifique se os dois lados são iguais. Se apresentarem diferenças deve ser investigado.

2. Bordas irregulares

Sabe a voltinha da pinta ou mancha? Verifique se ela é irregular ou serrilhada. Em caso positivo, vale procurar seu médico.

3. Cores misturadas

A pinta tem uma cor única ou mistura várias? Se ela misturar diversas cores, pode ser um indício de melanoma e é bom falar com um dermatologista.

4. Diâmetro maior do que 6 mm

Pintas com mais de 6 milímetros de diâmetro (ou seja, a medida de uma borda a outra) podem ser um sinal de risco e pedem análise de um médico.

5. Evolução constante

Pintas e sinais que mudam de cor, tamanho ou aspecto devem ser sempre levadas para um médico analisar.

A dermatologista Dra. Juliana Rietjens, da Saúde Center Clínica, explica que apresentar esses sintomas não significa que você tenha um melanoma. “Indicam que aquela pinta deve ser examinada por um dermatologista, que saberá dizer se é de fato suspeita”, conta a especialista.

Ela ainda ressalta: “nem sempre o melanoma é facilmente reconhecido pelo paciente, muitas vezes pode não apresentar nenhum sintoma, mas ser detectado pelo exame cuidadoso do dermatologista”.

O que observar nas minhas manchas

Se você já tem pintinhas, vale ficar atento a alguns sintomas nelas:

  • Alteração de coloração: escurecimento de uma lesão pré-existente, ou aparecimento de lesão nova escura.
  • Alteração na superfície: alteração de lesão anteriormente plana e escurecimento concomitante; sangramento; casquinha.
  • Sintomas como dor, queimação ou coceira.
  • Lesões satélites: aparecimento de lesões escuras menores ao redor de uma lesão existente.

Afinal, o que é o melanoma?

Melanoma é um tipo de tumor de pele de pele maligno que começa nas células que produzem o pigmento da pele (melanócitos) e ocorre em partes como pele, olhos, orelhas, membranas mucosas e genitais.

É considerado um tumor bastante perigoso, capaz de invadir qualquer órgão, criando metástases e levando a pessoa à óbito.

Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a 25% de todos os tumores malignos registrados no país, o melanoma representa apenas 4% das neoplasias malignas do órgão, apesar de ser o mais grave. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados mais de 6 mil novos casos de melanoma por ano.

A Dra. Juliana Rietjens está à disposição para outros esclarecimentos, junto a Saúde Center Clínica de Tapejara. Informe-se pelo telefone 3344-3600.

 

Pílula do dia seguinte: Perguntas e respostas

Quem responde é o ginecologista Dr. Queiroz

Dr. Quiroz

Há muitas dúvidas acerca da pílula do dia seguinte. Com o objetivo de esclarecer algumas dúvidas sobre o contraceptivo de emergência (pílula do dia seguinte), que é vendido sem receita médica nas farmácias, conversamos com o Dr. Cesar Augusto Queiroz, médico ginecologista e obstetra.

Quando devo usar a pílula do dia seguinte?

Dr. Queiroz – A pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência, portanto deve ser utilizada somente em último caso. Ela deve ser usada quando, por exemplo, a camisinha estoura no momento da ejaculação. Ou então quando a menina se esquece de tomar a pílula anticoncepcional durante dois, três dias. Em casos de estupro ela também é amplamente utilizada. Portanto, não se deve fazer de seu uso um hábito nem tomar mais que uma dose por mês. É importante ressaltar a importância desse medicamento na vida das mulheres, pois ele tem diminuído em mais de 50% a taxa de gravidez indesejada e evitado milhares de abortamentos.

A pílula tem alguma contraindicação?

Dr. Queiroz – Mulheres com distúrbios metabólicos, principalmente insuficiência hepática e tromboembolismo venoso devem evitar tomar o medicamento. É importante conversar com um médico antes.

Como a pílula do dia seguinte age no organismo? Ela é abortiva?

Dr. Queiroz – Não. O principal objetivo da pílula é bloquear a ovulação e com isso dificultar a incidência de gravidez. Caso a mulher não tenha ovulado, o anticoncepcional de emergência deverá impedir ou retardar a liberação do óvulo, evitando a fertilização. A pílula não deixa formar o endométrio gravídico (camada que recobre o útero para receber o óvulo fecundado e cuja descamação dá origem à menstruação), também conhecido como “mal-endométrio”.

Depois do sexo desprotegido, quanto tempo tenho para tomar a pílula?

Dr. Queiroz – O ideal é que a mulher tome a pílula o mais próximo possível da relação sexual desprotegida. Mas ela tem até 3 dias (72 horas) para fazer isso. Nas primeiras 24 horas, por exemplo, a eficácia da pílula é de 88%. O medicamento é vendido em dose única e em dois comprimidos.

Após utilizar o contraceptivo de emergência, posso continuar tomando pílula anticoncepcional ou tenho que esperar menstruar?

Dr. Queiroz – Espere vir a menstruação e comece a tomar uma nova cartela de pílula. Mas não faça sexo desprotegido, a pílula do dia seguinte não tem efeito cumulativo.

Converse com o seu médico e peça informações sobre a “Pílula do Dia Seguinte”. O seu ginecologista poderá detalhar melhor o funcionamento e os prós e contras de sua utilização.

O Dr. Cesar Augusto Queiroz, médico ginecologista e obstetra é integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

 

Seis momentos que a sua pele gostaria que você fosse mais cuidadoso

Confira as dicas importantes da Dra. Juliana

Dra. Juliana7

Quando o sol brilha forte você já lembra do protetor solar. O problema é que os raios solares podem ser prejudiciais até naqueles dias em que o sol está mais tímido ou até mesmo se você estiver protegido da luz do dia, o que deixa a sua pele vulnerável nas mais diversas situações. A Médica dermatologista Dra. Juliana Rietjens revela alguns momentos que sua pele gostaria de estar protegida:

1. Em dias nublados e chuvosos

Mesmo com a aparente proteção das nuvens, os raios solares continuam ameaçando a nossa pele. “As nuvens podem bloquear a luminosidade, mas deixam passar cerca de 80% dos raios ultravioleta A e B, podendo provocar queimaduras, envelhecimento precoce da pele, além de aumentar o risco de ter câncer de pele”.

2. Embaixo do guarda-sol ou protegido na sombra

Sabe quando você vai para a praia e fica embaixo do guarda-sol, mas ao final do dia percebe que ficou com a pele toda queimada? “Não dá para dispensar o filtro solar nem mesmo sob o guarda-sol, pois vale lembrar que a maioria dos tecidos deixa passar parte da radiação solar. Além disso, a areia também reflete os raios UV”.

3. Usando o celular/computador/assistindo TV

Não são apenas os raios solares que podem prejudicar a sua pele. “A luz visível é transmitida por lâmpadas fluorescentes, como as que iluminam ambientes internos, iluminações artificiais, a luz do computador, do celular, da TV e da claridade que entra através da janela. Essas fontes de luz visível podem causar manchas na pele e também acelerar o seu envelhecimento precoce”, explica Dra. Juliana.

4. Ao deixar as orelhas expostas

Se você tem o cabelo curto ou costuma prendê-lo, é bom ficar atento aos cuidados com essa parte do corpo. “Áreas como as orelhas são geralmente negligenciadas/esquecidas na hora de aplicar o fotoprotetor.

5. Usando decotes

O cuidado em aplicar o protetor solar de forma correta não costuma ser levado tão a sério quando é necessário aplicar o produto na região do decote. Na verdade, no dia-dia, a gente nem presta muita atenção nela. Mas deveríamos. Isso porque essa região frequentemente fica vulnerável aos efeitos maléficos da radiação UV. A falta de proteção diária numa área exposta como essa pode resultar em manchas, rugas (‘rugas do decote’), e até mesmo o câncer da pele.

6. Quando você fica careca

O cabelo é uma proteção importante para a nossa cabeça. Ao perder os fios, ela se torna mais uma área que merece atenção para a proteção solar. “Pessoas que estão ficando sem cabelos ou com os cabelos ralos frequentemente esquecem-se de proteger adequadamente essa região, seja com filtro solar, seja com chapéu/bonés. É frequente o aparecimento de manchas, lesões pré-malignas e câncer de pele nessa região que rotineiramente não é protegida adequadamente”, lembra a médica.

Prestar atenção às partes do corpo que estão descobertas e protegê-las, seja com filtro solar ou proteção física é uma forma assertiva de prevenir o câncer de pele, o de maior incidência no Brasil.

Essa é a dica da Dra. Juliana Rietjens, médica dermatologista da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

 

O descaso com o HPV

Médica Pediatra fala sobre a doença, vacina e incidência

 Dra. Elenice1

O HPV é um vírus altamente transmissível. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por ele no decorrer de suas vidas.

Ao entrar em contato com a pele ou as mucosas, provoca uma infecção que causa verrugas genitais e anais em ambos os sexos. Mais de 20 subtipos estão ligados ao câncer de colo uterino. O HPV16 e o HPV18 são responsáveis por mais de 70% dos casos. De acordo com a agressividade e o potencial oncogênico, os subtipos são classificados como de risco baixo, intermediário ou alto.

 A OMS estima que haja cerca de 300 milhões de mulheres infectadas, no mundo, entre as quais 90 milhões pelos subtipos oncogênicos 16 e 18 ou por ambos.  Embora o uso de preservativo impeça a transmissão através da mucosa genital e oral, não é capaz de proteger a pele. Por essa razão, a medida mais eficaz para combater a transmissão é vacinar a população que ainda não foi infectada.

Segundo a Dra. Elenice Marioto Blaya, médica pediatra, o SUS oferece vacinação gratuita contra o HPV para meninas de 9 a 14 anos, meninos de 11 a 14, pessoas de 9 a 26 anos infectadas pelo HIV e para pacientes oncológicos ou transplantados. A vacina é a quadrivalente, administrada em duas doses com intervalo de seis meses. Elas protegem contra os subtipos mais prevalentes do HPV: 6, 11, 16 e 18.

Só que a adesão ao programa do Ministério da Saúde é um fracasso: de 2014 a junho de 2017, cerca de 72% das meninas de 9 a 14 anos foram vacinadas, mas apenas 45% receberam a segunda dose. Entre os meninos, pior ainda: de janeiro a junho, apenas 16% tomaram a primeira dose.

Apesar dos boatos que circularam pela internet, a vacina contra o HPV é segura.

Nos Estados Unidos, em 67 milhões de doses administradas, a incidência de efeitos indesejáveis foi de 0,03% (3 em cada 10 mil).

Portanto vacine seus filhos! A dica é da Dra. Elenice Marioto Blaya, médica pediatra da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informe-se pelo telefone 3344-3600.

Lúpus: Doença silenciosa que atinge mais as mulheres

Dr. Fabio Batistella explica sobre a doença

Dr. Fabio Batistella

A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) estima que haja 65 mil pessoas com lúpus no Brasil, sendo que 90% dos casos são mulheres. Acredita-se que uma em cada 1.700 mulheres brasileiras tenha a doença.

De acordo com o reumatologista Dr. Fábio Batistella, por ser uma doença do sistema imunológico, responsável por nos defender contra infecções e também pela produção de anticorpos e organização dos mecanismos de inflamação, a pessoa pode apresentar diferentes sintomas em várias áreas do corpo, como rins, coração e sistema nervoso central.  “Os anticorpos que deveriam nos proteger acabam atacando o organismo e causando inflamações nas células, tecidos e órgãos”, diz ele.

A causa da doença ainda é desconhecida pelos médicos, entretanto, existem fatores genéticos, hormonais e ambientais que influenciam o surgimento do lúpus. É importante destacar que ele não é contagioso, pois essa é uma doença autoimune.

“A doença pode atingir indivíduos em qualquer faixa etária, principalmente entre 20 e 45 anos. O que pode contribuir para o aparecimento da doença para aqueles que já têm predisposição são algumas infecções virais ou bacterianas, medicamentos e exposição solar ”, esclarece o Dr. Fábio.

Diagnóstico e Tratamento

O lúpus pode apresentar diversos sintomas, o que dificulta a sua identificação. Os sintomas mais comuns são dores articulares, febre, baixa produção de urina e, de uma hora para outra, o paciente pode apresentar diversas lesões na pele quando se expõe ao sol, o que chamamos de fotossensibilidade. Essa vermelhidão ocorre principalmente na face, mais especificamente nas maçãs do rosto.

Nos últimos anos, a sobrevida do paciente com lúpus tem sido cada vez maior. “É importante ressaltar que a pessoa com lúpus pode ter uma vida normal. Ela necessita ter alguns cuidados básicos, como evitar exposição excessiva ao sol, não fumar, tomar cuidado com a taxa de colesterol, fazer atividade física e seguir o tratamento adequadamente”, ressalta Dr. Fábio.

Procure outras orientações com um médico reumatologista que é o especialista em Lúpus. O Dr. Fábio Batistella é integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informe-se pelo telefone 3344-3600.

 

Prevenção de cálculo renal

Médico urologista dá dicas importantes

Dr. Luiz Eduardo

A eliminação de cálculos pelas vias urinárias provoca uma das dores mais intensas que o corpo humano pode suportar. Embora em alguns casos as dores fiquem limitadas a uma sensação desagradável de pressão que se irradia da região lombar para as partes inferiores do abdome, outros pacientes terão dores severas. Poderão ocorrer náuseas, vômitos ou sangramento na urina.

Segundo o médico urologista Dr. Luis Eduardo Almeida, o quadro é frequente: cerca de 10% das pessoas terão uma ou mais crises em suas vidas. Quem já teve e eliminou uma pedra, tem 50% de possibilidade de apresentar novo episódio nos cinco a sete anos seguintes. Os cálculos eliminados pelas vias urinárias podem ser microscópicos ou tão grandes que precisam ser retirados cirurgicamente.

Segundo Dr. Luis Eduardo, a prevenção na formação dos cálculos urinários baseia-se principalmente em uma mudança nos hábitos de vida, especialmente com o aumento da ingesta de água e sucos naturais (preferencialmente sucos cítricos, como de limão), diminuição do sal e de alimentos ricos em proteína animal, atividade física regular e perda de peso.

Dr. Luis Eduardo Almeida é urologista e integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica. Informações pelo telefone 3344-3600.