Febre Amarela: das causas ao tratamento

Dr. Johnny Zoppas comenta sobre a doença

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A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores. É transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. Dr. Johnny Dorval Zoppas alerta que a febre amarela tem importância epidemiológica por sua gravidade clínica e potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas pelo mosquito Aedes aegypti.

Sintomas

Os sintomas iniciais da febre amarela incluem o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A maioria das pessoas melhora após estes sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolvem uma forma mais grave da doença.

Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal) e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem doença grave podem morrer.

Depois de identificar alguns desses sintomas, procure seu médico e informe sobre qualquer viagem para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas. Informe, ainda, se você tomou a vacina contra a febre amarela, e a data.

Transmissão

O vírus da febre amarela é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados. A doença não é passada de pessoa a pessoa. A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da doença.

O último caso de febre amarela urbana foi registrado no Brasil em 1942, e todos os casos confirmados desde então decorrem do ciclo silvestre de transmissão.

A pessoa apresenta os sintomas iniciais 3 a 6 dias após ter sido infectada.

 

Tratamento

O tratamento é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito. Medicamentos salicilatos devem ser evitados (AAS e Aspirina), já que o uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas.

Diagnóstico

Dr. Johnny alerta que somente um médico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente a doença.

 

Prevenção

O Sistema Único de Saúde oferta vacina contra febre amarela para a população. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Toda pessoa que reside em Áreas com Recomendação da Vacina contra febre amarela e pessoas que vão viajar para essas áreas deve se imunizar.

Dr. Johnny Zoppas é clínico geral e cirurgião, integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara.

Falando sobre Tireoide

(Dra. Morgana, endocrinologista, comenta o assunto)

Julho de 2018 Dra Morgana Regina Rodrigues

O Bócio, chamado popularmente de papo, é o aumento de volume na tireoide. Muitas vezes está associado ao Hipotireoidismo ou ao Hipertireoidismo, mas essa associação não é necessária, ou obrigatória.

Muitos bócios apresentam nódulos e são chamados de Bócios nodulares, os quais não necessariamente interferem no funcionamento da tireoide e, portanto, não causam sintomas de hipo ou hipertireodismo.

– Bócio Difuso: pode ocorrer nas disfunções tireoidianas ou quando há deficiência de iodo.

– Bócio Nodular: Ele pode ser uninodular (apenas um nódulo) ou multinodular (mais de um nódulo).

Segundo Dra. Morgana Regina Rodrigues, endocrinologista, o Bócio é mais frequentemente diagnosticado após os 50 anos de idade. O paciente pode ter o bócio há vários anos e somente diagnosticar quando surgem sintomas compressivos tais como dificuldade para engolir ou rouquidão; ou ainda somente diagnosticar porque ele se tornou hiperfuncionante causando hipertireodismo. Outra situação que pode ocorrer é apresentar o diagnóstico somente ao se investigar um hipotireoidismo associado.

Após o autoexame de palpação, os pacientes devem procurar um endocrinologista para exame clínico completo, para confirmação ou não do diagnóstico.

Além da palpação, exames de sangue e ultrassonografia devem ser solicitados pelo médico. Para avaliar se há alteração do funcionamento da tireoide a dosagem de TSH é o melhor teste de investigação inicial.

Segundo Dra. Morgana, o prosseguimento da investigação e o tratamento vai depender da causa, dos sintomas, da alteração (ou não) do funcionamento da glândula e das características dos nódulos à ultrassonografia (em casos de bócios nodulares).

Dra. Morgana Regina Rodrigues é médica endocrinologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

(Departamento de Tireoide- SBEM)

Como se alimentar em caso de diarreia

Dr. Johnny D. Zoppas dá dicas importantes

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Diarreia é um sintoma de vários distúrbios que geram aumento no movimento involuntário intestinal, levando a um maior número de evacuações e à perda da consistência das fezes, que se tornam aguadas. Uma das complicações mais sérias é a desidratação. Para evitá-la, Dr. Johnny Dorval Zoppas relaciona alguns alimentos que devem ser consumidos em caso de diarreia e outros que devem ser evitados:

Prefira:

  • Chás de qualquer espécie: mate, erva-doce, erva-cidreira, camomila, hortelã, de casca de goiaba, entre outros;
  • Sopa de legumes: chuchu, abobrinha, cenoura, batata, inhame, mandioquinha, abóbora etc.;
  • Arroz, macarrão, semolina, fubá, água de arroz, amido de milho, cuscuz de tapioca, torradas, biscoitos de amido de milho, bolacha de água e sal, torradas, pão francês;
  • Frutas: maçãs sem casca, caju, goiaba, banana-prata, pera sem casca, maracujá, limão, pêssego;
  • Água de coco, bebidas isotônicas, água filtrada ou fervida;
  • Sucos: limão, maçã cozida, caju, goiaba coado;
  • Carnes magras (sem gordura; frango e peixe, sem pele) assadas, grelhadas ou cozidas;
  • Tomate sem pele e sem sementes;
  • Gelatina, sagu, purê de frutas (maçã, pera, banana-maçã, goiaba).

Evite:

  • Leite e derivados, como creme de leite, requeijão, queijo prato, parmesão, muçarela, iogurte, manteiga;
  • Farinhas e derivados de aveia, cevada e centeio (contêm alto teor de gordura);
  • Sorbitol, xilitol e manitol, encontrados em produtos dietéticos;
  • Cafeína (café em pó ou solúvel);
  • Bebidas gaseificadas, como refrigerantes e água com gás;
  • Bebidas fermentadas, como vinho e cerveja;
  • Oleaginosas, como nozes, amendoim, abacate e castanha;
  • Vegetais folhosos: alface, agrião, espinafre, acelga, couve e bertalha;
  • Vegetais ricos em ácidos estimulantes da contração vesicular: alcachofras, pimentão, alho, cebola e alho-poró;
  • Frutas laxantes, como laranja, melancia, melão, mamão, ameixa, abacaxi, uva e figo;
  • Frituras;
  • Condimentos (catchup, mostarda, orégano e pimenta);
  • Alimentos ricos em enxofre como brócolis, cebola, couve-flor, nabo, pimentão, repolho, rabanete, grão-de-bico, ervilha, lentilha, feijão, batata-doce, pepino e couve-de-bruxelas;
  • Óleos vegetais;
  • Carnes gordurosas;
  • Bolachas recheadas;
  • Doces com goiabada, marmelada, doce de leite, frutas em calda, bolos e chocolates.

Lembrando que este período de calor é o que mais ocorrem diarreias e as pessoas deve ter maior cuidado. Dr. Johnny D. Zoppas é médico clínico e cirurgião geral e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Intoxicação alimentar – quando se preocupar

Dr. Johnny dá dicas importantes

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Azia ou simples dor de barriga são sintomas comuns depois dos exageros do final de semana. Mas é preciso ficar atento caso o desconforto progrida para dor abdominal intensa, às vezes acompanhada de indisposição, vômito e, com frequência, de diarreia volumosa. Tais sintomas revelam uma instabilidade gastrintestinal que pode ser indício de intoxicação alimentar. A ingestão de comida malcozida e o manuseio e conservação impróprios dos alimentos provocam cerca de 670 surtos no País, totalizando 13 mil doentes todos os anos.

A intoxicação alimentar ocorre quando há ingestão de água e/ou alimentos contaminados por bactérias, vírus e microrganismos capazes de viver e se multiplicar no interior do intestino. Independentemente do microrganismo determinante, os efeitos da intoxicação alimentar são todos parecidos.

De acordo com Dr. Johnny Zoppas, médico clínico geral e cirurgião, além dos sintomas mencionados, o paciente pode apresentar náusea, fraqueza e ruídos emitidos pelo aparelho gastrintestinal.

Os mesmos sintomas podem indicar também uma variação mais branda da doença, chamada irritação intestinal. Apesar de apresentar quadro clínico semelhante, a irritação é uma reação do organismo ao consumo excessivo de alimentos gordurosos não necessariamente contaminados. Ainda assim, consultar um médico é fundamental para diferenciar a irritação da intoxicação, que pode evoluir para quadros com febre, sangue nas fezes e desidratação. “Além disso, se o microrganismo cair na corrente sanguínea e atingir outros órgãos, pode ocorrer septicemia – também conhecida como infecção generalizada –, situação gravíssima com alto risco de morte”, alerta o Dr. Johnny.

DICAS

– Mesmo que estejam dentro do prazo de validade, não consuma alimentos que pareçam deteriorados, com aroma, cor ou sabor alterados;

– Não consuma carne crua, leite que não sofreu algum tipo de tratamento térmico (pasteurização ou esterilização) e alimentos que foram fritos em óleo usado durante muito tempo;

– Não consuma alimentos que estejam com a embalagem violada;

– Não consuma alimentos que estejam fora do prazo de validade estabelecido pelo fabricante, mesmo que sua aparência seja normal;

– Não misture alimentos de origens diferentes, como carnes e verduras, em cima da pia;

– Tome todos os cuidados de higiene ao manusear alimentos. Use roupas limpas, cabelo preso e lave bem as mãos com água e sabão;

– Lave bem frutas, verduras e legumes com água potável e sabão. Enxágue e depois faça higienização com uma colher de sopa de hipoclorito de sódio (água sanitária) para cada litro de água utilizada. Enxágue e deixe secar;

– Guarde os alimentos já preparados dentro da geladeira;

– Não consuma alimentos de procedência desconhecida;

– Lave latinhas de refrigerantes e outras bebidas com água e sabão antes de guardá-las na geladeira.

Dr. Johnny Zoppas lembra que a vigilância deve ser maior no verão, onde os alimentos estragam com maior facilidade. Assim que detectados os sintomas, o médico deverá ser procurado.

Dr. Johnny Zoppas é médico clinico geral e cirurgião e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Síndrome de Burnout: quando o trabalho asfixia a alma

Psiquiatra Paulo Lague fala sobre a Síndrome

Dr. paulo

Nesse exato momento, existe uma infinidade de pessoas realizando as suas atividades profissionais e, ao mesmo tempo, convivendo com uma angústia extrema. Da profissão mais humilde àquela mais elitizada, ela se faz presente: A Síndrome de Burnout, cujo significado faz analogia a um motor que não funciona mais.

“O Burnout é um adoecimento gerado pelo trabalho, que pode ser em função de uma sobrecarga para o funcionário, desvalorização ou falta de reconhecimento ou aquela insatisfação crônica com a atividade profissional que exerce”, explica o Psiquiatra Dr. Paulo Lague.

Nem todos têm o privilégio de trabalhar com aquilo que gostam, infelizmente. Contudo, há casos em que a atividade profissional é tão incompatível com o perfil do funcionário que acaba se configurando uma verdadeira agressão à saúde emocional e/ou física dele.

Por anos ou décadas, realizando algo que não o fascina, leva o indivíduo a sentir-se fora do eixo, como quem usa um sapato que não lhe serve, uma tortura. E, engana-se quem acha que o fato de o funcionário ter um salário alto vai atenuar esse desconforto.

A questão aqui é sentir-se motivado e engajado; é orgulhar-se do que faz, é viver o sentimento de pertencimento com aquela atividade. Esse orgulho não tem a ver com o glamour da profissão, pois existem pessoas em posições profissionais invejáveis e que estão profundamente frustradas.

Segundo Dr. Paulo, é que, chega num ponto que o ambiente de trabalho passa a ser um estímulo completamente aversivo. As doenças emocionais também fazem parte do pacote diante dessa insatisfação crônica, a depressão é uma delas.

Antes que alguém pense nisso, entenda que não se trata de alguém com preguiça de trabalhar, nem ingrato. Trata-se de pessoas que realizam, por anos a fio, algo que não as satisfazem. Isso vai afetando a autoestima, levando a pessoa a sentir-se inadequada e com a energia drenada, o que acaba afetando, também, as demais áreas da vida dela.

O sintoma típico da síndrome de burnout é a sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como ausências no trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo e baixa autoestima.

Dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma, distúrbios gastrintestinais são manifestações físicas que podem estar associadas à síndrome.

Se você se viu em uma destas situações, fique alerta e procure ajuda de um profissional. Dr. Paulo Lague é médico psiquiatra e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

A epidemia do cansaço

O Psiquiatra Paulo Lague comenta sobre o assunto

Dr. paulo

O filósofo Luiz Felipe Pondé afirmou: “Nunca vivemos tanto, tivemos que ser tão eficientes e felizes, além de precisarmos acumular tanta coisa”. A neurologista Dalva Poyares, presidente da Associação Brasileira de Medicina do Sono, concorda: “Andamos trabalhando demais e dormindo muito pouco”. Uma pesquisa recente do Ibope dá uma ideia da repercussão desse comportamento: 98% dos brasileiros entrevistados se dizem cansados e 61%, exaustos.

“Por falta de repouso, nossa civilização caminha para a barbárie”, escreveu o pensador alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900). Ele já alertava para a necessidade de às vezes pisar no freio. E, se não visualizamos o impacto imediato no mundo à nossa volta, é nítido que a saúde já começou a pagar o preço.

Para entender melhor os efeitos orgânicos do cansaço, os estudiosos passaram a dividi-lo em três estágios. O primeiro é o cansaço em si, um estado de indisposição após um esforço físico (uma partida de futebol) ou mental (um exame de vestibular). Sentir-se cansado não é razão para pânico. Todo mundo precisa dessa reação para conhecer seus limites. “Em geral, o cansaço tende a desaparecer após uma boa noite de sono“, afirma Dr. Paulo Lague, psiquiatra. Agora, se no dia seguinte você acordar tão ou mais desprovido de energia, é possível que tenha entrado no segundo estágio, a fadiga.

É uma sensação de cansaço persistente, que, além de indicar limites físicos ou mentais ultrapassados, não raro também é sintoma de uma doença – a lista de mazelas associadas vai de anemia a depressão. Nessa fase, a pessoa apresenta dificuldade de concentração, irrita-se com facilidade e queixa-se de dores e fraqueza muscular. “Na maioria das vezes, o cansaço melhora com repouso e lazer. Se não melhorou, é importante procurar um médico para investigar a origem dele”, aconselha Dr. Paulo.

 Cabeça em combustão

Quando a exaustão ocorre particularmente no ambiente de trabalho, ganha outro nome: síndrome de burnout. A síndrome do esgotamento profissional foi descrita pela primeira vez em 1974 pelo psicólogo alemão Herbert Freudenberger. Atinge 30% da população economicamente ativa do Brasil.

“Você desconfia que está a um passo do burnout quando começa a exagerar no uso de estimulantes, como café e refrigerante, para permanecer alerta. Esses artifícios, além de não resolverem o problema, ainda podem causar danos ao organismo”, avisa o psiquiatra Dr. Paulo Lague.

O impacto da exaustão, não só na saúde, mas na produtividade, é devastador. E o problema não para por aí. Castigados pelo cansaço, os trabalhadores tendem a cometer mais e mais erros. Alguns deles de proporções catastróficas.

Identificar o burnout não é algo difícil. Existem pelo menos três sinais claros da condição: queda acentuada na produtividade, apatia e presenteísmo (o indivíduo está fisicamente presente no trabalho mas a mente não está).  Dr. Paulo Lague resume: “Por mais que trabalhe, o profissional nesse estágio não consegue produzir. Muitas vezes ele está presente fisicamente no emprego, mas ausente mentalmente”.

Se alguma luz vermelha acende no painel do carro, é indício de que algo não está funcionando direito. Com o nosso corpo acontece o mesmo. Por isso, preste atenção nos sinais que seu corpo emite. Se você se reconheceu em alguma situação acima, pise no freio e procure auxílio. Os profissionais estão à sua disposição para lhe auxiliar.

Dr. Paulo Lague é médico Psiquiatra e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Neuropatia Diabética

(Dra. Morgana, endocrinologista, explica o tema)

Julho de 2018 Dra Morgana Regina Rodrigues

A Neuropatia Periférica é a complicação crônica mais comum e incapacitante do Diabetes, é responsável por 2/3 das amputações não-traumáticas. Pode ser silenciosa e progredir lentamente muitas vezes sendo confundida com outras doenças.

O controle inadequado da glicose, nível elevado de triglicerídeos, excesso de peso, tabagismo, pressão alta, a duração do diabetes e a presença de retinopatia e nefropatia são fatores que favorecem a progressão da neuropatia. Alterações nos vasos sanguíneos e metabólicas podem causar danos aos nervos periféricos.

Segundo Dra. Morgana Regina Rodrigues, endocrinologista, os principais sintomas são:

– Dor contínua e constante;

РSensa̤̣o de queimadura e ard̻ncia;

– Formigamento;

РDor espont̢nea que surge de repente, sem uma causa aparente;

– Dor excessiva diante de um estímulo pequeno, por exemplo, uma picada de alfinete;

РDor causada por toques que normalmente ṇo seriam dolorosos, como encostar no bra̤o de algu̩m

Numa segunda etapa pode ocorrer redução da sensibilidade protetora. As dores, que antes eram intensas demais mesmo com pouco estímulo, passam a ser menores do que deveriam. Daí o risco de haver uma queimadura e você não perceber em tempo.

Dra. Morgana dá dicas de como prevenir?

РExamine seus p̩s e pernas todos os dias;

– Avalie e cuide de suas unhas regularmente;

РAplique creme hidratante na pele seca, mas com cuidado para ṇo aplicar entre os dedos;

РUsar cal̤ados adequados;

РBom controle glic̻mico.

No tratamento, existem medicamentos específicos para tratar os danos aos nervos. Procure seu médico endocrinologista para mais informações.

Dra. Morgana Regina Rodrigues é médica endocrinologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Refrigerante faz mal para crianças

Dra. Elenice explica os malefícios

Dra. Elenice - esta

Os malefícios do refrigerante são muitos. Mesmo assim, um em cada cinco brasileiros bebe refrigerante todos os dias. Esse é o sexto produto alimentício consumido por crianças e adolescentes entre 12 e 17 anos. Mas o mais alarmante: 56% das crianças com menos de 1 ano bebem refrigerante. Muitas até na mamadeira.

Os males destas bebidas foram recentemente comprovados por um documentário intitulado Muito além do peso, que revelou: dar refrigerante às crianças é uma das piores atitudes possíveis.

Talvez dentre os tipos da bebida, a Coca-Cola seja o mais adorado e consumido pelas pessoas. Apesar de esse tipo de produto ser uma delícia, não tem nada de saudável. Segundo a Dra. Elenice Mariotto Blaya, pediatra, o pior é que muitos pais cada vez mais estimulam o consumo dessas bebidas, principalmente da Coca-Cola, por parte das crianças. Confira 15 motivos para não dar refrigerante para as crianças.

  1. Sem nutrientes РA composi̤̣o da Coca-Cola ̩ basicamente a̤̼car, al̩m de ela possuir uma concentra̤̣o muito alta de calorias.
  2. Acaba com o apetite РA Coca-Cola suprime o apetite, o que faz com que as crian̤as se contentem apenas em beb̻-la. A consequ̻ncia imediata ̩ enfraquecer o organismo.
  3. Tem fósforo na composição – Esse mineral pode eliminar o cálcio presente nos ossos, o que faz com que crianças que consomem a bebida sejam propensas a sofrerem lesões ósseas.
  4. Provoca cáries – Pelo açúcar e pelos ácidos, a Coca-Cola pode causar cáries. Ela é tão ácida que em apenas 20 minutos pode eliminar o esmalte dos dentes.
  5. É composto por cafeína – Entre os muitos malefícios do refrigerante, a bebida é composta por cafeína. A substância pode prejudicar o desenvolvimento cognitivo e cerebral das crianças.
  6. Tem potencial para causar diabetes – Como desequilibra os níveis de açúcar no sangue, as crianças que bebem Coca-Cola têm mais chance de desenvolver diabetes.
  7. É tóxica – Há uma substância na Coca-Cola sobre a qual ninguém fala, que é glutamato monossódico. Ela é extremamente prejudicial ao cérebro.
  8. Deixa o estômago inflamado – O equilíbrio alcalino do estômago é prejudicado pela ingestão regular do refrigerante, e isso causa inflamações e dores terríveis.
  9. Deixa o corpo desidratado – Quem nunca bebeu Coca-Cola e sentiu sede? Ela é mais diurética que café e que chá, portanto provoca uma eliminação maior de líquidos e prejudica as funções digestivas.
  10. Contém aspartame – Aspartame está presente na Coca-Cola e em muitos adoçantes. Isso é muito perigoso, pois pode acarretar problemas endócrinos.
  11. Aumenta a pressão arterial – O aumento da pressão arterial já na infância faz com que crianças tenham insônia, além de propiciar problemas cardíacos no futuro.
  12. Provoca mudanças de humor – Tanto a cafeína quanto o açúcar presente na Coca-Cola podem causar alterações de humor nas crianças. Isso pode provocar danos comportamentais e psicológicas.
  13. Contribui para a obesidade – Um copo médio de Coca-Cola tem mais de 100% da quantidade diária de açúcar recomendada pelos nutricionistas. Se imaginar que raramente a criança bebe essa quantidade da bebida, as chances de desenvolver obesidade ao longo dos anos são grandes.
  14. Amarela os dentes – Cárie não é o único problema dentário causado pela Coca-Cola. Os ácidos presentes na bebida amarelam e desgastam os dentes.
  15. Vira um vício – A Coca-Cola ativa sensações de prazer causadas pela dopamina. Isso vicia. Por isso quanto mais cedo a pessoa começar a beber esse refrigerante, mais rápido desenvolverá um vício que levará a problemas incontroláveis no futuro.

Lembre-se: você tem o controle do seu filho! Dê alimentos e bebidas que tenham valor nutricional e que realmente sejam importantes para a sua saúde.

Dra. Elenice Mariotto Blaya é médica pediatra e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.