Peculiaridades da pele das crianças

(Dra. Laura Costamilan esclaresce)

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A pele do recém-nascido é, na globalidade, semelhante à do adulto, entretanto algumas particularidades conferem à cútis da criança individualidade própria.

Dra. Laura Zambonato Costamilan explica que apesar de todas as células constituintes da pele já estarem presentes ao nascimento, sua espessura total é diminuída e a funcionalidade de seus componentes é ainda incompleta. As funções de barreira física, imunológica e de fotoproteção gradualmente são desenvolvidas e alcançam desempenho semelhante à pele adulta por volta dos 2-3 anos de idade – ainda que as modificações “finais” ocorram apenas com a chegada da adolescência.

A perda de água através da pele é aumentada, tornando também maior o risco de desidratação. A barreira deficiente pode, mais facilmente, levar à intolerância e alergia aos produtos aplicados.

Como a absorção dos tópicos é maior, deve-se atentar ao risco de toxicidade sistêmica. Ainda, o uso de filtro solar e as características do produto a ser escolhido variam conforme a faixa etária.

Não descuide da pele dos pequenos. Uma pele saudável também faz parte de uma infância feliz. Consulte um dermatologista.

Dra. Laura Zambonato Costamilan é médica dermatologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações 3344-3600.

Muitas pessoas desejam realizar uma Cirurgia Plástica, no entanto têm medo!!

 Dr. Bruno Blaya, separou algumas dicas
 

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1) Pesquise sobre o seu cirurgião, sua formação e converse com quem já fez algum procedimento com ele;

2) A cirurgia deve potencializar sua beleza natural, não transformá-la em outra pessoa. O importante é encontrar o melhor resultado para você;

3) Ter apoio de pessoas queridas na hora de uma Cirurgia Plástica é importante. Se for o caso, leve alguém com você para as consultas. Assim, ambos poderão tirar dúvidas e diminuir receios. Mas lembre-se: a decisão de se submeter ao procedimento é exclusivamente sua!!

Além disso, saiba que toda cirurgia envolve riscos. Consulte sempre um médico e tire suas dúvidas!⠀

Dr. Bruno Blaya é cirurgião plástico e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Dr. Bruno Blaya
CRM/RS 35691 RQE/RS 31926
CRM/SC 29286 RQE/SC 19338

Como você toma banho?

(Dermatologista Dra. Laura Costamilan esclarece)

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Você sabia que o rosto deve ser lavado com água fria e sabonete específico para seu tipo de pele, antes de entrar no chuveiro?

A temperatura da água do banho deve ser morna e a duração curta.
Banhos quentes e demorados levam ao ressecamento cutâneo.

A água corrente tem capacidade de limpeza suficiente para a maioria das sujidades e suor do dia-a-dia. O uso de sabonetes deve ser limitado às áreas íntimas, axilas, umbigo e pés, onde a limpeza deve ser mais intensa. Claro, na presença de sujidade maior em alguma outra área, esta também deve ser higienizada com sabonete.

O sabonete não deve ser levado ao corpo diretamente: é mão ensaboada que vai até as áreas de higienização! O uso excessivo de sabão também resseca a pele.

Pacientes com pele alérgica, seca ou sensibilizada devem preferir o uso dos syndets (detergentes sintéticos) aos sabonetes.
Os syndets apresentam pH ácido, compatível com a acidez natural e protetora da pele, bem como são menos agressivos às camadas mais superficiais, que conseguem manter sua hidratação.

Não se deve lavar os cabelos, lava-se, sim, o couro cabeludo. Os cabelos são lavados pelo próprio ato de escorrer da espuma. A água deve ser resfriada para não estimular oleosidade ou descamação no couro cabeludo. E o condicionador deve ser passado da metade do comprimento às pontas.

Dra. Laura Zambonato Costamilan é médica dermatologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Telefone 3344-3600.

Cinco questões sobre o AUMENTO DE MAMAS

(Dr. Bruno Blaya esclarece)

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1) Todos os implantes de mama são iguais?

Não! Os implantes podem ser lisos ou texturizados, de baixa ou alta projeção, redondos ou em forma de gota. Não há um tamanho único para todos os implantes mamários. O melhor implante para uma determinada mulher depende de suas características anatômicas únicas, bem como seus resultados desejados. Contudo, todas as próteses de silicone usadas no Brasil devem passar por um rigoroso controle de qualidade da ANVISA.

2) Quanto tempo posso ficar com o mesmo implante?

Não existe tempo determinado, essa análise deve ser feita com o seu cirurgião de tempos em tempos através de exames de imagem, como: ressonância, tomografia, ultrassonografia ou mamografia.

3) Posso amamentar mesmo tendo passado por um procedimento de aumento de mamas?

Sim! A maioria das mulheres com próteses de silicone não sente dificuldades na amamentação.

4) O implante de silicone é a única alternativa para o aumento da mama?

Não! Existe também a cirurgia de fat grafting, que é o uso da gordura para o aumento da mama. No entanto, é um procedimento mais específico, que necessita que a paciente tenha gordura suficiente que possa ser transferida para as mamas.

5) Vou sentir dor por ter a pele esticando?

Não! A dor está mais relacionada à pressão exercida pela prótese sobre o tórax e à própria manipulação dos tecidos durante a cirurgia. Em relação à pele, é importante hidratá-la no pós-operatório para reduzir as chances do aparecimento de estrias.

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico e tire suas dúvidas!⠀

Dr. Bruno Blaya é cirurgião plástico e integra o corpo clínico da Saúde Center clínica de Tapejara.

Dr. Bruno Blaya
CRM/RS 35691 RQE/RS 31926
CRM/SC 29286 RQE/SC 19338

ENDOMETRIOSE NA ADOLESCÊNCIA

(Dr. Mario Blaya explica)

Dr. Mario - jan 20

A endometriose, uma doença ainda desconhecida por muitas mulheres e que pode levar à infertilidade, acomete o aparelho reprodutivo feminino antes mesmo da idade adulta, causando sofrimento desde a adolescência. A doença se caracteriza pela presença de tecido do endométrio, camada que reveste o útero e que é expelido durante a menstruação, fora da cavidade uterina. Esse tecido se aloja nos ovários, trompas, peritônio (tecido que reveste o abdome), podendo atingir até mesmo o intestino, causando fortes dores abdominais.

Dra. Mario Blaya, ginecologista e obstetra explica que quando surge na adolescência a doença é de difícil diagnóstico, pois muitos dos sintomas como as cólicas frequentes, podem ser confundidos com problemas intestinais ou serem considerados normais da fase de vida da adolescente. Muitas meninas que tem endometriose ainda não entraram na idade reprodutiva e não iniciaram sua vida sexual, portanto, não apresentam sintomas da doença que se manisfestam nessa fase como dor durante as relações sexuais e dificuldade para engravidar, o que pode dificultar ainda mais o diagnóstico.

Diversos estudos sobre o tema revelam que de 50% a 70% das meninas que sofrem com fortes cólicas e que não apresentam melhoras dos sintomas após uso de anti-inflamatórios ou contraceptivos orais (pílulas), ao fazer o exame de laparoscopia, são diagnosticadas com endometriose.

Os sintomas mais comuns da endometriose em adolescentes são dores abdominais periódicas ou constantes, dor na relação sexual, fortes cólicas menstruais, problemas intestinais e até mesmo desconforto ao urinar. Segundo dados da Endometriosis Association, cerca de 66% das pacientes adultas com a doença, começaram a sentir os sintomas antes dos 20 anos. Estudos comprovam que é importante realizar uma investigação adequada, já que entre o início dos sintomas e a confirmação da doença em adolescentes pode decorrer até 12 anos, tempo suficiente para comprometer a fertilidade da paciente.

O tratamento para a endometriose é feito por métodos cirúrgicos ou medicamentosos, para adolescentes o melhor tratamento deve ser avaliado caso a caso pelo ginecologista.

Dr. Mario Blaya é responsável técnico pela Saúde Center Fertilidade. Também ginecologista e obstetra integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações 3344-3600.

Botox! Qual a idade certa?

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Não existe idade certa para aplicação do Botox. Atualmente a busca precoce pelo tratamento é cada vez mais comum e é conhecida como Botox Preventivo.

Por bloquear os movimentos musculares na face, o Botox evita a formação das rugas e ao invés de ser usado para reduzir as marcas de expressão, tem sido usado para prevenir seu aparecimento.

Essa opção é bastante indicada para pessoas que fazem muitos movimentos faciais para se expressar e também para aquelas que tem maior predisposição genética as rugas.

No entanto, é essencial consultar um Cirurgião Plástico para avaliar o quadro e indicar o tratamento mais eficaz aos problemas identificados.

Dr. Bruno Blaya
CRM/RS 35691 RQE/RS 31926
CRM/SC 29286 RQE/SC 19338

Campanha de Vacinação segue até dia 21 de novembro

(Alerta é da pediatra Elenice M. Blaya)

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A Campanha de Vacinação contra a Poliomielite segue nos municípios até 21 de novembro, e mesmo as crianças entre um e cinco anos com o esquema vacinal contra a doença em dia devem receber uma dose extra do imunizante. Segundo a Dra. Elenice Mariotto Blaya, médica pediatra, as menores de um ano devem receber três doses injetáveis aos dois, quatro e seis meses, conforme o Calendário Nacional de Vacinação.

Até a última segunda-feira (9/11), cerca de 174 mil crianças com até cinco anos ainda precisavam receber a vacina para atingir a meta da campanha de 95% de cobertura vacinal. Cerca de 354 mil crianças já receberam a dose, o que representa 67% de cobertura.

Paralelamente, ocorre a Campanha de Multivacinação, que, por sua vez, busca atualizar a situação vacinal da população até 15 anos de idade. O objetivo é, além de aumentar as coberturas vacinais, diminuir ou controlar a incidência de doenças imunopreveníveis, como sarampo, rubéola, tuberculose, hepatite, tétano, difteria e outras.

Dra. Elenice alerta: Pais e responsáveis devem levar seus filhos até o dia 21 de novembro aos postos de saúde ou clínicas de vacinas para colocar a caderneta de vacinação em dia, ou receber uma dose extra da imunização contra a paralisia infantil. A Campanha Nacional se encerrou em 30 de outubro, mas o governo do Estado prorrogou o prazo em âmbito estadual com intuito de atingir a meta.

Dra. Elenice Mariotto Blaya é médica pediatra e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Afinal, o que é DIU? Quem pode usar?

(Dra. Daniela, Ginecologista e obstetra explica)

Dra. Daniela 2020

Vamos abordar este tema durante esta semana. A Dra. Daniela Maris Piccoli fala sobre as diferenças, a quem se destina e as vantagens:

PARTE I

O QUE É

Embora muitas mulheres utilizem como método contraceptivo a pílula anticoncepcional, algumas delas, buscam outros métodos, pois não querem ingerir hormônios, ou porque possuem dificuldade em lembrar de tomá-las todos os dias, aumentando risco de gravidez. Aí entram como opções os DIU’s. Mas você sabe o que é DIU?  E quais são as principais diferenças entre eles?

Será que o DIU é mesmo para você?

A ginecologista Daniela Maris Piccoli explica que para muitas mulheres, os dispositivos intrauterinos (DIU) são uma alternativa muito bem aceita por se tratar não só de um método  contraceptivo eficaz, mas também para alívio de sintomas como fluxo menstrual intenso e/ou cólicas que prejudicam muito a qualidade de vida da mulher.

O que é o DIU?

DIU é um pequeno dispositivo em forma de T que é inserido no útero da mulher, através de um procedimento relativamente simples.  O DIU pode ser revestido de cobre (DIU de cobre) ou hormônios (DIUs hormonais). Ambos possuem a mesma função: evitar que o óvulo seja fecundado e que o ovo se implante no útero, impedindo a gravidez. Sendo assim,  ele atua de forma ampla, modificando as condições uterinas.

Dependendo do tipo, o DIU, pode-se prevenir a gravidez por 5 até 10 anos, sendo indicado inclusive para mulheres que nunca tiveram filhos.

Nos próximos post abordaremos como funcionam os tipos de DIU ( cobre e hormonal).
Aguarde!!

Você sabe o que é Acromegalia?

(Dra. Morgana R. Rodrigues explica)

Morgana 2019

Dia 1º de novembro foi comemorado o Dia da Conscientização da Acromegalia, doença causada pela produção excessiva do Hormônio de Crescimento (GH) por um tumor (adenoma) na Hipófise, levando ao crescimento de extremidades ósseas e partes moles: mãos e  pés, língua, alargamento do nariz e lábios, proeminência frontal da face, mandíbula, alargamento do maxilar com separação dos dentes e má oclusão dentária, sudorese excessiva e dores articulares além de estar associado a doenças metabólicas (Diabetes, HAS, Dislipidemia, Apneia do Sono). Dra. Morgana Regina Rodrigues explica que o tratamento é cirúrgico com a retirada do Tumor. Em 50% dos casos não há cura, sendo necessário o uso de Análogos de Somatostatina (Octreotide e Lanreotide aprovados no Brasil).

Curiosidade: o francês Maurice Tillet, profissional de Luta Livre, que obteve grande sucesso no começo da década de 1940, sendo reconhecido como campeão dos pesos-pesados em Boston pode ter sido inspiração para a criação do personagem Shrek, apesar da produtora nunca ter confirmado. Ele falava 14 idiomas e era portador de uma doença rara chamada Acromegalia. Faleceu aos 51 anos por complicações cardiovasculares associadas a doença.

Dra. Morgana Regina Rodrigues é médica endocrinologista e atua no corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações 3344-3600.

E como fica nosso vínculo agora? Sem amamentar…

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A gravidez é um evento importante na vida das mulheres, traz consigo muitas expectativas para a futura mãe, tais como o crescimento da barriga, a descoberta do sexo da criança, a hora do parto, o desenvolvimento do bebê e a amamentação. No entanto, algumas vezes, tais expectativas não são vivenciadas devido a determinados fatores, tais como, relacionados a saúde da mãe ou do bebê, impossibilitando de amamentar.

O leite materno é o alimento ideal e mais completo para o bebê devido às suas propriedades nutricionais e imunológicas, protegendo o recém-nascido de infecções, diarreia, doenças respiratórias, entre outras e permitindo seu crescimento e desenvolvimento saudável.

Além de oferecer este efeito protetor contra doenças no início da vida do lactente, oferece benefícios psicológicos e auxiliares na formação do vínculo afetivo entre mãe e filho.

São inúmeras as ações e programas de incentivo para a amamentação, no entanto, algumas vezes amamentar não é uma tarefa tão simples e prazerosa e podem surgir obstáculos que dificultem ou até interrompam este processo. As causas dessas dificuldades podem ser inúmeras, de ordem fisiológicas, social ou emocional.

Seja qual for a razão, não amamentar pode trazer muita frustração, sentimento de culpa e de fracasso às mães que sonhavam com essa prática e que se prepararam durante toda a gestação.

Porém, quando isso não for possível, é preciso reconhecer a possibilidade e os avanços que existem a disposição bem como todo o aparato necessário: fórmulas para todas as idades e tipos de metabolismo, mamadeiras anticolicas e antirefluxo e bicos ortodônticos.

Precisamos ressaltar para estas mães que o fator mais importante no ato de amamentar, seja no peito ou mamadeira, é a maneira como é feito. A interação da mãe com o bebê é que realmente faz a diferença no desenvolvimento psicoafetivo da criança.

Portanto a enfermeira Rejane salienta, não queremos desestimular o aleitamento materno, mas sim, ressaltar que  somos diferentes uns dos outros, com sutilezas anatômicas e orgânicas específicas de cada um. Pressão e culpa não ajudam em nada, ao contrário, trazem ansiedade e tensão, e os bebês são muito sensíveis ao estado emocional de suas mães. Não ter amamentado não define a dedicação e a entrega que uma mulher tem por um filho.

Rejane Santini Federle é enfermeira e atua com o Dr. Mario Blaya médico ginecologista e obstetra e Dra. Elenice Mariotto Blaya médica pediatra, junto a Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações 3344-3600.