Sabe o que Herpes Simples?

(A dermatologista Dra. Juliana Rietjens explica)

Dra. Juliana

Herpes simples é uma infecção causada pelo vírus herpes humano (HSV 1 e 2) que se caracteriza pelo aparecimento de pequenas bolhas agrupadas especialmente nos lábios e nos genitais, mas que podem surgir em qualquer outra parte do corpo.

A transmissão se dá pelo contato direto das lesões com a pele ou a mucosa de uma pessoa não infectada. O vírus de herpes humano pode permanecer latente no organismo e provocar recidivas de tempos em tempos.

Segunda a Dra. Juliana Rietjens, médica dermatologista, nas crianças, é causa de lesões dolorosas na boca, às vezes confundidas com aftas, mas que são sinais de uma doença conhecida com estomatite herpética.

 

SINTOMAS

A erupção das lesões cutâneas – pequenas bolhas cheias de líquido claro ou amarelado que formam crostas quando se rompem – é precedida por alguns sintomas locais como coceira, ardor, agulhadas, formigamento e que desaparecem em uma semana aproximadamente.

No caso especifico do herpes genital, podem ocorrer febre e ardor ao urinar. Algumas pessoas se referem também à sensação de choque, sintoma explicado pela afinidade desse vírus com as terminações nervosas.

A primeira infecção costuma ser mais grave e o restabelecimento completo, mais demorado. Nas recidivas, os sintomas são os mesmos, mas menos intensos.

 TRATAMENTO DO HERPES SIMPLES

Vacinas estão sendo testadas para tratamento e prevenção da doença, mas nenhuma comprovou ser totalmente eficaz. No entanto, existem medicamentos antivirais que ajudam a diminuir o período de evolução da crise herpética e os sintomas.

 RECOMENDAÇÕES

  • Herpes é uma infecção sexualmente transmissível (DST). O uso de preservativos ajuda a diminuir o risco de contágio. Informe o/a parceiro/a se sabe que tem o vírus;
  • Alguns fatores, como traumatismo, estresse, exposição prolongada ao sol, menstruação, favorecem o aparecimento de recidivas. Na medida do possível, procure controlá-los;
  • Na gravidez, o herpes simples pode representar uma preocupação. Dentro do úteroa criança está protegida, mas pode ser infectada durante o parto normal. Mantenha seu médico informado;
  • Lave sempre as mãos e evite tocar as lesões, quer as suas, quer as de outras pessoas;
  • Consulte um médico se suspeitar que está com a doença, que não é grave, mas requer tratamento específico.

A Dra. Juliana Rietjens é médica dermatologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Mulheres! Como prevenir a vaginose bacteriana

(Dr. Mario Blaya comenta sobre a prevenção)

Dr. Mario

A vaginose bacteriana é uma doença extremamente comum. A maioria das mulheres sofrerá pelo menos um episódio da doença em alguma fase da vida. Segundo Dr. Mario Blaya, ginecologista e obstetra, a vaginose nada mais é do que uma infecção que surge devido ao desequilíbrio da flora vaginal. Seus sintomas incluem odor forte, semelhante ao de peixe podre, e aumento da secreção vaginal, que pode ser de cor branca ou meio acizentada. “A doença é mais perceptível nos momentos em que o pH da vagina se torna mais alcalino, como após a menstruação e a relação sexual”, comenta o ginecologista.

À grosso modo, toda mulher possui uma população de bactérias considerada “protetora”, como os lactobacilos – que mantêm o pH ácido e fazem parte da mucosa vaginal, oferecendo uma barreira competitiva contra a proliferação de bactérias que fazem mal à saúde. A vaginose ocorre quando, por algum motivo, há uma ruptura desse equilíbrio, diminuindo o número de lactobacilos e aumentando o número de bactérias anaeróbias. “É importante ressaltar que essa infecção não tem relação com as doenças sexualmente transmissíveis, pois não é transmitida do homem para a mulher ou vice-versa”, ressalta Blaya.

Em cerca de um terço dos casos a vaginose desaparece espontaneamente, devido à recuperação da população de lactobacilos. Por isso, o tratamento é variado e, nos casos considerados mais graves, pode incluir antibióticos para controlar as bactérias anaeróbias. A administração do medicamento, que deve ser indicado por um médico, pode ser tanto por via vaginal ou oral.

COMO EVITAR

  • Evite duchas vaginais;
  • Não utilize perfumes na vulva;
  • Evite roupas justas, de material sintético;
  • Procure não usar calcinhas estilo fio dental, pois elas promovem um contato quase direto entre a região anal e genital, facilitando a proliferação de bactérias;
  • Acostume-se a dormir sem calcinha, pois a vagina precisa “respirar”;
  • Não utilize sabonetes comuns, que têm pH diferente, para limpar a região genital. Opte por sabão ou sabonete de glicerina.

Sempre que os sintomas aparecerem, procure seu médico que irá lhe orientar quanto à medicação correta. Dr. Mario Blaya, ginecologista e obstetra integra o corpo clínico da Saúde Center Clinica de Tapejara. Telefone 3344-3600.

 

Já ouviu falar em “IMPETIGO”?

Dra. Juliana

Dra. Juliana Rietjens esclarece sobre a doença

Impetigo é uma infecção cutânea, altamente contagiosa, causada por dois diferentes germes: o Staphylococcus aureus, uma bactéria gram-positiva, com o formato aproximado de um cacho de uva, que pode formar colônias na pele e nas narinas de pessoas saudáveis, e o Streptococcus pyogenes (estreptococos beta-hemolíticos do grupo A) que habita normalmente nossa pele, boca e trato respiratório superior.

De maneira geral, essas bactérias não fazem mal nenhum ao hospedeiro. No entanto, uma queda no sistema de defesa do organismo, um ferimento superficial na pele (um pequeno corte, um arranhão, a picada de um inseto) ou mesmo lesões provocadas por outras doenças de pele que possam servir de porta de entrada para o micróbio, são fatores favoráveis para a manifestação da doença.

A Dra. Juliana Rietjens, médica dermatologista lembra que embora possa acometer pessoas de qualquer idade, o impetigo é mais comum em crianças entre dois e seis anos, especialmente nos meses mais quentes e úmidos do ano e em ambientes com condições de higiene precárias.

O contágio pode ocorrer através do contato direto com as feridas ou com gotículas da secreção nasal das pessoas infectadas ou, ainda, por objetos contaminados (roupas pessoais, de cama, de banho, brinquedos, etc.). O período de incubação varia de quatro a dez dias, fase em que o paciente pode transmitir a doença, apesar de não apresentar nenhum sinal visível da infecção.

Portadores de diabetes ou com o sistema imunológico comprometido correm risco maior de desenvolver impetigo.

TRATAMENTO

Os cuidados com a higiene pessoal e com a área infectada, somados ao tratamento medicamentoso receitado pelo médico, além de acelerar o processo de cura, são medidas fundamentais para reduzir os casos de contágio e possíveis recidivas da doença.

RECOMENDAÇÕES / PREVENÇÃO

Na maioria dos casos, segundo Dra. Juliana, o risco de contágio do impetigo só desaparece 48 horas depois de iniciado o tratamento com antibióticos ou quando as feridas deixaram de eliminar secreção e estão cicatrizando. Enquanto isso não acontece, o paciente deve permanecer em casa, sem contato direto com os outros moradores, e seus objetos devem ser separados para seu uso exclusivo. Essas medidas se tornam necessárias, porque o impetigo é um problema de pele muito contagioso.

Além disso, deve observar as seguintes recomendações:

  • Nunca se descuide dos cuidados básicos de higiene, como lavar as mãos com frequência, especialmente antes das refeições e depois de usar o banheiro;
  • Não compartilhe com as pessoas doentes objetos de uso pessoal, como toalhas, lençóis, pentes e escova de cabelo, por exemplo;
  • Evite tocar nas feridas, se elas já apareceram na pele, para não espalhar a infecção por outras partes do corpo;
  • Lave as lesões com água e sabão, seque bem e cubra com gaze ou outro tipo de curativo;
  • Use lenços de papel para assoar o nariz ou quando espirrar e depois descarte-os.

Acima de tudo, não se automedique. Procure o dermatologista tão logo apareça qualquer problema na pele.

Dra. Juliana Rietjens é médica dermatologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

A IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS PRÉ E PÓS-OPERATÓRIOS

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(O Cirurgião plástico Dr. Bruno destaca a importância)

Pode parecer óbvio, mas muitos pacientes não percebem que o ato cirúrgico é composto por três momentos: PRÉ, INTRA E PÓS-OPERATÓRIO. Durante os dias que seguem uma cirurgia, o comprometimento do paciente em seguir as recomendações médicas e o atendimento multidisciplinar com drenagens, ultrassom, etc. são tão ou mais importantes que uma incisão correta ou um ponto preciso.

Por isso, segundo Dr. Bruno Blaya, Cirurgião Plástico, primeiramente, você deve ter consciência de que realizar uma Cirurgia Plástica é uma decisão importante e que certamente vai trazer novas e boas oportunidades para você. No entanto, antes de imaginar o resultado, você deve ter perspectivas claras e realistas de como é o seu corpo e de como ele poderá ficar. Uma vez que, a cirurgia pode ter sido um sucesso, mas apesar disso – você se frustrar com o processo – pois achava que não haveria nenhuma cicatriz ou que o pós-operatório seria mais curto.

Por esses motivos, Dr. Bruno Blaya, alerta: se você pretende se submeter a qualquer procedimento cirúrgico, planeje-se!! Saiba que o fim da cirurgia representa apenas o início de dias em que seu compromisso será, antes de tudo, com você mesmo. Além disso, a avaliação médica com um Cirurgião Plástico de confiança é fundamental para esclarecer todas as suas dúvidas!! Desse modo, sempre procure um Cirurgião Plástico sério, que faça parte da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e BOA CIRURGIA!!

Dr. Bruno Blaya é cirurgião plástico e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Telefone 3344-3600.

Deficiência de Vitamina D

(Dra. Luiza, clínica e cirurgia geral, fala sobre o tema)

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Após o desenvolvimento das cidades, houve um aumento na deficiência de vitamina D, associado à baixa exposição solar característica da vida urbana.

Os raios solares são importantíssimos para a transformação da vitamina D no nosso organismo, que será ativada no fígado e nos rins. E diferente do que muitas pessoas acreditam, o nosso corpo produz cerca de 90% da vitamina D que necessitamos, sendo que o restante pode ser suplementado com alimentos, ou em forma de cápsulas ou em gotas.

A Dra. Luiza Seganfredo Mainardi, clínica e cirurgia geral, explica que a vitamina D facilita a absorção de cálcio no organismo, o que, além de melhorar a saúde óssea, auxilia na prevenção de doenças como diabetes e obesidade.

Muitos estudos ainda estão sendo realizados, mas o que já se sabe é que a vitamina D também contribui para prevenção de outras doenças crônicas como asma, Alzheimer, câncer e distúrbios cardiovasculares.

Algumas funções da vitamina D:

  • Tornar osso e dentes mais saudáveis;
  • Prevenir doenças crônicas como diabetes e hipertensão;
  • Fortalecer o sistema imunológico;
  • Melhorar a saúde cardiovascular;
  • Prevenir alguns tipos de câncer, como os de cólon, de reto e da mama;
  • Prevenir o envelhecimento precoce.

Os benefícios da vitamina D são obtidos através do consumo regular de alimentos ricos nessa vitamina (como peixes, frutos do mar, óleo de fígado de bacalhau, gema de ovo, leite e derivados) e da exposição solar, que ativa a produção de vitamina D na pele. Deve-se expor braços e pernas ao sol por 5 a 30 minutos, duas vezes por semana, ou apanhar sol no corpo inteiro a cada dois ou três meses, por tempo suficiente para deixar a pele um pouco mais pigmentada. Lembrar que a pele mais escura tem mais dificuldade em sintetizar a vitamina D.

Dra. Luiza lembra que a deficiência de vitamina D pode produzir dor e fraqueza muscular, além de causar osteoporose nos idosos, raquitismo nas crianças, ou ainda osteomalácia.

Suplementos em forma de cápsula ou em gotas só devem ser utilizados em casos de deficiência da vitamina, sempre com acompanhamento médico, pois o excesso desta vitamina pode causas sintomas (como náuseas, vômitos,  sede, falta de apetite, entre outros) e danos ao organismo (como pedra nos rins, arritmias cardíacas, entre outros).

Procure sempre orientação médica. Dra. Luiza Seganfredo Mainardi integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Proteção solar ideal não é possível apenas com bloqueadores

A Dermatologista Dra. Juliana dá dicas importantes

Dra. Juliana

Com os índices de radiação ultravioleta (UV) chegando a níveis altos neste verão, dermatologistas alertam a população em relação aos cuidados com o sol. Desde o início de janeiro, segundo o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o índice ultravioleta em São Paulo, por exemplo, está atingindo picos de 13 a 15, numa escala que vai até 18. A radiação ultravioleta é aquela de maior efeito biológico e a causadora da maior parte dos danos decorrentes do sol, como queimaduras, envelhecimento da pele e até câncer de pele.

De acordo com o último Consenso de Fotoproteção da Sociedade Brasileira de Dermatologia, quando o índice UV atinge níveis elevados, há necessidade de proteção intensa, com auxílio de chapéu, óculos escuros e roupa que proteja os braços, além do bloqueador solar fator 30.

A dermatologista Dr. Juliana Rietjens ressalta que não se pode jogar toda responsabilidade de fotoproteção somente nos bloqueadores solares. “Infelizmente, as pessoas não passam de maneira correta e não reaplicam a cada duas horas. Proteção solar é um conjunto de atitudes”.

Para depender somente da ação dos protetores, o indivíduo teria que passar 40 ml (um terço do frasco) no corpo inteiro 15 minutos antes de se expor ao sol. “Ninguém faz isso, claro. Porque aí você passa nos filhos, marido e o frasco acaba em um dia. A solução, portanto, é que o indivíduo entenda que é preciso aliar bloqueador, roupas, óculos e chapéu se quiser realmente se proteger”, explica Dr. Juliana.

Para ficar mais simples, a Sociedade Brasileira de Dermatologia criou a regra da colher de chá. A dica é passar no rosto, braços e pescoço o equivalente a uma colher de chá de protetor. Já nas pernas e coxas, duas. Lembre-se que é necessário executar este mesmo procedimento a cada duas horas.

Acúmulo de radiação

É importante começar a se cuidar desde cedo, principalmente aqueles que possuem pele e olhos claros, além de sardas no rosto, pois a radiação solar tem um efeito cumulativo na pele. Portanto, aquele sol sem proteção que você tomou desde a infância pode começar a dar problema na faixa dos 40 anos, causando envelhecimento precoce da pele e até câncer. Perceba como debaixo das axilas, que não ficam expostas diariamente ao sol, a pele é muito mais macia do que no restante do corpo.

Diferenças entre UVA e UVB

O raio UVA consegue ultrapassar a camada de ozônio durante todo dia e penetrar profundamente na pele, sendo o principal responsável pelo bronzeamento, mas também pelo seu envelhecimento. Além disso, predispõe, com o passar do tempo, ao surgimento de câncer.

Já os raios UVB só passam quando estão perpendiculares à camada de ozônio, o que acontece por volta das 10 horas. São esses os raios responsáveis pelas queimaduras solares e, assim como o UVA, por alterações celulares que predispõem ao câncer da pele.

Como escolher o protetor solar correto

Diferentemente dos outros tipos de cânceres, é possível fazer prevenção primária do câncer da pele. O fator de proteção solar (FPS) é a principal medida de eficácia de um protetor, pois ele quantifica o quanto o produto é capaz de ampliar a proteção. Um protetor de FPS 30, por exemplo, permite que o usuário se exponha ao sol por um tempo 30 vezes maior antes de começar a sofrer os efeitos nocivos do sol.

Diante da grande oferta de cosméticos, a dermatologista Juliana Rietjens explica o que os protetores devem obrigatoriamente oferecer. “Quando for comprar, analise se o produto oferece proteção UVA e UVB. Se for entrar na água ou na piscina, deve ser resistente à água. No mínimo, o fator de proteção deve ser 30. Para pele oleosa e com tendência a ter acne, procure protetores formulados à base de gel, gel creme ou fluido”.

É preciso cuidado em relação aos sprays, pois com eles não é possível quantificar a regra da colher de chá. “Por isso, aplique de maneira generosa e espalhe bem. No rosto, procure passar uma solução em creme, não spray”, orienta a médica.

Dra. Juliana Rietjens é médica dermatologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Saúde Center Clínica possui mais uma profissional

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A Saúde Center Clínica, sempre pensando em oferecer o maior número de especialidades para Tapejara e região, conta agora com mais uma profissional:

DRA. LUIZA SEGANFREDO MAINARDI (Clínica e Cirurgia Geral)

Dra. Luiza é Clínica e Cirurgia Geral. Atende todos os dias na Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Cuidados com os bebês nos primeiros meses de vida

Pediatra Dra. Elenice responde aos principais questionamentos

Dra. Elenice - esta

Dúvidas e inseguranças fazem parte do cotidiano dos pais quando o assunto é filho recém-nascido.

A pediatra Elenice Mariotto Blaya, tira algumas dúvidas comuns nos primeiros meses dos bebês.

– Que cuidados mais específicos é preciso ter com os recém-nascidos? 

O bebê não deve dormir na cama dos pais, mas, nas primeiras semanas, pode dormir no berço ou carrinho no quarto dos pais, pois os sons que ele emite no caso de engasgo são sutis e difíceis de serem ouvidos a distância. Agasalhar o bebê de acordo com a temperatura também é fundamental para evitar o superaquecimento.

– De que lado o bebê deve dormir? 

O bebê deve dormir sempre de barriga para cima, pelo menos até o quinto mês de vida. No berço, não deve haver travesseiros, protetores de grade, cobertores, colchas, bichinhos de pelúcia, entre outros objetos de decoração que podem sufocar a criança.

– Como diferenciar o choro de dor do de fome nos recém-nascidos?
O bebê só chora quando algo o incomoda como frio, calor (por causa da roupa excessiva), cólica, fralda muito úmida, com fezes ou urina, ou quando sente fome. O choro de fome é inconsolável e não para até que o bebê seja alimentado.

 – É possível criar uma rotina para o recém-nascido? Como?
A rotina de cuidados do bebê depende do ritmo dele e de sua mãe. Com o tempo, as coisas vão se ajeitando, permitindo que a mãe cuide de si e de seus afazeres.

 – Como dar banho no bebê antes do umbigo cair e quais produtos de higiene são indicados?
O banho deve ser dado a partir do primeiro dia de vida, com água morna e sabonete neutro, como o de glicerina. O umbigo pode ser molhado normalmente. Após enxugar o bebê, limpe o umbigo com álcool a 70% e gase, da base para a ponta do coto e, principalmente, na junção da pele com o coto. O álcool, além de antisséptico, também tem poder secante. Não utilize cinteiro ou faixa.

De quanto em quanto tempo o bebê precisa mamar? 

O bebê amamentado ao seio não precisa obedecer a um horário rígido, por exemplo, de três em três horas. O melhor é adotar a livre demanda, ou seja, o bebê demonstrou fome, ofereça o seio.

– Quanto tempo ele demora para arrotar após as mamadas?
Esse tempo varia muito, vai depender da quantidade de ar que o bebê engole durante as mamadas. Para facilitar o arroto, coloque-o na posição vertical apoiado em seu ombro e dê “tapinhas” bem leves nas costas dele. Às vezes a criança não arrota e deve ser colocada de lado, sobre o lado direito, sempre com a supervisão de um adulto.

– O que fazer se o bebê engasgar durante as mamadas? 

Coloque-o no colo com a barriga para baixo e a cabeça mais baixa do que o tronco e dê tapinhas leves em suas costas, até que ele golfe o conteúdo. É importante abrir a boquinha do bebê e ver se ele não enrolou a língua para dentro, e se isso acontecer, puxe-a com o dedo.

 Ele precisa tomar água no período em que estiver sendo amamentado, ainda que esteja no verão? 

O bebê em aleitamento materno exclusivo não necessita de água ou outro líquido (como chás) nos intervalos, mesmo no calor. O leite materno supre totalmente suas necessidades de líquido.

Siga corretamente as orientações do Pediatra e leve o bebê a todas as consultas marcadas. Dra. Elenice Mariotto Blaya é médica pediatra integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica. Informações pelo telefone 3344-3600.

Síndrome dos Ovários Policísticos

(Endocrinologista Dra. Morgana esclarece o tema)

Julho de 2018 Dra Morgana Regina Rodrigues

A abordagem endocrinológica deste mês será sobre Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) em Homenagem ao Dia Internacional da Mulher – 08 de Março.

A SOP é uma doença endocrinológica caracterizada pelo aumento da produção de hormônios masculinos. Para ser diagnosticada é preciso que a paciente apresente dois ou três sintomas combinados, e que seja excluída outra patologia, além da história clínica e exame físico. Os sintomas da SOP são: aumento do volume ovariano, ausência ou irregularidade menstrual, ausência de ovulação, aumento de peso, aparecimento de acne, hirsutismo (crescimento de pelos na face e outros locais onde a mulher normalmente não tem pelos), queda de cabelo, resistência insulínica e problemas com a fertilidade.

Segunda a Dra. Morgana Regina Rodrigues, médica endocrinologista, dados mostram que 1 em cada 15 mulheres em idade reprodutiva tem SOP e a resistência insulínica atinge 50 a 70% das mulheres com a síndrome. E, esta resistência insulínica, independe do peso corporal da mulher.

Apesar de ser causa de irregularidade menstrual em 85% das jovens, é um distúrbio que pode se manifestar de diversas formas. Além disso, está associada ao desenvolvimento de outras doenças como câncer de endométrio, infarto do miocárdio e diabetes.

Dra. Morgana revela que mulheres com SOP apresentam valores mais elevados de percentual de gordura, adiposidade central (barriga), testosterona, glicose basal e pós-prandial, triglicerídeos, colesterol total e LDL.

O tratamento sempre será individualizado e deve consistir em incentivar a paciente a mudança no estilo de vida com melhora dos hábitos alimentares e a prática de atividade física assim há melhora da resistência insulínica e retorno dos ciclos ovulatórios em 50 a 80% dos casos e 40 a 50% engravidam, mesmo na ausência de perda de peso.

A perda de peso favorecerá a queda de androgênios circulantes, melhora do perfil lipídico e diminui a resistência periférica à insulina, assim contribuindo para o decréscimo de risco da aterosclerose, diabetes e regularização de função ovulatória. A prescrição dos anticoncepcionais orais resulta no controle da irregularidade menstrual e redução de risco de câncer de endométrio.

Por ser uma Síndrome, com vários sintomas, a terapia deve englobar uma série de medicamentos, entre eles, os anticoncepcionais orais (controlam a irregularidade menstrual e reduzem o risco de câncer de endométrio), hipoglicemiantes orais (na resistência insulínica), estimulantes da menstruação, medicamento para reverter o quadro de infertilidade, cosméticos contra acne e terapia para controle de estresse e ansiedade.

Segundo a Dra. Morgana a SOP é uma doença crônica e até o momento não foi descoberta a cura, entretanto com o controle dos sintomas é possível prevenir os problemas associados.

Em caso de suspeita de SOP, procure o seu endocrinologista. Dra. Morgana Regina Rodrigues é endocrinologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.