Excesso de peso na juventude altera a estrutura do coração

(A cardiologista Dra. Mariza esclarece o tema)

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De acordo com estudo publicado recentemente na revista Circulation, o excesso de peso durante a juventude pode alterar a arquitetura cardiovascular, aumentando os riscos de desenvolver problemas cardíacos, como hipertensão e aumento da massa ventricular. Os pesquisadores descobriram que o sobrepeso em um jovem adulto é capaz de ‘engrossar’ o músculo cardíaco, dificultando a passagem do sangue e forçando o coração a trabalhar mais. Esse espessamento das paredes dos vasos é considerado o primeiro sinal de aterosclerose, problema no qual placas de gordura se acumulam nas artérias.

 

Como acontece o espessamento

Segundo a Dra. Mariza Garcia Rosa, médica cardiologista, o percentual de gordura de um indivíduo deve ficar abaixo dos 30%; nas mulheres é aceitável entre 18% e 28% e nos homens entre 10% e 20%. Quando a composição corporal sofre alteração e o índice de gordura é superior a estes valores, ocorre alteração do setpoint metabólico, o que afeta o tecido adiposo, responsável pela produção de enzinas e hormônios, alguns capazes de provocar a obesidade.

A produção de algumas destas substâncias, como o PAI-1 e a resistina, são estimuladas pela gordura corporal e podem alterar a arquitetura do coração e dos vasos sanguíneos. Quando essas duas proteínas são liberadas é possível notar uma piora na função cardíaca, como alargamento da parede ventricular e diminuição da câmara cardíaca. Diante disso, pode ocorrer uma alteração na pressão arterial e, em alguns casos, provocar morte súbita. Dra. Mariza alerta que indivíduos mais jovens que tem o IMC acima de 30 estão mais expostos a essas substâncias nocivas ao organismo.

 

Consequências

Quando uma pessoa está obesa, as câmaras cardíacas, responsáveis pelo transporte sanguíneo, podem sofrer um aumento do volume muscular – causado pela pressão arterial. Quando isso acontece, as paredes dos vasos ficam mais largas e, portanto, o centro da câmara diminui, provocando a redução do volume sistólico (de sangue).

Diante do espessamento, a principal preocupação dos médicos é a insuficiência cardíaca. Segundo Dra. Mariza, este quadro surge com a diminuição dos níveis de sangue entrando e/ou saindo do coração, ou seja, ele não bombeia o sangue como deveria, comprometendo a circulação de oxigênio pelo organismo. Por causa disso, pessoas que tem a doença encontram dificuldades em realizar tarefas básicas diárias como subir escadas e, em casos mais graves, tomar banho sozinho.

 

A pesquisa ainda revelou que um IMC mais alto, causa maior pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD), o que pode danificar as artérias do coração; associadas ao espessamento do músculo cardíaco, a hipertensão arterial dificulta o transporte do sangue pelo corpo, levando à doença coronariana.

A Dra. Mariza faz um apelo aos pais que fiquem vigilantes com o peso de seus filhos. Uma alimentação adequada e prática de exercícios físicos também contribuem para a saúde do coração.

Dra. Mariza Garcia Rosa é cardiologista integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

O que é a doença “Gota”

(Dr. Fabio Batistella esclarece e dá dicas importantes)

Dr. Fabio

A Gota é uma doença inflamatória que acomete articulações e ocorre quando a taxa de ácido úrico está em níveis acima do normal

O que causa a gota?

O aumento nas taxas de ácido úrico no sangue pode ocorrer tanto pela produção excessiva quando pela eliminação deficiente da substância. É importante saber que nem todas as pessoas que estiverem com a taxa de ácido úrico elevada (hiperucemia) desenvolverão a gota. A maioria dos portadores de gota é composta por homens adultos com maior incidência entre 40 e 50 anos e, principalmente em indivíduos com sobrepeso ou obesos, com vida sedentária e usuários de bebidas alcoólicas com frequência. As mulheres raramente desenvolvem gota antes da menopausa e geralmente tem mais de 60 anos de idade quando a desenvolvem.

Quais são os sintomas?

O Dr. Fábio Batistella, reumatologista, esclarece que com o aumento da concentração de ácido úrico no sangue, ocorre a deposição de cristais nos tecidos, principalmente nas articulações, causando inflamação e consequentemente dor e inchaço acometendo principalmente as articulações do dedão, tornozelos e joelhos. A gota é caracterizada, inicialmente, por ataques recorrentes de artrite aguda, provocados pela precipitação, nos espaços articulares, de cristais de ácido úrico. O quadro clássico consiste em dor que freqüentemente começa durante a madrugada e é intensa o suficiente para despertar o paciente. Embora qualquer articulação possa ser afetada, sobretudo as dos membros inferiores, o hálux (dedão) é a articulação mais frequentemente envolvida na primeira crise. Além da dor a articulação comumente apresenta-se inflamada com presença de calor, rubor (vermelhidão) e inchaço. Também pode haver formação de cálculos, produzindo cólicas renais e depósitos de cristais de ácido úrico debaixo da pele, formando protuberâncias localizadas nos dedos, cotovelos, joelhos, pés e orelhas (tofos).

O que pode desencadear as crises de gota?

Alguns fatores podem desencadear uma crise de gota em pessoas hiperuricêmicas como ingestão de álcool, principalmente vinho tinto e cerveja, dieta rica em determinados tipos de alimentos (ricos em purina), trauma físico, cirurgias, quimioterapia e uso de diurético.

Qual é o tratamento?

Segundo Dr. Fabio, não há cura definitiva para a gota. O tratamento visa diminuir a dor e inflamação nas crises agudas e a correção da hiperuricemia subjacente com o objetivo de prevenir episódios futuros e evitar lesões nas articulações. É necessário evitar os fatores desencadeantes ou que propiciam a formação de ácido úrico, além de um aumento na ingestão de líquidos para otimizar a taxa de fluxo urinário. A crise aguda de gota pode ser controlada com o uso de colchicina, anti-inflamatórios ou a associação de ambos com alívio em geral após 2 horas da dose inicial. Entretanto o uso de medicamento na crise deve ser orientado pelo médico assistente de acordo com a condição individual de cada paciente. É importante frisar que a gota não é uma doença incapacitante e quando tratada adequadamente não interfere na qualidade de vida.

Recomendações do Dr. Fábio Batistella para os portadores de gota:

  • Evitar o consumo de frutos do mar, sardinha, miúdos (rim e fígado), excesso de carne vermelha e pele de aves quando os níveis de ácido úrico estiverem altos porque você pode desencadear uma crise. Sob tratamento, esses alimentos podem ser ingeridos sem exagero, dependendo de cada situação.
  • O consumo de bebidas alcoólicas também pode ser feito sem exageros quando os níveis de ácido úrico estiverem controlados, lembrando que o consumo de bebidas alcoólicas interfere em outras condições.
  • Orientação nutricional é fundamental.
  • Evitar uma dieta hipercalórica, pois leva à obesidade que é um fator de risco para os portadores de gota além do excesso de peso sobrecarregar as articulações inflamadas
  • Aumentar a ingesta hídrica
  • Procure o tratamento e acompanhamento médico adequado caso haja doenças associadas como hipertensão arterial, diabetes, etc.
  • O tratamento é contínuo e a longo prazo

Ao detectar os sintomas citados, procure um médico reumatologista, que é o indicado para tratamento da Gota.  Dr. Fabio Batistella é integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Telefone 3344-3600.

 

29 de agosto – Dia Nacional de Combate ao Fumo

(Dr. Maicon Cimarosti, faz um alerta)

Dr. Maicon

No dia 29 de agosto é comemorado, no Brasil, o Dia Nacional de Combate ao Fumo, uma data instituída em 1986 criada com o objetivo de conscientizar e mobilizar a população sobre os riscos decorrentes do uso do cigarro.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável no planeta, sendo considerado, portanto, um problema de saúde pública. Estima-se que cerca de 200 mil pessoas morram todo o ano no Brasil em decorrência do fumo. Esse valor salta para cerca de 4,9 milhões em perspectiva mundial.

Segundo o Dr. Maicon Cimarosti, especialista em cirurgia do pulmão, o cigarro, assim como outros derivados do tabaco, não possui uma quantidade segura de consumo. Somente na fumaça desse produto, por exemplo, encontramos mais de 4.700 substâncias tóxicas, algumas inclusive cancerígenas. O alcatrão e a nicotina são exemplos dessas substâncias maléficas ao organismo. Essa última substância age como estimulante do sistema nervoso central, eleva a pressão sanguínea e a frequência cardíaca, diminui o apetite e desencadeia náusea e vômito. Já o alcatrão, que é formado por várias substâncias, está ligado a doenças cardiovasculares, câncer, entre outras.

O tabagismo pode desencadear cerca de cinquenta problemas de saúde, dentre os quais, destacam-se: infarto do miocárdio, enfisema pulmonar, derrame, câncer de pulmão, traqueia, laringe e brônquio; impotência sexual no homem, infertilidade da mulher, hipertensão e diabetes. Estima-se que 90% das pessoas que desenvolvem câncer de pulmão apresentem como fator responsável o fumo.

Segundo o Dr. Maicon, as pessoas que não fumam diretamente também correm sérios perigos. Os chamados fumantes passivos, quando comparados a grupos que não possuem contato com o tabaco, possuem risco aumentado de desenvolver câncer de pulmão e doenças cardiovasculares e respiratórias, como a asma e pneumonia. Além disso, bebês de mães fumantes podem nascer prematuramente ou então apresentarem baixo peso após o nascimento.

O uso constante do tabaco pode causar dependência em virtude da presença de nicotina, que, além de todos os malefícios já descritos, é capaz de causar dependência similar àquela provocada pela cocaína. Isso faz com que parar de fumar torne-se um grande problema, que pode até mesmo não ter solução. Para aqueles que pretendem parar de fumar, o Sistema Único de Saúde (SUS) garante tratamento gratuito, disponibilizando medicamentos, além de fornecer acompanhamento profissional.

Vale destacar que, após o uso do cigarro ser interrompido, o corpo pode recuperar-se dos danos causados pelo fumo, portanto, segundo Dr. Maicon, os prejuízos podem ser remediados. Após um ano sem fumar, os riscos já começam a decrescer. Em relação aos riscos de infarto e câncer, estima-se que após 10 anos os indivíduos passem a ter os mesmos riscos de desenvolver essas doenças que uma pessoa que nunca fumou.

Portanto o Dr. Maicon enfatiza: sempre é tempo de repensar e parar de fumar. Procure ajuda. Um profissional sempre lhe dará dicas valiosas dos passos a seguir para deixar o cigarro.

O Dr. Maicon Cimarosti, especialista em cirurgia do pulmão, atua agora na Saúde Center Clínica de Tapejara. Informe-se pelo telefone 3344-3600.

CRM: 38854

RQE: 32277

Quem nunca teve filhos pode usar DIU?

(Dra. Daniela, ginecologista é quem responde)

Dra. Daniela

A resposta é: pode usar SIM !

Mulheres que nunca tiveram filhos podem sim usar esse método, seja de cobre, de prata ou o com hormônio (Mirena).

Você sabia que mais de 50% das gestações no Brasil não são planejadas e que em adolescentes esse número é ainda maior, atingindo cerca de 80%?

Segundo Dra. Daniela Maris Piccoli, médica ginecologista e obstetra, os DIUs são métodos contraceptivos de longa duração que estão sendo cada vez mais indicados em diversas fases da vida da mulher, inclusive para adolescentes, pois tem o benefício de não precisar ficar lembrando de tomar. A gente sabe que esquecer de tomar a pílula é algo super comum na adolescência.

Hoje sabemos que as contraindicações ao uso dos DIUs são poucas. Também sabemos que realmente sua eficácia é maior quando comparado ao uso da pílula, adesivo, injetáveis e até mesmo ao anel vaginal, pois não dependem das ações da usuária para manter a eficácia.

A ação dos DIUs é reversível, portanto quando a usuária desejar engravidar basta remover o dispositivo e sua fertilidade volta normalmente.

A colocação é simples e, geralmente realizado no consultório médico.

Dra. Daniela enfatiza que é importante fazer uma consulta com seu ginecologista primeiro, para ver se é a melhor opção de anticoncepcional para você, e depois, para um exame clínico completo, incluindo a medida de seu útero (geralmente com ultrassom) para saber se tem um tamanho adequado e ou se existe algum fator que atrapalhe ou mesmo impeça a inserção do Dispositivo Intrauterino.

Dra. Daniela Maris Piccoli é médica ginecologista e obstetra e atua no corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Telefone 3344-3600.

 

Saúde Center Diagnóstico por Imagem realiza exame para diagnosticar osteoporose

desintometria - Saúde Center Diagnóstico

A osteoporose é uma doença que faz com que os ossos fiquem fracos e quebradiços, facilitando a ocorrência de fraturas. Ela pode acometer idosos, mulheres após a menopausa e também pode ser secundária a algumas doenças ou ao uso prolongado de alguns medicamentos que causam a perda de massa óssea. Seu aparecimento é silencioso, uma vez que essa perda é gradativa e não apresenta sintomas; mas, uma vez instalada, pode causar complicações e comprometer a qualidade de vida.

A prevenção é muito importante, e deve ser feita ao longo da vida por meio de exercícios leves, com algum nível de impacto, preferencialmente todos os dias, deve-se também, evitar o fumo e o consumo excessivo de álcool.

A Densitometria Óssea estabeleceu-se como o método mais moderno, aprimorado e inócuo para se medir a densidade mineral óssea e comparado com padrões para idade e sexo.

Essa é condição indispensável para o diagnóstico e tratamento da osteoporose e de outras possíveis doenças que possam atingir os ossos.

A densitometria óssea é o único método para um diagnóstico seguro da avaliação da massa e consequente predição do índice de fratura óssea.

O objetivo de se fazer uma densitometria óssea é avaliar o grau da osteoporose, indicar a probabilidade de fraturas e auxiliar no tratamento médico.

O exame leva aproximadamente 15 minutos. A osteoporose pode ser controlada com base nos resultados obtidos com a densitometria.

A Saúde Center Diagnóstico por Imagem realiza com precisão este exame. Peça informações ao seu médico. A Saúde Center Diagnóstico por Imagem está junto à Saúde Center Clínica. Informe-se pelo telefone 3344-3600.

 

Acredite: homens também sofrem de depressão pós-parto

O Psiquiatra Dr. Paulo Lague fala sobre o assunto

Dr. paulo

Pasmem, mulheres: especialistas alertam que os pais de recém-nascidos também podem sofrer com a depressão pós-parto. Estudos recentes sugerem, inclusive, que a taxa de homens que têm depressão pós-parto é semelhante à que ocorre entre as mulheres.

Segundo Dr. Paulo Lague, Médico Psiquiatra, no caso dos homens, alguns desafios dificultam o diagnóstico. Como os pais não gestam o bebê e não passam pelas mesmas alterações hormonais que as mulheres, eles não são considerados como possíveis pacientes pelos médicos. Se não for tratado adequadamente, o transtorno pode colocar em risco a saúde da criança. Sabe-se que a depressão pós-parto é capaz de atrapalhar o desenvolvimento do bebê.

Realidade masculina

Durante uma convenção da Associação Americana de Psicologia, profissionais de saúde sugeriram que a realização de exames para detectar a depressão pós-parto seja priorizada, tanto nos homens como nas mulheres. Especialistas revelam ainda que os pais adotivos também podem enfrentar o transtorno.

 

Depressão X ‘baby blues’

Para alguns, a depressão pós-parto costuma ser considerada uma questão hormonal e, por isso, não é vista como um problema que possa atingir os homens. “Uma pequena parte da depressão pós-parto é hormonal, mas há muitos outros fatores”, afirma Dr. Paulo Lague.

A ligação entre saúde mental e depressão pós-parto ocorre principalmente porque as pessoas costumam confundir o transtorno com o “baby blues”, termo em inglês que se refere às mudanças de humor drásticas que acontecem nos primeiros dias depois do nascimento do bebê e, apesar de em alguns casos serem muito intensas, tendem a desaparecer.

Dr. Paulo afirma que a depressão pós-parto é duradoura, começa mais tarde e é muito mais exaustiva, especialmente porque envolve diversos fatores – a maioria socioambientais – comuns a homens e mulheres. Outros fatores de risco para o problema podem envolver os mecanismos de enfrentamento da nova realidade, a realização de se tornar pai ou mãe e a mudança na relação entre o casal.

Depressão pós-parto é doença, portanto um psiquiatra deve ser procurado para analisar a situação, tanto do homem, quanto da mulher.

Dr. Paulo Lague é médico psiquiatra e atua na Saúde Center Clínica, de Tapejara. Informe-se pelo telefone 3344-3600.

 

CRM: 30052

RQE: 25826

 

Novidades no Tratamento do Diabetes Mellitus Tipo2

Dra. Morgana trás as novidades do Congresso em Belo Horizonte

Julho de 2018 Dra Morgana Regina Rodrigues

Em recente participação no Congresso Brasileiro de Endocrinologia, na cidade de Belo Horizonte – MG, a Dra. Morgana Regina Rodrigues esteve participando da apresentação de duas medicações para o tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2 para pacientes que necessitam fazer uso de Insulina. A primeira medicação é denominada Xultophy, associação entre a Insulina Degludeca e o análogo de GLP1 Liraglutida. A apresentação é em caneta e pode ser usada tanto para paciente já em uso de insulina assim como naqueles que precisam iniciar insulina. Ela apresenta o benefício significativo na redução da dose de insulina administrada, assim como evita o ganho de peso pela ação da Liraglutida.

A segunda medicação é denominada de Iglarlixe (Soliqua), uma associação entre a Insulina Glargina e o análogo de GLP1 Lixisenatide, também com o mesmo perfil da primeira associação apresentada, evitando o ganho de peso, melhor controle de hemoglobina glicada e ambas com menores episódios de hipoglicemias, principalmente noturnas, quando comparado a Insulina NPH.

O que ainda dificulta o maior uso dessas medicações é o seu custo elevado para o tratamento mensal. Ambas medicações são contraindicadas para pacientes com Diabetes Tipo1, Gestantes e portadores de Doença Renal Crônica com Clearance de Creatinina inferior a 30ml/minuto.

Para mais informações consulte um médico endocrinologista que lhe dará todas as explicações. A Dra. Morgana Regina Rodrigues, médica endocrinologista, faz parte do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

 

CRM: 34563

RQE: 30206 / 30699

CIRURGIA PLÁSTICA NO INVERNO

Dr. Bruno Blaya dá dicas importantes

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Você planeja realizar uma cirurgia plástica, mas ainda não decidiu quando? Saiba que o inverno é a melhor época do ano para fazer uma intervenção cirúrgica! Isso acontece porque os meses mais frios proporcionam um conjunto de vantagens ao paciente. Confira!

Dr. Bruno Blaya, cirurgião plástico esclarece os motivos:
Clima

Cirurgias como lipoaspiração, lipoescultura e abdominoplastia necessitam do uso de roupas e modeladores específicos. Nos dias mais frios, a utilização desses utensílios pode ser mais confortável e discreta, já que as blusas e os casacos costumam esconder bem esses acessórios.

 

Inchaços e sangramentos também podem ser atenuados com as temperaturas mais baixas, visto que o calor favorece a dilatação dos vasos sanguíneos e a retenção de líquidos.
Além disso, dias mais frios diminuem a exposição ao sol. Isso ajuda no cuidado com as cicatrizes, uma vez que quando expostas ao sol, as cicatrizes podem resultar em hiperpigmentação e dificilmente são clareadas depois.

 

Recuperação

Até o verão você terá alguns meses para se recuperar e exibir sua nova forma. As cirurgias plásticas costumam não ter resultados imediatos e exigem cuidados especiais até que o paciente possa retomar as atividades habituais. Além do mais, algumas intervenções necessitam de tratamentos estéticos posteriores para ajudar na recuperação, como o caso da drenagem linfática pós-cirúrgica.

 

Férias

Caso seu filho precise realizar uma cirurgia plástica, como por exemplo, uma otoplastia ou uma rinoplastia, uma possibilidade é programar a intervenção para o período de férias escolares de inverno. Assim, ele terá o tempo necessário para o repouso que a cirurgia exige.
No entanto, Dr. Bruno enfatiza que sempre é importante lembrar que as outras estações do ano não são contraindicadas para a realização de cirurgias plásticas, Ok? Basta que o paciente siga corretamente as orientações médicas e tenha o tempo adequado para o pós-operatório!

 

O Dr. Bruno Blaya é cirurgião plástico e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Dr. Bruno Blaya | CRM 35691 | RQE 31926

Cirurgião Plástico

Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

 

Campanha de vacinação contra Polio e Sarampo segue até dia 31

(Segundo Dra. Elenice, os pais devem ficar atentos)

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O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmitida pela fala, tosse e espirro, e extremamente contagiosa, mas que pode ser prevenida pela vacina. Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade da doença, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. Em algumas partes do mundo, a doença é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças menores de 5 anos de idade.

Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo. Mas a Dra. Elenice Marioto Blaya, médica pediatra, lembra que atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo, em Roraima e Amazonas. Além disso, alguns casos isolados e relacionados à importação foram identificados em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rondônia e Rio de Janeiro.

Prevenção

A vacinação contra o sarampo é a única maneira de prevenir a doença. Estamos em plena Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo, que segue até o dia 31 de agosto. As crianças devem ser levadas aos serviços de saúde mesmo que tenham sido vacinadas anteriormente.

As vacinas estão disponíveis nas mais de 36 mil salas de vacinação do país de acordo com as indicações do Calendário Nacional de Vacinação.

Esquema vacinal

Crianças de 12 meses a menores de 5 anos de idade: uma dose aos 12 meses (tríplice viral) e outra aos 15 meses de idade (tetra viral).

Crianças de 5 anos a 9 anos de idade que perderam a oportunidade de serem vacinadas anteriormente:duas doses da vacina tríplice

 

Para adolescentes e adultos até 49 anos:

  • Pessoas de 10 a 29 anos  -  duas doses das vacina tríplice
  • Pessoas de 30 a 49 anos  – uma dose da vacina tríplice viral

Quem comprovar a vacinação contra o sarampo conforme preconizado para sua faixa etária, não precisa receber a vacina novamente.

Dra. Elenice alerta para os sintomas do Sarampo

  • Febre alta, acima de 38,5°C;
  • Dor de cabeça;
  • Manchas vermelhas, que surgem primeiro no rosto e atrás das orelhas, e, em seguida, se espalham pelo corpo
  • Tosse;
  • Coriza;
  • Conjuntivite;
  • Manchas brancas que aparecem na mucosa bucal conhecida como sinal de koplik, que antecede de 1 a 2 dias antes do aparecimento das manchas vermelhas

Ao qualquer um dos sinais, a criança deve ser levada ao médico pediatra para uma avaliação detalhada. Dra. Elenice reitera a importância da vacinação.

Dra. Elenice Mariotto Blaya é médica pediatra e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Brasil tem mais de 20 tipos de vacinas em seu calendário de vacinação

(Dr. Johnny Zoppas fala da importância de vacinar crianças e adultos)

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No século 20, o mundo viveu uma epidemia de varíola que, entre as décadas de 1900 e 1970, deixou cerca de 500 milhões de mortos. Nos anos 1960, países de todo o mundo se uniram em campanhas de vacinação, fazendo com que a doença infecciosa, sem cura, se tornasse a única enfermidade a ser totalmente erradicada. O último caso notificado no Brasil foi em 1971, e no mundo, em 1977, na Somália.

Ao longo do século passado, as vacinas foram decisivas para que doenças infecciosas fatais fossem controladas. Contudo, em 2015, a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu um alerta global, informando que uma em cada cinco crianças no mundo não recebe as vacinas básicas.

Dr. Johnny Zoppas, clínico geral, alerta que com a baixa imunização das populações na última década, doenças que já estavam controladas na maior parte do mundo estão voltando a circular com grande intensidade. É o caso do sarampo, responsável por surtos na América e na Europa; as hepatites, que já matam mais que o HIV; e a poliomielite.

No Brasil, pelo menos 312 cidades estão sob alerta de volta do vírus causador da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, e entre 1º de janeiro e 23 de maio deste ano, foram registrados 995 casos de sarampo no país.

Segundo Zoppas, a baixa imunização nesta década tem sido atribuída a movimentos de contestação a vacinas, que argumentam contra a quantidade de vacinas que devem ser tomadas ao longo da vida, duvidam de sua segurança ou disseminam teorias da conspiração que ligam vacinas a casos de autismo ou morte.

No Brasil, o Ministério da Saúde também alerta para o esquecimento dos brasileiros sobre determinadas doenças que não ocorriam mais no território, fazendo com que essas pessoas não vejam mais a necessidade de se vacinarem e vacinarem seus filhos.

Segundo a OMS, as vacinas representam o tratamento com melhor custo-benefício em saúde pública, pois evitam 2,5 milhões de mortes por ano e reduzem os custos dos tratamentos específicos de doenças evitáveis.

Vacinas recomendadas globalmente:

Entre as vacinas recomendadas mundialmente estão: a tríplice viral, contra os vírus do sarampo, rubéola e caxumba; vacinas contra a difteria, tétano, hepatite B e coqueluche; e a vacinação anual contra a Influenza, vírus causador da gripe.

 

Dr. Johnny afirma que no Brasil, o esquema é mais rigoroso, com vacinas obrigatórias que costumam ser dadas logo nos primeiros anos de vida.

O Plano Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, atualmente oferece de graça 27 vacinas a toda a população, de todas as faixas etárias. Essas vacinas combatem sarampo, caxumba, rubéola, tétano, tuberculose, febre amarela, difteria, coqueluche, poliomielite, influenza e HPV.

Cada brasileiro tem sua própria caderneta de vacinação. É de responsabilidade dos pais manter o documento atualizado durante a infância, período em que se concentra a maioria das vacinas obrigatórias no Brasil.

Portanto, segundo Dr. Johnny, procure o Posto de Saúde e peça uma revisão da Caderneta de Vacinação. Lembrando que muitas vacinas são ministradas também na vida adulta.

Dr. Johnny Zoppas é clínico geral e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.