O exame tem como objetivo detectar doenças capazes de afetar o desenvolvimento
Algumas gotinhas de sangue retiradas do calcanhar do bebê nos primeiros dias após o seu nascimento são capazes de salvar a vida do pequeno. Estamos falando do teste do pezinho, um exame importante para diagnosticar precocemente enfermidades que, muitas vezes, demoram para apresentar os primeiros sintomas. Quando elas dão as caras, pode já ser tarde demais para reverter os danos causados.
A realização do teste do pezinho é obrigatória e assegurada por lei desde 1992. Em 2001, o Ministério da Saúde criou o Programa Nacional de Triagem Neonatal, que garante que o exame seja realizado em todo o Brasil pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desde 2013, alguns estados passaram a contar com a versão ampliada do teste, que detecta seis doenças ao invés de quatro.
Como é feito o exame
“Com a retirada de algumas gotas de sangue do calcanhar do recém-nascido“, explica a Pediatra Dra. Elenice Mariotto Blaya. Esse local é cheio de vasos sanguÃneos, o que facilita a coleta. É importante que o teste do pezinho seja feito entre dois e cinco dias após o nascimento, quando o bebê já está recebendo leite.
Doenças detectáveis
Em sua versão básica, garantida pelo SUS, o teste do pezinho diagnostica quatro patologias metabólicas e genéticas: a Fenilcetonúria, o Hipotireoidismo Congênito, a Anemia Falciforme (e demais doenças do sangue) e a Fibrose CÃstica.
Na rede privada, a maioria das maternidades oferece o teste ampliado, que na versão conhecida como PLUS detecta mais seis doenças, além das mencionadas na versão básica, entre elas, toxosplamose congênita e hiperplasia adrenal congênita. Há ainda o teste Super, que é capaz de diagnosticar até 48 patologias.
Dra. Elenice M. Blaya lembra que o Ministério da Saúde instituiu 6 de junho como o Dia Nacional do Teste de Pezinho, para lembrar a importância do exame. Dra. Elenice, pediatra, atende na Saúde Center ClÃnica. Informações pelo telefone 3344-3600.