Você sabia?! O “hormônio do sono” melhora a fertilidade das mulheres

(Dra. Daniela Piccoli explica)

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A melatonina, um hormônio produzido pela glândula pineal em nosso cérebro, desempenha um papel importante na fertilidade feminina. Portanto, futuras mamães, tratem de dormir bem!
COMO ISSO ACONTECE?
A Dra. Daniela Maris Piccoli, ginecologista e obstetra explica que, por ser um antioxidante, o hormônio inibe o processo de oxidação. Quando as células se oxidam, elas criam radicais livres que danificam a célula. Ao reduzir a quantidade de danos aos óvulos, a melatonina aumenta a qualidade, levando a taxas de fertilização mais altas durante a fertilização in vitro.
Portanto, as propriedades antioxidantes da melatonina podem ser uma das maneiras pelas quais ela funciona para melhorar os resultados da fertilidade.
Outro possibilidade é através da capacidade da melatonina de regular nosso ritmo circadiano.
Em um estudo feito na Universidade de Harvard, 500 mulheres submetidas à fertilização in vitro foram estudadas quanto ao impacto do trabalho por turnos na fertilidade.
O estudo descobriu que mulheres que trabalhavam apenas durante o dia produziram 2,5 óvulos a mais após o estímulo, em comparação com as mulheres que trabalhavam em turnos noturnos. Os pesquisadores acreditam que a interrupção do ritmo circadiano pode impedir que mais óvulos amadureçam.
Se você apresenta dificuldades para engravidar e problemas para dormir, é ainda mais importante procurar ajuda especializada para obter níveis adequados de melatonina!
Lembrando que a melatonina é importante também para a fertilidade e sucesso gestacional mesmo em mulheres que não irão se submeter à processo de fertilização assistida. Converse com seu ginecologista.
Dra. Daniela Maris Piccoli é ginecologista e obstetra e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações 3344-3600.

Você conhece as diferenças entre: creme, loção cremosa, gel, pomada ou solução

(Dra. Laura Costamilam, dermatologista, explica)

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Os produtos como creme, loção, gel, entre outros, são substâncias empregadas para incorporação e entrega de drogas ativas. A escolha do produto relaciona-se à estabilidade do princípio ativo, ao tipo de pele do paciente, à área a ser tratada e à textura ao toque.

Dra. Laura Zambonato Costamilan, médica dermatologista explica que no momento da escolha de um produto, a seleção do produto inadequado pode implicar tanto no resultado quanto na tolerabilidade ao tratamento.

Algumas rápidas considerações sobre veículos rotineiramente prescritos na Dermatologia:
– Pomadas: mistura de substâncias untuosas – apresentam textura densa, até oclusiva, permitindo entrega terapêutica máxima do ativo; ainda, são frequentemente empregadas em áreas irritadas, onde outros veículos podem levar a sensação de ardência.
– Cremes: o meio é composto por água dispersa em substância oleosa – têm consistência pastosa e significativo poder hidratante, além de efeito calmante; representam ótima opção a pacientes com pele ressecada e/ou sensibilizada.
– Loções cremosas: o meio é constituído de substância oleosa dispersa em água – apresentam textura mais fluida, com toque menos “pegajoso” após aplicação (em comparação aos cremes); são designadas, em cosmética, de “leites” e, geralmente, bem aceitas para hidratação do corpo na rotina pós-banho.
– Géis: as partículas são distribuídas em meio gelatinoso – pela ausência de componente gorduroso, são muito agradáveis no contato com a pele e bem tolerados inclusive por pacientes com pele mista ou oleosa.
– Soluções: misturas homogêneas em solventes líquidos – as soluções aquosas são empregadas sob a forma de banhos ou compressas úmidas; já, as soluções hidroalcoólicas são interessantes para entrega de ativos no couro cabeludo, em que a evaporação rápida do produto leva à mínima oleosidade residual.

Dra. Laura Zambonato Costamilan é dermatologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Doze Dicas para prevenir o câncer

(Dr. Johnny Zoppas comenta)

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Hábitos saudáveis podem ser nosso aliado no combate ao câncer. Hoje o Dr. Johnny Dorval Zoppas, clínico geral e cirurgião, dá algumas dicas importantes:

Não fume!   Essa é a regra mais importante para prevenir o câncer, principalmente os de pulmão, cavidade oral, laringe, faringe e esôfago. Parar de fumar e de poluir o ambiente é fundamental para a prevenção do câncer.

Alimentação saudável protege contra o câncer.   Uma ingestão rica em alimentos de origem vegetal como frutas, legumes, verduras, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, e pobre em alimentos ultraprocessados e bebidas adoçadas, pode prevenir o câncer.
Mantenha o peso corporal adequado. Manter um peso saudável ao longo da vida é uma das formas mais importantes de se proteger contra o câncer. A atividade física também contribui para se proteger contra o câncer, além de contribuir para a manutenção do peso corporal saudável.

Pratique atividades físicas. Você pode, por exemplo, caminhar, dançar, trocar o elevador pelas escadas, levar o cachorro para passear, buscar modalidades como a corrida de rua, ginástica, musculação, entre outras. Experimente, ache aquela modalidade que você goste, aproveite e busque fazer dessas atividades um momento prazeroso e divertido.

Amamente. O aleitamento materno é a primeira ação de alimentação saudável. A amamentação até os dois anos ou mais, sendo exclusiva até os seis meses de vida da criança, protege as mães contra o câncer de mama e as crianças contra a obesidade infantil.
Preventivo. Mulheres acima de 25 anos devem fazer o preventivo. As alterações das células do colo do útero são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica deste exame.

Vacine contra o HPV as meninas de 9 a 14 anos e os meninos de 11 a 14 anos. A vacinação contra o HPV, disponível no SUS, e o exame preventivo (Papanicolaou) se complementam como ações de prevenção do câncer do colo do útero.

Vacine contra a hepatite B.  O câncer de fígado está relacionado à infecção pelo vírus causador da hepatite B e a vacina é um importante meio de prevenção deste câncer. O Ministério da Saúde disponibiliza a vacina contra esse vírus para pessoas de todas as idades.

Evite a ingestão de bebidas alcoólicas.  – Seu consumo, em qualquer quantidade, contribui para o risco de desenvolver câncer.

Evite comer carne processada. Carnes processadas como presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela… podem aumentar a chance de desenvolver câncer. Os conservantes podem provocar o surgimento de câncer de intestino (cólon e reto) e o sal provocar o de estômago.

Evite a exposição ao sol entre 10h e 16he use sempre proteção adequada, como chapéu, barraca e protetor solar, inclusive nos lábios.
Evite exposição a agentes cancerígenos no trabalho. – Agentes químicos, físicos e biológicos ou suas combinações são causas bem conhecidas de câncer relacionado ao trabalho, e evitar ou diminuir a exposição a estes agentes seria o ideal e desejável.

Dr. Johnny Zoppas é clínico geral e cirurgião e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Como a localização da gordura corporal pode afetar na expectativa de vida

(Dra. Morgana Regina Rodrigues, explica)

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O excesso de peso está relacionado a um risco aumentado de morte prematura, mas a parte do corpo que carrega a gordura adicionada pode fazer uma grande diferença.

O peso extra em alguns lugares pode realmente diminuir o risco. Uma revisão de 72 estudos prospectivos incluindo mais de dois milhões e meio de participantes com dados sobre gordura corporal e mortalidade foi apresentado recentemente.

Segundo a Dra. Morgana Regina Rodrigues, médica endocrinologista, a adiposidade central (cintura grande) está consistentemente associada a um maior risco de mortalidade por todas as causas. Cada aumento de 10 cm no tamanho da cintura foi associado a um aumento de 11% no risco relativo de morte prematura. O tamanho da cintura é um indicador da quantidade de gordura visceral, ou seja, gordura armazenada redor dos órgãos internos. Esse tipo de gordura está associado a um risco aumentado de doenças cardíacas, diabetes tipo 2, câncer e doença de Alzheimer.

Mas o aumento da gordura em dois lugares parece estar associado a um menor risco de morte. Três estudos mostraram que cada aumento de 5cm na circunferência da coxa estava associado a um risco 18% menor de mortalidade por todas as causas. Em nove estudos, um aumento de 10cm de circunferência do quadril de uma mulher foi associado a um risco 10% menor de morte. “O tamanho da coxa é um indicador da quantidade de músculo, que é protetor e a gordura do quadril, não é uma gordura visceral, mas gordura subcutânea, que é considerada benéfica”, afirma Taussef Ahmad Khan da Universidade de Toronto.

Assim, segundo Dra. Morgana, comparando duas pessoas com o mesmo tamanho de quadril, a pessoa com a cintura maior, corre maior risco de mortalidade prematura. A perda do excesso de peso é essencial, mas provavelmente não há como redistribuir o peso, ou perder peso apenas de cintura. É necessário perder peso geral e isso também vai reduzir a gordura central.

Dra. Morgana Regina Rodrigues é médica endocrinologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clinica de Tapejara. Telefone 3344-3600.

13 de outubro é comemorado o Dia Mundial da Conscientização da Trombose

Dr. André
No dia 13 de outubro é comemorado o Dia Mundial da Conscientização da Trombose. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma pessoa morre a cada 37 segundos, por complicações de um coágulo sanguíneo. A trombose venosa é uma doença vascular causada pela formação de um trombo – ou coágulo – dentro de uma veia que bloqueia, parcial ou totalmente, o retorno da circulação para o coração no segmento afetado. No Brasil, estima-se que ocorra de um a dois casos de trombose a cada mil habitantes ao ano, ou seja, até 400 mil casos por ano.
De acordo com o Dr. André Lorenzon, cirurgião vascular, cerca de 90% dos casos, acometem as veias dos membros inferiores. Os sintomas mais frequentes são endurecimento da musculatura da panturrilha, dor, inchaço e aumento das veias mais superficiais. A trombose pode causar complicações como a perda de membros e a embolia pulmonar.
No surgimento de quaisquer sinais, Dr. André ressalta a importância de procurar um cirurgião vascular e manter um acompanhamento de rotina. “Ele é o especialista que tem o conhecimento sobre as melhores técnicas de investigação e tratamento e pode, em conjunto com o paciente, definir a melhor forma de identificar, prevenir e tratar este problema.”, esclarece.
Imobilização prolongada, obesidade, varizes, uso de hormônios femininos associados ao tabagismo, pós-cirúrgicos, idade avançada, fase final da gravidez, pós-parto e doenças relacionadas à coagulação sanguínea, como a trombofilia, são os principais fatores de risco para a trombose. O diagnóstico inclui exames clínicos, de sangue e/ou ultrassom Doppler. O tratamento, em maior parte, é realizado com medicamento anticoagulante, repouso com as pernas elevadas e, em alguns cenários, uso de meias elásticas medicinais.
Os médicos associados à SBACV têm acesso diferenciado à informação técnica, cursos de aperfeiçoamento profissional e educação continuada.
Dr. André Lorenzon é cirurgião vascular e atende na Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.