Conheça algumas doenças do sangue

(Dra. Moema Nenê Santos – Hematologista explica)

A hematologia é a área da medicina que estuda o sangue, seus distúrbios e doenças relacionadas. Os elementos, glóbulos vermelhos (hemácias), glóbulos brancos (leucócitos), plaquetas, medula óssea, linfonodo e o baço são estudados nesta especialidade médica.

Segundo a Dra. Moema Nenê Santos, médica hematologista, as doenças do sangue podem ser hereditárias (quando vem de outros familiares) e adquiridas (quando são adquiridas por questão do ambiente, alimentação, entre outros fatores).

O tipo da doença depende do componente sanguíneo afetado. Existem diversas doenças hematológicas. Vamos abordar algumas hemoglobinopatias e coagulopatias.

Existem as hemofilias que são genéticas e outras adquiridas e que podem estar associadas a outras doenças sistêmicas e provocam sangramentos como as doenças de coagulação das plaquetas, hemofilias etc e outras que levam a tromboses como trombofilias.

Outra doença do sangue é a talassemia, segundo Dra. Moema ela ocasiona a produção de quantidades muito pequenas de hemoglobina normal. A talassemia pode ser alfa e beta, um tipo de anemia hereditária, entre várias outras que são estudas.

Dra. Moema lembra que algumas doenças associadas a nosso sistema imune também são estudas pela hematologia, algumas afetam nosso sistema linfático, ínguas e outras podem afetar diretamente a medula óssea, como os Linfomas Mielomas e leucemias. Existem diversas outras doenças do sangue, é preciso sempre procurar um médico e estar atento à sua saúde.

Dra. Moema Nenê Santos é médica Hematologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Agosto – Mês de Valorização da Paternidade

Dra. Mario Blaya fala da importante participação masculina

dr. Mario - abril 2019

Promover o engajamento dos homens nas ações do planejamento reprodutivo, no acompanhamento do pré-natal, nos momentos do parto de sua parceira e nos cuidados no desenvolvimento da criança, com a possibilidade real de melhoria na qualidade de vida para todas as pessoas envolvidas e vínculos afetivos saudáveis. Esses são os principais objetivos para a criação do Mês de Valorização da Paternidade, que é celebrado anualmente em agosto.

O mês de valorização da paternidade foi instituído pelo Comitê Vida, grupo de trabalho intersetorial que integra profissionais de organizações governamentais e não-governamentais, universidades e demais pessoas e instituições interessadas. A Coordenação Nacional de Saúde do Homem (CNSH) do Ministério da Saúde apoia essa inciativa e estimula que seja desenvolvida em todo território nacional.

A ação é baseada em um dos eixos prioritários da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem: o eixo de Paternidade e Cuidado. O eixo da Paternidade e Cuidado consiste em incentivar a presença de homens acompanhando suas parceiras nas consultas de pré-natal e traz a ideia de que o acesso dos homens aos serviços de saúde para participar dessas consultas também pode ser potencializado como momento de promoção do autocuidado e educação em saúde.

Segundo Dr. Mario Blaya, Ginecologista e Obstetra, o ponto fundamental para implementação desse eixo é a estratégia pré-natal do parceiro, que tem como objetivo sensibilizar trabalhadores de saúde sobre a importância do envolvimento dos pais e futuros pais na lógica dos serviços de saúde ofertados, possibilitando que eles realizem seus exames preventivos de rotina e também façam testes rápidos de sífilis, hepatite e HIV; atualizem o cartão de vacinação; participem de atividade educativas desenvolvidas durante o pré-natal; sejam estimulados a participarem dos momentos do parto e cuidados com a criança e ao mesmo tempo exerçam uma paternidade ativa.

Dr. Mario Blaya é Médico Ginecologista e Obstetra e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

O Sarampo está de volta

Pediatra Dra. Elenice sala sobre a doença

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Sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, que pode ser fatal. Sua transmissão ocorre quando o paciente tossefalaespirra ou respira próximo de outras pessoas. A única maneira de evitar o sarampo é pela vacina.

Quais são os sintomas do sarampo?

·        febre acompanhada de tosse;

·        irritação nos olhos;

·        nariz escorrendo ou entupido;

·        mal-estar intenso;

Segundo a Dra. Elenice Mariotto Blaya, médica pediatra, em torno de 3 a 5 dias, podem aparecer outros sinais e sintomas, como manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas que, em seguida, se espalham pelo corpo. Após o aparecimento das manchas, a persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente em crianças menores de 5 anos de idade.

 Como prevenir o sarampo?

O sarampo é uma doença prevenível por vacinação. Os critérios de indicação da vacina são revisados periodicamente pelo Ministério da Saúde e levam em conta: características clínicas da doença, idade, ter adoecido por sarampo durante a vida, ocorrência de surtos, além de outros aspectos epidemiológicos.

 

Quando tomar a vacina do sarampo?
  Primeira dose:  Aos 12 meses de idade (1 ano)

·        Segunda dose: Aos 15 meses de idade, última dose por toda a vida

Tomou apenas uma dose até os 29 anos de idade?
 Se você tem entre 1 e 29 anos e recebeu apenas uma dose, recomenda-se completar o esquema vacinal com a segunda dose da vacina;

·        Quem comprova as duas doses da vacina do sarampo, não precisa se vacinar novamente.

Não tomou nenhuma dose, perdeu o cartão ou não se lembra?
 De 1 a 29 anos – São necessárias duas doses;

·        De 30 a 49 anos – Apenas uma dose.

 

Agora, o Ministério da Saúde abriu o período Nacional de Vacinação: todas as crianças de 6 meses a menores de 1 ano devem ser vacinadas.

Onde devo tomar a vacina?

 As vacinas são ofertadas em unidades públicas e privadas de vacinação. No SUS, as vacinas são gratuitas e seguras.

O que causa o sarampo?

A transmissão do vírus ocorre de pessoa a pessoa, por via aérea, ao tossir, espirrar, falar ou respirar. O sarampo é tão contagioso que uma pessoa infectada pode transmitir para 90% das pessoas próximas que não estejam imunes.

A transmissão pode ocorrer entre 4 dias antes e 4 dias após o aparecimento das manchas vermelhas pelo corpo.

O sarampo é uma doença grave que pode deixar sequelas por toda a vida ou causar o óbito. A vacina é a única maneira de evitar que isso aconteça.

Dra. Elenice Mariotto Blaya é médica pediatra e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Falta de libido

(Ginecologista Dra. Daniela fala sobre o tema)

Dra. Daniela

A noite chegou, você terminou todos seus afazeres, as crianças dormem tranquilamente e ao seu lado está o homem que você ama, cheio de desejo. Porém, a única coisa que você consegue pensar é em virar para o lado e dormir.

Pesquisa divulgada no ano passado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo revela que 48,5% das mulheres que procuram ajuda médica por conta de disfunções sexuais sofrem de falta ou diminuição do desejo sexual, dor durante as relações sexuais ou dificuldade para atingir o orgasmo. A pesquisa com 455 mulheres também mostrou que apenas 13% dos casos têm origem orgânica, a imensa minoria, portanto.

A Dra. Daniela Maris Piccoli, médica Ginecologista e Obstetra argumenta que descontados os problemas físicos que podem levar às disfunções sexuais, podemos pensar em alguns aspectos socioculturais que afetam a sexualidade feminina.

Em primeiro lugar, precisamos considerar que as meninas aprendem a repreender a sexualidade desde pequenas. Enquanto aceitamos e até incentivamos a masturbação e a curiosidade sexual masculina, ensinamos as meninas a se resguardarem, a não expressarem sua sexualidade. Elas, portanto, se tornam mulheres que desconhecem o próprio corpo e todo o prazer que ele pode lhes proporcionar.

Depois que cresce, a mulher é incentivada a se casar e procriar. Dentro da família assume, na maioria das vezes, o papel de cuidadora, responsável pelo bem-estar de todos. Exatamente como nossas avós, com a diferença que muitas ainda têm de trabalhar fora.

A mulher, cansada, passa a enxergar o parceiro que costumava atrai-la tempos atrás como parte das suas obrigações. Uma visão nada sexual.

Dra. Daniela cita que as revistas e programas femininos só aumentam a sensação de culpa ao dizerem que é preciso ser criativa para “apimentar” a relação. Como se para ser criativo não fosse preciso sentir desejo sexual e não vice-versa.

Como abrir espaço para o desejo? Dra. Daniela afirma que antes de tudo, é preciso se livrar da culpa e sentir-se merecedora do prazer sexual. É necessário dissociar a relação conjugal da vida cotidiana, tentar ver o homem como parceiro de fato na busca pelo que lhe agrada e, se preciso, buscar ajuda profissional.

Assumir toda a responsabilidade por uma vida sexual pouco satisfatória é supor, erroneamente, que o sexo é algo dissociado das outras áreas da vida.

Dra. Daniela Maris Piccoli é médica ginecologista e obstetra e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Infecção urinária

Dr. Johnny Zoppas comenta sobre o tema

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Infecção urinária é qualquer infecção por micro-organismos que acometa o trato urinário. Dependendo da estrutura acometida, a infecção tem nomes diferentes: uretrite (uretra), cistite (bexiga) ou pielonefrite (rins). Embora vários micro-organismos possam causar o problema, geralmente a responsável é a bactéria Escherichia coli, presente naturalmente no intestino e importante para a digestão, mas patogênica para o aparelho urinário.

CAUSAS DA INFECÇÃO URINÁRIA

Segundo Dr. Johnny Dorval Zoppas, homens, mulheres e crianças estão sujeitos à infecção, mas ela é mais prevalente em mulheres porque suas características anatômicas as tornam mais vulneráveis. A uretra da mulher, além de muito mais curta do que a do homem, está mais próxima do ânus, o que favorece a passagem de micro-organismos para a região.

Pessoas com diabetes descontrolado também têm risco aumentado, devido às alterações causadas pelas altas taxas de açúcar no organismo que caracterizam a doença. Nos homens, depois dos 50 anos, o crescimento da próstata e consequente retenção de urina na bexiga podem causar o problema.

O risco de contrair uma infecção é maior após uma relação sexual, provavelmente porque a uretra sofre microtraumas — normais durante o sexo — e torna-se vulnerável à instalação de bactérias.

É mais comum também na menopausa, quando diminuem as taxas de estrógeno, hormônio que protege o trato urinário.

SINTOMAS DA INFECÇÃO URINÁRIA

  • Necessidade urgente de urinar com frequência;
  • Escassa eliminação de urina em cada micção;
  • Ardor ao urinar;
  • Dores na bexiga, nas costas e no baixo ventre;
  • Febre;
  • Sangue na urina nos casos mais graves.

RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR A INFECÇÃO URINÁRIA

  • Beba muita água. O líquido ajuda a expelir as bactérias da uretra e da bexiga;
  • Urine com frequência. Reter a urina na bexiga por longos períodos é uma contraindicação importante.
  • Urinar depois das relações sexuais favorece a eliminação das bactérias que se encontram no trato urinário;
  • Redobre os cuidados com a higiene pessoal. Mantenha limpas a região da vulvae do ânus. Depois de evacuar, passe o papel higiênico de frente para trás;
  • Sempre que possível, lave-se com água e sabão. Ainda assim, não exagere, pois a lavagem em excesso pode prejudicar o equilíbrio da flora genital, importante para a proteção do nosso organismo;
  • Evite roupas íntimas muito justas ou que retenham calor e umidade, porque facilitam a proliferação das bactérias;
  • Suspenda o consumo de tabaco, álcool, temperos fortes e cafeína. Essas substâncias irritam o trato urinário;
  • Troque os absorventes higiênicos com frequência para evitar a proliferação bacteriana.

Dr. Johnny Zoppas é clínico geral e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Pressão baixa (hipotensão arterial)

(Dra. Mariza fala sobre o tema)

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A pressão arterial é consequência da força que o sangue exerce contra as paredes das artérias para conseguir circular pelo corpo. Quando o coração se contrai (sístole) para expulsar o sangue de seu interior, a pressão nas artérias atinge o valor máximo (pressão máxima ou sistólica). Quando a musculatura cardíaca relaxa (diástole) para permitir que o sangue volte a encher suas cavidades, a pressão cai para seus valores mínimos: é a pressão mínima ou diastólica.

De acordo com os critérios internacionais estabelecidos, os valores de referência desejáveis da pressão arterial estão ao redor de 120 mmHg x 80 mmHg, ou 12 por 8.

Segundo a cardiologista, Dra. Mariza Garcia Rosa, considera-se que uma pessoa está com pressão baixa, ou hipotensão arterial, quando esses níveis são menores que 9 por 6 e o paciente tenha sintomas. É comum pessoas que sofrem desse problema apresentarem desmaios quando a pressão cai, mas é preciso ressalvar, porém, que pessoas saudáveis podem ter níveis baixos a esse ponto sem manifestar os sinais negativos da hipotensão arterial.

Pressão baixa não é considerada uma doença em si, mas pode estar relacionada com doenças graves como infarto do miocárdioembolia pulmonardiabetes, por exemplo.

CAUSAS DA PRESSÃO BAIXA

Desidratação, jejum prolongado, uso excessivo de medicamentos contra hipertensão, de diuréticos e de remédios para emagrecer, entre outros, podem ser os responsáveis por essa condição. Da mesma forma, nos dias de calor, a tendência é diminuírem os níveis de pressão, porque as artérias ficam mais dilatadas e o sangue não precisa exercer muita força para circular.

Segundo a Dra. Mariza, quedas de pressão podem ocorrer também, quando a pessoa se levanta de repente depois de muito tempo deitada, agachada ou sentada, em decorrência de um déficit momentâneo na irrigação do cérebro por causa do retorno venoso mais lento e do subsequente débito cardíaco. Nesse caso, elas recebem o nome específico de hipotensão postural ou ortostática. Esses quadros são mais frequentes nos idosos tratados com medicamentos hipertensivos ou nos portadores de diabetes.

SINTOMAS DA PRESSÃO BAIXA

Dra. Mariza esclarece que, quando a pressão arterial está baixa, o fluxo de sangue para os tecidos cai e o oxigênio não chega às células em quantidade suficiente. Podem surgir, então, os seguintes sintomas, que variam de intensidade conforme o caso.

  • Fraqueza;
  • Perda de força;
  • Baixa de energia;
  • Tontura;
  • Visão turva;
  • Suor frio;
  • Taquicardia;
  • Sensação de desmaio ou desmaio.

RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR A PRESSÃO BAIXA

. Levante-se com cuidado. Se estiver deitado/a, sente-se primeiro na cama e permaneça nessa posição por alguns minutos antes de ficar em pé;

  • Beba bastante líquido para evitar a desidratação e a hipovolemia;
  • Verifique se os medicamentos que está usando têm algum tipo de ação sobre pressão arterial;
  • Pratique exercícios físicos regularmente: eles têm ação benéfica sobre a circulação sanguínea e a pressão arterial;
  • Evite permanecer por longos períodos em ambientes muito quentes e úmidos;
  • Mantenha o travesseiro levemente elevado para diminuir o risco de hipotensão ao se levantar;
  • Procure um médico para avaliação clínica se as crises de hipotensão se repetirem. A pressão baixa pode ser sinal de algumas doenças que precisam ser investigadas e tratadas.

Dra. MARIZA GARCIA ROSA é médica cardiologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Direitos da Mãe trabalhadora durante a Amamentação

VOCÊ SABIA?

Direitos da Mãe trabalhadora durante a Amamentação

AGOSTO DOURADO

O leite materno é essencial para a criança, por proporcionar nutrientes para o crescimento e desenvolvimento saudáveis. Nos primeiros seis meses de vida, as mães devem amamentar de modo exclusivo, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento e partir daí ser introduzidos os alimentos complementares e mantido o aleitamento por dois anos de idade ou mais.

Provedora deste melhor alimento para seu filho ‐ o leite materno, a mulher vem assumindo também, papel cada vez mais importante no mercado de trabalho. Sendo assim, é preciso ampliar, por parte das mães, dos empregadores e dos profissionais de saúde, o conhecimento sobre as leis que protegem a gravidez e a amamentação.

Resumidamente, as mães que trabalham e que amamentam nos primeiros seis meses têm direito, por lei, a duas pausas, de ½ hora cada uma, para amamentar, ou a sair 1 hora mais cedo do trabalho, além da licença maternidade de 120 dias (4 meses mais ou menos). Em situações especiais, por motivo de saúde da criança ou da mãe, essa licença poderá ser prorrogada, com atestado médico, por mais duas semanas. Os pais têm direito à licença‐paternidade de 5 dias a partir do nascimento do bebê.

Dia Nacional de Combate ao Colesterol

(Dra. Morgana R. Rodrigues, endocrinologista, fala sobre o tema)

Julho de 2018 Dra Morgana Regina Rodrigues

No dia 8 de agosto comemoramos o Dia Nacional de Combate ao Colesterol e a Dra. Morgana Regina Rodrigues, médica Endocrinologista fala sobre o tema.

O colesterol é um tipo de gordura que faz parte da estrutura das células do cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração. Ele é essencial para o funcionamento dessas células. É importante para formação de hormônios de vitamina D e de ácidos biliares, que ajudam na digestão das gorduras da alimentação.

O colesterol no sangue circula ligado a lipoproteínas chamadas de colesterol bom (HDL) e colesterol ruim (LDL). O excesso de LDL é que está associado às doenças cardíacas e só esse precisa ser tratado.

A Dra. Morgana Regina Rodrigues, médica endocrinologista, revela que cerca de 70% do colesterol no sangue vem do fígado e apenas 30% vem da alimentação. Depois de passar pela circulação, o colesterol precisa ser removido novamente para o fígado para formar a bile. Os níveis de colesterol no sangue dependem, portanto, principalmente da capacidade do fígado em removê-lo. Isso varia de pessoa para pessoa.

A médica alerta que ter excesso de peso não significa ter colesterol alto. Pessoas magras podem ter colesterol alto, pois a remoção pelo fígado tem caráter genético. Se você tem parente de primeiro grau com colesterol alto, sua chance de ter colesterol alto é maior.

O excesso de LDL causa doenças vasculares porque se deposita, sem dar sintomas, na parede interna das artérias e gradualmente vai formando uma placa chamada ateroma. Esses ateromas vão obstruindo gradualmente as artérias e podem acabar causando infarto agudo do miocárdio e AVC sendo que quanto mais avançada a idade, maior o risco.

Lembra que é fundamental um estilo de vida saudável, fazer controle de LDL, glicose, pressão arterial, parar de fumar e reduzir peso. Evitar o sedentarismo e a ingesta de gorduras saturadas. Os alimentos que mais aumentam colesterol são a gema dos ovos, o bacon, a pele da carne das aves, a manteiga, o creme de leite, a nata, as frituras, os embutidos e as carnes gordurosas.

Todos adultos e crianças acima de 10 anos devem dosar o colesterol e suas frações pelo menos uma vez e se alterado, consultar endocrinologista para definir o risco cardiovascular individual e planejar um tratamento adequado.

Dra. Morgana enfatiza que o tratamento do colesterol deve ser preventivo e para a vida toda. O objetivo é reduzir o risco cardiovascular. Não adianta tratar por um período e depois abandonar o tratamento pensando em cura. Na verdade não se busca a cura e sim um controle que pode ser feito por medidas de estilo de vida ou medicamentos. As estatinas são as medicações mais importantes para o controle de colesterol. A cada 40mg/dL de LDL reduzido, a mortalidade por infarto se reduz em 20%. Portanto quanto mais alto o colesterol, mais importante é o tratamento.

Na dúvida, sempre procure um medico. Lembrando que o medico endocrinologista é especialista na área. Dra. Morgana Regina Rodrigues integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica. Informações pelo telephone 3344-3600.

 

CRM: 34563

RQE: 30699

Rinoplastia

(O Cirurgião Plástico Dr. Bruno Blaya esclarece)

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A Rinoplastia, ou cirurgia do nariz, melhora a aparência e a proporção do nariz, realçando a harmonia facial e melhorando a autoestima. O procedimento também pode corrigir dificuldade respiratória causada por anormalidades estruturais no nariz.

Para quem é indicada a rinoplastia?

Segundo Dr. Bruno Blaya, cirurgião plástico, de modo geral, é possível afirmar que a rinoplastia é indicada para qualquer pessoa que esteja insatisfeita com a aparência do nariz. Estar infeliz com o formato do nariz é algo muito comum e pode causar problemas de autoestima. Além disso, pessoas com algum tipo de problema respiratório, como o desvio de septo, também devem recorrer à rinoplastia, pois a cirurgia, além de estética, pode resolver esses problemas, aumentando a qualidade de vida. Vale lembrar, entretanto, que, antes de tudo, é necessário escolher um profissional qualificado e ter expectativas realistas sobre o resultado, afinal, cada caso é um caso. Toda cirurgia possui contraindicações, e com a rinoplastia não é diferente. Apesar de ser um procedimento considerado seguro, ela pode trazer algumas complicações para certos tipos de pacientes, como: Quem faz uso de algum tipo de anticoagulante; Pacientes que possuem hemofilia ou outros problemas de coagulação; Pacientes que possuam algum tipo de doença que esteja em fase aguda; Fumantes; Mulheres grávidas; Mulheres em fase de amamentação; e Crianças ou adolescentes. Por isso, o ideal é esperar até que a formação nasal esteja completa.

Dr. Bruno explica que o procedimento pode ser realizado com base em duas abordagens: a abordagem ABERTA, onde são feitas incisões através da columela, faixa estreita de tecido que separa as narinas. Através dessas incisões, os tecidos moles que cobrem o nariz são cuidadosamente levantados, permitindo o acesso para remodelar a estrutura do nariz. Ou por abordagem FECHADA, em que as incisões são escondidas no interior do nariz. A cirurgia do nariz pode reduzir ou aumentar as estruturas nasais com o uso de cartilagem enxertada de outras áreas do seu corpo. Mais comumente, partes de cartilagem do septo (a partição no meio do nariz).

DETALHES:

– A anestesia é local associada à sedação. Opção de anestesia geral em alguns casos;

– O tempo cirúrgico varia entre 1-2 horas, conforme as alterações do paciente;

– Internação = Regime ambulatorial, com alta em torno de 6 horas após a conclusão do procedimento

– Após o término da cirurgia, uma espécie de gesso e tampão internos darão sustentação ao nariz à medida que o procedimento começa a cicatrizar.

– O retorno ao trabalho, se não houver esforço físico, pode iniciar em alguns dias. Já atividades físicas e esforços devem aguardar por pelo menos 30 dias.

Dr. Bruno Blaya é cirurgião plástico e integra o corpo clínico da Saúde Center Clinica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Semana Mundial do Aleitamento Materno

Até o dia 7 de agosto é comemorado a Semana Mundial do Aleitamento Materno.

Rejane Santini Federle - enfermeira

Quando se fala em amamentação, o foco é sempre a saúde do bebê, mas é preciso dizer que a mãe também recebe diversos benefícios.

A enfermeira Rejane Santini Federle lembra que a Organização Mundial da Saúde recomenda aleitamento materno por dois anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros seis meses.

Os benefícios de amamentar são muitos, tanto para a criança quanto para a mãe. Por meio do leite, a mãe passa ao bebê vários anticorpos que são extremamente importantes para a saúde dele. Além de reduzir em 13% a mortalidade por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos, a amamentação também reduz casos de diarreia, infecções respiratórias, hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade.

Além destes benefícios podemos salientar que:

  • O leite materno é fácil de ser digerido;
  • Provoca menos cólicas no bebê;
  • Previne alergias e anemias;
  • Previne obesidade e intolerância alimentares;
  • Fortalece o vínculo mãe e filho;
  • Ajuda no desenvolvimento da arcada dentária, fala e desenvolver uma boa respiração através da sucção;

Já para a mãe a amamentação auxilia na recuperação e no retorno do útero ao seu tamanho natural, evitando sangramentos que causam anemia, protege contra o câncer de mama e ovário, contra doenças cardiovasculares além de trazer sensação de bem-estar.

Embora a amamentação seja de domínio da mãe, sua prática tende a melhorar com o apoio do companheiro, família, local de trabalho e comunidade, é um processo natural, mas não é simples, poderá levar algum tempo para que a mãe e seu bebê entrem em uma rotina.

A enfermeira Rejane atua na Saúde Center Clínica junto aos consultórios da Dra. Elenice Mariotto Blaya (pediatra) e Dr. Mario Blaya (ginecologista e obstetra).

SEMANA MUNDIAL DO ALEITAMENTO MATERNO.