Confirmado primeiro caso de Coronavírus no Brasil

A Saúde Center Clínica alerta!

Confirmado primeiro caso de Coronavírus no Brasil

O Ministério da Saúde afirmou nesta quarta-feira (26) que está comprovado o caso positivo de coronavírus na capital paulista. Este é o primeiro caso da doença no país e em toda a América Latina. Além dele, há outros 20 casos em investigação e 59 suspeitas já foram descartadas.

O paciente com Covid-19 chegou ao país vindo da Itália. Ele estava assintomático e, depois de alguns dias, procurou um serviço de saúde com sintomas respiratórios. Antes, ele havia participado de uma reunião familiar, o que levou o Ministério da Saúde a colocar 30 pessoas que tiveram contato com ele em observação.

O homem é hipertenso e que por ter mais de 60 anos está entre os pacientes que apresentam maior risco, mas no caso dele específico, os sintomas são leves e a doença não evoluiu para um quadro mais grave.

O hospital Albert Einstein registrou a suspeita, fez um teste, que deu positivo. O caso foi para o Instituto Adolfo Lutz para contraprova, que foi concluído em três horas, comprovando a infecção por coronavírus. A média de conclusão do exame é de três dias, segundo Mandetta.

Providências

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta afirmou que não serão alterados procedimentos nos aeroportos ou bloqueios a países suspeitos, devido ao grande número de conexões nos voos. “Não existe nenhuma tecnologia que possa nos dizer que quem está dentro de um avião possa estar com o vírus ou não”, disse.

“A regra continua sendo: se tem sintomas, não viaje. Viajou? Informe as autoridades quando chega. Passou 14 dias da chegada, se sentir sintomas, procure a rede de saúde da sua cidade.”

A recomendação é: higiene, evitar aglomerações desnecessárias, cuidados de etiqueta respiratória, o brasileiro precisa aumentar o número de vezes que lava a mão”, afirmou Mandetta.

 Cada pessoa infectada pode transmitir para duas ou três pessoas, em alguns casos chegando a sete. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o período de incubação varia de 0 a 14 dias, mas já há estudos apontam que os sintomas aparecem de 9 a 10 dias.

Um estudo feito com 44 mil pessoas com casos confirmados apontou que a maioria dos infectados tinha idade entre 40 e 69 anos. Destes, 1.023 morreram. Os quadros mais graves deste estudo apareceram em pessoas acima de 60 anos.

Intoxicação alimentar

(Dra. Luiza Mainardi explica)

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Intoxicação alimentar, ou gastrintestinal (gastroenterocolite aguda), é um problema de saúde causado pela ingestão de água ou alimentos contaminados por bactérias (Salmonella, Shigella, E. coli, Staphilococus, Clostridium), vírus (Rotavírus), ou por suas respectivas toxinas, ou ainda por fungos ou por componentes tóxicos encontrados em certos vegetais (comigo-ninguém-pode, mandioca brava) e produtos químicos. A contaminação pode ocorrer durante a manipulação, preparo, conservação e/ou armazenamento dos alimentos. Nas crianças e idosos, a intoxicação alimentar pode ser uma doença grave.

CAUSAS

A Dra. Luiz Seganfredo Mainardi, médica clínica e cirurgia geral, explica que na maioria dos casos, uma infecção bacteriana é a principal causa de intoxicação alimentar.

Geralmente as intoxicações são causadas pela bactéria Salmonella sp. Este tipo de microrganismo é encontrado principalmente em alimentos de origem animal, como ovos, leite e carnes que foram contaminados ao entrar em contato com as fezes de animais infectados.

Entretanto, alimentos de origem vegetal, como frutas, legumes e verduras, podem carregar a Salmonella após uma contaminação cruzada, que ocorre quando as bactérias são transferidas de um alimento para outro por meio de utensílios ou da própria pessoa que os está manuseando.

As reações podem aparecer em um intervalo de 6 a 72 horas após o consumo do alimento contaminado.

 SINTOMAS

Independentemente do micro-organismo determinante, os efeitos da intoxicação alimentar aguda são todos parecidos: náuseas, vômitos, diarreiafebre, dor abdominal, cólicas, mal-estar. Nos quadros mais graves, podem ocorrer desidratação, perda de peso e queda da pressão arterial, explica Dra. Luiza.

Nos casos específicos de alimentos contaminados pelo Clostridium, quando a intoxicação é causada por uma das variedades da bactéria responsável pela doença chamada botulismo, além dos distúrbios gastrintestinais que nem sempre aparecem, os sintomas podem ser indicativos de alterações neurológicas, como visão dupla e dificuldade para focalizar objetos, falar e engolir.

RECOMENDAÇÕES

  • Lave bem as mãos antes das refeições ou de lidar com alimentos;
  • Embale adequadamente os alimentos antes de colocá-los na geladeira ou no freezer;
  • Lave os utensílios de cozinha, especialmente depois de ter lidado com alimentos crus;
  • Evite comer carne crua e malpassada qualquer que seja sua procedência; especialmente a carne e os miúdos de frango, assim como os ovos devem ser bem cozidos porque são os transmissores mais comuns da bactéria Salmonella;
  • Não se esqueça de que ovos crus são ingredientes de pratos como a maionese e certos doces;
  • Só tome leite fervido ou pasteurizado;
  • Mergulhe verduras e hortaliças que serão ingeridas cruas numa solução de água com hipoclorito de sódio ou preparada com uma colher de água sanitária para cada litro de água;
  • Não ingira alimentos em conserva cujas embalagens estejam estufadas ou amassadas;
  • Mesmo que estejam dentro do prazo de validade, não consuma alimentos que pareçam deteriorados, com aroma, cor ou sabor alterados.

Essas são algumas dicas da Dra. Luiza Seganfredo Mainardi, clínica e cirurgia geral. Integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica. Informações pelo telefone 3344-3600.

Coronavírus: o que os idosos devem saber para se prevenir

(Dr. Johnny Zoppas faz um alerta)

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Se você é idoso, talvez esteja assustado com as últimas notícias sobre o coronavírus. Elas informam que mais da metade das vítimas dessa infecção tem mais de 50 anos de idade e diagnóstico de alguma doença crônica, explica Dr. Johnny Zoppas, médico clínico geral e cirurgião.

O novo vírus, que ataca o sistema respiratório, teve seu ponto de partida na região de Wuhan, na China, deixando o mundo todo em alerta. Ele pertence à família dos coronavírus, um grupo que reúne desde agentes infecciosos que provocam sintomas de resfriado até outros com manifestações mais graves, como os causadores da SARS (sigla em inglês para Síndrome Respiratória Aguda Grave) e da MERS (Síndrome Respiratória do Oriente Médio).

De acordo com um artigo publicado pelo jornal americano o New York Times, o maior índice de mortalidade foi entre os idosos. Em média, os afetados teriam 75 anos de idade.

Porque os idosos são mais suscetíveis ao coronavírus?

Um motivo importante é a imunossenescência. Trata-se de um processo natural do envelhecimento, que diminui a capacidade do sistema imunológico. Como resultado, aumenta de modo geral a incidência de doenças infectocontagiosas em idosos. Isso vale para o coronavírus, para a gripe e por aí vai.

Quando os idosos apresentam comorbidades (a exemplo de diabetes, cardiopatia e doenças pulmonares como o DPOC), o risco de infecção e complicações sobe ainda mais.

Portanto, se você teve contato com pessoas que viajaram para outros países e começou a apresentar sintomas de gripe, procure seu médico. O atendimento rápido pode fazer a diferença.

Dr. Johnny Zoppas é clínico geral e cirurgião e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Telefone 3344-3600.