Infecção por Rotavírus

(Dra. Elenice fala sobre a doença)

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Rotavírus é um vírus que causa uma forte diarreia e vômitos, uma infecção chamada Rotavirose que afeta especialmente bebês e crianças pequenas, entre 6 meses e 2 anos de idade, que se transmite muito facilmente de uma criança para outra.

A doença dura cerca de 8 a 10 dias e os sintomas podem surgir de forma repentina e o principal tratamento é evitar que a criança fique desidratada. Segundo a médica pediatra Dra. Elenice Mariotto Blaya, não é recomendado dar à criança alimentos ou remédios que prendem o intestino antes dos primeiros 5 dias da diarreia porque é necessário que o vírus seja eliminado através das fezes, caso contrário poderá haver complicações.

A Vacina Contra Rotavírus é a melhor forma de proteger a criança desta terrível diarreia.

Os sintomas da infecção pelo rotavírus costumam surgir de forma repentina. Inicialmente a criança pode parecer um pouco mais quieta ou reclamar de dor na barriga, até que haja o primeiro episódio de diarreia e vômito, além da febre alta de 39 a 40ºC.

Outro sintoma importante são os vômitos, no entanto, alguns bebês e crianças apresentam apenas diarreia, especialmente se ela não estiver muito afetada. Todavia algumas são gravemente afetadas pelo vírus e podem ficar desidratadas em poucas horas.

Os principais sinais de desidratação são a boca seca, lábios ressecados e olhos fundos, como se a criança estivesse muito cansada.

Até mesmo as crianças que são vacinadas podem ter essa doença, no entanto, numa versão mais leve, embora ainda possa haver vômitos e diarreia, a infecção é mais branda. A vacina contra o rotavírus não faz parte do calendário básico de vacinação do Ministério da Saúde, mas pode ser administrada após a prescrição do pediatra. Esta vacina é bastante eficaz e protege o bebê e a crianças de muitas estirpes diferentes do Rotavírus.

Tratamento para infecção por Rotavírus

O tratamento para infecção por Rotavírus pode ser feito com medidas simples que garantem que a criança não fique desidratada porque não existe um tratamento específico para esta virose. O pediatra poderá receitar um remédio para dor e febre.

Os pais devem cuidar da criança oferecendo água, suco de fruta, chá e refeições leves como sopas ou papinhas ralas para garantir que a criança recebe vitaminas, nutrientes e sais minerais para que possa se recuperar mais rápido. No entanto, é importante oferecer líquidos e alimentos em pequenas quantidades para que a criança não vomite logo a seguir.

Assim que iniciarem os sintomas, leve seu filho ao pediatra evitando a desidratação. Dra. Elenice Marioto Blaya é pediatra da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informe-se pelo telefone 3344-3600.

CRM 14476

RQE 23534

Falando sobre Hipertireoidismo…

(Dra. Morgana esclarece sobre a doença)

Julho de 2018 Dra Morgana Regina Rodrigues

O Hipertireoidismo ocorre quando há produção excessiva dos hormônios da tireoide (T3 e T4). Entre as causas estão a Doença de Graves, o bócio, a existência de um nódulo tóxico (que produz mais hormônio tireoideano que o necessário), Tireoidite Subaguda, Silenciosa ou pós-parto, ingestão excessiva de Iodo (Amiodarona – uso nas arritmias cardíacas) e a superdosagem de hormônio tireoideano.

Segundo a Dra. Morgana Regina Rodrigues, médica endocrinologista, em sua forma mais suave, não apresenta sintomas facilmente diagnosticáveis ou apenas distúrbios como fraqueza ou sensação de desconforto. Entretanto, em seu aspecto mais grave, a doença pode levar a morte. Há risco de a disfunção afetar a gravidez ou a fertilidade feminina, entre outros males.

Entre os principais sintomas estão: taquicardia, irregularidade no ritmo cardíaco, nervosismo, ansiedade, irritação, mãos trêmulas e sudoreicas, intolerância ao calor, queda de cabelo, fraqueza muscular, intestino solto, perda de peso importante, alteração no ciclo menstrual, aumento da probabilidade de aborto, olhar fixo, protusão ocular com ou sem visão dupla, risco de osteoporose.

O Diagnóstico é a partir de achados clínicos associado a exames laboratoriais. O tratamento inclui:

Terapia medicamentosa: ocorre diminuição na quantidade de produção de hormônio pela tireoide. A droga de escolha é o Metimazol; o Propiltouracil é utilizado no primeiro trimestre da gestação e após trocado para Metimazol em virtude de menores efeitos colaterais. Ambas as drogas controlam, mas podem não curar o hipertireoidismo.

Beta-Bloqueadores: estas medicações podem ser associadas para controlar sintomas como taquicardia, tremor e ansiedade.

Iodo Radioativo: Tratamento que cura o Hipertireoidismo, mas leva a destruição permanente da tireoide. Será necessária reposição de hormônio com levotiroxina para o resto da vida.

Cirurgia: remoção cirúrgica da tireoide (tireoidectomia) é uma solução permanente para o Hipertireoidismo, porém há risco de danos às glândulas paratireoides (responsáveis pelo metabolismo do cálcio) e o nervos da laringe (cordas vocais). Recomendado quando o tratamento medicamentoso não foi efetivo e a terapia com Iodo está contraindicada.

Na presença desses sintomas procure um endocrinologista para diagnóstico e avaliação de qual tratamento será o mais adequado.

A Dra. Morgana Regina Rodrigues é médica endocrinologista e atende na Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

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RQE 30699

 

Teste para dermatite de contato à disposição em Tapejara

(Dra. Juliana Rietjens explica como funciona o Patch test)

Dra. Juliana

A dermatite de contato se caracteriza pelo aparecimento de um eczema localizado na região do corpo em contato com agente externo. Em uma fase aguda pode provocar o aparecimento de coceira, eritema (vermelhidão), edema (inchaço) e vesículas (pequenas bolhas). Numa fase subaguda há o rompimento das vesículas com formação de crostas e em uma fase crônica há um processo chamado liquenificação (a pele fica muito seca com descamação e com linhas de depressão). As substâncias que desencadeiam a dermatite de contato podem estar presentes no trabalho (dermatite de contato ocupacional), pode ser um cosmético, um medicamento, uma planta ou presente em atividades de lazer.

Segundo a Dra.Juliana Rietjens, médica dermatologista, a dermatite de contato acontece pela ação de substâncias sobre a pele que funcionam como irritantes primários (estão envolvidos mecanismos não alérgicos) ou substâncias que provocam lesões por mecanismos de hipersensibilidade (estão envolvidos mecanismos alérgicos).

Exemplos de dermatite de contato:

  • Face: esmalte de unha, perfumes, loções pós-barba, materiais em suspensão no ar (pó de cimento, tintas e vernizes), hidratantes, protetores solares e cosméticos
  • – Pálpebra: esmalte de unha, aro de óculos, colírios, cosméticos
  • – Pescoço: perfume, gravata, colares, casacos de pele
  • – Região peitoral: colares, sutiãs, sabões
  • – Axila: perfumes, talcos, desodorante e creme depilatório
  • – Mãos: luvas, anéis, moedas, volante de automóvel, gasolina
  • – Pés: sapatos (couro, borracha ou plástico), meias, medicamentos para os pés
  • – Relacionada a profissões: joalheiros (níquel, cromo, couro, ouro), médicos (borracha, látex), carpinteiros (serragem de pinho, alcatrão), cozinheiros (flavorizantes, condimentos), sapateiros (borracha, resina epoxi).

Como é realizado o teste

O teste de contato só pode ser feito por um dermatologista e é realizado diretamente na pele do paciente sendo considerado uma prova biológica “in vivo”. Consiste em colocar as substâncias específicas em contato com a pele do paciente, provocando uma exposição do paciente ao alérgeno e produzindo áreas de dermatite, ou seja, funciona como um teste de provocação ao contatante. É realizado em três etapas: num primeiro momento, 48 horas depois e 96 horas depois. Segundo Dra. Juliana, ao término das 96 horas é possível fornecer um laudo.

Uma vez identificada a causa da alergia o paciente deve evitar entrar em contato com a mesma. O médico especialista indicará alternativas quanto a sua proteção para melhorar sua qualidade de vida. Se você sofre de algum tipo de alergia, procure um dermatologista e peça mais orientações sobre o patch teste.

Dra. Juliana Rietjens é dermatologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Telefone 3344-3600.

Suspeitando de infarto devo levar o paciente a um hospital ou esperar os socorristas

(Dra. Mariza lembra que manter a calma é o primeiro passo)

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Em uma emergência como o infarto, cada segundo é vital. A vítima deve ser socorrida o mais rápido possível para que a artéria do coração seja desobstruída o quanto antes e se diminuam os riscos de sequelas. Por isso é importante que quem estiver próximo à vítima saiba agir com rapidez, caso o incidente ocorra em casa, no trabalho ou em qualquer local público.

Segundo a Dra. Mariza Garcia Rosa, cardiologista, a primeira orientação é reconhecer os sintomas do infarto. Os principais, que podem aparecer juntos ou isoladamente, são dor e sensação de “aperto” no peito, dor na região do estômago, suor frio e excessivo, palidez, náusea e falta de ar. É sempre bom que pessoas mais próximas, como parentes, conheçam o histórico familiar umas das outras, pois nesses casos é mais fácil identificar uma ocorrência de infarto. Uma vez reconhecidos os sintomas, leve imediatamente o paciente ao Hospital.

A Dra. Mariza orienta que caso o paciente seja levado por algum meio particular, mantenha-o em repouso em posição confortável, com ventilação, e transporte-o de maneira segura, sem manobras bruscas. Se notar que o paciente está piorando, peça para ele tossir, pois a medida eleva a frequência cardíaca e pode evitar uma parada cardíaca por bradicardia (batimentos cardíacos baixos).

A Dra. Mariza lembra que o tempo de socorro é muito importante para pacientes com sintomas de infarto. E que TEMPO é MÚSCULO. Isso quer dizer: Rapidez é essencial para salvar vidas em caso de infarto. O dado sobre a doença é alarmante: 950 pessoas morrem de infarto por dia no Brasil.

Dra. Mariza Garcia Rosa é cardiologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informe-se pelo telefone 3344-1185.

Alergia respiratória: conheça os sintomas e tratamentos

(Dr. Cesar Ricci fala sobre o tema)

Dr. Cesar Ricci

A alergia é uma reação exagerada do sistema imunológico em relação a certas substâncias da natureza, que são chamadas de alérgenos. Essas reações são provocadas por substâncias habitualmente inofensivas para a maioria das pessoas.

A alergia respiratória envolve as vias aéreas superiores provocando rinite alérgica, e as vias aéreas inferiores desencadeando asma. Vários fatores ambientais influenciam o desenvolvimento dessas doenças respiratórias em indivíduos geneticamente suscetíveis.

Principais causas das alergias respiratórias

Os agentes que causam esse tipo de alergia são antígenos inalantes em suspensão no ar que penetram no organismo através das vias aéreas:

  • Ácaros da poeira doméstica
  • Fungos
  • Baratas
  • Epitélios de animais
  • Pólens.

Segundo Dr. Cesar Augusto Ricci, médico otorrinolaringologista, outros fatores podem desencadear ou agravar a rinite alérgica ou asma.

  • Mudanças climáticas
  • Infecção de vias aéreas superiores principalmente desencadeadas por vírus
  • Inalação de irritantes inespecíficos (odores fortes, de perfumes, produtos de limpeza, gás de cozinha, fumaça de cigarro (destaca-se o tabagismo passivo aonde a população infantil pode inalar partículas do cigarro), poluentes ambientais, inalação de ar frio e seco
  • Medicamentos como anti-inflamatórios não hormonais
  • Estresse e exercício físico podem desencadear crises de asma.

Como reconhecer uma alergia respiratória?

Os principais sintomas relacionados a rinite alérgica compreendem:

  • Obstrução nasal (entupimento nasal) de uma ou duas narinas
  • Espirros
  • Coceira nasal, acometendo também ouvidos, olhos, pálato, faringe, podendo apresentar inclusive um pigarro
  • Coriza, anterior ou posterior geralmente é transparente, podendo apresentar uma secreção pós-nasal, com limpeza constante da faringe
  • Coceira, lacrimejamento e vermelhidão da conjuntiva dos olhos podem estar associados à rinite alérgica, caracterizando a conjuntivite alérgica
  • Dificuldade para ouvir transitória (sensação de ouvido tapado)
  • Cefaleia, tosse, halitose, astenia, sonolência, irritabilidade, perda de apetite, dificuldade para dormir e para se concentrar em atividades escolares ou no trabalho.

O Dr.César lembra que este período é o que marca a maioria das alergias respiratórias, em virtude das mudanças climáticas e floração. Sempre consulte um profissional para orientá-lo sobre os procedimentos e medicamentos mais indicados para cada caso. Dr. César Augusto Ricci é médico especialista em otorrinolaringologia e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informe-se pelo telefone 3344-3600.

CRM 22024

RQE 12076

Catarata

Dr. Juliano Grandi fala sobre a doença

Dr. Juliano Grandi

A catarata é uma alteração ocular que atinge e torna opaco o cristalino (lente natural situada atrás da íris cuja transparência permite que os raios de luz o atravessem e alcancem a retina para formar a imagem), o que compromete a visão. A evolução costuma ser lenta, e a doença pode afetar primeiro um dos olhos e só mais tarde o outro.

Sintomas

Dr. Juliano Grandi, médio oftalmologista, explica que como os raios luminosos não conseguem atingir plenamente a retina onde se situam os receptores fotossensíveis. O portador de catarata tem dificuldade para enxergar com nitidez.

No início do problema, a pessoa vê como se a lente dos óculos estivesse embaçada ou como se houvesse uma névoa diante dos olhos. Com o avanço da doença, porém, a dificuldade aumenta progressivamente e a pessoa passa a enxergar apenas vultos, evoluindo, às vezes, até a cegueira.

Outros sintomas que podem ocorrer são visão dupla, sensibilidade à luz ou imagens distorcidas. A pessoa pode queixar-se de dificuldade para dirigir, ler e andar, ou referir que tem tido quedas frequentes e que as cores estão desbotadas e sem vida. Pode perder, ainda, o interesse em ler e costurar porque não consegue enxergar direito.

Causas

A catarata pode ser congênita (casos raros) ou adquirida.

Segundo Dr. Juliano, a principal causa da doença é o envelhecimento. Embora o problema apareça geralmente em indivíduos com mais de 50 anos, há casos de crianças que já nascem com a doença por problemas genéticos ou porque as mães tiveram rubéola, sífilis ou toxoplasmose no primeiro trimestre de gestação.

Outras causas de catarata são diabetes, uso sistemático e sem indicação médica de colírios, especialmente dos que contêm corticoides, inflamações intraoculares, traumas como socos ou batidas fortes na região dos olhos e excesso de radiação.

Diagnóstico

O diagnóstico de catarata é feito pelo oftalmologista. Valendo-se de um exame minucioso, ele verificará se o cristalino possui alguma opacidade (nos casos avançados a pupila torna-se branca, porque a lente que era transparente fica esbranquiçada).

Tratamento

O único tratamento para catarata é o cirúrgico. O objetivo da cirurgia – simples, rápida e feita sob anestesia local – é substituir o cristalino danificado por uma lente artificial que recupera a função perdida. Essa lente pode ser de vários tipos e corrigir vários problemas de visão. É possível implantar lentes especiais que permitem eliminar os óculos para longe e, em alguns casos, os óculos para perto.

Recomendações

* Não use colírios, especialmente os que contêm corticoides, sem indicação médica e respeite o prazo determinado pelo médico para aplicação do medicamento;

* Procure um oftalmologista imediatamente se notar qualquer inflamação ou sofrer algum trauma na região dos olhos.

Dr. Juliano Grandi é oftalmologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informe-se pelo telefone 3344-3600.

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