Dr. Johnny Zoppas fala da importância de comunicar os familiares
Em 27 de setembro, celebra-se o Dia Nacional da Doação de Órgãos. E o Brasil tem motivos para comemorar: a rede pública de transplantes do paÃs é uma das mais organizadas e eficientes do mundo, e o número de doadores cresceu desde que a legislação sobre o tema entrou em vigor, há cerca de 20 anos.
Mas o Brasil ainda tem o desafio de reduzir as filas que impõem a milhares de famÃlias o sofrimento da espera por um doador.
Falta de solidariedade? Medo? Preconceito? Nada disso. O que mais pesa na decisão de doar órgãos, segundo Dr. Johnny Zoppas, clÃnico e cirurgião em geral, é a falta de informação.
O que é a doação de órgãos
É o ato de permitir que uma ou mais partes do corpo (órgãos ou tecidos) sejam retiradas de um paciente após a morte dele para que possam ajudar outras pessoas. No caso dos órgãos, o transplante precisa ser feito horas após o falecimento para que o funcionamento no receptor não seja inviabilizado. Em alguns casos, a doação também pode ser feita em vida.
Como ser doador
Segundo Dr. Johnny, o ideal é manifestar a vontade de doar e informá-la à famÃlia. Não adianta deixar o desejo expresso por escrito nem um registro — mesmo gravado em vÃdeo ou declarado em uma rede social, por exemplo. A decisão final é dos familiares: são eles que definirão se e quais órgãos e tecidos serão doados.
Dr. Johnny reitera que comunicar a famÃlia é indispensável. Por isso converse com seus familiares e salve vidas. Dr. Johnny Zoppas é integrante do corpo clÃnico da Saúde Center ClÃnica de Tapejara. Fone 3344-3600.