Número de vasectomias aumenta no país

Dr. Luis Eduardo fala sobre o assunto

Luis Eduardo almeida

Um dado interessante disponível na plataforma Data/SUS revela que aos poucos os homens parecem compartilhar a responsabilidade do planejamento familiar. A vasectomia é um dos métodos que o casal pode escolher para controlar o número de filhos que deseja ter, e o Brasil observa aumento no número de procedimentos.

Em 2008, quando os primeiros dados foram disponibilizados digitalmente, foram realizadas 26 mil cirurgias. Em 2017, esse número saltou para 57 mil, um aumento de mais de 123%.

De acordo com o urologista Luis Eduardo Almeida, o maior esclarecimento da população sobre o tema – que foi sempre cercado de muito tabu – contribui significativamente para esse aumento. “Era muito comum associar o procedimento à impotência sexual, redução do esperma e até câncer de próstata“, afirma.

O medo, como explica o médico, não tem fundamento nenhum, já que os nervos e vasos sanguíneos envolvidos na ereção não são afetados pela cirurgia. O procedimento apenas interrompe a passagem dos espermatozoides dos testículos para o pênis. A ejaculação continua acontecendo, só que sem espermatozoides.

Além do acesso à informação, outro ponto importante que contribuiu para que mais vasectomias fossem realizadas no Brasil foi a criação de um código de regulamentação para a prática.

O procedimento é relativamente simples, com duração estimada de no máximo uma hora (em geral, dura cerca de 20 minutos), podendo ser feito inclusive no ambulatório, sem necessidade de centro cirúrgico. O homem já pode ir trabalhar no dia seguinte. Em todos os sentidos, é muito menos invasivo e mais simples que a laqueadura, que necessita de internação e anestesia geral.

Por meio de anestesia local, é feita uma pequena incisão no saco escrotal para localizar os ductos deferentes, por onde passam os espermatozoides. Os ductos são cortados e suas pontas são amarradas ou cauterizadas. Por fim, o médico fecha o pequeno corte feito para obter acesso aos canais.

Uma vantagem da vasectomia é que se trata de um procedimento reversível. Entretanto, é importante ressaltar que a taxa de sucesso da cirurgia de reconexão pode variar. “Depois da cirurgia, é fundamental fazer uso de um método anticoncepcional por aproximadamente 60 dias, pois alguns espermatozoides podem continuar vivos dentro do canal. Em poucos meses, porém, o sêmen não vai conter mais espermatozoides, o que impossibilita a gravidez”, afirma Dr. Luis.

Lembrando que a vasectomia é um procedimento que somente impede a gravidez, ou seja, não previne infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como HIV, sífilis, HPV e gonorreia. Para evitá-las, é indispensável o uso da camisinha.

Dr. Luis Eduardo Almeida é médico urologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Infarto fulminante? Será?

Dra. Mariza explica este termo

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Segundo a cardiologista Mariza Garcia Rosa, médica cardiologista, há três possibilidades quando alguém sofre um infarto (morte do tecido cardíaco provocada por falta de oxigênio, em geral causada porque o sangue não chega à região devido à oclusão das artérias coronárias): a primeira é a de a pessoa, de fato, ir a óbito instantaneamente; a segunda, de o paciente ir para o hospital e ser atendido, mas os médicos não conseguirem reverter o quadro e a morte ocorrer até 24 horas após o evento; a terceira, de a pessoa ser tratada e sobreviver.

O termo “infarto fulminante” transmite uma ideia errada, de que a pessoa está realizando uma atividade qualquer e repentinamente morre, quando na verdade ele se refere ao primeiro e ao segundo casos. A Dra. explica que a expressão, usada frequentemente, principalmente na mídia ao noticiar o ocorrido, é pouco usada entre os profissionais. “O que a gente fala muito é ‘morte súbita’, sendo que esse conceito engloba a morte em até um dia. Ou seja: tanto o caso de uma pessoa que morre no momento em que o infarto acontece quanto o daquela que morre até 24 horas depois são considerados mortes súbitas”, explica Dra. Mariza.

Ela cita que o termo “infarto fulminante” é leigo e está relacionado à morte rápida que não respondeu ao tratamento ou que não teve chance de receber o atendimento médico. “O termo morte súbita pode também se referir à morte não precedida de sintomas, sendo o infarto a principal causa. Outras cardiopatias e doenças neurológicas também podem ser causa de morte súbita, mas com menor frequência.”

O infarto agudo do miocárdio ainda é a principal causa de morte em adultos. “São mais de 400 mil casos por ano nos Estados Unidos, sendo que 50% das mortes ocorrem antes da chegada ao hospital. A maior causa da morte nas primeiras horas é a arritmia cardíaca”, diz.

Mas há formas de socorrer as vítimas. “Tudo depende da situação. Se a pessoa tiver um infarto na rua e sofrer uma parada cardíaca, por exemplo, e houver um socorrista ou alguém que inicie a massagem de reanimação, é possível recuperá-la.

FATORES DE RISCO:

Tabagismo, diabetes, hipertensão, colesterol elevado, sedentarismo, estresse e obesidade são os principais fatores de risco do infarto. Quanto mais fatores uma pessoa tiver, maior será a probabilidade de ela infartar. Outro risco é a hereditariedade: o maior número de casos ocorre em adultos acima dos 45 anos com histórico familiar de infarto (pai, mãe ou irmão).

A prevenção, segundo A Dra. Mariza, inclui alimentação saudável e prática de exercícios físicos pelo menos 5 vezes por semana durante 30 minutos. E quem tem diabetes ou pressão alta não pode deixar de buscar o tratamento adequado.

Dra. Mariza Garcia Rosa é médica cardiologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Dar tapas nas costas ajuda a desengasgar?

Dr. Johnny Zoppas dá dicas valiosas

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Antes de esclarecer essa dúvida, é importante explicar por que engasgamos. Segundo o Dr. Johnny Zoppas, o engasgo acontece quando a epiglote (espécie de válvula localizada na parte superior da laringe que se fecha durante a deglutição) se abre, permitindo que o alimento ou líquido ingerido siga o caminho da respiração e não o da deglutição. Assim, o alimento ou o líquido vai para a laringe e não para o esôfago, como deveria.

Nesse caso, na maior parte das vezes, a pessoa engasgada consegue resolver o problema sozinha por meio da tosse, que empurra o agente irritante para fora das vias aéreas. É nesse contexto que o “tapinha nas costas” pode ajudá-la a expelir o alimento, líquido ou até mesmo a saliva, resolvendo os casos simples de engasgo.

Mas fica aqui a recomendação: quando existe obstrução das vias aéreas, um simples “tapinha” não adianta. O sinal clássico de que a pessoa está sufocando é levar as mãos ao pescoço e gesticular por ajuda. Fique atento aos sinais de engasgo grave, como: dificuldade para tossir e para falar, pânico e cianose (pele, lábios ou unhas azuladas).

Nesses casos, existem manobras específicas que devem ser realizadas por pessoas que têm conhecimento em primeiros socorros:

– VITIMA ADULTA CONSCIENTE:

Para desengasgar uma pessoa adulta consciente, segure-a por trás, passando seus braços em torno da cintura da vítima, de maneira que suas mãos se encontrem na altura do umbigo dela.

Feche uma das mãos e apoie-a logo acima do umbigo da vítima bem firme.

Use a outra mão para manter o punho fixo no local e comprima o abdômen rápida e fortemente de baixo para cima, em sequências de 5 vezes seguidas, faça uma breve pausa e repita até a pessoa desengasgar.

– VÍTIMA ADULTA INSCONSCIENTE:

Se a vítima estiver inconsciente, deite-a de barriga para cima e tente enxergar o que está causando o engasgo. Se conseguir visualizar, retire o objeto cuidadosamente com os dedos.

Se não conseguir enxergar, sente-se em uma cadeira e coloque uma almofada ou travesseiro sobre os joelhos. Coloque a vítima de bruços no seu colo, com o abdômen e o tórax apoiadas na almofada e com a cabeça para baixo.

Faça 5 compressões fortes e seguidas apoiando-se nas costas da vítima, usando seus braços e o peso do seu corpo para comprimir o abdômen da vítima contra o seu colo. Repita as compressões.

– CRIANÇAS:

Sentado, coloque a criança de bruços de comprido sobre uma de suas coxas, com as pernas da criança voltadas para sua barriga e a cabeça levemente inclinada para baixo, um pouco à frente do seu joelho.

Use um dos seus braços para apoiá-la sobre sua coxa e com a mão desse mesmo braço segure o queixo da criança.

Com a outra mão, comprima firmemente as costas da criança, na altura das costelas. Repita a manobra 5 vezes seguidas.

Se não funcionar, tente sentar-se e apoiar a criança em um de seus braços, como na técnica anterior, mas de modo que ela fique de barriga para cima.

Com a mão do mesmo braço, segure a cabecinha da criança abaixo do nível do corpo.

Com dois dedos da outra mão, comprima firmemente o tórax logo abaixo da linha imaginária que liga os mamilos. Faça 5 compressões firmes seguidas, uma breve pausa e repita.

O Dr. Johnny alerta que se nada funcionar e a vítima estiver inconsciente, ligue para o SAMU (192) para receber orientações.

Dr. Johnny Zoppas é integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica. Informações pelo telefone 3344-3600.

Disfunção erétil

Dr. Luis Eduardo fala sobre causas, sintomas, prevenção e tratamentos

Luis Eduardo almeida

A disfunção erétil é a incapacidade de o homem conseguir obter e manter uma ereção do pênis suficiente que possibilite uma atividade sexual satisfatória. Pode ser um sinal de doenças crônicas em atividade ou mesmo problemas psicológicos, afetando a qualidade de vida dos pacientes e de suas parceiras. Nem sempre o fato de não conseguir ter uma ereção adequada se traduz em disfunção erétil, porém se isso ocorrer de forma frequente, o ideal é consultar um médico urologista para uma avaliação adequada.

Estima-se que 100 milhões de homens no mundo apresentem disfunção erétil, sendo esta a mais comum disfunção sexual encontrada nessa população após os 40 anos. No Brasil, a prevalência se aproxima de 50% após os 40 anos, algo em torno de 16 milhões de homens.

Segundo o Dr. Luis Eduardo Almeida, médico urologista, as causas são variadas, podendo estar relacionadas a:

– Problemas circulatórios: a ereção depende diretamente do fluxo de sangue para o pênis, portanto as alterações que dificultam a circulação adequada para essa região podem causar disfunção erétil. Temos como exemplo as doenças cardiovasculares (hipertensão, doença arterial coronariana), diabetes, colesterol elevado, tabagismo, cirurgias prévias na pelve e pessoas submetidas a radioterapia prévia.

– Neurológicas: até 20% dos casos de disfunção erétil estão associados a problemas neurológicos. Alguns exemplos são doenças degenerativas (esclerose múltipla, doença de Parkinson), acidente vascular cerebral, tumores do sistema nervoso central e traumatismos.

– Anatômicas ou estruturais: pessoas que desde o nascimento ou mesmo por doenças adquiridas tenham alterações na anatomia peniana podem apresentar problemas na ereção e nas relações sexuais. Temos como exemplo a doença de Peyronie, uma condição vista mais comumente após a meia idade na qual ocorre a formação de uma placa de tecido endurecido ao longo dos tubos interiores do pênis, o que gera uma curvatura anormal e dificulta a ereção.

– Distúrbios hormonais: desequilíbrios hormonais podem ser causa de alterações da libido (desejo de ter relação sexual), principalmente a falta de testosterona, o que influencia diretamente na ereção. Outras condições também podem estar relacionadas, como disfunções da glândula tireoide (hipertireoidismo, hipotireoidismo), da glândula hipófise (hiperprolactinemia), entre outras alterações.

– Induzida por drogas: inúmeros medicamentos podem causar problemas na ereção, como anti-hipertensivos, remédios para depressão, antipsicóticos e uso de drogas como álcool, heroína, cocaína, metadona entre outras.

– Psicológicas: problemas como ansiedade, depressão e estresse afetam mais a população adulta-jovem, gerando transtornos de ereção por diminuírem diretamente a libido.

Sintomas

A impotência sexual pode ser manifestada de várias maneiras, não somente pelo fato de não conseguir manter o pênis ereto, mas por problemas na ejaculação ou orgasmo. Em certos pacientes ocorre uma demora para manter uma ereção duradoura ou mesmo a ereção é obtida, porém, não apresenta rigidez suficiente. Outras vezes, mesmo apresentando uma ereção adequada, ocorre ejaculação precoce (ejaculação que acontece antes, durante ou pouco depois da penetração com mínima estimulação sexual).

É possível prevenir, afirma Dr. Luis Eduardo!

Devemos ter em mente que manter hábitos de vida saudáveis é o melhor caminho a seguir. Na maioria das vezes, as doenças associadas à disfunção erétil são passíveis de controle e tratamento. Ter atividade física regular, evitar consumo de álcool, tabaco e drogas ilícitas, alimentar-se de forma regrada e saudável são as chaves para prevenção.

Dr. Luis Eduardo Almeida é urologista integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Dia Mundial do Diabetes – 14 de novembro

Endocrinologista Dra. Morgana fala sobre a doença

Julho de 2018 Dra Morgana Regina Rodrigues

O Diabetes afeta cerca de 12,5 milhões de adultos no país, o que coloca o Brasil no quarto lugar no ranking mundial de nações com mais diabéticos.

Em 2017, foram gastos ao redor de 24 bilhões de dólares com a doença por aqui. Infelizmente, a maior parte desse valor é destinada a tratar as sequelas do problema, e não a prevenção. Para complicar, há um contingente de 14 milhões de pessoas com pré-diabetes que se tornaram diabéticas em algum momento, algo que irá inflar os custos financeiros, sociais e emocionais com os pacientes.

Segundo a Dra. Morgana Regina Rodrigues, médica endocrinologista, hoje vivemos a síndrome da falta de informação sobre diabetes onde o percentual de brasileiros com diabetes bem controlado é extremamente baixo, de nada adianta ter tecnologias de ponta se a população não está informada e conscientizada para desfrutá-las. Em pesquisa realizada recente: “O que o Brasileiro sabe (e não sabe) sobre diabetes”, foi perguntada a pessoas com diabetes de todo o Brasil, qual a maior dificuldade no seu tratamento: 25% custos, 30% não comer o que gosta, 20% fazer exercício, 25% outros

Dra. Morgana lembra que, atualmente, o diabetes representa a terceira maior causa de morte no país, e o índice de mortalidade cresceu 12% nos últimos seis anos. Quem sobrevive frequentemente sofre com as sequelas renais, oculares, cardíacas, sem falar nas amputações.

E a cura? Enquanto a cura não chega, podemos nos levantar do sofá e parar de olhar o celular para fazer exercícios. Exercícios várias vezes por semana! Enquanto a cura não chega podemos medir a glicose na ponta dos dedos quantas vezes for necessário para monitorá-la. Enquanto a cura não chega podemos abrir mão de comer com olhos para comer com o cérebro.

O “SE” não existe. Se tivesse a cura… se eu pudesse comer tudo o que quero… se eu não precisasse usar insulina… Se meu filho não tivesse diabetes… Sinceramente não sei se a cura chegará, mas isso não importa agora. Precisamos viver o presente. Glicose alterada hoje vai trazer maus frutos no futuro. E o futuro pode não chegar se nós não nos cuidarmos. Por isso, segundo a Dra. Morgana “enquanto a cura não chega vamos nos cuidar! Como vamos aproveitar as novidades… ou quem sabe a cura… se não estivermos vivos e saudáveis”?

Dra. Morgana Regina Rodrigues é médica endocrinologista e faz parte do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Câncer de Próstata e o Novembro Azul

(Dr. Luiz Eduardo Almeida fala dá detalhes importantes sobre a doença)

Luis Eduardo almeida

A cada hora, sete homens recebem o diagnóstico de câncer de próstata no Brasil, de acordo com as estimativas de incidência do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para 2018 (68.220 casos/ano). O tumor mais incidente no homem (excluindo-se o câncer de pele não melanoma) ainda mata cerca de 20% dos pacientes (14.484 óbitos em 2015).

A campanha Novembro Azul foi criada justamente para divulgar estes números alarmantes e conscientizar a população masculina sobre a importância de procurar o médico regularmente.

“A campanha Novembro Azul foi criada com a intenção de alertar para a importância do diagnóstico precoce das doenças da próstata, principalmente alertar sobre o câncer de próstata. Em relação ao diagnóstico, é importante salientar que o toque retal da próstata, associado ao exame do PSA, continuam sendo as ferramentas mais importantes na avaliação urológica” , afirma o médico urologista Dr Luis Eduardo Almeida.

A recomendação da Sociedade Brasileira de Urologia é que homens a partir de 50 anos procurem um profissional especializado, para avaliação individualizada. Aqueles da raça negra ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata devem começar aos 45 anos.

Doenças da próstata

Do tamanho de uma castanha e localizada abaixo da bexiga, a principal função da próstata é produzir uma secreção fluida para nutrição e transporte dos espermatozoides. Ao longo da vida a glândula pode desenvolver três doenças: a prostatite (inflamação), a hiperplasia prostática benigna – HPB (crescimento benigno) e o câncer.

A prostatite chega a atingir cerca de 30% dos homens. Pode causar ardor ou queimação ou um desconforto junto ao orgasmo, esperma de cor amarelada, vontade frequente para urinar etc. A principal causa para a doença são uretrites, como a gonorreia, após relacionamentos com parceiras com infecções ginecológicas e ainda após relação anal sem preservativo.

Já a hiperplasia prostática benigna (HPB) pode atingir cerca de 50% dos homens acima de 50 anos e provoca aumento da frequência urinária diurna, diminuição da força e do calibre do jato urinário, demora para iniciar a micção, sensação de urgência para urinar, entre outros sintomas.

O câncer, por sua vez, não costuma apresentar sintomas em fases iniciais, quando em 90% dos casos pode ser curado. Ao apresentar sintomas significa já estar numa fase mais avançada e pode causar vontade de urinar com frequência, presença de sangue na urina ou no sêmen.

Segundo Dr. Luis Eduardo, alguns fatores de risco são:

– Histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio
– Raça: homens negros
– Obesidade
– Sedentarismo

Recomendações:

“Em termos preventivos, as mudanças comportamentais são de extrema importância. Redução do peso, praticar atividades físicas regulares, evitar tabagismo e o etilismo, ingestão de fibras, frutas e verduras são as principais recomendações. Além disso, realizar consulta periódica com o médico urologista. Essa é a forma de diagnosticar precocemente o câncer de próstata”, afirma o Dr. Luis Eduardo.

Previna o Câncer de Próstata. Consulte o urologista regularmente. Dr. Luis Eduardo Almeida é integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

14 de novembro – Dia Mundial do Diabetes

Mais de 60% de pessoas com Diabetes tipo 2 podem desenvolver doenças cardiovasculares

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Nesta quarta-feira, dia 14 de novembro, é comemorado o Dia Mundial do Diabetes. Considerada por especialistas como uma doença silenciosa, o diabetes causa problemas que precisam ser levados a sério pelos pacientes.

Um exemplo disso é que duas em cada três pessoas com diabetes tipo 2 correm o risco de desenvolverem doenças cardiovasculares. Muitos desses pacientes já sofreram ataques cardíacos, derrames cerebrais, ou insuficiências cardíacas, por exemplo, por conta da doença. Os dados são da pesquisa “Taking Diabetes to Heart”, promovida pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) em parceria com a Novo Nordisk.

O levantamento, feito em 130 países, incluindo o Brasil, mostra que – apesar da alta incidência – 1 em cada 4 pessoas com diabetes tipo 2 nunca discutiu ou não lembra de ter discutido os fatores de risco para doenças cardiovasculares com um médico.

A Dra. Mariza Garcia Rosa, médica cardiologista, explica que cerca 50% dos pacientes sequer sabem que têm diabetes. Na avaliação da médica, os fatores de risco como excesso de peso, níveis elevados de pressão, má alimentação e sedentarismo contribuem para um aumento da doença.

Nesse sentido, Dra. Mariza aconselha que os exames de prevenção comecem a ser feitos com maior frequência após os 40 anos de idade. Ela explica que as pessoas precisam ficar atentas ao surgimento de alguns sintomas que são bem característicos do diabetes.

“Existem alguns sinais como: o aumento da fome, beber muita água, fazer muito xixi e , concomitante a isso, perda de peso inexplicado, são sinais que levam à suspeita de diabetes.”

De acordo com a Federação Internacional de Diabetes, atualmente, a doença atinge 425 milhões de adultos em todo o mundo. Quase 90% dos casos são de diabetes tipo 2. O Dia do Diabetes é lembrado desde 1991 e tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico e do tratamento do diabetes, além de mostrar as complicações que estão associadas à doença.

Dra. Mariza Garcia Rosa é cardiologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Quer que seu bebê durma a noite toda?

Confira as dicas da Dra. Elenice Blaya

Dra. Elenice - esta

Existem técnicas infalíveis para o bebê dormir à noite toda.

Segundo a Dra. Elenice Mariotto Blaya para uma noite completa de sono você deve adotar algumas rotinas:

– TENHA UM RITUAL NOTURNO. A criança precisa saber que chegou a hora de dormir. Para isso faça as mesmas coisas todos dias, no mesmo horário.

– FIQUE DE OLHO NO DIA. O dia do bebê tem tudo a ver com a noite de sono. Um dia com muitas atividades vai agitar o bebê e pode atrapalhar o sono durante a noite. Porque ele sonha com o que ocorreu durante o dia.

– BANHO. A água morna relaxa o bebê e deixa ele mais tranquilo. (BANHO DE IMERSÃO).

– ROUPA CONFORTÁVEL. Escolha pijamas de algodão, sem elásticos ou botões.

– BARRIGA CHEIA. Dê uma mamada antes de dormir. A criança de barriga cheia acorda menos durante a madrugada. E nem sempre acorda por fome. O sono superficial pode ser confundido e despertar. Deixe o bebê aprofundar o sono novamente sozinho (coloque a chupeta, arrume as cobertas). Evite pegar o bebê no colo toda vez.

– AMBIENTE PROPÍCIO. A criança precisa saber que está de noite. Reduza a iluminação e desligue os eletrônicos.

– LIGUE O SOM. Música suave ajuda a relaxar. Converse com o bebê. Diga que é noite e é hora de dormir.

– SEJA PACIENTE E CARINHOSA. O bebê precisa estar calmo para relaxar.

– BERÇO. Tire brinquedos e outros objetos do berço. Coloque o bebê no berço e faça com que durma ali. Fique ao lado até ele pegar no sono.

– CHEIRO DA MÃE. O cheiro da mãe é um poderoso calmante. Uma peça de roupa ou uma mantinha com o cheirinho dela é o suficiente para que o bebê se sinta mais próximo dela e tenha uma completa noite de sono. (Objeto transacional).

Seguindo estes passos com certeza a rotina do bebê e principalmente da casa irá mudar.

A Dra. Elenice Mariotto Blaya é médica pediatra e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Raspar ou arrancar os pelos faz com que nasçam mais grossos?

(A Dermatologista Dra. Juliana explica o que acontece)

 Dra. Juliana 

Sabe aquela velha história de que se rasparmos os pelos do corpo eles nascerão mais grossos? É mito.

Segundo a dermatologista Dra. Juliana Rietjens, quando depilamos (arrancamos) alguma região do corpo, sejam as axilas, as pernas ou a virilha, por exemplo, o pelo é arrancado pela raiz e sua haste cresce e sai pelo folículo piloso a partir da ponta, que é mais fina que sua parte mais central.

Quando o pelo é raspado, não é realizada a retirada integral do fio pela raiz, mas sim um corte em seu maior eixo, que corresponde à parte mais grossa do pelo. Assim, se tem a falsa impressão de que o pelo, ao crescer, adquire uma espessura maior.

Portanto, segundo a Dra. Juliana, nada altera a velocidade de crescimento ou espessura dos pelos, exceto causas hormonais.

Os prós e os contras:

A dermatologista Juliana Rietjens, que atua na Saúde Center Clínica de Tapejara, complementa dizendo que todo método de depilação apresenta vantagens e desvantagens. “A lâmina, por exemplo, é uma opção de baixo custo e indolor, porém tem de ser usada frequentemente e pode causar irritação na pele de algumas pessoas.”

Já a cera permite que as sessões de depilação sejam feitas com um intervalo maior, mas é um método mais doloroso e que pode causar alergias, irritações e manchas em alguns indivíduos. Além disso, vale ressaltar que, para uma nova sessão, é preciso aguardar que os fios alcancem um tamanho específico.

“O laser proporciona a eliminação definitiva dos pelos ou o não crescimento por longos períodos, o que irá depender do aparelho utilizado e do número de sessões realizadas. As desvantagens estão no custo, mais elevado do que o dos outros métodos e na necessidade de especialização técnica do profissional que irá fazer as aplicações”.

Dra. Juliana Rietjens é médica dermatologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informe-se pelo telefone 3344-3600.