Campanha de vacinação contra a gripe segue até 30 de junho

(Dra. Elenice alerta para a importância da vacinação)

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O Ministério da Saúde prorrogou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe para até 30 de junho, em todo o país. A terceira e última fase tem prioridade aos grupos formados por pessoas com deficiência, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, professores e pessoas de 55 a 59 anos de idade.

“É fundamental que as pessoas que fazem parte dos grupos de riscos, que ainda não se vacinaram, procurem os postos de saúde. A vacina é importante para reduzir complicações e óbitos por influenza”, enfatiza a Dra. Elenice Mariotto Blaya, médica pediatra.

A vacina contra influenza não tem eficácia contra o coronavírus, porém, neste momento, irá auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para a COVID-19, já que os sintomas são parecidos, ajudando a reduzir a procura por serviços de saúde.

Em relação à vacina contra a gripe, uma das mais seguras e eficientes no quesito da prevenção, estudos demonstram que a mesma reduz entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da doença.

A pediatra explicou que, vacinando os pequenos, além de protegê-los diretamente da doença, é possível resguardar também os adultos que com eles convivem, uma vez que a gripe é transmitida de forma respiratória. Dra. Elenice ainda advertiu que, apesar das crianças poderem ser assintomáticas para Covid-19, isso não tem nenhuma relação com a vacinação contra a gripe.

Dra. Elenice Mariotto Blaya é médica pediatra e faz parte do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Os perigos dos distúrbios da tireoide na gravidez e na fertilidade

(Dra. Morgana Regina Rodrigues, endocrinologista, explica)

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 Levantamento, encomendado pela farmacêutica Merck e realizado pela YouGov, mostra que a maior parte dos entrevistados não sabe que o hipertireoidismo e o hipotireoidismo elevam o risco de complicações para a mãe e o bebê na gestação — e também podem levar à infertilidade.

A Dra. Morgana Regina Rodrigues, médica endocrinologista, conta que “O resultado trouxe um alerta sobre a necessidade de conscientizar mais a população sobre os impactos que a falta de diagnóstico pode ocasionar para mães recentes e seus filhos”.  A especialista acredita que o dado mais alarmante é o de que menos da metade dos entrevistados (48%) julgavam ser importante examinar a tireoide das mulheres durante a gestação.

O sucesso da gravidez depende do funcionamento adequado do sistema endócrino — o conjunto de glândulas que produzem hormônios. “Entre 8% e 12% de todos os abortos espontâneos resultam de fatores endócrinos”, avisa Morgana. De acordo com a médica, mulheres com hipotireoidismo não tratado possuem maior probabilidade de experimentar complicações na gestação, especialmente pré-eclâmpsia e aborto.

 Outro dado levantado é o de que 55% dos respondentes não sabiam que recém-nascidos precisam ser avaliados para checar a presença do hipotireoidismo congênito, que compromete o desenvolvimento. Esse diagnóstico é feito através do teste do pezinho.

Dra. Morgana explica que, quando a glândula não está trabalhando adequadamente, os ovários e os testículos sofrem. “Há uma redução das taxas de concepção e um risco aumentado de hemorragias”.

E atenção: o sexo feminino é mais atingido por problemas na tireoide. “Uma em cada oito mulheres os desenvolve. A prevalência é maior por motivos ainda não totalmente esclarecidos e aumenta com o passar dos anos”, informa Morgana.

A detecção do hipo e do hipertireoidismo não é muito complexa. Basta realizar um exame de sangue com dosagem do hormônio tireoestimulante (TSH) — se o médico receitar, claro. Converse com ele sobre o assunto.

“Para quem possui histórico familiar desses problemas, é necessário fazer a avaliação com mais frequência, pelo menos uma vez ao ano. Os testes também são importantes no primeiro trimestre da gravidez e no pós-parto, bem como em recém-nascidos”, complementa Morgana.

A boa notícia é que os distúrbios da tireoide são tratáveis. E, uma vez controlados, o risco de interferirem na fertilidade ou na gestação cai drasticamente.

Dra. Morgana Regina Rodrigues é médica endocrinologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Pediatra dá dicas de nutrição em tempos de coronavírus

(Dra. Elenice segue orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria)

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O Departamento Científico de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou a nota de alerta “Nutrição em tempos de COVID-19”, com dicas de alimentação saudável em tempos de pandemia.

Segundo a Dra. Elenice Mariotto Blaya, médica pediatra, o cuidado com a alimentação de crianças e adolescentes, bem como para os adultos, deve ser contínuo, independentemente de estarem com alguma doença ou não. Uma dieta variada que inclua os diferentes grupos como frutas, hortaliças, proteínas (de fonte animal e vegetal) carboidratos e gorduras em porções balanceadas é o ideal.

A nota da Sociedade Brasileira de pediatria alerta também que a baixa exposição aos raios ultravioleta pode causar ou agravar a deficiência de vitamina D. Portanto, deve-se dar atenção especial àqueles alimentos que atuam na manutenção e/ou fortalecimento da imunidade e que a deficiência de ingestão, absorção ou aproveitamento destes nutrientes contribui para a deficiência do sistema imunológico com consequente aumento do risco de adoecer e de agravar doenças existentes.

“A ingestão adequada dos grupos alimentares, é suficiente para manter a saúde, não sendo necessárias suplementações na maioria dos casos, esclarece a pediatra Dra. Elenice.

A Dra. Elenice Mariotto Blaya é médica pediatra e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

7 dicas para manter o sono em dia durante a quarentena

(Dr. Johnny dá dicas importantes)

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A pandemia do novo coronavírus trouxe uma realidade com a qual não estávamos acostumados. Muitos trabalhadores que não atuam em serviços essenciais estão em casa, e as crianças estão sem aulas nas escolas. Dr. Johnny Dorval Zoppas afirma que a quarentena é importante para evitar disseminação do vírus, mas se adaptar a uma nova rotina não é tão simples, e pode ter consequências na saúde mental, na alimentação e no sono.

O período de confinamento causa uma ansiedade maior que o normal, e isso pode levar a noites mal dormidas. E dormir mal pode causar redução da imunidade, alterações no humor, aumento do estresse, dores de cabeça e até maior vulnerabilidade a problemas cardiovasculares. Ter boas noites de sono faz toda a diferença na qualidade de vida. Por isso, Dr. Johnny separou algumas dicas para ajudá-lo a dormir bem durante a quarentena:

1 – CRIE E SIGA NOVAS ROTINAS

Ter uma rotina ajuda a ajustar o relógio biológico. Se você está trabalhando em casa neste período de quarentena, defina as horas do dia que serão dedicadas ao trabalho e as horas que serão dedicadas a outras atividades, como tarefas de casa e cuidados pessoais.

2 – PROCURE DORMIR E ACORDAR NO MESMO HORÁRIO

Tente se organizar para ir para a cama todos os dias na mesma hora, assim será mais fácil acordar na mesma hora. Lembre-se de dormir pelo menos de 7 a 8 horas por noite e evite longas sonecas ao longo do dia para não perder o sono à noite.

3 – EVITE O CONSUMO DE BEBIDAS ESTIMULANTES À NOITE

Bebidas que contêm cafeína (como café, chás e chocolates) devem ser evitadas algumas horas antes de dormir, já que possuem efeito estimulante e dificultam o sono. Evite também bebidas alcoólicas antes de ir para a cama.

4 – NÃO COMA ANES DE DEITAR

Procure jantar algumas horas antes de se deitar para dormir, para que a digestão seja completa. O ideal é priorizar alimentos leves à noite, e evitar aqueles muito gordurosos. Comidas muito pesadas podem causar refluxo e outros sintomas gástricos, atrapalhando o sono.

5 – CUIDE DA SUA SAÚDE MENTAL

Para aliviar a ansiedade e o estresse, fatores que prejudicam a qualidade do sono, mantenha contato com amigos e familiares pela internet ou telefone; faça atividades de que gosta, como cozinhar, dançar ou escrever (a escrita pode ser muito útil nesses momentos); e controle o consumo de informações.

6 – EVITE APARELHOS ELETRÔNICOS ANTES DE DORMIR

A exposição às telas antes de dormir é ruim porque a luz dos aparelhos eletrônicos interfere na produção de melatonina, hormônio que ajuda a regular o sono.

7 – FAÇA EXERCÍCIOS FÍSICOS DURANTE O DIA

A atividade física é importante aliada da saúde mental. O exercício libera hormônios que ajudam a combater a depressão e a ansiedade e aumentam a sensação de bem-estar, e tudo isso tem impacto em nossa rotina de sono.

Estas são algumas das dicas do Dr. Johnny Dorval Zoppas, médico clínico e cirurgião, integrante da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Imunizações e Diabetes Mellitus

(Endocrinologista Dra. Morgana R. Rodrigues explica)

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Pessoas portadoras de Diabetes Mellitus apresentam maior risco de infecção fúngica, viral e bacteriana, que podem aumentar a morbidade e mortalidade. A imunização desses pacientes é, portanto, importante estratégia de proteção de saúde e de promoção de qualidade de vida.

A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e de Imunizações (SBIm) recomenda para pessoas com Diabetes as seguintes vacinas: Influenza, Pneumocócica conjugada 13-valente (VPC13), Pneumocócica polissacarídica 23 (VPP23), Hepatite B, Varicela e Herpes Zoster.

A médica Endocrinologista Morgana Regina Rodrigues esclarece que no Brasil, em 2018, do total de mortes por Influenza (gripe), 76% foram indivíduos pertencentes aos grupos de risco. Desses, 23% tinham Diabetes Mellitus. Entre 2012 e 2018 houve uma média de 4.653 casos por ano de Síndrome Respiratória Aguda Grave por Influenza. Entre 2009 e 2018 a média por ano de óbitos por Influenza foi de 900 casos.

Já a Pneumonia Pneumocócica tem risco 1,4 vez maior e até 4,6 vezes maior para doença pneumocócica invasiva em portadores de diabetes.

O Herpes Zoster tem um risco três vezes maior em pessoas com diabetes e idade acima de 65 anos. Em mais jovens, o risco foi 1,5 vez maior.

O Diabetes tipo 2 duplica a possibilidade de complicações hepáticas em portadores crônicos do vírus da Hepatite B. Além disso, a infecção pelo vírus da Hepatite B aumenta a probabilidade de complicações crônicas do Diabetes.

Dra. Morgana lembra que no dia 16 abril iniciou, no Brasil, a vacinação da Gripe nas pessoas portadoras de doenças crônicas. Em virtude do que foi exposto acima, é recomendado que todas as pessoas com Diabetes façam a Vacina da Gripe. Lembrando alguns pontos:

– Existe a Vacina Trivalente (fornecida pela SUS) constituída pelo H1N1, H3N2, linhagem de influenza B (Victoria) e a Tetravalente (fornecida pela rede privada, mais efetiva) constituída por H1N1, H3N2, linhagem de influenza B (Victoria e Yamagata);

– Ela não protege contra SARS-CoV 2 (COVID-19);

– É constituída por vírus inativo, portanto, não gera quadros de gripe e pneumonia após sua aplicação;

– Não há contraindicação de realização. Pessoas com alergia a proteína do ovo podem fazer a Vacina da Gripe

– A vacinação é anual.

Dra. Morgana Regina Rodrigues é médica endocrinologista e faz parte do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Anemia não é só falta de ferro

(Hematologista Dra. Moema Nenê Santos explica)

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A falta de disposição, o cansaço e a dificuldade de concentração podem ser sintomas normais da correria do dia, mas eles também podem sinalizar outro problema que, muitas vezes, não recebe a devida atenção: a anemia. A doença tem como característica a diminuição dos glóbulos vermelhos ou melhora nos níveis de  hemoglobina no fluxo sanguíneo. Muita gente associa o diagnóstico à falta de ferro, mas esse não é o único tipo de anemia que existe, explica a Dra. Moema Nenê Santos, médica Hematologista.

A anemia ferropriva é a forma mais comum da doença. Ela surge quando o ferro não está presente no corpo em níveis adequados, o que diminui a produção dos glóbulos vermelhos, que transportam o oxigênio pelo corpo. Já a anemia hemolítica é mais complexa. Ela ocorre quando os glóbulos vermelhos se destroem antes que o próprio organismo o recomponha por meio da produção que é feita pela medula óssea. Essa doença pode ter origem genética ou surgir de outras doenças e tratamentos de saúde.

A anemia falciforme e talassemias são outros tipos hereditários da doença, conhecidos como hemoglobinopatias. Sua característica é uma alteração nos glóbulos vermelhos alterados. Essa alteração no formato torna as células sanguíneas mais frágeis e fáceis de se romper. As anemias aplásicas são mais raras e graves. Ambas são hereditárias ou estão associadas à alteração produção de sangue pela medula óssea. Na primeira, a quantidade de glóbulos vermelhos produzida pelo corpo não é suficiente. Na segunda, o organismo produz anticorpos que atacam as células da medula óssea. Por fim, temos as anemias macrocíticas, que surgem quando o corpo não absorve ou há perda da vitamina B12 e folatos, o que reduz os glóbulos vermelhos no sangue.

Possuímos também as anemias secundarias a doenças crônicas e também por infiltração ou malformação da medula óssea.

A Dra. Moema explica que os principais sintomas das anemias são o cansaço, irritabilidade, falta de apetite, palidez, olhos amarelados, dificuldade de aprendizagem nas crianças, falta de ar e/ou tontura, dor de cabeça, no peito e nas pernas e mãos e pés frios e/ou formigamento nessas regiões. Ao sentir qualquer um desses sintomas, procure um profissional da saúde.

Dra. Moema Nenê Santos é médica Hematologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Retinopatia Diabética – Estudo da New England Journal of Medicine (NEJM)

(Endocrinologista Dra. Morgana R. Rodrigues detalha)

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As complicações vasculares do diabetes mellitus, incluindo a evolução do dano retiniano conhecido como retinopatia diabética, são reconhecidas há séculos.  Na última década, os avanços tecnológicos, como imagens da retina e o desenvolvimento de novas terapias, melhoraram drasticamente a avaliação, o tratamento e os resultados visuais de pacientes com retinopatia diabética. No entanto, o edema macular diabético e a retinopatia diabética proliferativa continuam sendo as principais causas de perda de visão moderada e grave na maioria dos países desenvolvidos.

Na maioria das pessoas, a Retinopatia se desenvolve 10-15 anos após diagnóstico de Diabetes. Entre 1990-2010, a deficiência visual devido a Retinopatia Diabética aumentou 64% e a cegueira em 27%. Em 2010, a doença diabética ocular foi a quinta causa mais comum de perda de visão e cegueira moderada a grave em todo o mundo.

A Dra. Morgana Regina Rodrigues, médica endocrinologista, explica que a duração do diabetes e o nível de controle glicêmico têm um efeito importante no desenvolvimento de complicações do diabetes. As complicações com risco de visão geralmente surgem do aumento da permeabilidade vascular da retina, complicações da neovascularização da retina ou da câmara anterior ou perda vascular extensa na retina central.

A avaliação da retinopatia diabética sempre se baseou na fotografia colorida da retina (retina posterior) e na angiografia com fluoresceína avaliando a estrutura vascular e permeabilidade. Uma técnica mais recente, a fotografia de fundo ultra-amplo, avalia mais de 80% da superfície da retina.

A periferia da retina, que não é visível na fotografia padrão, pode ser avaliada pela Tomografia de Coerência Óptica (TCO). Outro avanço mais recente, a angiografia da TCO, permite uma avaliação não invasiva e morfológica de vasos retinianos perfundidos apresentando danos microvasculares que ocorre no início da retinopatia diabética, a quantificação de anormalidades da vasculatura da retina e assim, determinar a progressão da retinopatia diabética.

Dessa forma, segundo Dra. Morgana, conforme novas técnicas de imagem geram mais detalhes e informações mais amplas e abordagens computadorizadas analisam essas informações de novas maneiras, é provável que surjam descobertas que permitam detectar as primeiras alterações na retinopatia diabética e predizer a progressão ou regressão da doença.

Dra. Morgana Regina Rodrigues, médica endocrinologista, atua no corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

A idade masculina afeta a fertilidade?

Em contraste com o número limitado e não renovável de óvulos que as mulheres têm ao nascer, os homens (seus testículos, especificamente) produzem milhões de espermatozoides novos por dia. Porém, existem vários fatores – incluindo a idade – que podem afetar a fertilidade masculina. Então, a idade masculina afeta a fertilidade? Hoje vamos conversar sobre isso! Confira as dicas da Dra. Daniela Maris Piccoli – médica ginecologista e obstetra.

Dra. Daniela

A FERTILIDADE MASCULINA

A resposta para a pergunta no título desse post é SIM! Novos estudos descobriram que a idade do parceiro também afeta as chances de uma gravidez bem sucedida. Ou seja, a idade afeta a capacidade de conceber e ter um bebê saudável, tanto para as mulheres quanto para os homens!

A fertilidade dos homens geralmente começa a ser afetada por volta dos 40 a 45 anos, quando a qualidade do esperma diminui. O avanço da idade reduz as chances de concepção e aumenta o risco de aborto espontâneo e/ou morte fetal. Isso acontece porque homens acima dos 50 anos possuem mais chances de ter espermatozoides com a forma e a motilidade alterados, o que prejudica a fecundação, e em consequência, a gravidez.

As principais causas da infertilidade masculina relacionada à idade são as modificações no sêmen e a fragmentação do DNA do espermatozoide. Alterações nos hormônios masculinos e perda da função sexual, dentre outras causas, também podem ser apontados como fatores que interferem na fertilidade dos homens com mais idade.

Estudos apontam que devido às alterações nos espermatozoides, filhos de pais mais velhos também têm um risco aumentado de desenvolver problemas de saúde mental (embora isso ainda seja raro), têm 5 vezes mais chances de desenvolver um distúrbio do espectro do autismo e um risco ligeiramente aumentado de desenvolver esquizofrenia e outros distúrbios de saúde mental mais tarde na vida.

É IMPORTANTE CONVERSAR!

Se você e seu parceiro estão tendo dificuldades em conceber, é importante considerar que pode existir um problema. É importante procurar ajuda e entender como a idade ou outros fatores podem afetar suas chances.

O médico solicitará uma série de exames que vão identificar a real causa da infertilidade e a partir daí, traçar o plano de concepção mais adequado para tornar o seu sonho possível.

Dra. Daniela Maris Piccoli é médica ginecologista e obstetra e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara.

Crises de epilepsia

(Dr. Charles explica quais os tipos)

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epilepsia é uma doença neurológica crônica caracterizada pela recorrência de crises epilépticas que podem se manifestar de formas diferentes dependendo do paciente. Cerca de 50 milhões de pessoas têm epilepsia (dados de 2019), o que a torna uma das doenças neurológicas mais comuns no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde). O Dr. Charles André Carazzo, médico neurologista, destaca que um único episódio de crise convulsiva não caracteriza epilepsia. Para diagnosticar a doença, é necessário que o paciente tenha pelo menos dois episódios com um intervalo mínimo de 24 horas entre eles.

Essas crises são manifestações clínicas de uma disfunção temporária de um conjunto de neurônios – células que compõem o cérebro – interrompendo temporariamente a função habitual do órgão que acaba produzindo manifestações involuntárias tanto no comportamento, no controle muscular, na consciência e/ou na sensibilidade do indivíduo.

Principais tipos de crises epilépticas:

– Crises focais

Crises focais são aquelas que atingem apenas uma área do cérebro. Também podem ser chamadas de crises parciais e existem dois tipos principais:

  • Simples: Quando não há perda de consciência.
  • Complexas: Quando há alguma mudança ou perda de consciência. Esse tipo de crise pode provocar movimentos repetitivos, como esfregar as mãos sem parar, e o paciente pode não conseguir responder ao ambiente a sua volta.

Crises generalizadas

Crises generalizadas são aquelas que atingem os dois lados do cérebro, de maneira generalizada, como o próprio nome diz.

O tipo mais frequente de crise generalizada é a Crise tônico-clônica, onde ocorre a perda de consciência, rigidez e tremor pelo corpo e, em alguns casos, perda do controle da bexiga e da língua. É o tipo de crise mais conhecido, quando o paciente fica se debatendo. É também um dos tipos mais frequente, junto com a crise de ausência.

O que fazer durante uma crise de epilepsia?

Dr. Charles alerta que durante um episódio de crise epiléptica em que a pessoa está se debatendo, é preciso esvaziar a área ao redor dela, tirando de perto objetos que possam machucá-la ou nos quais ela possa esbarrar; deitá-la de lado e proteger sua cabeça, colocando algo macio embaixo, como uma almofada; afrouxar suas roupas para ajudá-la a respirar melhor e não colocar nada em sua boca, nem tentar segurar sua língua. Normalmente, a crise passa rapidamente. Se durar mais que 5 minutos, acione o socorro.

Dr. Charles André Carazzo é médico neurologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Pediatra dá dicas para ajudar crianças em isolamento social

(Dra. Elenice esclarece que rotina deve ser mantida)

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Muitos pais se perguntam como proteger os pequenos dentro de casa, em virtude da circulação do Coronavírus. Com a suspensão temporária das aulas, a maioria das crianças fica inquieta e quer gastar energia brincando na rua com os colegas.

Pode parecer difícil, mas segundo a pediatra Elenice Mariotto Blaya, quando priorizada a rotina diante de um momento como a pandemia do coronavírus, a convivência entre adultos e crianças tende a ser mais saudável e harmoniosa. Pensando nisso, a médica selecionou algumas dicas para ajudar os pais a driblarem o isolamento social com leveza, carinho e amor.

Os adultos devem manter uma rotina de diálogos, para discussão das necessidades diárias e divisão de tarefas e obrigações do dia a dia.

Em casa, também se deve discutir o papel que cada adulto possui em fornecer o suporte para que o estresse não se torne tóxico para as crianças e adolescentes.

Os pequenos devem ser ensinados sobre como realizar a correta higienização das mãos, sendo um hábito diário, e também como se deve espirrar com proteção.

Pais devem ensinar de maneira lúdica com músicas, leituras e brincadeiras como evitar o contato físico.

A conversa sobre a situação atual, com linguagem simples e adequada para cada idade, orientada de forma tranquila, a fim de evitar a piora do estresse, medo e ansiedade.

É importante ter um planejamento da agenda junto com as crianças, incentivando e organizando horários para manter as brincadeiras, estudos, sono e leitura.

Manter a dieta e ingestão de líquidos adequados para cada faixa etária, pois é importante para a prevenção de doenças.

Intercalar períodos de atividades físicas dentro de casa em mais de um horário por dia e, se possível, com a interação dos pais.

As crianças devem ser estimuladas a brincarem no quintal, na varanda ou próximo a locais arejados.

O adulto deve definir o horário para jogos online, caso a criança insista nessa atividade. Também é legal definir horário para matar a saudade dos avós por vídeo chamada.

Dra. Elenice ainda ressalta que os adultos devem incentivar o ensino colaborativo supervisionado e aproveitar para ensinar afazeres de casa de forma alegre e prazerosa.

Ainda de acordo com a médica, deve haver uma conversa com as crianças para que elas respeitem o horário de trabalho dos pais. Uma boa dica é tentar sincronizar este momento com filmes ou atividades supervisionadas.

Cada um deve ser o exemplo de comportamento que espera do filho. Deve-se evitar excesso de telas, brigas, discussões e de nada adianta falar e não fazer”, finaliza Dra. Elenice.

Dra. Elenice Mariotto Blaya é pediatra e faz parte do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.