Já ouviu falar em “IMPETIGO”?

Dra. Juliana

Dra. Juliana Rietjens esclarece sobre a doença

Impetigo é uma infecção cutânea, altamente contagiosa, causada por dois diferentes germes: o Staphylococcus aureus, uma bactéria gram-positiva, com o formato aproximado de um cacho de uva, que pode formar colônias na pele e nas narinas de pessoas saudáveis, e o Streptococcus pyogenes (estreptococos beta-hemolíticos do grupo A) que habita normalmente nossa pele, boca e trato respiratório superior.

De maneira geral, essas bactérias não fazem mal nenhum ao hospedeiro. No entanto, uma queda no sistema de defesa do organismo, um ferimento superficial na pele (um pequeno corte, um arranhão, a picada de um inseto) ou mesmo lesões provocadas por outras doenças de pele que possam servir de porta de entrada para o micróbio, são fatores favoráveis para a manifestação da doença.

A Dra. Juliana Rietjens, médica dermatologista lembra que embora possa acometer pessoas de qualquer idade, o impetigo é mais comum em crianças entre dois e seis anos, especialmente nos meses mais quentes e úmidos do ano e em ambientes com condições de higiene precárias.

O contágio pode ocorrer através do contato direto com as feridas ou com gotículas da secreção nasal das pessoas infectadas ou, ainda, por objetos contaminados (roupas pessoais, de cama, de banho, brinquedos, etc.). O período de incubação varia de quatro a dez dias, fase em que o paciente pode transmitir a doença, apesar de não apresentar nenhum sinal visível da infecção.

Portadores de diabetes ou com o sistema imunológico comprometido correm risco maior de desenvolver impetigo.

TRATAMENTO

Os cuidados com a higiene pessoal e com a área infectada, somados ao tratamento medicamentoso receitado pelo médico, além de acelerar o processo de cura, são medidas fundamentais para reduzir os casos de contágio e possíveis recidivas da doença.

RECOMENDAÇÕES / PREVENÇÃO

Na maioria dos casos, segundo Dra. Juliana, o risco de contágio do impetigo só desaparece 48 horas depois de iniciado o tratamento com antibióticos ou quando as feridas deixaram de eliminar secreção e estão cicatrizando. Enquanto isso não acontece, o paciente deve permanecer em casa, sem contato direto com os outros moradores, e seus objetos devem ser separados para seu uso exclusivo. Essas medidas se tornam necessárias, porque o impetigo é um problema de pele muito contagioso.

Além disso, deve observar as seguintes recomendações:

  • Nunca se descuide dos cuidados básicos de higiene, como lavar as mãos com frequência, especialmente antes das refeições e depois de usar o banheiro;
  • Não compartilhe com as pessoas doentes objetos de uso pessoal, como toalhas, lençóis, pentes e escova de cabelo, por exemplo;
  • Evite tocar nas feridas, se elas já apareceram na pele, para não espalhar a infecção por outras partes do corpo;
  • Lave as lesões com água e sabão, seque bem e cubra com gaze ou outro tipo de curativo;
  • Use lenços de papel para assoar o nariz ou quando espirrar e depois descarte-os.

Acima de tudo, não se automedique. Procure o dermatologista tão logo apareça qualquer problema na pele.

Dra. Juliana Rietjens é médica dermatologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

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