(Dr. Maicon Cimarosti, faz um alerta)
No dia 29 de agosto é comemorado, no Brasil, o Dia Nacional de Combate ao Fumo, uma data instituÃda em 1986 criada com o objetivo de conscientizar e mobilizar a população sobre os riscos decorrentes do uso do cigarro.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável no planeta, sendo considerado, portanto, um problema de saúde pública. Estima-se que cerca de 200 mil pessoas morram todo o ano no Brasil em decorrência do fumo. Esse valor salta para cerca de 4,9 milhões em perspectiva mundial.
Segundo o Dr. Maicon Cimarosti, especialista em cirurgia do pulmão, o cigarro, assim como outros derivados do tabaco, não possui uma quantidade segura de consumo. Somente na fumaça desse produto, por exemplo, encontramos mais de 4.700 substâncias tóxicas, algumas inclusive cancerÃgenas. O alcatrão e a nicotina são exemplos dessas substâncias maléficas ao organismo. Essa última substância age como estimulante do sistema nervoso central, eleva a pressão sanguÃnea e a frequência cardÃaca, diminui o apetite e desencadeia náusea e vômito. Já o alcatrão, que é formado por várias substâncias, está ligado a doenças cardiovasculares, câncer, entre outras.
O tabagismo pode desencadear cerca de cinquenta problemas de saúde, dentre os quais, destacam-se: infarto do miocárdio, enfisema pulmonar, derrame, câncer de pulmão, traqueia, laringe e brônquio; impotência sexual no homem, infertilidade da mulher, hipertensão e diabetes. Estima-se que 90% das pessoas que desenvolvem câncer de pulmão apresentem como fator responsável o fumo.
Segundo o Dr. Maicon, as pessoas que não fumam diretamente também correm sérios perigos. Os chamados fumantes passivos, quando comparados a grupos que não possuem contato com o tabaco, possuem risco aumentado de desenvolver câncer de pulmão e doenças cardiovasculares e respiratórias, como a asma e pneumonia. Além disso, bebês de mães fumantes podem nascer prematuramente ou então apresentarem baixo peso após o nascimento.
O uso constante do tabaco pode causar dependência em virtude da presença de nicotina, que, além de todos os malefÃcios já descritos, é capaz de causar dependência similar à quela provocada pela cocaÃna. Isso faz com que parar de fumar torne-se um grande problema, que pode até mesmo não ter solução. Para aqueles que pretendem parar de fumar, o Sistema Único de Saúde (SUS) garante tratamento gratuito, disponibilizando medicamentos, além de fornecer acompanhamento profissional.
Vale destacar que, após o uso do cigarro ser interrompido, o corpo pode recuperar-se dos danos causados pelo fumo, portanto, segundo Dr. Maicon, os prejuÃzos podem ser remediados. Após um ano sem fumar, os riscos já começam a decrescer. Em relação aos riscos de infarto e câncer, estima-se que após 10 anos os indivÃduos passem a ter os mesmos riscos de desenvolver essas doenças que uma pessoa que nunca fumou.
Portanto o Dr. Maicon enfatiza: sempre é tempo de repensar e parar de fumar. Procure ajuda. Um profissional sempre lhe dará dicas valiosas dos passos a seguir para deixar o cigarro.
O Dr. Maicon Cimarosti, especialista em cirurgia do pulmão, atua agora na Saúde Center ClÃnica de Tapejara. Informe-se pelo telefone 3344-3600.
CRM: 38854
RQE: 32277