Cirurgia bariátrica e ganho de peso

Dr. Felipe fala sobre esta cirurgia

Dr. Felipe

A obesidade é a mais moderna das pandemias.

Cerca de 20% dos brasileiros são considerados obesos; enquanto 32% estão na faixa do sobrepeso. A classificação é feita por meio do índice de massa corpórea (IMC), calculado pela relação peso x altura. A faixa do peso saudável é considerada aquela em que o IMC está entre 18,5 e 24,9; o sobrepeso, quando fica entre 25 e 29,9; e, a obesidade, ao atingir 30 ou mais.

 

O Dr. Felipe Camargo Ribeiro, médico Cirurgião do Aparelho Digestivo, lembra que a cirurgia bariátrica foi desenvolvida quando se tornou evidente que pessoas com IMCs acima de 40 apresentavam taxas inaceitáveis de mortalidade. Existem várias técnicas operatórias que apresentam em comum a redução das dimensões do estômago e alguma forma de alterar o trânsito do bolo alimentar pelas alças intestinais.

 

A adaptação é cheia de complicações possíveis e de problemas que exigem resiliência e disciplina. O menor exagero alimentar pode ser punido com sintomas muito desagradáveis (dumping). A perda de peso e a melhora da qualidade de vida, no entanto, costuma ser significante.

Os benefícios são imediatos: redução da glicemia nos que sofrem de diabetes, queda da pressão arterial, dos níveis de colesterol e triglicérides, melhora dos problemas respiratórios, cardíacos, ortopédicos e articulares, entre outros.

Muitas vezes, essas alterações são tão radicais, que pacientes hipertensos, com diabetes ou hiperlipidemia ficam livres das medicações que utilizaram durante décadas.

 

Um grupo da Universidade de Pensilvânia acompanhou durante um período médio de 6,6 anos, 1.406 adultos submetidos à cirurgia bariátrica, com a finalidade de avaliar as características do ganho de peso nos anos seguintes.

Antes da operação, o IMC médio dos participantes era de 46,3. A redução máxima do peso corpóreo ocorreu em média dois anos depois do procedimento. Em relação ao pré-operatório, a perda média foi de 37,4%.

O aumento de peso foi mais acentuado no primeiro ano que se seguiu à perda máxima, mas prosseguiu durante todo o período de acompanhamento. Cinco anos depois da cirurgia, um em cada três participantes recuperou 20% ou mais dos quilos perdidos.

O estudo mostrou que engordar outra vez, tem seu preço: no primeiro ano depois da perda máxima, 10% apresentaram progressão do diabetes, 46% da hipertensão e 26% tiveram aumento dos níveis de colesterol. Nesse período, declínio das condições físicas ocorreu em 20% dos participantes e piora da saúde mental em 28%. Declararam-se insatisfeitos com o resultado da cirurgia 12%.

Cinco anos depois de atingir o peso mínimo, os participantes ainda continuavam a preservar em média 73% do peso perdido. O Dr. Felipe lembra que reduzir as dimensões do estômago através da cirurgia bariátrica ajuda aqueles com obesidade grave a melhorar as condições de saúde. Não é uma tarefa fácil manter o peso, mas o resultado é gratificante.

Dr. Felipe Camargo Ribeiro é médico Cirurgião do Aparelho Digestivo, membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Laparoscópica e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica – realiza cirurgias de redução de estômago também em Tapejara e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica. Informações pelo telefone 3344-3600.

 

Falando sobre Ômega 3

(Dra. Morgana, endocrinologista fala sobre o assunto)

Julho de 2018 Dra Morgana Regina Rodrigues

A hipótese de que o consumo de óleo de peixe faz bem para o coração veio da observação de que populações com alto consumo de peixes gordurosos tinham menos doenças cardíacas. Os peixes como salmão, sardinha e atum são altamente ricos em ômega 3, um ácido graxo poli-insaturado de cadeia longa, cujos principais componentes benéficos são os ácidos eicosapentaenoico (EPA) e docosaexaenoico (DHA). Existem outros alimentos também ricos em ômega 3 como: abacate, nozes, sementes de chia e linhaça.

A Dra. Morgana Regina Rodrigues, médica endocrinologista relata algumas novidades: “Apesar de controverso, o que se sabe até o momento”:

– O uso de ômega 3 traz benefício na população com doença cardíaca estabelecida, principalmente naqueles que recém infartaram ou com insuficiência cardíaca com fração de ejeção menor 40%. Nesses casos, a dose diária é baixa 500-1000mg/d (a soma de EPA e DHA). O benefício para o coração de doses elevadas de ômega 3 como as usadas para reduzir triglicerídeos (acima de 4000mg/d) ainda precisa ser melhor estudado.

– Não há benefício para prevenir AVC isquêmico em pacientes que nunca tiveram AVC e naqueles que já tiveram um AVC e não querem ter novamente.

– Se não tem doença cardíaca isquêmica (angina ou infarto no coração) e tem baixo risco cardiovascular (ex: pacientes jovens e saudáveis) até o momento não há evidência de benefício de suplementação de ômega 3 para proteger o coração.

– Pacientes sem doença cardíaca, mas com alto risco cardiovascular (Hipertensão Arterial, Colesterol total acima 250mg/dl, tabagismo, obesidade, diabetes, sedentarismo) os resultados dos estudos são controversos, porém a maioria mostra não ter benefício com suplementação de ômega 3. Nesses casos, será muito mais benéfico a terapia com o que há de melhor para o coração (estatinas, inibidores da ECA, Beta-bloqueadores e AAS).

Dra. Morgana Regina Rodrigues é médica endocrinologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Você sabe o que é a Doença mão-pé-boca

(Pediatra Dra. Elenice esclarece sobre a doença)

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É só mudar a estação que casos de doenças típicas da época mais fria começam a surgir. Nesses períodos, é comum ler na internet ou ouvir nos grupos de pais que uma “nova doença está vindo com tudo por aí”. No outono, uma das viroses comuns que atingem as crianças é a doença mão-pé-boca (HFMD), que é velha conhecida dos pediatras.

A Pediatra Dra. Elenice Marioto Blaya explica que o vírus causador da doença mão-pé-boca chama-se Coxsackie  e pertence à família dos enterovírus que normalmente habitam o intestino.

A doença tem alguns sinais bem característicos: inicia-se com febre alta que é sucedida (cerca de dois ou três dias depois) por pequenas vesículas com líquido que surgem na região das mãos, pés e boca — daí o nome. As bolhas vão se rompendo à medida que a doença evolui.

Mas a Dra. Elenice alerta: “Nem sempre as lesões ocorrem todas de uma vez, por isso uma avaliação médica é fundamental. Em casos isolados, pode ser solicitado o exame de sangue que detecta o vírus, mas o resultado demora para sair, e como não há tratamento específico (só controlamos os sintomas) para a doença, ele só é pedido em casos de diagnóstico diferencial ou quando acontecem raras complicações, como encefalites ou miocardites”.

Comenta também que tem circulado no Brasil uma cepa de enterovírus que causa lesões em outros locais além das mãos, pés e boca, o que pode fazer com que muitos pais confundam a doença com catapora (varicela).

A boa notícia é que a doença é autolimitada, ou seja, em cerca de dez a 15 dias os sintomas desaparecem. “Mas as lesões causam bastante desconforto, principalmente as da boca, que muitas vezes impedem a criança de se alimentar”, destaca a Dra.

Pegar a doença não garante imunidade, ou seja, a criança pode ser infectada mais de uma vez (o que, entretanto, não é comum) pelo Coxsackie. Também não há vacinas contra o vírus, já que há mais de uma cepa capaz de causar a doença e o material genético dos vírus está sempre em mutação.

A transmissão ocorre por via oral/fecal, através do contato direto com secreções (por tosse ou espirro) e com objetos como chupetas, brinquedos ou fezes de crianças infectadas. Por conta da via de contágio oral, tempos frios são mais propícios para a ocorrência de surtos da doença, já que as crianças costumam ficar mais tempo aglomeradas em um mesmo ambiente.

Quanto à transmissão fecal, uma informação importante que pode contribuir para a contenção da doença: Mesmo após a recuperação, o paciente pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas. “Portanto, muita atenção na limpeza e cuidado com seu filho quando for utilizar os fraldários de locais públicos”, reforça a Dra. Elenice.

Dra. Elenice Mariotto Blaya é pediatra e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Telefone 3344-3600.

Apendicite é grave e pode levar à morte

(Dr. Johnny Zoppas fala sobre o tema)

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Apendicite é a inflamação do apêndice, um pequeno órgão linfático parecido com o dedo de uma luva, localizado no ceco, a primeira porção do intestino grosso. Na maioria dos casos, o problema ocorre por obstrução dessa pequena saliência do ceco pela retenção de materiais diversos com restos fecais.

Segundo Dr. Johnny D. Zoppas, médico clínico e cirurgião, o quadro inflamatório-infeccioso característico da apendicite é mais frequente entre 20 e 30 anos e pode ser extremamente grave. Em caso de dor forte e localizada do lado direito na parte baixa do abdômen, procure ajuda imediatamente, pois apendicite pode evoluir em algumas horas e levar à morte se o paciente não for tratado a tempo.

SINTOMAS

  • Falta de apetite é o principal sintoma da apendicite. No entanto, como aparece em qualquer quadro infeccioso, torna-se um sinal inespecífico;
  • O sintoma mais característico é a dor abdominal que se manifesta do lado direito e na parte baixa do abdômen, na altura do umbigo. É uma dor pontual, contínua e localizada, fraca no início, mas que vai aumentando de intensidade;
  • Colapso do aparelho digestivo, porque o intestino para de funcionar;
  • Febre;
  • Queda do estado geral;
  • Náuseas, vômitos e certa apatia.

DIAGNÓSTICO

Dr. Johnny explica que o diagnóstico é clínico, realizado com base na história do paciente e na palpação do abdômen. Como os sintomas das anexites (inflamação das tubas uterinas, útero e ovários) também provocam dor do lado direito do abdômen, é preciso estabelecer o diagnóstico diferencial. O ultrassom e a tomografia auxiliam bastante nessa distinção.

Estabelecer o diagnóstico de apendicite nem sempre é fácil. Por isso, havendo suspeita da infecção, o paciente deve ser encaminhado para cirurgia o mais depressa possível para evitar complicações graves, como a peritonite, que é a inflamação da mucosa que reveste toda a cavidade abdominal.

TRATAMENTO

O tratamento da apendicite é cirúrgico. A incisão é pequena e as cicatrizes quase imperceptíveis. Se a cirurgia não for realizada em tempo hábil, a apendicite pode pôr em risco a vida do paciente.

Só excepcionalmente o tratamento clínico é introduzido antes da cirurgia.

RECOMENDAÇÕES

  • Procure assistência médica imediatamente se sentir dor na parte baixa e do lado direito do abdômen. Pode ser uma crise de apendicite aguda;
  • Não se recuse a ficar internado no hospital, enquanto o diagnóstico não for esclarecido. Você pode precisar de cirurgia de emergência.

Dr. Johnny D. Zoppas é médico clínico e cirurgião. Integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Telefone 3344-3600.

06 de Abril – Dia Mundial da Atividade Física / 07 de Abril – Dia Mundial da Saúde

(Endocrinologista Dra. Morgana dá dicas importantes)

Julho de 2018 Dra Morgana Regina Rodrigues

Nesse mês de abril, a OMS (Organização Mundial de Saúde) instituiu o Dia Mundial da Atividade Física e o Dia Mundial da Saúde para fazer um alerta à população para a mudança de hábitos no cotidiano. A Dra. Morgana Regina Rodrigues, endocrinologista, dá dicas importantes.

– Segundo dados da OMS (2018): 1 em cada 4 adultos são sedentários no mundo (23%); entre os adolescentes (11-17 anos): 4 em cada 5 são sedentários (81%)

– Os países membros da OMS se comprometeram com redução do sedentarismo em 10% até 2025 e 15% até 2030. Dessa forma, haverá uma redução das doenças associadas ao sedentarismo (Infarto, AVC, Diabetes, Câncer de Mama e de Colorretal entre outras)

– É considerada pessoa ativa pela OMS, prática de atividade física 150 minutos/semana de intensidade moderada; para os adolescentes: 60 minutos diariamente de atividade física de moderada a intensa

– É importante que a prática de atividade física seja adaptada ao estilo de vida da pessoa e do seu agrado, caso contrário são muitas as chances de interrupção

– Um minuto de atividade física intensa é igual a 2 minutos de atividade moderada. Caminhada em ritmo acelerado, hidroginástica, passeio de bicicleta são exemplos de atividade moderada. Já a corrida, natação, basquete e ciclismo são consideradas atividades intensas

– O exercício físico melhora a sensação de bem-estar, diminuem a ansiedade e a probabilidade de depressão por liberação de serotonina (“molécula da felicidade”), diminuição do apetite, melhora do humor, perda de gordura (emagrecimento), enrijecimento da musculatura, melhora da imunidade e retardamento do envelhecimento.

Portanto, exercite-se!

Dicas da Dra. Morgana Regina Rodrigues, médica endocrinologista que integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

A pílula anticoncepcional é segura?

Dr. Mario Blaya comenta sobre o tema

Dr. Mario

A primeira pílula anticoncepcional foi lançada no mercado em 1960. Em sua composição, havia doses altas de hormônios que causavam efeitos colaterais desagradáveis e potencialmente perigosos à saúde da mulher. Por outro lado, a pílula representou um avanço importante nos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, que pela primeira vez na história puderam controlar sua sexualidade e sua vida reprodutiva com mais eficácia e a custos mais baixos.

Dr. Mario Blaya, médico ginecologista e obstetra, explica que hoje há várias pílulas no mercado, a maioria com doses bem mais baixas de hormônios. Seus efeitos adversos e riscos também são bem conhecidos, já que a pílula vem sendo estudada há vários anos. Como todo medicamento, ela apresenta contraindicações e riscos a alguns grupos de pessoas. Exatamente por isso, o ideal seria que todas as mulheres passassem por consulta médica antes de adotar um método anticoncepcional e que depois fossem acompanhadas para avaliar os riscos e benefícios individuais do método de escolha.

Mulheres com histórico familiar de trombose venosa e embolia pulmonar, com doenças cardíacas, hipertensão, diabetes, obesidade, distúrbios alimentares e tabagistas devem buscar outro método anticoncepcional, pois essas condições, somadas ao uso da pílula, aumentam o risco de desenvolver trombose venosa, doença potencialmente grave causada pela formação de coágulos (trombos) no interior das veias profundas. Para as demais mulheres, contudo, o risco de desenvolver trombose com o uso de pílula anticoncepcional de baixa dosagem é muito pequeno.

O Dr. Mario reforça que é importante que a mulher “se sinta bem com o método anticoncepcional escolhido”, e que tenha possibilidade de relatar ao médico qualquer efeito desagradável que venha a sentir. A supervisão médica é importante exatamente para que essas pacientes sejam acompanhadas.

A mulher deve ter direito de escolher o método anticoncepcional mais adequado para si. Para isso, precisa estar bem informada e orientada acerca do funcionamento do seu corpo e dos riscos e benefícios dos métodos disponíveis.

Nesse contexto, a pílula anticoncepcional, associada ao preservativo, pode ser um método seguro e de extrema importância para que a mulher possa exercer sua sexualidade com segurança e liberdade.

Dr. Mario Blaya é médico ginecologista e obstetra e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Telefone 3344-3600.

Sabe o que Herpes Simples?

(A dermatologista Dra. Juliana Rietjens explica)

Dra. Juliana

Herpes simples é uma infecção causada pelo vírus herpes humano (HSV 1 e 2) que se caracteriza pelo aparecimento de pequenas bolhas agrupadas especialmente nos lábios e nos genitais, mas que podem surgir em qualquer outra parte do corpo.

A transmissão se dá pelo contato direto das lesões com a pele ou a mucosa de uma pessoa não infectada. O vírus de herpes humano pode permanecer latente no organismo e provocar recidivas de tempos em tempos.

Segunda a Dra. Juliana Rietjens, médica dermatologista, nas crianças, é causa de lesões dolorosas na boca, às vezes confundidas com aftas, mas que são sinais de uma doença conhecida com estomatite herpética.

 

SINTOMAS

A erupção das lesões cutâneas – pequenas bolhas cheias de líquido claro ou amarelado que formam crostas quando se rompem – é precedida por alguns sintomas locais como coceira, ardor, agulhadas, formigamento e que desaparecem em uma semana aproximadamente.

No caso especifico do herpes genital, podem ocorrer febre e ardor ao urinar. Algumas pessoas se referem também à sensação de choque, sintoma explicado pela afinidade desse vírus com as terminações nervosas.

A primeira infecção costuma ser mais grave e o restabelecimento completo, mais demorado. Nas recidivas, os sintomas são os mesmos, mas menos intensos.

 TRATAMENTO DO HERPES SIMPLES

Vacinas estão sendo testadas para tratamento e prevenção da doença, mas nenhuma comprovou ser totalmente eficaz. No entanto, existem medicamentos antivirais que ajudam a diminuir o período de evolução da crise herpética e os sintomas.

 RECOMENDAÇÕES

  • Herpes é uma infecção sexualmente transmissível (DST). O uso de preservativos ajuda a diminuir o risco de contágio. Informe o/a parceiro/a se sabe que tem o vírus;
  • Alguns fatores, como traumatismo, estresse, exposição prolongada ao sol, menstruação, favorecem o aparecimento de recidivas. Na medida do possível, procure controlá-los;
  • Na gravidez, o herpes simples pode representar uma preocupação. Dentro do úteroa criança está protegida, mas pode ser infectada durante o parto normal. Mantenha seu médico informado;
  • Lave sempre as mãos e evite tocar as lesões, quer as suas, quer as de outras pessoas;
  • Consulte um médico se suspeitar que está com a doença, que não é grave, mas requer tratamento específico.

A Dra. Juliana Rietjens é médica dermatologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Mulheres! Como prevenir a vaginose bacteriana

(Dr. Mario Blaya comenta sobre a prevenção)

Dr. Mario

A vaginose bacteriana é uma doença extremamente comum. A maioria das mulheres sofrerá pelo menos um episódio da doença em alguma fase da vida. Segundo Dr. Mario Blaya, ginecologista e obstetra, a vaginose nada mais é do que uma infecção que surge devido ao desequilíbrio da flora vaginal. Seus sintomas incluem odor forte, semelhante ao de peixe podre, e aumento da secreção vaginal, que pode ser de cor branca ou meio acizentada. “A doença é mais perceptível nos momentos em que o pH da vagina se torna mais alcalino, como após a menstruação e a relação sexual”, comenta o ginecologista.

À grosso modo, toda mulher possui uma população de bactérias considerada “protetora”, como os lactobacilos – que mantêm o pH ácido e fazem parte da mucosa vaginal, oferecendo uma barreira competitiva contra a proliferação de bactérias que fazem mal à saúde. A vaginose ocorre quando, por algum motivo, há uma ruptura desse equilíbrio, diminuindo o número de lactobacilos e aumentando o número de bactérias anaeróbias. “É importante ressaltar que essa infecção não tem relação com as doenças sexualmente transmissíveis, pois não é transmitida do homem para a mulher ou vice-versa”, ressalta Blaya.

Em cerca de um terço dos casos a vaginose desaparece espontaneamente, devido à recuperação da população de lactobacilos. Por isso, o tratamento é variado e, nos casos considerados mais graves, pode incluir antibióticos para controlar as bactérias anaeróbias. A administração do medicamento, que deve ser indicado por um médico, pode ser tanto por via vaginal ou oral.

COMO EVITAR

  • Evite duchas vaginais;
  • Não utilize perfumes na vulva;
  • Evite roupas justas, de material sintético;
  • Procure não usar calcinhas estilo fio dental, pois elas promovem um contato quase direto entre a região anal e genital, facilitando a proliferação de bactérias;
  • Acostume-se a dormir sem calcinha, pois a vagina precisa “respirar”;
  • Não utilize sabonetes comuns, que têm pH diferente, para limpar a região genital. Opte por sabão ou sabonete de glicerina.

Sempre que os sintomas aparecerem, procure seu médico que irá lhe orientar quanto à medicação correta. Dr. Mario Blaya, ginecologista e obstetra integra o corpo clínico da Saúde Center Clinica de Tapejara. Telefone 3344-3600.

 

Já ouviu falar em “IMPETIGO”?

Dra. Juliana

Dra. Juliana Rietjens esclarece sobre a doença

Impetigo é uma infecção cutânea, altamente contagiosa, causada por dois diferentes germes: o Staphylococcus aureus, uma bactéria gram-positiva, com o formato aproximado de um cacho de uva, que pode formar colônias na pele e nas narinas de pessoas saudáveis, e o Streptococcus pyogenes (estreptococos beta-hemolíticos do grupo A) que habita normalmente nossa pele, boca e trato respiratório superior.

De maneira geral, essas bactérias não fazem mal nenhum ao hospedeiro. No entanto, uma queda no sistema de defesa do organismo, um ferimento superficial na pele (um pequeno corte, um arranhão, a picada de um inseto) ou mesmo lesões provocadas por outras doenças de pele que possam servir de porta de entrada para o micróbio, são fatores favoráveis para a manifestação da doença.

A Dra. Juliana Rietjens, médica dermatologista lembra que embora possa acometer pessoas de qualquer idade, o impetigo é mais comum em crianças entre dois e seis anos, especialmente nos meses mais quentes e úmidos do ano e em ambientes com condições de higiene precárias.

O contágio pode ocorrer através do contato direto com as feridas ou com gotículas da secreção nasal das pessoas infectadas ou, ainda, por objetos contaminados (roupas pessoais, de cama, de banho, brinquedos, etc.). O período de incubação varia de quatro a dez dias, fase em que o paciente pode transmitir a doença, apesar de não apresentar nenhum sinal visível da infecção.

Portadores de diabetes ou com o sistema imunológico comprometido correm risco maior de desenvolver impetigo.

TRATAMENTO

Os cuidados com a higiene pessoal e com a área infectada, somados ao tratamento medicamentoso receitado pelo médico, além de acelerar o processo de cura, são medidas fundamentais para reduzir os casos de contágio e possíveis recidivas da doença.

RECOMENDAÇÕES / PREVENÇÃO

Na maioria dos casos, segundo Dra. Juliana, o risco de contágio do impetigo só desaparece 48 horas depois de iniciado o tratamento com antibióticos ou quando as feridas deixaram de eliminar secreção e estão cicatrizando. Enquanto isso não acontece, o paciente deve permanecer em casa, sem contato direto com os outros moradores, e seus objetos devem ser separados para seu uso exclusivo. Essas medidas se tornam necessárias, porque o impetigo é um problema de pele muito contagioso.

Além disso, deve observar as seguintes recomendações:

  • Nunca se descuide dos cuidados básicos de higiene, como lavar as mãos com frequência, especialmente antes das refeições e depois de usar o banheiro;
  • Não compartilhe com as pessoas doentes objetos de uso pessoal, como toalhas, lençóis, pentes e escova de cabelo, por exemplo;
  • Evite tocar nas feridas, se elas já apareceram na pele, para não espalhar a infecção por outras partes do corpo;
  • Lave as lesões com água e sabão, seque bem e cubra com gaze ou outro tipo de curativo;
  • Use lenços de papel para assoar o nariz ou quando espirrar e depois descarte-os.

Acima de tudo, não se automedique. Procure o dermatologista tão logo apareça qualquer problema na pele.

Dra. Juliana Rietjens é médica dermatologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

A IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS PRÉ E PÓS-OPERATÓRIOS

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(O Cirurgião plástico Dr. Bruno destaca a importância)

Pode parecer óbvio, mas muitos pacientes não percebem que o ato cirúrgico é composto por três momentos: PRÉ, INTRA E PÓS-OPERATÓRIO. Durante os dias que seguem uma cirurgia, o comprometimento do paciente em seguir as recomendações médicas e o atendimento multidisciplinar com drenagens, ultrassom, etc. são tão ou mais importantes que uma incisão correta ou um ponto preciso.

Por isso, segundo Dr. Bruno Blaya, Cirurgião Plástico, primeiramente, você deve ter consciência de que realizar uma Cirurgia Plástica é uma decisão importante e que certamente vai trazer novas e boas oportunidades para você. No entanto, antes de imaginar o resultado, você deve ter perspectivas claras e realistas de como é o seu corpo e de como ele poderá ficar. Uma vez que, a cirurgia pode ter sido um sucesso, mas apesar disso – você se frustrar com o processo – pois achava que não haveria nenhuma cicatriz ou que o pós-operatório seria mais curto.

Por esses motivos, Dr. Bruno Blaya, alerta: se você pretende se submeter a qualquer procedimento cirúrgico, planeje-se!! Saiba que o fim da cirurgia representa apenas o início de dias em que seu compromisso será, antes de tudo, com você mesmo. Além disso, a avaliação médica com um Cirurgião Plástico de confiança é fundamental para esclarecer todas as suas dúvidas!! Desse modo, sempre procure um Cirurgião Plástico sério, que faça parte da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e BOA CIRURGIA!!

Dr. Bruno Blaya é cirurgião plástico e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Telefone 3344-3600.