Ansiedade pode atrapalhar a fertilidade?

(Dr. Mario Blaya esclarece)

Dr. Mario - abril 2020

Situações que implicam em mudanças em nosso quadro emocional, como a decisão de um casal de engravidar, se manifestam de diversas formas e com diferentes sintomas, entre eles a ansiedade, excitação, o estresse e até a depressão.

É normal se sentir ansioso, principalmente quando desejamos algo, mas se não soubermos controlar esse sentimento, a ansiedade e infertilidade irão te atrapalhar.

Qual a relação entre ansiedade e infertilidade?

Dr. Mario Blaya, ginecologista e obstetra explica que todo o ciclo da mulher é regido por hormônios que são produzidos em uma região do cérebro chamada hipotálamo.

O problema é que não são apenas os hormônios envolvidos na fertilidade feminina que atuam nessa região do cérebro. O estresse também atua no hipotálamo, podendo modificar a pulsatilidade dos hormônios, desregulando o ciclo, atrasando e até mesmo inibindo a ovulação, reduzindo em muito as chances da mulher de engravidar.

E não pense que é apenas na mulher que a ansiedade tem efeitos nocivos. Se o homem estiver muito ansioso, também pode ter sua fertilidade comprometida, devido à interferência na testosterona — um hormônio crucial para a produção de espermatozoides.

Além disso, sob estresse, o homem pode ainda sentir uma diminuição na sua libido, ou seja, no desejo sexual.

Dr. Mario preparou algumas dicas:

Faça um diário de seus sentimentos: Quanto mais guardamos as coisas dentro de nós, mas difíceis elas tendem a se tornar. Por isso é importante externar nossos sentimentos.

Encontre atividades relaxantes: Pense nas coisas que você gosta de fazer e que fazem com que você se sinta bem. Aquilo que lhe proporcionar bem-estar e que seja capaz de desviar um pouco essa pressão em engravidar.

Faça sexo por prazer: Quando as tentativas se estendem por vários meses, pode haver um desgaste na vida sexual do casal. O que antes era um ato de prazer e de amor torna-se algo mecânico e com muita pressão envolvida. Relaxe e aproveite o momento a dois!

Lembre-se de que o óvulo sobrevive cerca de 36 horas e os espermatozoides podem viver até 72 horas no corpo da mulher. Portanto, se vocês fizerem sexo com certa frequência e não estiverem sofrendo com os efeitos da ansiedade, as chances de a fecundação ocorrer são grandes.

Agora, se a ansiedade estiver influenciando nos seus hormônios e nos do parceiro, mesmo mantendo relações dia sim, dia não, pode se tornar difícil conseguir.

O mais importante para lembrar é que é comum tentar por até um ano sem conseguir. Dificilmente acontece logo no primeiro mês, por isso curta o momento a dois com seu parceiro enquanto o bebê não chega. Além disso, lembra Dr. Mario, existem diversos tratamentos para ajudar na realização do sonho de ser mãe!

Dr. Mario Blaya e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara e é responsável técnico pela Saúde Center Fertilidade.

Informações 3344-3600.

Para além do coronavírus: quais sintomas pedem uma ida ao médico

(Cardiologista Dra. Mariza esclaresce)

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Profissionais de saúde estão preocupados que o medo do coronavírus acabe fazendo certas pessoas ficarem em casa mesmo se apresentarem sintomas sérios e sugestivos de doenças que exigem tratamento rápido, como infarto, AVC, reações alérgicas severas Mas, em face de uma urgência, ficar em casa não é uma boa.

Dados intrigantes vieram dos Estados Unidos: enquanto cardiologistas intervencionistas relataram uma queda de 50% ou mais no número de pacientes recebendo tratamento emergencial contra o infarto em hospitais, a cidade de Nova York— uma das mais atingidas pelo Coronavírus— reportou um aumento de oito vezes nas mortes em casa por parada cardíaca, em comparação com o mesmo período de 2019.

“Esse fato seria resultado do medo de o paciente procurar um médico”, enfatiza a cardiologista Dra. Mariza Garcia Rosa.

A Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista apontou uma diminuição de 70% no número de procedimentos voltados para controlar um infarto em abril de 2020, quando comparado ao mesmo período do ano passado. As hipóteses para esse fenômeno são as mesmas do contexto americano.

Cabe lembrar que problemas como um AVC se agravam com o tempo. Quanto mais precoce o tratamento, maior a chance de recuperação.

Por isso a Dra. Mariza alerta. Ao apresentar qualquer sintoma, procure imediatamente o médico. A recomendação é ficar em casa, mas se estiver bem. Os profissionais da saúde estão trabalhando com todos os cuidados para sua proteção… e principalmente… SALVAR SUA VIDA!

Dra. Mariza Garcia Rosa é médica cardiologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Diabetes e obesidade avançam entre os brasileiros

               Os dados fazem parte da pesquisa Vigitel 2019

             (Dra. Morgana, endocrinologista esclarece)

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Segundo o Ministério da Saúde, as doenças mais incidentes no país são: 7,4% tem diabetes, 24,5% tem hipertensão e 20,3% estão obesos. E com esses dados, traçou o perfil do brasileiro em relação a estas doenças. É a pesquisa Vigitel 2019, lançada na última semana.

No período de 13 anos, desde o início do monitoramento, o maior aumento é em relação a obesidade, que passou de 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019, uma ampliação de 72%. Significa que dois em cada 10 brasileiros estão obesos. Se considerando o excesso de peso, metade dos brasileiros está nesta situação (55,4%).

A Dra. Morgana Regina Rodrigues, médica endocrinologista revela que a pesquisa mostrou que, no período entre 2006 e 2019, a prevalência de diabetes passou de 5,5% para 7,4%. Em relação à diabetes, o perfil de maior prevalência está entre mulheres e pessoas adultas com 65 anos ou mais. O mesmo perfil se aplica a hipertensão arterial, chegando a acometer 59,3% dos adultos com 65 anos ou mais, sendo 55,5% dos homens e 61,6% das mulheres.

Quanto ao excesso de peso, o índice passou de 42,6% em 2006 para 55,4% em 2019. O maior índice está entre os homens, alcançando 57,1% e entre as mulheres o percentual de 53,9%. A pesquisa apontou que o excesso de peso tende a aumentar com a idade: para os jovens de 18 a 24 anos, a prevalência foi de 30,1% e entre os adultos com 65 anos e mais de 59,8%. Por outro lado, a incidência diminui com a escolaridade: para as pessoas com até oito anos de estudo, a prevalência foi de 61,0%, já entre aqueles com 12 anos ou mais de estudo, de 52,2%.

Em relação à obesidade, o maior percentual está entre as mulheres (21%) e aumenta conforme a idade: para os jovens de 18 a 24 anos é de 8,7% e entre os adultos com 65 anos e mais, alcança o patamar de 20,9%. A obesidade é maior para as pessoas com até oito anos de escolaridade (24,2%) ante e aqueles com 12 anos ou mais (17,2%).

Dra. Morgana reitera que os resultados apresentados para diabetes e hipertensão merecem destaque frente à pandemia da COVID-19. Estudos realizados com pacientes da China e de outras localidades apontaram para maior risco de agravamento e morte por COVID-19 em pessoas que apresentam doenças pré-existentes, como diabetes e hipertensão, além de doenças cardiovasculares. No Brasil, até o dia 20 de abril, 72% dos óbitos confirmados para a doença tinham mais de 60 anos e 70% apresentavam pelo menos um fator de risco.  A cardiopatia foi a principal comorbidade associada e esteve presente em 945 dos óbitos, seguida de diabetes (em 734 óbitos), pneumopatia (187), doença renal (160) e doença neurológica (159).

Dra. Morgana Regina Rodrigues é médica endocrinologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

 

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Cinco causas frequentes de infertilidade

(Dra. Daniela Maris Piccoli esclaresce)

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Muita gente adota medidas para evitar uma gravidez indesejada durante anos. Porém, é possível que na hora em que o casal decida gerar um bebê, não seja tão fácil assim. Estima-se que de 10% a 15% dos casais enfrentem alguma dificuldade para engravidar, o que é definido quando não se consegue uma gestação após 1 ano de tentativas.

Existem muitas causas de infertilidade, que podem atingir tanto mulheres quanto homens. A Dra. Daniela Maris Piccoli, ginecologista e obstetra separou cinco causas frequentes:

OBSTRUÇÃO TUBÁRIA

As tubas uterinas são o local onde ocorre a fecundação, ou seja, o espermatozoide encontra o óvulo. Alguns problemas podem bloquear ou dificultar a passagem dos espermatozoides ou do óvulo pelas tubas, impedindo o encontro dos gametas ou a migração do óvulo fertilizado para o útero. Dessa forma, não ocorre a gestação. “Bactérias como a clamídia e o gonococo são responsáveis por um processo infeccioso e inflamatório que causa uma espécie de fibrose em várias regiões da tuba, o que leva à obstrução”, explica a Dra. Há muitas outras causas para a obstrução tubária, como sequelas após apendicite ou focos de endometriose.

ENDOMETRIOSE

endometriose ocorre quando tecido endometrial, que reveste o útero, migra para outras regiões, como ovários e intestinos. O problema atinge cerca de 10% das mulheres e está presente em aproximadamente 50% dos casos de infertilidade. A endometriose pode impossibilitar a gravidez por diversos motivos, incluindo a obstrução tubária e a alteração do peristaltismo tubário, ou seja, o movimento dos cílios da tuba que levam o embrião para o útero a partir do quarto dia de fecundação.

BAIXA QUALIDADE DO SÊMEN

Várias características do sêmen contribuem para a infertilidade. Ele pode ter baixa quantidade de espermatozoides, ou esses gametas podem ter sua forma e capacidade de movimentação alteradas de modo que a fertilização se torne difícil ou mesmo impossível. “Em alguns casos, pode haver a chamada azoospermia, que é a ausência total de espermatozoides no sêmen ejaculado. Isso pode ocorrer em virtude de alguma obstrução dos canais deferentes, como acontece, por exemplo, na cirurgia de vasectomia ou após infecções genitais”.

SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO

Ovários policísticos são um problema muito relacionado a disfunções metabólicas e hormonais. Ter cistos no ovário é uma condição comum que nem sempre exige cuidados especiais. Contudo, se os cistos forem grandes e/ou numerosos, podem provocar sintomas, entre eles a infertilidade ou dificuldade de engravidar. “Algumas outras consequências comuns são irregularidade menstrual (devido à dificuldade de ovulação), aumento da quantidade de pelos no corpo, obesidade e até síndrome metabólica”, acrescenta a doutora.

CAUSAS IMUNOLÓGICAS

Às vezes, alterações do sistema imune que não provocam nenhum sintoma aparente podem comprometer o sucesso de uma gestação. Como metade do embrião é constituído por materiais provenientes do pai, ele pode ser entendido como um corpo estranho pelo organismo da mulher. “Dessa forma, o funcionamento harmônico do sistema imune da mãe é fundamental, pois ele deverá reconhecer o embrião e, ao mesmo tempo, aceitar e permitir seu desenvolvimento até o momento do nascimento”, explica a médica.

A Dra. Daniela Maris Piccoli é médica ginecologista e obstetra e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica. Informações pelo telefone 3344-3600.

Vacinação contra a Gripe começa no dia 23 e prioriza idosos

(Dr. Johhny Zoppas explica como será a vacinação neste ano)

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A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza neste ano começa no dia 23 de março e vai até o dia 22 de maio. O Dr. Johnny Zoppas explica que neste ano a imunização será feita em três etapas destinadas a grupos prioritários considerados mais vulneráveis aos vírus que causam a gripe (Influenza A-H1N1, Influenza A-H3N2 e Influenza B).

Idosos e trabalhadores em saúde são os primeiros grupos a serem vacinados, a partir do dia 23/3. A população de idosos do Estado soma 1,4 milhão de pessoas, sendo o grupo mais numeroso do calendário de vacinação de 2020.

O segundo grupo, a partir de 16 de abril, é formado por professores de escolas públicas e privadas e profissionais das forças de segurança e salvamento.

Já na terceira fase, que começa no dia 9 de maio, mesma data do Dia D de mobilização, estão crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas, povos indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.

Esta é a 22ª edição da campanha de vacinação, que neste ano foi antecipada devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-9), apesar dessa vacina não prevenir contra o novo vírus. Com isso, pretende-se proteger a população contra a influenza além de minimizar o impacto sobre os serviços de saúde. Destaca-se que os sintomas da gripe são semelhantes aos do coronavírus e essa antecipação visa reduzir a carga da circulação de influenza na população.

Dr. Johnny lembra que é muito importante que todos façam a vacina e se protejam. Aqui em Tapejara a vacinação na rede pública estará sendo ofertada nos postos de saúde que possuem sala de vacinação. Todos devem levar consigo Cartão Sus e CPF para a atualização do cadastro.

Dr. Johnny Zoppas é médico clínico e cirurgião e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Doença mão-pé-boca

(Dra. Elenice dá dicas simples para as mamães)

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A doença mão-pé-boca (HFMD, sigla em inglês) é uma enfermidade contagiosa causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus. Eles habitam normalmente o sistema digestivo e também podem provocar estomatites (espécie de afta que afeta a mucosa da boca). Embora possa acometer também os adultos, ela é mais comum na infância, antes dos cinco anos de idade.

SINTOMAS

  • Febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões;
  • Aparecimento, na boca, amídalas e faringe de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas;
  • Erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que pode ocorrer também nas nádegas e na região genital.

O período de incubação oscila entre um e sete dias. A Dra. Elenice Mariotto Blaya, pediatra, explica que na maioria dos casos, os sintomas são leves e podem ser confundidos com os do resfriado comum. Fique atento porque nem sempre a infecção pelo vírus Coxsackie provoca todos os sintomas clássicos da síndrome. Há casos em que surgem lesões na boca ou as erupções cutâneas; em outros, a febre e a dor de garganta são os sintomas predominantes.

Quando a sintomatologia típica da doença se instala, a erupção das lesões na orofaringe é antecedida por um período de febre alta e gânglios aumentados, seguido de mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia. Por causa da dor, surgem dificuldade para engolir e muita salivação. Por isso, é preciso redobrar os cuidados para manter a criança bem hidratada e recebendo alimentação adequada.

A transmissão se dá pela via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas.

TRATAMENTO DA DOENÇA MÃO-PÉ-BOCA

Ainda não existe vacina contra a doença mão-pé-boca, lembra a Dra. Elenice. Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Por isso, na maior parte dos casos, o tratamento é sintomático com antitérmicos e anti-inflamatórios.  Os medicamentos antivirais ficam reservados para os casos mais graves. O ideal é que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem, apesar da dor de garganta. 

RECOMENDAÇÕES CASO SEU FILHO PEGUE A DOENÇA

  • Bebidas geladas, como sucos naturais, chás e água, são indispensáveis para manter a boa hidratação do organismo, uma vez que podem ser ingeridos em pequenos goles;
  • Crianças devem ficar em casa, em repouso, enquanto durar a infecção;
  • Lembre-se sempre de lavar as mãos antes e depois de lidar com a criança doente, ou levá-la ao banheiro. Se ela puder fazer isso sozinha, insista para que adquira e mantenha esse hábito de higiene mesmo depois de curada.

As dicas são da Dra. Elenice Mariotto Blaya, médica pediatra, integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

COMO PREVENIR A INFECÇÃO URINÁRIA

(Dr. Mário dá dicas fáceis para evitar a doença)

Dr. Mario - jan 20

infecção urinária é um problema muito comum entre as mulheres, principalmente por conta do tamanho da uretra, cerca de 14 cm mais curta que a dos homens. A diferença faz com que as bactérias tenham um caminho muito mais curto para alcançar a bexiga. Além disso, a uretra da mulher fica próxima da vagina e do ânus, áreas suscetíveis à proliferação de bactérias.

Dr. Mario Blaya, ginecologista, explica que os sintomas incluem necessidade de urinar frequentemente (em quantidades pequenas), dor durante a micção e ardor após urinar. Em alguns casos, é possível notar pequenas quantidades de sangue na urina, que ocorre por conta da ação inflamatória desencadeada pela passagem das bactérias ao longo do sistema urinário.

Não é comum ter infecção urinária mais de uma vez por ano. Se você teve pelo menos dois episódios em um período de 6 meses ou três ou mais episódios em um período de um ano, é preciso ficar atenta. Nesses casos, é recomendado investigar com o seu médico, que pode indicar tratamentos preventivos com antibióticos.

Dr. Mario separou abaixo algumas dicas importantes que ajudam a prevenir o problema.

BEBA MUITA ÁGUA

Uma das principais dicas para prevenir a infecção urinária é aquela recomendação de sempre: beber muita água. Tente beber pelo menos 2 litros por dia. Além de ser benéfica para o organismo como um todo, a água ajuda a expelir bactérias presentes na uretra e na bexiga. Na correria do dia é comum esquecer de ingerir líquidos: leve uma garrafinha para o trabalho e outros lugares que frequentar para lembrar.

CUIDADO COM A HIGIÊNE PESSOAL

A higiene faz toda a diferença quando o assunto é saúde íntima. É importante manter a região da vulva e do ânus sempre limpa, lavando com água e sabão. Ao usar o banheiro, passe o papel higiênico da frente para trás, para não carregar bactérias do ânus para a vagina.

NÃO SEGURE A URINA

Vá ao banheiro sempre que sentir vontade, pois a retenção aumenta o risco de infecção urinária. Também é indicado urinar após as relações sexuais, pois isso ajuda a eliminar as bactérias presentes no trato urinário. Se possível, tome uma ducha rápida (duchas fortes e longas, pelo contrário, afetam a flora vaginal e aumentam o risco de infecção).

ATENÇÃO ÀS ROUPAS ÍNTIMAS

Roupas íntimas muito apertadas facilitam a proliferação de bactérias, pois retêm calor e umidade. Busque usar peças mais soltas e confortáveis, como saias e vestidos, principalmente em dias quentes. Quando utilizar absorvente troque-o com frequência.

Dr.  Mario Blaya, é médio ginecologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Confirmado primeiro caso de Coronavírus no Brasil

A Saúde Center Clínica alerta!

Confirmado primeiro caso de Coronavírus no Brasil

O Ministério da Saúde afirmou nesta quarta-feira (26) que está comprovado o caso positivo de coronavírus na capital paulista. Este é o primeiro caso da doença no país e em toda a América Latina. Além dele, há outros 20 casos em investigação e 59 suspeitas já foram descartadas.

O paciente com Covid-19 chegou ao país vindo da Itália. Ele estava assintomático e, depois de alguns dias, procurou um serviço de saúde com sintomas respiratórios. Antes, ele havia participado de uma reunião familiar, o que levou o Ministério da Saúde a colocar 30 pessoas que tiveram contato com ele em observação.

O homem é hipertenso e que por ter mais de 60 anos está entre os pacientes que apresentam maior risco, mas no caso dele específico, os sintomas são leves e a doença não evoluiu para um quadro mais grave.

O hospital Albert Einstein registrou a suspeita, fez um teste, que deu positivo. O caso foi para o Instituto Adolfo Lutz para contraprova, que foi concluído em três horas, comprovando a infecção por coronavírus. A média de conclusão do exame é de três dias, segundo Mandetta.

Providências

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta afirmou que não serão alterados procedimentos nos aeroportos ou bloqueios a países suspeitos, devido ao grande número de conexões nos voos. “Não existe nenhuma tecnologia que possa nos dizer que quem está dentro de um avião possa estar com o vírus ou não”, disse.

“A regra continua sendo: se tem sintomas, não viaje. Viajou? Informe as autoridades quando chega. Passou 14 dias da chegada, se sentir sintomas, procure a rede de saúde da sua cidade.”

A recomendação é: higiene, evitar aglomerações desnecessárias, cuidados de etiqueta respiratória, o brasileiro precisa aumentar o número de vezes que lava a mão”, afirmou Mandetta.

 Cada pessoa infectada pode transmitir para duas ou três pessoas, em alguns casos chegando a sete. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o período de incubação varia de 0 a 14 dias, mas já há estudos apontam que os sintomas aparecem de 9 a 10 dias.

Um estudo feito com 44 mil pessoas com casos confirmados apontou que a maioria dos infectados tinha idade entre 40 e 69 anos. Destes, 1.023 morreram. Os quadros mais graves deste estudo apareceram em pessoas acima de 60 anos.

Intoxicação alimentar

(Dra. Luiza Mainardi explica)

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Intoxicação alimentar, ou gastrintestinal (gastroenterocolite aguda), é um problema de saúde causado pela ingestão de água ou alimentos contaminados por bactérias (Salmonella, Shigella, E. coli, Staphilococus, Clostridium), vírus (Rotavírus), ou por suas respectivas toxinas, ou ainda por fungos ou por componentes tóxicos encontrados em certos vegetais (comigo-ninguém-pode, mandioca brava) e produtos químicos. A contaminação pode ocorrer durante a manipulação, preparo, conservação e/ou armazenamento dos alimentos. Nas crianças e idosos, a intoxicação alimentar pode ser uma doença grave.

CAUSAS

A Dra. Luiz Seganfredo Mainardi, médica clínica e cirurgia geral, explica que na maioria dos casos, uma infecção bacteriana é a principal causa de intoxicação alimentar.

Geralmente as intoxicações são causadas pela bactéria Salmonella sp. Este tipo de microrganismo é encontrado principalmente em alimentos de origem animal, como ovos, leite e carnes que foram contaminados ao entrar em contato com as fezes de animais infectados.

Entretanto, alimentos de origem vegetal, como frutas, legumes e verduras, podem carregar a Salmonella após uma contaminação cruzada, que ocorre quando as bactérias são transferidas de um alimento para outro por meio de utensílios ou da própria pessoa que os está manuseando.

As reações podem aparecer em um intervalo de 6 a 72 horas após o consumo do alimento contaminado.

 SINTOMAS

Independentemente do micro-organismo determinante, os efeitos da intoxicação alimentar aguda são todos parecidos: náuseas, vômitos, diarreiafebre, dor abdominal, cólicas, mal-estar. Nos quadros mais graves, podem ocorrer desidratação, perda de peso e queda da pressão arterial, explica Dra. Luiza.

Nos casos específicos de alimentos contaminados pelo Clostridium, quando a intoxicação é causada por uma das variedades da bactéria responsável pela doença chamada botulismo, além dos distúrbios gastrintestinais que nem sempre aparecem, os sintomas podem ser indicativos de alterações neurológicas, como visão dupla e dificuldade para focalizar objetos, falar e engolir.

RECOMENDAÇÕES

  • Lave bem as mãos antes das refeições ou de lidar com alimentos;
  • Embale adequadamente os alimentos antes de colocá-los na geladeira ou no freezer;
  • Lave os utensílios de cozinha, especialmente depois de ter lidado com alimentos crus;
  • Evite comer carne crua e malpassada qualquer que seja sua procedência; especialmente a carne e os miúdos de frango, assim como os ovos devem ser bem cozidos porque são os transmissores mais comuns da bactéria Salmonella;
  • Não se esqueça de que ovos crus são ingredientes de pratos como a maionese e certos doces;
  • Só tome leite fervido ou pasteurizado;
  • Mergulhe verduras e hortaliças que serão ingeridas cruas numa solução de água com hipoclorito de sódio ou preparada com uma colher de água sanitária para cada litro de água;
  • Não ingira alimentos em conserva cujas embalagens estejam estufadas ou amassadas;
  • Mesmo que estejam dentro do prazo de validade, não consuma alimentos que pareçam deteriorados, com aroma, cor ou sabor alterados.

Essas são algumas dicas da Dra. Luiza Seganfredo Mainardi, clínica e cirurgia geral. Integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica. Informações pelo telefone 3344-3600.

Coronavírus: o que os idosos devem saber para se prevenir

(Dr. Johnny Zoppas faz um alerta)

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Se você é idoso, talvez esteja assustado com as últimas notícias sobre o coronavírus. Elas informam que mais da metade das vítimas dessa infecção tem mais de 50 anos de idade e diagnóstico de alguma doença crônica, explica Dr. Johnny Zoppas, médico clínico geral e cirurgião.

O novo vírus, que ataca o sistema respiratório, teve seu ponto de partida na região de Wuhan, na China, deixando o mundo todo em alerta. Ele pertence à família dos coronavírus, um grupo que reúne desde agentes infecciosos que provocam sintomas de resfriado até outros com manifestações mais graves, como os causadores da SARS (sigla em inglês para Síndrome Respiratória Aguda Grave) e da MERS (Síndrome Respiratória do Oriente Médio).

De acordo com um artigo publicado pelo jornal americano o New York Times, o maior índice de mortalidade foi entre os idosos. Em média, os afetados teriam 75 anos de idade.

Porque os idosos são mais suscetíveis ao coronavírus?

Um motivo importante é a imunossenescência. Trata-se de um processo natural do envelhecimento, que diminui a capacidade do sistema imunológico. Como resultado, aumenta de modo geral a incidência de doenças infectocontagiosas em idosos. Isso vale para o coronavírus, para a gripe e por aí vai.

Quando os idosos apresentam comorbidades (a exemplo de diabetes, cardiopatia e doenças pulmonares como o DPOC), o risco de infecção e complicações sobe ainda mais.

Portanto, se você teve contato com pessoas que viajaram para outros países e começou a apresentar sintomas de gripe, procure seu médico. O atendimento rápido pode fazer a diferença.

Dr. Johnny Zoppas é clínico geral e cirurgião e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Telefone 3344-3600.