Novembro Azul: mês dedicado à prevenção e diagnóstico do câncer de próstata

(O oncologista Dr. Luis Alberto fala sobre o câncer de Próstata)

Dr. Luis Alberto Schlitter - oncologista

O Novembro Azul é um movimento que acontece no mundo todo para reforçar a importância da prevenção, do diagnóstico precoce do câncer de próstata e saúde do homem em geral. Esse é o segundo tipo de câncer mais comum entre os brasileiros. As maiores vítimas são homens com mais de 50 anos ou aqueles que têm histórico do câncer na família. Metade dos acometidos nunca procurou o urologista ou fez exames de prevenção.

O Dr. Dr. Luis Alberto Schlittler, Oncologista, explica que essa doença atinge a próstata, que é uma glândula masculina com o formato de uma noz. Ela fica abaixo da bexiga e à frente do reto, envolvendo a porção inicial da uretra, por onde é eliminada a urina. Durante o funcionamento desse órgão, algumas células podem se desenvolver e se multiplicar de uma forma anormal, provocando o surgimento de um tumor. Estima-se que em 2019 surjam 70 mil novos casos.

A doença pode apresentar poucos ou até mesmo não apresentar sintomas em sua fase inicial. Em alguns casos, os sinais são parecidos com os do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar, dor para urinar, urina fraca, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite).

A detecção do câncer de próstata se baseia em dois pilares principais, o exame de toque retal e o exame de sangue chamado PSA. Os exames são complementares, não devendo ser feito somente o exame de sangue. Quase 20% dos cânceres de próstata só são descobertos com o toque retal, podendo o PSA inclusive estar normal.

Dr. Luis Alberto reitera que todos os homens acima 50 anos devem anualmente fazer sua revisão com seu médico de confiança.

O Dr. Luis Alberto Schlitter, é médico oncologista e atua no corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

O que é OTOPLASTIA?

(Dr. Bruno Blaya – cirurgião plástico, explica)

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A Otoplastia é a cirurgia plástica das orelhas para a CORREÇÃO DE ORELHAS DE ABANO ou orelhas proeminentes.  Essa alteração nas orelhas é motivo de bullying na idade escolar, sendo responsável por sofrimentos, ansiedades e estresses impróprios, principalmente para o período infantil.

A otoplastia cria uma forma natural, dando equilíbrio e proporção às orelhas e à face. Segundo o Dr. Bruno Blaya, cirurgião plástico, ela corrige defeitos na estrutura da orelha que estão presentes desde o nascimento do paciente, mas que se tornam mais evidentes durante o seu desenvolvimento. Além disso, a otoplastia, pode tratar deformações na orelha causadas por lesões. Essas correções melhoram a aparência e resgatam a autoestima do paciente.
Para quem é indicada a Otoplastia?

Ela é indicada para a maioria dos pacientes que procuram melhorar o formato e o posicionamento das orelhas buscando uma forma mais harmônica e compatível com o seu rosto.

A otoplastia só será uma boa opção se o paciente adulto estiver saudável, sem patologia que possa prejudicar a cicatrização ou aumentar o risco da cirurgia; não estiver fumando; e possuir uma perspectiva positiva e expectativas realistas sobre o procedimento. CRIANÇA a partir de 6 anos de idade, (quando já há uma completa formação e maturação das cartilagens da orelha); saudável, sem doenças com risco de vida ou com infecções crônicas não tratadas no ouvido; crianças cooperativas que entendam as recomendações e os cuidados pós-operatórios.

 

O Dr. Bruno explica que o procedimento é feito com anestesia local (com ou sem sedação), e dura cerca de duas horas. Nele, o Cirurgião Plástico molda a cartilagem da orelha para deixá-la com um formato mais adequado ao padrão facial do paciente.

O tempo de permanência no hospital é o que for necessário para passar o efeito da anestesia. Depois disso, o paciente pode voltar para casa. O maior cuidado, Segundo Blaya é em relação ao período pós-operatório. Dedicar-se para ter uma boa recuperação é essencial para o bom resultado da Otoplastia. Os pontos são retirados após uma semana. Por 45 dias, no mínimo, o paciente precisa usar uma faixa permanentemente para manter as orelhas no local correto durante a cicatrização. Nesse período, quase não deve haver sensação de dor e não é permitido ir à praia, à piscina ou expor-se ao sol. Também não é recomendado frequentar a academia, correr e fazer movimentos bruscos até ter a liberação do médico. Caso tudo transcorra bem, em dois meses já é possível retomar todas as atividades regularmente.

Dr. Bruno Blaya é cirurgião plástico e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Transplante de medula óssea pode ser utilizado para tratamentos de diversas doenças

(A hematologista Dr. Moema fala sobre o tema)

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O transplante de medula óssea é um tratamento usado para várias doenças que atingem as células do sangue, como a leucemia e linfoma, mas também tem sio utilizado para outras doenças, tumores sólidos, doenças imunes etc. O tratamento consiste na substituição de uma medula óssea doente por células normais de medula, reconstituindo uma medula saudável.

A Dra. Moema Nenê Santos, médica hematologista explica que o transplante pode ser de duas formas: autogênico, quando a medula vem do próprio paciente e alogênico, quando ela vem de doador. O transplante pode ser necessário para pacientes que estão com doenças como a anemia aplástica grave, mielodisplasias, linfomas, mieloma múltiplo, algumas imunodeficiência, leucemias,  tumores  etc .

Os transplantados devem ficar isolados no pré e pós transplante, isso é importante para a proteção do paciente, que pode se encontrar vulnerável aos agentes infecciosos e a outros fatores. A condição do tratamento adequado dependerá do médico indicar na dependência do tipo de doença e das condições do paciente.

Dra. Moema reitera que para ser doador de medula, ou melhor, de células tronco hematopoiéticas, é preciso ter entre 18 e 54 anos e boa saúde.  Procure um hemocentro e agende uma entrevista. Para a realização do procedimento é feito uma coleta de sangue para ver as características genéticas da pessoa, que são importantes para a seleção de um doador. Quando confirmada a compatibilidade, o doador será consultado se deseja manter usa vontade de doar ou não, se aceitar ele passará por uma série de exames para confirmar o seu bom estado de saúde e a doação pode ser de medula óssea ou de células tronco hematopoiéticas coletadas perifericamente por uma máquina de aférese (retirada)  ou ainda sangue de cordão umbilical.

Dra. Moema Nenê Santos é médica hematologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Cresce incidência e mortalidade por câncer em pessoas com menos de 50 anos no Brasil

(Oncologista Dr. Luis Alberto fala sobre o tema)

Dr. Luis Alberto Schlitter - oncologista

A ideia de que o câncer é uma doença somente de quem envelhece vem sendo questionada por estudos ao redor do mundo. Pesquisas realizadas recentemente nos Estados Unidos demonstrando aumento da incidência de câncer em pessoas com menos de 50 anos fez surgir a dúvida sobre o panorama brasileiro em relação a esse aspecto. Para obter essa resposta foram analisaram dados do Datasus e do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e realizado o trabalho: “Câncer antes dos 50: como os dados podem ajudar nas políticas de prevenção”.

A conclusão é que no Brasil também houve aumento de incidência e mortalidade na população mais jovem por alguns tipos de câncer que eram relacionados ao avanço da idade. O trabalho apurou que o crescimento dos cânceres na população até 50 anos está relacionado a fatores de risco presentes nos hábitos do estilo de vida dos brasileiros. Segundo Dr. Luis Alberto Schlittler, médico oncologista, a informação é importante para a definição de políticas públicas que visem diminuir os índices da doença. É fundamental fomentarmos o debate sobre a importância dos dados. “Confiamos que com isto haverá melhor entendimento do cenário e planejamento de ações de enfrentamento ao câncer” afirma Dr. Luis. A obesidade abdominal e tabagismo são fatores muitos importantes de risco para vários tipos de câncer. A obesidade hoje, além do tabaco, é o segundo maior fator de risco para câncer, responsável por 30% de todos os tumores.

A fumaça do tabaco libera várias substâncias químicas, algumas classificadas pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (International Agency for Research on Cancer- IARC), da Organização Mundial da Saúde, como substâncias carcinogênicas para humanos. O tabagismo é um dos principais fatores de risco para os canceres de pulmão, cavidade oral e laringe; também está associado à incidência dos cânceres de intestino, mama, próstata e tireoide.

O Dr. Luis Alberto Schlittler é médico oncologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informe-se sobre atendimento pelo telefone 3344-3600.

Hospitalização de adolescentes por transtornos mentais aumenta e preocupa pediatras

A pediatra Dra. Elenica Blaya participou de Congresso que tratou o tema

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As internações hospitalares de adolescentes com idade de dez a 14 anos motivadas por doenças mentais e comportamentais aumentaram 107% nos últimos dez anos no Sistema Único de Saúde (SUS), registrando quase 25 mil casos no período. Na faixa etária de 15 a 19 anos, foram mais de 130 mil internações em uma década.

Segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), elaborado com base em dados do Ministério da Saúde, o aumento das hospitalizações – muitas delas motivadas por quadros graves de transtorno de humor, estresse e outros doenças – pode estar relacionado a um aumento da prevalência da chamada doença do século XXI: a depressão. No entanto, os pediatras não descartam a possibilidade também de maior procura pela assistência ou aperfeiçoamento das notificações.

Para a presidente da SBP, Dra. Luciana Rodrigues Silva, trata-se de um tema urgente, que exige dos pediatras uma ação proativa. “Para encarar a nova realidade, em que doenças mais comuns em adultos passaram a se tornar mais frequentes em crianças e adolescentes, os pediatras precisam se atualizar e aprender a enxergar problemas que antes eram mais raros em sua rotina”, pontuou a pediatra.

E esse foi realmente um dos temas apresentados no 39º Congresso Brasileiro de Pediatria, em Porto Alegre (RS), onde o tema também foi discutido e contou com a presença da Pediatra Dra. Elenice Mariotto Blaya.

Também se destacam os registros de transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substância psicoativa, tais como medicamentos ansiolíticos e sedativos, maconha e canabinoides sintéticos, alucinógenos, inalantes ou solventes, estimulantes, tabaco e outros. Em dez anos, esse grupo de causas passou de 510 internações para 717, um salto de 41%.

De acordo com os números analisados pela SBP, além do expressivo aumento relativo do número de casos envolvendo adolescentes com idades que vão de dez a 14 anos, também é significativa a quantidade de internações na faixa de 15 a 19 anos. Foram quase 131 mil internações em hospitais da rede pública em dez anos, sendo 14,5 mil somente no ano passado (maior número registrado no período).

depressão na infância e adolescência tem sido foco de estudos internacionais devido ao aumento de sua prevalência nos últimos anos. Além disso, pesquisas relacionam a depressão na vida adulta com fatores de risco que podem ser identificados desde a infância. Dentre os fatores de risco para a depressão em pediatria pode-se citar problemas emocionais graves durante a gestação; história família de depressão ou transtornos psiquiátricos; tentativa de suicídio em parente próximo; depressão materna; estresse tóxico na infância, incluindo agressões físicas, morais e verbais; excesso de cobrança, abuso sexual; entre outros.

A Dra. Elenice Mariotto Blaya, médica pediatra, é integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Dia Mundial da Menopausa

(Dra. Morgana – Endocrinologista, fala sobre o tema)

Julho de 2018 Dra Morgana Regina Rodrigues

O dia 18 de outubro é lembrado pelo Dia Mundial da Menopausa. A Menopausa se caracteriza pela falência ovariana na produção de estrogênio e progesterona – período de 1 ano sem menstruar.

Este ano, a DEFA (Departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia), está fazendo uma campanha enfatizando a importância da Atividade Física regularmente, mínimo de 150 minutos por semana associando exercício aeróbico (caminhada, corrida, bicicleta) a exercício resistido (musculação) e pilates/yoga.

Segundo a Dra. Morgana Regina Rodrigues, endocrinologista, a atividade física ajuda a aliviar sintomas da Menopausa principalmente os fogachos e as alterações psiquiátricas (irritabilidade/depressão/ansiedade/insônia) sendo também fundamental no período pós-menopausa.

Também é fundamental uma alimentação saudável e balanceada para evitar o ganho de peso, causado por alterações hormonais como aumento da grelina (hormônio associado a fome) e falta de atividade física. Em consequência, ocorre aumento de gordura principalmente em região abdominal com aumento da circunferência e indicativo de maior acúmulo de gordura em outros órgãos (fígado, pâncreas, músculo).

A Dra. Morgana afirma que, dessa forma, é importante que a mulher entenda que essa fase é marcada por grandes alterações no corpo e que medidas como atividade física e dieta saudável ajudam a garantir uma melhor qualidade de vida.

Dra. Morgana Regina Rodrigues é médica com especialidade em endocrinologia e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Dia mundial do coração – 29 de setembro

(Com a Cardiologista Dra. Mariza Rosa)

No Brasil, cerca de 300 mil casos de infarto agudo do miocárdio são registrados por ano.

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Comemorada no dia 29 de setembro – O DIA MUNDIAL DO CORAÇÃO tem por objetivo alertar e conscientizar a população sobre a importância de manter hábitos saudáveis e preservar a saúde do coração. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), o que motivou a criação da data.

A Dra. Mariza Garcia Rosa, médica Cardiologista, para combater as principais doenças que afetam o coração, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a prática de atividades físicas aliada a uma alimentação balanceada, com baixa concentração de sódio e açúcar, além de acompanhamento médico e nutricional. Alguns fatores de risco são determinantes para a ocorrência das doenças, tais como diabetes, hipertensão, tabagismo, estresse, obesidade, doença da tireoide, colesterol alto e histórico familiar.

Como melhorar a saúde do coração

A melhor forma de evitar o surgimento dessas doenças é a prevenção, através da adoção de hábitos de vidas saudáveis. Veja abaixo algumas dicas:

– Adote uma dieta saudável, rica em frutas, legumes, hortaliças, cereais integrais e castanhas. Reduza a ingestão de gorduras, doces e refrigerantes. Substitua o leite integral por desnatado; prefira os queijos brancos. Não exagere no sal. Coma peixe 2 a 3 vezes por semana; sardinha, atum e salmão são os mais ricos em Ômega 3. E beba 6 a 8 copos de água por dia.

– Mexa-se! Pratique 30 minutos de exercício físico 4 a 5 vezes por semana. Mas, antes de iniciar qualquer atividade, é preciso passar por avaliação de um médico cardiologista.

– Diga não ao Stress! Cultive o bom humor, não guarde mágoas, relaxe. Aulas de Yoga, alongamento e dança são excelentes opções.

– Fim ao tabagismo. Não é fácil se livrar do cigarro, mas saiba que você não está sozinho. Há grupos de apoio e opções de tratamento medicamentoso para te ajudar.

– Visite periodicamente seu médico. Manter bons níveis de pressão arterial, glicose e colesterol são essenciais para a saúde do seu coração.

E a dica final da Dra. Mariza: “Cuide-se bem para viver mais e melhor. Nunca é tarde para começar. O seu coração agradece”. Dra. Mariza Garcia Rosa é cardiologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações 3344-3600.

Dicas para ajudá-lo a parar de fumar

Dr. Johnny D. Zoppas dá dicas importantes

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Não é novidade que fumar faz mal para a saúde. Estima-se que mais da metade das pessoas que fumam desejam largar o cigarro, e muitas já tentaram.

Dr. Johnny D. Zoppas, médico clínico geral e cirurgião, lembra que não existe uma fórmula mágica para se livrar da dependência de nicotina. São diversos os caminhos possíveis, e cada pessoa vai encontrar um que funcione melhor para ela. Mas é fato que quem conta com ajuda profissional (médicos, terapeutas e outros) pode enfrentar menos dificuldades e ter mais chance de sucesso. Passar pelo processo sozinho não é impossível — você pode até conhecer alguns casos –, mas apenas uma minoria consegue parar de fumar sem ajuda.

Se você já tentou parar e não conseguiu, ou se conseguiu por um tempo e depois acabou voltando a fumar, não desanime. Isso é mais comum do que você pensa. Existem maneiras diferentes de parar de fumar, e você pode tentar novas formas, conservando as estratégias que funcionaram melhor e incorporando outras. Mantenha isto em mente:  “É difícil parar, mas quando você parar, vai perceber que é mais fácil do que imagina”.

DICAS PARA DRIBLAR A ABSTINÊNCIA NO DIA A DIA:

  • Transforme o negativo em positivo:Mentalize aspectos que você considera negativos em fumar. Por exemplo, se você se espanta ao pensar na quantidade de cigarros que fuma em um mês, use essa sensação para resistir à vontade. Se você se incomoda com o gosto, o cheiro ou a perda de fôlego, lembre-se desses efeitos e use-os como incentivo para não acender o cigarro;
  • Água:Beba bastante água durante o dia, pois isso fará você se sentir melhor. Tenha uma garrafinha sempre com você e, sempre que pensar em acender um cigarro, tome um copo d’água;
  • Alimentação:Tenha sempre com você pequenas porções de alimentos, de preferência não muito calóricos, como cenoura e pepino cortados em bastões. Fazer mais refeições menores ao longo do dia ajuda a combater a ansiedade;
  • Chicletes: Gomas de mascar podem ser aliadas na hora em que bate a ansiedade. Prefira as sem açúcar;
  • Atividade física:Pratique exercícios físicos, que ajudam a controlar o peso e liberam serotonina e endorfina, neurotransmissores que dão sensação de bem-estar e aplacam a ansiedade. Procure uma atividade que você goste e crie o hábito de praticá-la sempre;
  • Companhia:Evite ficar no mesmo ambiente com pessoas que fumam, comunicando a elas que você está no processo de parar. Se alguém na sua casa fuma, vale a pena tentar incluir essa pessoa na luta contra o cigarro. Vocês podem se ajudar;
  • Atividades terapêuticas:Além de praticar esportes, faça um curso ou uma oficina, consuma formas de arte. Adicione na sua rotina atividades de que você gosta e que o coloquem em contato consigo mesmo;
  • Economia:Todos os dias, guarde o dinheiro que você gastaria com o cigarro e o conte ao final de cada semana para ver quanto economizou. Você pode guardar até investir o dinheiro em algum passeio de que goste ou em um presente para quem estiver lhe ajudando nessa jornada. A economia também pode servir de incentivo para não fumar de novo;
  • Pontos positivos:Preste atenção nos ganhos que você vai adquirir ao parar. Quando você para de fumar, seu olfato e seu paladar melhoram, você respira melhor e sua pele fica mais bonita. E o melhor, segundo Johnny, você está ganhando tempo e qualidade de vida.

BENEFÍCIOS IMEDIATOS DE PARAR DE FUMAR:

  • Depois de 20 minutos, a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal;
  • Depois de 2 horas já não há mais nicotina circulando no sangue;
  • Depois de 8 horas, o nível de oxigênio no sangue normaliza;
  • Depois de 12 a 24 horas, os pulmões passam a funcionar melhor;
  • Depois de 2 dias, o olfato e o paladar melhoram;
  • Depois de 3 semanas, a respiração fica mais fácil e a circulação melhora;
  • Depois de 1 ano, o risco de morte por infartocai pela metade.

As dicas são do Dr. Johnny Dorval Zoppas, médico clínico e cirurgião geral, que integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Telefone 3344-3600.

Números de casos de Leucemia aumentam no país

(A Hematologista Dra. Moema fala sobre o assunto)

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A leucemia é um tipo de câncer do sangue que afeta os glóbulos brancos e é curável. Mesmo assim a taxa de mortalidade é alta no Brasil, como mostra o levantamento feito pela Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia. Através de dados registrados foram contabilizados 62.385 óbitos decorrentes da doença entre os anos de 2007 e 2016. Segundo estimativas do Instituto nacional do Câncer surgirão 10.800 novos casos por ano.

Segundo a Dra. Moema Nenê Santos, médica hematologista, a leucemia surge quando células da medula óssea, conhecido como tutano do osso, sofrem mutação e passam a se multiplicar descontroladamente, tirando o lugar de células saudáveis. Existem diversos tipos de leucemias, mas as mais comuns são: leucemia linfoide aguda, linfoide crônica, mielóide aguda e mielóide crônica. Elas podem aparecer em crianças e pessoas mais velhas.

Dra. Moema lembra que substâncias químicas, benzeno, agrotóxicos, cigarro, exposição à radiação e doenças hereditárias podem ser algumas causas da doença.  Existem alguns sinais que pedem atenção e podem significar que o paciente está com leucemia, como: febre, anemia, cansaço extremo, sangramento na gengiva, infecções recorrentes, perda de peso, manchas roxas pelo corpo, dor nos ossos e nas articulações, tais sinais e sintomas também são comuns também a outros tipos de doenças.

O tratamento das leucemias é diferenciado para cada tipo específico da doença, grande parte dos quadros agudos é realizado com quimioterapia, imunoterapia, e com o controle de infecções que possam vir a surgir devido a alterações no sangue, bem como eventos hemorrágicos presentes em alguns tipos. A leucemia mielóide crônica geralmente é tratada com uma medicação que inibe a ação de uma proteína doente que leva a proliferação anormal das células, algumas leucemias tipo linfocítica crônica na dependência do estágio podem ser acompanhadas com ou sem necessidade de tratamento O transplante de medula também é uma opção de tratamento para alguns tipos de leucemias.

Dra. Moema Nenê Santos é médica hematologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Crianças também podem ter infecção urinária

(Dra. Elenice Mariotto Blaya, pediatra, explica)

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Infecções urinárias, companheiras frequentes de boa parte das mulheres, também são comuns na infância. O mais curioso é que, nesse período, as crises acometem mais os meninos. Isso ocorre porque eles nascem com a glande (cabeça) do pênis mais coberta pela pele, o que dificulta a sua exposição e facilita a adesão de bactérias. Meninos não circuncidados ou que têm fimose também costumam sofrer mais com o problema, mas quando o prepúcio retrai normalmente, o risco diminui.

Segunda a Pediatra, Dra. Elenice Mariotto Blaya, importante observar, também, as crianças que têm constipação grave, ou seja, dificuldade para evacuar em um período entre 5 e 7 dias, pois há associação entre os dois problemas.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a infecção urinária em crianças abaixo de 2 anos está geralmente associada a má-formação do trato urinário (rinsureteres e/ou bexiga) que podem facilitar a proliferação de bactérias. O refluxo vesico uretral, por exemplo, é uma alteração dos ureteres que facilita o retorno da urina da bexiga para os rins. Esses casos merecem atenção porque a infecção dos rins pode levar a cicatrizes que estão associadas à hipertensão e que comprometem a função desses órgãos, inclusive na fase adulta.

Algumas más-formações são visíveis já nos ultrassons realizados no pré-natal, mas outras, para serem diagnosticadas, necessitam de exames mais específicos.

COMO IDENTIFICAR A INFECÇÃO URINÁRIA EM CRIANÇAS

Dra. Elenice lembra que o diagnóstico da infecção urinária precisa de atenção especial dos pais, principalmente quando se trata de recém-nascidos ou bebês. Nessa fase, muitas vezes eles não apresentam nenhum sintoma aparente além de febre. Às vezes, não se alimentam, ficam mais lentos, vomitam, têm diarreia e urina com odor forte. Por isso, ao notar qualquer desses sintomas, é importante não perder tempo e procurar um pediatra.

Em crianças maiores, fique atento a idas constantes ao banheiro e a reclamações de dor e queimação na hora de fazer xixi. Observe, também, a coloração da urina. Se ela estiver amarelo-escura e formando muita espuma, é importante investigar. Quando a infecção afeta os rins, podem surgir também dores nas costas, calafrios e mal-estar geral.

COMO EVITAR A INFECÇÃO URINÁRIA EM BEBÊS

Dra. Elenice faz um alerta: Quando for trocar as fraldas do bebê, lembre-se de que as bactérias presentes nas fezes não perdem a oportunidade de entrar no organismo, e a uretra é um dos acessos comuns. Por isso, muita atenção na hora da limpeza: passe o algodão da região genital para o ânus, nunca na direção contrária, para evitar a contaminação.

Dra. Elenice Mariotto Blaya é Pediatra e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.