Teste do pezinho agora descobre a imunodeficiência primária

Dra. Elenice M. Blaya fala sobre o exame

Dra. Elenice1

Ataques frequentes de micróbios a pulmões, ouvidos, intestino ou outros cantos do corpo… São eles que costumam despertar a suspeita da imunodeficiência primária (IDP), condição genética pouco conhecida.

 

A médica pediatra Dra. Elenice Marioto Blaya explica que, como o nome do problema indica, há uma falha no sistema de defesa, incapaz de conter infecções. Para mudar o cenário atual, marcado por diagnósticos tardios, o Grupo Brasileiro de Imunodeficiências (Bragid) trouxe um novo exame ao país. Por meio de dados coletados no teste do pezinho, ele flagra a IDP logo após o parto.

Segundo o médico Antonio Condino Neto, pesquisador da Universidade de São Paulo e membro do Bragid, a tecnologia está disponível em clínicas particulares, mas a ideia é que, em breve, vá para a rede pública. Segundo o especialista, se descoberta logo cedo, a condição é controlável e as complicações podem ser evitadas.

Cinco mil – É o número de casos de imunodeficiência primária registrados no Brasil.

Quinze mil – É a quantidade de pessoas que devem sofrer com a falta de diagnóstico.

Sinais de alerta da IDP

  • Oito ou mais episódios de otite por ano
  • Duas ou mais pneumonias no último ano
  • Feridas recorrentes na boca
  • Monilíase (o popular sapinho) por mais de dois meses
  • Diarreia crônica ou infecções intestinais de repetição
  • Histórico de imunodeficiências na família

 

Fique alerta e converse com o pediatra de seu bebê sobre a importância deste e de outros exames. A Dra. Elenice Mariotto Blaya, médica pediatra, é integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informe-se pelo telefone 3344-3600.

 

Benefício dos exercícios físicos

Todos sabem, poucos fazem, afirma Dr. Johnny

Dr. Johnny7

Houve época em que praticar esportes era coisa de crianças e adolescentes. Até bem pouco tempo, homens e mulheres abandonavam as atividades esportivas quando se casavam. Pessoas mais velhas, então nem pensar.

Segundo Dr. Johnny Zoppas, médico clínico geral, esse paradigma mudou radicalmente nos últimos anos. Se descobriu que a atividade física faz bem para a saúde desde o nascimento até o fim da vida. Quem faz exercícios com regularidade conhece os benefícios que trazem e sente falta quando, por algum motivo, deixa de praticá-los.

O intrigante é que, na teoria, ninguém desconhece os benefícios da atividade física para a saúde e o bem-estar. Na prática, porém, são poucos os que têm o hábito de reservar alguns minutos por dia para se exercitar.

Zoppas afirma que estamos nos tornando cada vez mais sedentários, apesar de toda a informação que nos incentiva a praticar exercícios. Nos dias de hoje, essa resistência à pratica de atividade física pode ser atribuída ao estilo de vida marcado pela turbulência do dia a dia.

De acordo com os critérios estabelecidos para determinar o que é ser ativo ou sedentário, pesquisas comprovam que cerca de 30% das pessoas que vivem nos grandes centros urbanos são classificados como ativos; os outros 70%, como sedentários. Dos 30% ativos, 25% são ativos por necessidade e só 5% por opção. Portanto, uma fração muito pequena da população adota um estilo de vida no qual o exercício físico é incorporado como hábito e não como obrigação por força das circunstâncias.

É considerada ativa a pessoa que gasta pelo menos 2.200 calorias por semana; se gastar menos do que isso, será considerada sedentária. Em outras palavras: se o indivíduo acumular trinta minutos por dia de atividade física, ao longo de uma semana, terá gastado aproximadamente as duas mil e duzentas calorias. Se fizer menos de trinta minutos por dia, não atingirá esse índice e será classificado como sedentário.

Dr. Johnny afirma que vale sempre a pena insistir em que a pessoa deve reservar um pouco de tempo para a atividade física. Colocar o próprio nome na agenda e achar um horário, pelo menos três vezes por semana, para priorizar a prática de exercícios é necessidade básica de saúde. Se isso for absolutamente impossível, a solução é encaixar na rotina atribulada de cada dia alguns momentos para se movimentar. “Eu, por exemplo, tenho 78 anos e pratico atividade física. Vou à academia duas vezes por semana e não abro mão disso. Me sinto melhor e com energia recarregada para as atividades diárias”, comentou Dr. Johnny.

Dr. Johnny Zoppas é integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Saúde Center Clínica possui mais um profissional

Dr. Yuri integra o corpo clínico

Dr. Yuri - cirurgia geral

Um novo profissional passa a integrar o corpo clínico da Saúde Center Clínica. O Dr. Yuri Goersch, especialista em Cirurgia Geral e Videolaparoscopia atende na Saúde Center Clínica.

Informe-se pelo telefone 3344-3600.

Dr. Yuri Goersch (CREMERS 40938)

Falta de informação ajuda a estigmatizar os transtornos mentais

Médico Psiquiatra fala sobre o tema

Dr. Paulo Lague 2

A origem da palavra “estigma” aponta para marcas ou cicatrizes deixadas por feridas. Por extensão, em um período que remonta à Grécia Antiga, passou a designar também as marcas feitas com ferro em brasa em criminosos, escravos e outras pessoas que se desejava separar da sociedade “correta” e “honrada”. Essa mesma palavra muitas vezes está presente no universo das doenças psiquiátricas. No lugar da marca de ferro, relegamos preconceito, falta de informação e tratamentos precários a pessoas que sofrem de depressão, ansiedade, transtorno bipolar e outros transtornos mentais graves.

 

Para o médico psiquiatra Dr. Paulo Lague, as doenças psiquiátricas às vezes não são levadas a sério porque não são palpáveis e visíveis, como um osso quebrado ou uma enfermidade de pele, por exemplo. “Quando se tem depressão, pacientes são tachados de preguiçosos e pessimistas, e o medo de um rótulo faz com que muitos não procurem tratamento. Só passamos a acreditar que algo realmente está errado quando o pior acontece.”

Comparadas com 2016, as buscas no Google sobre informações básicas a respeito de sintomas de depressão e ansiedade aumentaram 11%, com pico em março e abril de 2017. Ao mesmo tempo em que a internet pode fornecer informação de forma privada, ela também pode apropriar-se do tema para fomentar piadas e transmitir ideias caricatas de certos distúrbios mentais, alimentando o estigma e confundindo quem está realmente em busca de esclarecimento. Por isso o Dr. Paulo Lague orienta que se tenha cautela ao pesquisar sobre saúde na internet, pois muitas informações são distorcidas ou incorretas. Por isso a importância de se procurar um profissional habilitado para o diagnóstico correto, no caso um Psiquiatra.

A maioria das doenças mentais pode ser tratada de maneira eficiente quando existe o diagnóstico preciso.

Converse com alguém sobre seu problema e procure ajuda médica. O Dr. Paulo Lague, médico psiquiatra, é integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informe-se pelo telefone 3344-3600.

 

Mais um profissional atende na Saúde Center Clínica de Tapejara

Dr. André Lorenzon

A Saúde Center Clínica, sempre com o intuito de oferecer qualidade de vida e comodidade à população, traz mais um profissional para integrar seu corpo clínico.

Dr. ANDRÉ LORENZON, (angiologia e cirurgia vascular). Mais um profissional para atender os pacientes de Tapejara e região que buscam atendimento de qualidade e profissionais altamente qualificados.

Informe-se sobre os horários de atendimento do Dr. ANDRÉ LORENZON. Telefone 3344-3600.

Saúde Center Clínica – Centro Médico Regional.

Tapejara -RS

A Saúde Center Diagnóstico por Imagem lembra: 5 de Fevereiro – Dia Nacional da Mamografia

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A data objetiva sensibilizar mulheres sobre a importância de realizar o exame para a detecção precoce do câncer de mama, uma das principais causas de morte entre mulheres no Brasil.

A mamografia é um procedimento médico de diagnóstico por imagem (radiografia), cujo objetivo é examinar e estudar o tecido mamário (mamas), através de um equipamento específico chamado “Mamógrafo”, capaz de detectar minúsculas lesões, nódulos ou outras anormalidades, mesmo que estas estejam imperceptíveis ao tato.

Através da mamografia, também é possível identificar os menores indícios de câncer. Este é muito mais eficaz que o auto exame da mama e oferece maior precisão no diagnóstico, que se realizado precocemente, aumenta muito as chances de cura e/ou controle, com tratamentos mais moderados e menos agressivos.

A idade recomendada pelo Ministério da Saúde para o início da realização da mamografia é a partir dos 40 anos, com intervalos de 1 a 2 anos. Mas em casos de mulheres com históricos na família, o que representa em média 10% dos casos de câncer de mama, o ideal é que a mamografia comece a ser realizada já a partir dos 35 anos.

No entanto, a idade para que uma mulher inicie a realização do exame pode variar de acordo com análise do seu ginecologista que pode levar em consideração suspeitas de tumores ou nódulos, além de alguns fatores de risco.

De acordo o Instituto Nacional do Câncer, é recomendado manter maior atenção aos seguintes fatores de risco:

  • Histórico familiar: Principalmente em ocorrências com parentes de primeiro grau, como mãe ou irmã, com casos de câncer de mama antes dos 50 anos.
  • Menopausa tardia, quando ocorrida somente após dos 50 anos de idade.
  • Garotas cuja primeira menstruação ocorreu muito cedo (menarca precoce).
  • Gravidez após os 30 anos.
  • Mulheres que ainda não tiveram filhos (nuliparidade).
  • Ingestão de álcool, mesmo que em quantidade moderada.
  • Exposição a Radiações Ionizantes, antes dos 35 anos.

Já que estamos lembrando desta data, lembre-se quando foi a última vez que procurou seu médico e realizou a mamografia. A Saúde Center Diagnóstico por Imagem oferece aparelho de mamografia de última geração, garantindo resultados precisos; além de técnicos altamente treinados para a realização do exame e radiologista totalmente qualificado para o laudo profissional.

Procure a Saúde Center Diagnóstico por Imagem e informe-se. Telefone 3344-3600 ou 3344-3636, em Tapejara.

 

O Câncer nas crianças

Médica Pediatra alerta para os sintomas

Dra. Elenice1

Há 50 anos, o diagnóstico de câncer nas crianças era encarado quase como uma sentença de morte. Pouco se sabia sobre a doença e sua evolução na infância. As crianças recebiam o mesmo tratamento que os adultos, embora suas características biológicas e orgânicas fossem diferentes, e não se levava em conta que eram seres em crescimento. E respondiam mal ao tratamento.
Foi só a partir da segunda metade da década de 1960, início dos anos 1970, que os pediatras interessados em trabalhar na área da oncologia infantil começaram a revolucionar o atendimento que se dava às crianças com câncer.
Hoje, a maioria dos casos de câncer infantil é curável. Os resultados obtidos no Brasil equiparam-se aos dos melhores institutos de oncologia do mundo.

Segundo a médica pediatra Dra. Elenice Mariotto Baya, em geral, a doença aparece nas crianças entre os dois e os sete anos de idade, mas isso não quer dizer que adolescente não tenha câncer. A leucemia é a doença neoplásica mais frequente na infância. Depois dela, vêm os linfomas (tumores dos gânglios linfáticos) e os tumores do sistema nervoso que estão sendo cada vez mais detectados graças às novas técnicas de diagnóstico disponíveis atualmente (ultrassom, RX, tomografia, ressonância magnética, medicina nuclear, etc.).

“Sempre insisto que a criança não é um adulto em miniatura”, afirma a Dra. Elenice.  Tem características próprias, que as distingue das pessoas mais velhas. Consequentemente, câncer em criança é uma doença também com características próprias. Comparados com os do adulto, os tumores na infância são muito mais agressivos e evoluem muito mais rapidamente, porque atingem um ser em formação.

Hoje, quando uma criança aparece com câncer, em geral, já foi vacinada contra uma série de moléstias que quase não existem mais. Por outro lado, contamos agora com novos quimioterápicos que ajudam muito no tratamento das crianças com câncer. No Brasil nós conseguimos alcançar também cerca de 90% de casos de cura nos tumores chamados de tumores fáceis, desde que o diagnóstico seja precoce e o encaminhamento aos centros especializados feito sem perda de tempo.

A Dra. Lembra que os sinais do câncer nas crianças podem ser confundidos com os sintomas das moléstias comuns na infância. A criança tem febre e mal-estar, fica pálida, mais preguiçosa e com falta de apetite. Eventualmente, pode apresentar manchas roxas não justificadas por alguma batida e dores ósseas sem trauma aparente. Além disso, emagrecimento, dor de cabeça e estrabismo (a criança fica vesga de repente) podem ser também sintomas de doença oncológica. O que deve chamar a atenção dos pais e profissionais que convivem com a criança é a persistência desses sinais e sintomas, especialmente as febres de repetição, a falta de apetite e de estímulo, a palidez, as manchas roxas e as dores ósseas.

Quando a criança tiver um destes sintomas e se repetir por alguns dias seguidos, fique alerta! Procure o pediatra e relate com exatidão os sintomas. O pediatra de seu filho é quem o conhece desde o nascimento e pode detectar possíveis problemas de saúde.

A Dra. Elenice Mariotto Blaya é médica pediatra integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica. Informe-se pelo telefone 3344-3600.

ALZHEIMER – Como conviver com familiares que possuem a doença

Dr. Charles Carazzo dá algumas dicas

Dr. charles

É difícil imaginar a possibilidade de chegar a uma fase da vida em que memórias e lembranças são perdidas a cada dia e a noção de autorreconhecimento esteja reduzida a quase zero. Mas é preciso falar sobre Alzheimer, uma doença que afeta quase 7% da população brasileira.

 

A grande maioria das pessoas – não importa a faixa etária – já esqueceu onde deixou as chaves, se trancou a porta de casa ou o nome de um parente. Para os indivíduos com mais de 65 anos, isso se torna um problema quando os esquecimentos começam a ser cada vez mais frequentes, aliados à dificuldade de atenção, identificação de objetos e fisionomias. “É normal esquecer as chaves do carro. Mas não é normal esquecer para que elas servem”, explica Dr. Charles André Carazzo, médico neurologista

Se você estiver passando por isso em casa, ou conhece alguém que esteja, o conselho é: “Aposte no afeto”. Estabelecer relações de carinho, respeito e confiança é muito importante a longo prazo.

Outra dica importante para os familiares e cuidadores é se munir de informações sobre tratamento e buscar apoio em entidades especializadas. “Não dá para ficar sozinho nessa hora. É importante haver troca de informações, pois a doença tem estágios”, afirma Dr. Charles.  “Lembre-se: a doença de Alzheimer impacta não só a vida do paciente, mas todas as pessoas a seu redor. Por isso é importante manter o bem-estar físico e psicológico da família e não delegar os cuidados somente a um membro. É bem comum que só um integrante seja responsável pelos cuidados, enquanto os outros se dizem inaptos para exercer a função”, ressalta Carazzo.

Além disso, nas fases mais avançadas da doença, o idoso irá precisar de atenção integral, por isso a importância de ter uma rede de apoio. A ideia de que o idoso um dia se esquecerá de quem são os familiares também preocupa e, normalmente, é nessas horas que os parentes se dão conta de que a doença é progressiva e incurável.

Por que esquecemos?

Os sintomas variam de acordo com o estágio da doença. No início, o idoso demonstra dificuldade de guardar novas informações, pois a doença afeta primeiro a memória recente. Com o avanço do quadro, o paciente vai perdendo memórias mais antigas e passa a demonstrar extrema dificuldade para executar atividades simples como se alimentar, vestir-se e até andar. “Isso ocorre devido ao acúmulo de substâncias anormais no cérebro, como a proteína beta-amiloide. Esse acúmulo gera a morte progressiva dos neurônios“, explica o Dr. Charles.

 

Apesar de incurável, atualmente a doença de Alzheimer já conta com opções terapêuticas capazes de melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuindo os sintomas. O tratamento é multidisciplinar e inclui o acompanhamento de vários profissionais, como psiquiatra, fisioterapeuta e neurologista. Além disso, é importante motivar o paciente e colocá-lo para participar de atividades que o estimulem, como arte, dança e literatura, sempre de acordo com suas habilidades atuais.

Peça dicas de terapias complementares ao médico que está cuidando do paciente. Em casa, incentive-o a fazer coisas simples como arrumar a cama, guardar a louça, etc.

O neurologista Dr. Charles André Carazzo é integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informe-se pelo telefone 3344-3600.

Diabetes e Obesidade

Endocrinologista fala sobre a relação

Dra. Morgana - endocrinologista

Fazer dieta, pelo motivo que for, é um tormento para a maioria das pessoas. E não é difícil imaginar o porquê: cortar os alimentos mais gostosos do cardápio e ainda por cima comer quase sempre as mesmas coisas durante o dia não é mesmo fácil. Quem tem diabetes mellitus tipo 2, a forma mais comum da doença, tem que lidar com uma dieta repetitiva, pouco estimulante e restritiva, o que contribui para que o paciente acabe dando as famosas “escapadas”.

O organismo de quem tem a doença produz uma quantidade insuficiente de insulina ou não consegue utilizá-la da maneira adequada para desempenhar bem suas funções. Por causar poucos sintomas, a pessoa muitas vezes demora anos para receber o diagnóstico de diabetes, o que pode causar complicações graves no coração e no cérebro.

 

Obesidade e diabetes

Segundo a médica endocrinologista Dra. Morgana Regina Rodrigues, o Diabetes é uma doença associada à obesidade e à vida sedentária. Dados de 2013 da Federação Mundial de Diabetes apontam que 80% dos 11,9 milhões de brasileiros adultos com diabetes estão com sobrepeso. Essa e outras estatísticas demonstram que o aumento de peso agrava o avanço da doença.

 

É preciso ficar atento, pois o sobrepeso e a obesidade facilitam o surgimento de outras enfermidades concomitantes, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, disfunções pulmonares e problemas psiquiátricos e de reprodução. Felizmente, a doença pode, muitas vezes, ser controlada apenas com mudanças no estilo de vida do paciente, como aumento de atividade física e perda de peso por meio de uma dieta adequada – que devem ser feitos, é claro, com o acompanhamento de um especialista.

 

A eficácia da mudança de hábitos é comprovada. Um estudo feito em um intervalo de mais de dez anos (entre 2001 e 2012) com mais de 5 mil participantes mostrou que após um ano os pacientes que restringiram a alimentação tiveram uma redução de peso de 8,6%, enquanto os que não mudaram o modo de se alimentar tiveram uma redução de apenas 0,7%.

Portanto, tenha hábitos saudáveis e procure orientação de um especialista. O endocrinologista poderá lhe ajudar. A Dra. Morgana Regina Rodrigues é integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica. Informe-se pelo telefone 3344-3600.

 

Aprenda como identificar um melanoma: 5 passos simples

Auto-exame ajuda a buscar ajuda médica antes de problemas mais graves

Dra. Juliana4


Uma mancha na pele pode ser um sinal perigoso de câncer de pele. Se você tem alguma mancha, pinta ou verruga suspeita na pele, fique de olho nos seguinte pontos para saber se pode ser um melanoma. Segundo a médica dermatologista Dra. Juliana Rietjens, eles são chamados de ABCDE:

1. Assimetria

Imagine uma divisão no meio da pinta e verifique se os dois lados são iguais. Se apresentarem diferenças deve ser investigado.

2. Bordas irregulares

Sabe a voltinha da pinta ou mancha? Verifique se ela é irregular ou serrilhada. Em caso positivo, vale procurar seu médico.

3. Cores misturadas

A pinta tem uma cor única ou mistura várias? Se ela misturar diversas cores, pode ser um indício de melanoma e é bom falar com um dermatologista.

4. Diâmetro maior do que 6 mm

Pintas com mais de 6 milímetros de diâmetro (ou seja, a medida de uma borda a outra) podem ser um sinal de risco e pedem análise de um médico.

5. Evolução constante

Pintas e sinais que mudam de cor, tamanho ou aspecto devem ser sempre levadas para um médico analisar.

A dermatologista Dra. Juliana Rietjens, da Saúde Center Clínica, explica que apresentar esses sintomas não significa que você tenha um melanoma. “Indicam que aquela pinta deve ser examinada por um dermatologista, que saberá dizer se é de fato suspeita”, conta a especialista.

Ela ainda ressalta: “nem sempre o melanoma é facilmente reconhecido pelo paciente, muitas vezes pode não apresentar nenhum sintoma, mas ser detectado pelo exame cuidadoso do dermatologista”.

O que observar nas minhas manchas

Se você já tem pintinhas, vale ficar atento a alguns sintomas nelas:

  • Alteração de coloração: escurecimento de uma lesão pré-existente, ou aparecimento de lesão nova escura.
  • Alteração na superfície: alteração de lesão anteriormente plana e escurecimento concomitante; sangramento; casquinha.
  • Sintomas como dor, queimação ou coceira.
  • Lesões satélites: aparecimento de lesões escuras menores ao redor de uma lesão existente.

Afinal, o que é o melanoma?

Melanoma é um tipo de tumor de pele de pele maligno que começa nas células que produzem o pigmento da pele (melanócitos) e ocorre em partes como pele, olhos, orelhas, membranas mucosas e genitais.

É considerado um tumor bastante perigoso, capaz de invadir qualquer órgão, criando metástases e levando a pessoa à óbito.

Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a 25% de todos os tumores malignos registrados no país, o melanoma representa apenas 4% das neoplasias malignas do órgão, apesar de ser o mais grave. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados mais de 6 mil novos casos de melanoma por ano.

A Dra. Juliana Rietjens está à disposição para outros esclarecimentos, junto a Saúde Center Clínica de Tapejara. Informe-se pelo telefone 3344-3600.