Quero ser doador de órgãos. O que fazer?

(Dr. Johnny Zoppas explica:)

Dr. Johnny7

Se você quer ser doador de órgãos, primeiramente avise a sua família. Os principais passos para doar órgãos são:

  • Para ser um doador, bastaconversar com sua família sobre o seu desejo de ser doador e deixar claro que eles, seus familiares, devem autorizar a doação de órgãos.
  • No Brasil, a doação de órgãos só será feita após a autorização familiar.

Pela legislação brasileira, não há como garantir efetivamente a vontade do doador, no entanto, observa-se que, na grande maioria dos casos, quando a família tem conhecimento do desejo de doar do parente falecido, esse desejo é respeitado. Por isso a informação e o diálogo são absolutamente fundamentais, essenciais e necessários. Essa é a modalidade de consentimento que mais se adapta à realidade brasileira. A previsão legal concede maior segurança aos envolvidos, tanto para o doador quanto para o receptor e para os serviços de transplantes.

A vontade do doador, expressamente registrada, também pode ser aceita, caso haja decisão judicial nesse sentido. Em razão disso tudo, orienta-se que a pessoa que deseja ser doador de órgãos e tecidos comunique sua vontade aos seus familiares.

Dr. Johnny Dorval Zoppas, médico clínico geral e cirurgião, explica que os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado e controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

Quais são os tipos de doador?

Existem dois tipos de doador.

  • 1 – O primeiro é o doador vivo. Pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Não parentes, só com autorização judicial.
  • 2 – O segundo tipo é o doador falecido.São pacientes com morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral).

O Dr. Johnny reitera: “Se essa é a sua vontade, comunique a sua família. É ela a responsável pela doação”.

Dr. Johnny Zoppas é médico clínico geral e cirurgião e atende na Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

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