Saúde e expectativa de Vida

Dr. Johnny D. Zoppas comenta o assunto

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As histórias bíblicas dizem que Cristo teria morrido aos 33 anos. A média de expectativa de vida no Império Romano era de 30 anos. Até o século 19, o chinês vivia os míseros 30 anos dos romanos. Não era muito diferente o destino dos europeus até o século 18.

Foi só no final dos anos 1900 que a expectativa de vida começou a aumentar nos países europeus que se industrializavam, embora se mantivesse nos mesmos patamares no resto do mundo.

Nas últimas décadas, no entanto, a desigualdade diminuiu e a expectativa de vida mundial praticamente duplicou. Hoje, os países mais pobres têm expectativa média de vida semelhante às dos que eram considerados ricos nos anos 1900.

Dr. Johnny D. Zoppas esclarece que a cem anos atrás, a expectativa de vida de quem nascia na Índia ou na Coreia era de apenas 23 anos. Atualmente, esse número quase triplicou na Índia e quase quadruplicou na Coreia do Sul. No Brasil, uma criança que completasse 10 anos de idade em 1950, podia alimentar a esperança de viver mais 53 anos. As que chegaram aos 10 anos em 2015, devem viver mais 67 anos.

Zoppas acrescenta que esses aumentos de longevidade aconteceram graças à ciência, à tecnologia e aos avanços no conhecimento. O declínio da mortalidade foi resultado da aplicação de ideias novas no campo da saúde individual e coletiva e dos benefícios trazidos pelo aumento de produtividade, que possibilitaram melhores condições de moradia, nutrição e saneamento básico, pela vacinação em massa e a descoberta dos antibióticos.

A divulgação das teorias que identificaram os germes como causadores de doenças a partir dos últimos anos do século 19, foi crucial na mudança do comportamento individual e na infraestrutura de saúde pública. O mesmo ocorreu com as medidas tomadas contra o fumo, na segunda metade do século 20.

O mundo abriga hoje cerca de 500 mil pessoas centenárias, número que deverá duplicar de dez em dez anos, mas cabe a cada um de nós cuidar do corpo da melhor forma possível.

“Com certeza você não vai querer chegar aos cem anos com a aparência de quem tem 200”! Comenta Dr. Johnny D. Zoppas, clínico geral e cirurgião, integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara.

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