Medula Óssea

(Dra. Moema – hematologista, explica quem pode doar)

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A medula óssea é um tecido encontrado no interior dos ossos, ela está relacionada com a produção de células sanguíneas. A formação dela é feita principalmente por células sanguíneas do tecido hematopoiético

A Dra. Moema Nenê Santos, médica hematologista, explica que a medula está presente nos fetos e em quase todos nossos ossos, conforme ficamos mais velhos a quantidade de produção vai diminuindo.

Você pode ser doador de Medula

Passo a passo para a doação células tronco hematopoiéticas (medula óssea)

–  A doação pode ser feita por sangue de cordão umbilical, ou em banco de sangue através de um processo que se chama aférese e se dá por uma máquina, ou mesmo pode ser deve ser feita em centro cirúrgico, sob anestesia e requer internação;

– A medula é tirada do interior dos ossos da bacia, através de punções;

– A medula óssea do doador se recompõe em 15 dias;

– Nos primeiros dias pode haver desconforto no local da doação;

– Normalmente, após a primeira semana da doação o doador já pode voltar às suas atividades habituais.

O que é transplante de medula óssea?

É um tratamento que consiste da substituição de uma medula óssea doente por células normais de medula, o objetivo é reconstituir uma medula. Dra. Moema lembra que o transplante também pode ser feito através de células da medula óssea, encontradas no sangue circulante de um doador ou do sangue do cordão umbilical e da placenta.

Quando é indicado a doação de medula óssea?

O transplante é indicado para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia aguda, linfomas, anemias graves, hemoglobinopatias, talassemia graves, entre outras.

O que é compatibilidade de medula óssea?

Para ser realizado um transplante de medula óssea é necessário que tenha compatibilidade entre doador e receptor. Esta compatibilidade é medida pelos genes localizados no cromossomo 6, que devem ser iguais. Com base em leis da genética, as chances de um indivíduo encontrar um doador ideal 100% entre irmãos são em torno de 25%. Mas atualmente existem várias outras fontes de células tronco hematopoiéticas ou mesmo familiares com menor compatibilidade.

Quem pode doar?

Para ser um doador é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade, estar com boa saúde, não possuir doença infecciosa e não ter câncer.

Dra. MOEMA NENÊ SANTOS é médica hematologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

ARRITMIAS CARDÍACAS

(A Cardiologista Dra. Mariza G. Rosa explica)

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 O que é?

O coração funciona como uma bomba, distribuído o sangue para o corpo humano. O funcionamento dessa bomba é percebido por meio da frequência e do ritmo do coração que variam ao longo de um dia conforme a necessidade de oxigênio do organismo. Quando há alterações na frequência e no ritmo cardíaco, é constatada uma arritmia cardíaca. O coração pode apresentar um batimento muito rápido (taquicardia), muito lento (bradicardia) ou irregular.

Sintomas e exames

Segundo a Dra. Mariza Garcia Rosa, Médica Cardiologista, os sintomas mais comuns são palpitações ou “batedeiras”, desmaios e tonturas. Há casos que podem apresentar confusão mental, fraqueza, pressão baixa e dor no peito. As arritmias podem ou não apresentar sintomas e, em casos mais graves, pode ocorrer parada cardiorrespiratória que leva à morte súbita. Pacientes que já apresentam histórico de problemas cardíacos como infarto, insuficiência cardíaca ou que já tenha passado por algum procedimento cirúrgico cardíaco tendem a apresentar um risco maior por isso o acompanhamento médico é muito importante.

Principais Causas

Hipertensão, diabetes, colesterol alterado, tabagismo, e sedentarismo são alguns dos fatores de risco para as arritmias. Distúrbios do sono como ronco e apneia obstrutiva também são fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Consumo de álcool e/ ou energéticos podem induzir a uma arritmia, esse último tem alto nível de cafeína na sua composição. Vale ressaltar, segundo Dra. Mariza, que o consumo de pequenas doses de cafeína não causa arritmia, mas podem aumentar a frequência cardíaca em torno de 5 a 10 batimentos por minuto. A combinação dessa substância com o álcool pode potencializar o distúrbio.

Tratamento e cuidados após o diagnóstico

Quem determinará qual o melhor tratamento para o paciente é o médico especialista. As opções terapêuticas dependerão da condição do paciente e podem ou não envolver tratamentos medicamentosos ou intervencionistas. Ela lembra que assim como outras doenças do coração, a adesão aos hábitos saudáveis e alimentação balanceada podem ajudar na prevenção de arritmias. Exames anuais preventivos também fazem parte desse processo.

Complicações

Quando não diagnosticada e tratada corretamente, a arritmia cardíaca pode provocar parada cardíaca, que ocorre quando o coração para de funcionar. Nessa condição, ele deixa de exercer a função de bomba, inviabilizando a circulação do sangue pelo organismo levando à morte.

Dra. Mariza Garcia Rosa é médica cardiologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Diferenças entre pneumonias e resfriados

Dr. Maicon Cimarosti explica

Dr. Maicon

As pneumonias ocorrem quando um agente infeccioso ou irritante consegue penetrar nos alvéolos, as estruturas pulmonares onde ocorre a troca do ar oxigenado que respiramos pelo ar rico em gás carbônico que expiramos. Os agentes causadores de pneumonias podem ser diversos, desde vírus e bactérias até fungos, alérgenos ou substâncias irritantes.

O Dr. Maicon Cimarosti, médico clínico e cirurgião do Pulmão, explica que as pneumonias compartilham alguns sintomas semelhantes com as gripes e resfriados, mas geralmente existem características que permitem diferenciá-los facilmente.

  • Na pneumonia, costuma haver febre alta, acima de 38ºC, enquanto resfriados provocam febre baixa.
  • tossepode ser diferenciada porque na maior parte das vezes a tosse da pneumonia produz muco verde-amarelado, enquanto a tosse do resfriado é seca.
  • Como a pneumonia provoca uma inflamação nos pulmões, decorrente da luta do organismo para expulsar o agente irritante, também ocorre dor no tórax ao respirar, inexistente no resfriado.

Outros sintomas que aparecem na pneumonia, mas não em resfriados, incluem falta de ar, confusão mental e mal-estar generalizado. “É importante lembrar que essa doença pode ter evolução muito rápida. A pessoa está bem, mas dali a algumas horas, a infecção se manifesta e é preciso procurar atendimento médico sem demora”, orienta Dr. Maicon.

Segundo o médico, o tabagismo é um dos principais fatores de risco para a pneumonias. “Todo tabagista corre risco maior de ter a doença, porque o fumo, por si só, causa uma reação inflamatória que facilita a entrada de outros agentes agressores nos pulmões.” Crianças, que estão com o sistema imune em desenvolvimento, e idosos, que podem estar com a imunidade deficiente, também são mais suscetíveis à doença.

Ar-condicionado também pode facilitar a disseminação de agentes causadores da pneumonia, tanto porque o ambiente tende a ficar muito seco (o que facilita a invasão por micro-organismos) como porque o ar do local é continuamente reciclado, aumentando o risco de germes permanecerem circulando.

Dr. Maicon orienta que evitem o cigarro e mantenham arejados os ambientes. Tanto para pneumonias quanto para resfriados estas são as dicas iniciais de prevenção, além de beber muita água.

Dr. Maicon Cimarosti é médico clínico e Cirurgião do Pulmão. Ele é integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Telefone 3344-3600.

Conheça algumas doenças do sangue

(Dra. Moema Nenê Santos – Hematologista explica)

A hematologia é a área da medicina que estuda o sangue, seus distúrbios e doenças relacionadas. Os elementos, glóbulos vermelhos (hemácias), glóbulos brancos (leucócitos), plaquetas, medula óssea, linfonodo e o baço são estudados nesta especialidade médica.

Segundo a Dra. Moema Nenê Santos, médica hematologista, as doenças do sangue podem ser hereditárias (quando vem de outros familiares) e adquiridas (quando são adquiridas por questão do ambiente, alimentação, entre outros fatores).

O tipo da doença depende do componente sanguíneo afetado. Existem diversas doenças hematológicas. Vamos abordar algumas hemoglobinopatias e coagulopatias.

Existem as hemofilias que são genéticas e outras adquiridas e que podem estar associadas a outras doenças sistêmicas e provocam sangramentos como as doenças de coagulação das plaquetas, hemofilias etc e outras que levam a tromboses como trombofilias.

Outra doença do sangue é a talassemia, segundo Dra. Moema ela ocasiona a produção de quantidades muito pequenas de hemoglobina normal. A talassemia pode ser alfa e beta, um tipo de anemia hereditária, entre várias outras que são estudas.

Dra. Moema lembra que algumas doenças associadas a nosso sistema imune também são estudas pela hematologia, algumas afetam nosso sistema linfático, ínguas e outras podem afetar diretamente a medula óssea, como os Linfomas Mielomas e leucemias. Existem diversas outras doenças do sangue, é preciso sempre procurar um médico e estar atento à sua saúde.

Dra. Moema Nenê Santos é médica Hematologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Agosto – Mês de Valorização da Paternidade

Dra. Mario Blaya fala da importante participação masculina

dr. Mario - abril 2019

Promover o engajamento dos homens nas ações do planejamento reprodutivo, no acompanhamento do pré-natal, nos momentos do parto de sua parceira e nos cuidados no desenvolvimento da criança, com a possibilidade real de melhoria na qualidade de vida para todas as pessoas envolvidas e vínculos afetivos saudáveis. Esses são os principais objetivos para a criação do Mês de Valorização da Paternidade, que é celebrado anualmente em agosto.

O mês de valorização da paternidade foi instituído pelo Comitê Vida, grupo de trabalho intersetorial que integra profissionais de organizações governamentais e não-governamentais, universidades e demais pessoas e instituições interessadas. A Coordenação Nacional de Saúde do Homem (CNSH) do Ministério da Saúde apoia essa inciativa e estimula que seja desenvolvida em todo território nacional.

A ação é baseada em um dos eixos prioritários da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem: o eixo de Paternidade e Cuidado. O eixo da Paternidade e Cuidado consiste em incentivar a presença de homens acompanhando suas parceiras nas consultas de pré-natal e traz a ideia de que o acesso dos homens aos serviços de saúde para participar dessas consultas também pode ser potencializado como momento de promoção do autocuidado e educação em saúde.

Segundo Dr. Mario Blaya, Ginecologista e Obstetra, o ponto fundamental para implementação desse eixo é a estratégia pré-natal do parceiro, que tem como objetivo sensibilizar trabalhadores de saúde sobre a importância do envolvimento dos pais e futuros pais na lógica dos serviços de saúde ofertados, possibilitando que eles realizem seus exames preventivos de rotina e também façam testes rápidos de sífilis, hepatite e HIV; atualizem o cartão de vacinação; participem de atividade educativas desenvolvidas durante o pré-natal; sejam estimulados a participarem dos momentos do parto e cuidados com a criança e ao mesmo tempo exerçam uma paternidade ativa.

Dr. Mario Blaya é Médico Ginecologista e Obstetra e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

O Sarampo está de volta

Pediatra Dra. Elenice sala sobre a doença

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Sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, que pode ser fatal. Sua transmissão ocorre quando o paciente tossefalaespirra ou respira próximo de outras pessoas. A única maneira de evitar o sarampo é pela vacina.

Quais são os sintomas do sarampo?

·        febre acompanhada de tosse;

·        irritação nos olhos;

·        nariz escorrendo ou entupido;

·        mal-estar intenso;

Segundo a Dra. Elenice Mariotto Blaya, médica pediatra, em torno de 3 a 5 dias, podem aparecer outros sinais e sintomas, como manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas que, em seguida, se espalham pelo corpo. Após o aparecimento das manchas, a persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente em crianças menores de 5 anos de idade.

 Como prevenir o sarampo?

O sarampo é uma doença prevenível por vacinação. Os critérios de indicação da vacina são revisados periodicamente pelo Ministério da Saúde e levam em conta: características clínicas da doença, idade, ter adoecido por sarampo durante a vida, ocorrência de surtos, além de outros aspectos epidemiológicos.

 

Quando tomar a vacina do sarampo?
  Primeira dose:  Aos 12 meses de idade (1 ano)

·        Segunda dose: Aos 15 meses de idade, última dose por toda a vida

Tomou apenas uma dose até os 29 anos de idade?
 Se você tem entre 1 e 29 anos e recebeu apenas uma dose, recomenda-se completar o esquema vacinal com a segunda dose da vacina;

·        Quem comprova as duas doses da vacina do sarampo, não precisa se vacinar novamente.

Não tomou nenhuma dose, perdeu o cartão ou não se lembra?
 De 1 a 29 anos – São necessárias duas doses;

·        De 30 a 49 anos – Apenas uma dose.

 

Agora, o Ministério da Saúde abriu o período Nacional de Vacinação: todas as crianças de 6 meses a menores de 1 ano devem ser vacinadas.

Onde devo tomar a vacina?

 As vacinas são ofertadas em unidades públicas e privadas de vacinação. No SUS, as vacinas são gratuitas e seguras.

O que causa o sarampo?

A transmissão do vírus ocorre de pessoa a pessoa, por via aérea, ao tossir, espirrar, falar ou respirar. O sarampo é tão contagioso que uma pessoa infectada pode transmitir para 90% das pessoas próximas que não estejam imunes.

A transmissão pode ocorrer entre 4 dias antes e 4 dias após o aparecimento das manchas vermelhas pelo corpo.

O sarampo é uma doença grave que pode deixar sequelas por toda a vida ou causar o óbito. A vacina é a única maneira de evitar que isso aconteça.

Dra. Elenice Mariotto Blaya é médica pediatra e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Falta de libido

(Ginecologista Dra. Daniela fala sobre o tema)

Dra. Daniela

A noite chegou, você terminou todos seus afazeres, as crianças dormem tranquilamente e ao seu lado está o homem que você ama, cheio de desejo. Porém, a única coisa que você consegue pensar é em virar para o lado e dormir.

Pesquisa divulgada no ano passado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo revela que 48,5% das mulheres que procuram ajuda médica por conta de disfunções sexuais sofrem de falta ou diminuição do desejo sexual, dor durante as relações sexuais ou dificuldade para atingir o orgasmo. A pesquisa com 455 mulheres também mostrou que apenas 13% dos casos têm origem orgânica, a imensa minoria, portanto.

A Dra. Daniela Maris Piccoli, médica Ginecologista e Obstetra argumenta que descontados os problemas físicos que podem levar às disfunções sexuais, podemos pensar em alguns aspectos socioculturais que afetam a sexualidade feminina.

Em primeiro lugar, precisamos considerar que as meninas aprendem a repreender a sexualidade desde pequenas. Enquanto aceitamos e até incentivamos a masturbação e a curiosidade sexual masculina, ensinamos as meninas a se resguardarem, a não expressarem sua sexualidade. Elas, portanto, se tornam mulheres que desconhecem o próprio corpo e todo o prazer que ele pode lhes proporcionar.

Depois que cresce, a mulher é incentivada a se casar e procriar. Dentro da família assume, na maioria das vezes, o papel de cuidadora, responsável pelo bem-estar de todos. Exatamente como nossas avós, com a diferença que muitas ainda têm de trabalhar fora.

A mulher, cansada, passa a enxergar o parceiro que costumava atrai-la tempos atrás como parte das suas obrigações. Uma visão nada sexual.

Dra. Daniela cita que as revistas e programas femininos só aumentam a sensação de culpa ao dizerem que é preciso ser criativa para “apimentar” a relação. Como se para ser criativo não fosse preciso sentir desejo sexual e não vice-versa.

Como abrir espaço para o desejo? Dra. Daniela afirma que antes de tudo, é preciso se livrar da culpa e sentir-se merecedora do prazer sexual. É necessário dissociar a relação conjugal da vida cotidiana, tentar ver o homem como parceiro de fato na busca pelo que lhe agrada e, se preciso, buscar ajuda profissional.

Assumir toda a responsabilidade por uma vida sexual pouco satisfatória é supor, erroneamente, que o sexo é algo dissociado das outras áreas da vida.

Dra. Daniela Maris Piccoli é médica ginecologista e obstetra e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Infecção urinária

Dr. Johnny Zoppas comenta sobre o tema

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Infecção urinária é qualquer infecção por micro-organismos que acometa o trato urinário. Dependendo da estrutura acometida, a infecção tem nomes diferentes: uretrite (uretra), cistite (bexiga) ou pielonefrite (rins). Embora vários micro-organismos possam causar o problema, geralmente a responsável é a bactéria Escherichia coli, presente naturalmente no intestino e importante para a digestão, mas patogênica para o aparelho urinário.

CAUSAS DA INFECÇÃO URINÁRIA

Segundo Dr. Johnny Dorval Zoppas, homens, mulheres e crianças estão sujeitos à infecção, mas ela é mais prevalente em mulheres porque suas características anatômicas as tornam mais vulneráveis. A uretra da mulher, além de muito mais curta do que a do homem, está mais próxima do ânus, o que favorece a passagem de micro-organismos para a região.

Pessoas com diabetes descontrolado também têm risco aumentado, devido às alterações causadas pelas altas taxas de açúcar no organismo que caracterizam a doença. Nos homens, depois dos 50 anos, o crescimento da próstata e consequente retenção de urina na bexiga podem causar o problema.

O risco de contrair uma infecção é maior após uma relação sexual, provavelmente porque a uretra sofre microtraumas — normais durante o sexo — e torna-se vulnerável à instalação de bactérias.

É mais comum também na menopausa, quando diminuem as taxas de estrógeno, hormônio que protege o trato urinário.

SINTOMAS DA INFECÇÃO URINÁRIA

  • Necessidade urgente de urinar com frequência;
  • Escassa eliminação de urina em cada micção;
  • Ardor ao urinar;
  • Dores na bexiga, nas costas e no baixo ventre;
  • Febre;
  • Sangue na urina nos casos mais graves.

RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR A INFECÇÃO URINÁRIA

  • Beba muita água. O líquido ajuda a expelir as bactérias da uretra e da bexiga;
  • Urine com frequência. Reter a urina na bexiga por longos períodos é uma contraindicação importante.
  • Urinar depois das relações sexuais favorece a eliminação das bactérias que se encontram no trato urinário;
  • Redobre os cuidados com a higiene pessoal. Mantenha limpas a região da vulvae do ânus. Depois de evacuar, passe o papel higiênico de frente para trás;
  • Sempre que possível, lave-se com água e sabão. Ainda assim, não exagere, pois a lavagem em excesso pode prejudicar o equilíbrio da flora genital, importante para a proteção do nosso organismo;
  • Evite roupas íntimas muito justas ou que retenham calor e umidade, porque facilitam a proliferação das bactérias;
  • Suspenda o consumo de tabaco, álcool, temperos fortes e cafeína. Essas substâncias irritam o trato urinário;
  • Troque os absorventes higiênicos com frequência para evitar a proliferação bacteriana.

Dr. Johnny Zoppas é clínico geral e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Pressão baixa (hipotensão arterial)

(Dra. Mariza fala sobre o tema)

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A pressão arterial é consequência da força que o sangue exerce contra as paredes das artérias para conseguir circular pelo corpo. Quando o coração se contrai (sístole) para expulsar o sangue de seu interior, a pressão nas artérias atinge o valor máximo (pressão máxima ou sistólica). Quando a musculatura cardíaca relaxa (diástole) para permitir que o sangue volte a encher suas cavidades, a pressão cai para seus valores mínimos: é a pressão mínima ou diastólica.

De acordo com os critérios internacionais estabelecidos, os valores de referência desejáveis da pressão arterial estão ao redor de 120 mmHg x 80 mmHg, ou 12 por 8.

Segundo a cardiologista, Dra. Mariza Garcia Rosa, considera-se que uma pessoa está com pressão baixa, ou hipotensão arterial, quando esses níveis são menores que 9 por 6 e o paciente tenha sintomas. É comum pessoas que sofrem desse problema apresentarem desmaios quando a pressão cai, mas é preciso ressalvar, porém, que pessoas saudáveis podem ter níveis baixos a esse ponto sem manifestar os sinais negativos da hipotensão arterial.

Pressão baixa não é considerada uma doença em si, mas pode estar relacionada com doenças graves como infarto do miocárdioembolia pulmonardiabetes, por exemplo.

CAUSAS DA PRESSÃO BAIXA

Desidratação, jejum prolongado, uso excessivo de medicamentos contra hipertensão, de diuréticos e de remédios para emagrecer, entre outros, podem ser os responsáveis por essa condição. Da mesma forma, nos dias de calor, a tendência é diminuírem os níveis de pressão, porque as artérias ficam mais dilatadas e o sangue não precisa exercer muita força para circular.

Segundo a Dra. Mariza, quedas de pressão podem ocorrer também, quando a pessoa se levanta de repente depois de muito tempo deitada, agachada ou sentada, em decorrência de um déficit momentâneo na irrigação do cérebro por causa do retorno venoso mais lento e do subsequente débito cardíaco. Nesse caso, elas recebem o nome específico de hipotensão postural ou ortostática. Esses quadros são mais frequentes nos idosos tratados com medicamentos hipertensivos ou nos portadores de diabetes.

SINTOMAS DA PRESSÃO BAIXA

Dra. Mariza esclarece que, quando a pressão arterial está baixa, o fluxo de sangue para os tecidos cai e o oxigênio não chega às células em quantidade suficiente. Podem surgir, então, os seguintes sintomas, que variam de intensidade conforme o caso.

  • Fraqueza;
  • Perda de força;
  • Baixa de energia;
  • Tontura;
  • Visão turva;
  • Suor frio;
  • Taquicardia;
  • Sensação de desmaio ou desmaio.

RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR A PRESSÃO BAIXA

. Levante-se com cuidado. Se estiver deitado/a, sente-se primeiro na cama e permaneça nessa posição por alguns minutos antes de ficar em pé;

  • Beba bastante líquido para evitar a desidratação e a hipovolemia;
  • Verifique se os medicamentos que está usando têm algum tipo de ação sobre pressão arterial;
  • Pratique exercícios físicos regularmente: eles têm ação benéfica sobre a circulação sanguínea e a pressão arterial;
  • Evite permanecer por longos períodos em ambientes muito quentes e úmidos;
  • Mantenha o travesseiro levemente elevado para diminuir o risco de hipotensão ao se levantar;
  • Procure um médico para avaliação clínica se as crises de hipotensão se repetirem. A pressão baixa pode ser sinal de algumas doenças que precisam ser investigadas e tratadas.

Dra. MARIZA GARCIA ROSA é médica cardiologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Direitos da Mãe trabalhadora durante a Amamentação

VOCÊ SABIA?

Direitos da Mãe trabalhadora durante a Amamentação

AGOSTO DOURADO

O leite materno é essencial para a criança, por proporcionar nutrientes para o crescimento e desenvolvimento saudáveis. Nos primeiros seis meses de vida, as mães devem amamentar de modo exclusivo, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento e partir daí ser introduzidos os alimentos complementares e mantido o aleitamento por dois anos de idade ou mais.

Provedora deste melhor alimento para seu filho ‐ o leite materno, a mulher vem assumindo também, papel cada vez mais importante no mercado de trabalho. Sendo assim, é preciso ampliar, por parte das mães, dos empregadores e dos profissionais de saúde, o conhecimento sobre as leis que protegem a gravidez e a amamentação.

Resumidamente, as mães que trabalham e que amamentam nos primeiros seis meses têm direito, por lei, a duas pausas, de ½ hora cada uma, para amamentar, ou a sair 1 hora mais cedo do trabalho, além da licença maternidade de 120 dias (4 meses mais ou menos). Em situações especiais, por motivo de saúde da criança ou da mãe, essa licença poderá ser prorrogada, com atestado médico, por mais duas semanas. Os pais têm direito à licença‐paternidade de 5 dias a partir do nascimento do bebê.