Acredite: homens também sofrem de depressão pós-parto

O Psiquiatra Dr. Paulo Lague fala sobre o assunto

Dr. paulo

Pasmem, mulheres: especialistas alertam que os pais de recém-nascidos também podem sofrer com a depressão pós-parto. Estudos recentes sugerem, inclusive, que a taxa de homens que têm depressão pós-parto é semelhante à que ocorre entre as mulheres.

Segundo Dr. Paulo Lague, Médico Psiquiatra, no caso dos homens, alguns desafios dificultam o diagnóstico. Como os pais não gestam o bebê e não passam pelas mesmas alterações hormonais que as mulheres, eles não são considerados como possíveis pacientes pelos médicos. Se não for tratado adequadamente, o transtorno pode colocar em risco a saúde da criança. Sabe-se que a depressão pós-parto é capaz de atrapalhar o desenvolvimento do bebê.

Realidade masculina

Durante uma convenção da Associação Americana de Psicologia, profissionais de saúde sugeriram que a realização de exames para detectar a depressão pós-parto seja priorizada, tanto nos homens como nas mulheres. Especialistas revelam ainda que os pais adotivos também podem enfrentar o transtorno.

 

Depressão X ‘baby blues’

Para alguns, a depressão pós-parto costuma ser considerada uma questão hormonal e, por isso, não é vista como um problema que possa atingir os homens. “Uma pequena parte da depressão pós-parto é hormonal, mas há muitos outros fatores”, afirma Dr. Paulo Lague.

A ligação entre saúde mental e depressão pós-parto ocorre principalmente porque as pessoas costumam confundir o transtorno com o “baby blues”, termo em inglês que se refere às mudanças de humor drásticas que acontecem nos primeiros dias depois do nascimento do bebê e, apesar de em alguns casos serem muito intensas, tendem a desaparecer.

Dr. Paulo afirma que a depressão pós-parto é duradoura, começa mais tarde e é muito mais exaustiva, especialmente porque envolve diversos fatores – a maioria socioambientais – comuns a homens e mulheres. Outros fatores de risco para o problema podem envolver os mecanismos de enfrentamento da nova realidade, a realização de se tornar pai ou mãe e a mudança na relação entre o casal.

Depressão pós-parto é doença, portanto um psiquiatra deve ser procurado para analisar a situação, tanto do homem, quanto da mulher.

Dr. Paulo Lague é médico psiquiatra e atua na Saúde Center Clínica, de Tapejara. Informe-se pelo telefone 3344-3600.

 

CRM: 30052

RQE: 25826

 

Novidades no Tratamento do Diabetes Mellitus Tipo2

Dra. Morgana trás as novidades do Congresso em Belo Horizonte

Julho de 2018 Dra Morgana Regina Rodrigues

Em recente participação no Congresso Brasileiro de Endocrinologia, na cidade de Belo Horizonte – MG, a Dra. Morgana Regina Rodrigues esteve participando da apresentação de duas medicações para o tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2 para pacientes que necessitam fazer uso de Insulina. A primeira medicação é denominada Xultophy, associação entre a Insulina Degludeca e o análogo de GLP1 Liraglutida. A apresentação é em caneta e pode ser usada tanto para paciente já em uso de insulina assim como naqueles que precisam iniciar insulina. Ela apresenta o benefício significativo na redução da dose de insulina administrada, assim como evita o ganho de peso pela ação da Liraglutida.

A segunda medicação é denominada de Iglarlixe (Soliqua), uma associação entre a Insulina Glargina e o análogo de GLP1 Lixisenatide, também com o mesmo perfil da primeira associação apresentada, evitando o ganho de peso, melhor controle de hemoglobina glicada e ambas com menores episódios de hipoglicemias, principalmente noturnas, quando comparado a Insulina NPH.

O que ainda dificulta o maior uso dessas medicações é o seu custo elevado para o tratamento mensal. Ambas medicações são contraindicadas para pacientes com Diabetes Tipo1, Gestantes e portadores de Doença Renal Crônica com Clearance de Creatinina inferior a 30ml/minuto.

Para mais informações consulte um médico endocrinologista que lhe dará todas as explicações. A Dra. Morgana Regina Rodrigues, médica endocrinologista, faz parte do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

 

CRM: 34563

RQE: 30206 / 30699

CIRURGIA PLÁSTICA NO INVERNO

Dr. Bruno Blaya dá dicas importantes

DSC_0658

Você planeja realizar uma cirurgia plástica, mas ainda não decidiu quando? Saiba que o inverno é a melhor época do ano para fazer uma intervenção cirúrgica! Isso acontece porque os meses mais frios proporcionam um conjunto de vantagens ao paciente. Confira!

Dr. Bruno Blaya, cirurgião plástico esclarece os motivos:
Clima

Cirurgias como lipoaspiração, lipoescultura e abdominoplastia necessitam do uso de roupas e modeladores específicos. Nos dias mais frios, a utilização desses utensílios pode ser mais confortável e discreta, já que as blusas e os casacos costumam esconder bem esses acessórios.

 

Inchaços e sangramentos também podem ser atenuados com as temperaturas mais baixas, visto que o calor favorece a dilatação dos vasos sanguíneos e a retenção de líquidos.
Além disso, dias mais frios diminuem a exposição ao sol. Isso ajuda no cuidado com as cicatrizes, uma vez que quando expostas ao sol, as cicatrizes podem resultar em hiperpigmentação e dificilmente são clareadas depois.

 

Recuperação

Até o verão você terá alguns meses para se recuperar e exibir sua nova forma. As cirurgias plásticas costumam não ter resultados imediatos e exigem cuidados especiais até que o paciente possa retomar as atividades habituais. Além do mais, algumas intervenções necessitam de tratamentos estéticos posteriores para ajudar na recuperação, como o caso da drenagem linfática pós-cirúrgica.

 

Férias

Caso seu filho precise realizar uma cirurgia plástica, como por exemplo, uma otoplastia ou uma rinoplastia, uma possibilidade é programar a intervenção para o período de férias escolares de inverno. Assim, ele terá o tempo necessário para o repouso que a cirurgia exige.
No entanto, Dr. Bruno enfatiza que sempre é importante lembrar que as outras estações do ano não são contraindicadas para a realização de cirurgias plásticas, Ok? Basta que o paciente siga corretamente as orientações médicas e tenha o tempo adequado para o pós-operatório!

 

O Dr. Bruno Blaya é cirurgião plástico e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Dr. Bruno Blaya | CRM 35691 | RQE 31926

Cirurgião Plástico

Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

 

Campanha de vacinação contra Polio e Sarampo segue até dia 31

(Segundo Dra. Elenice, os pais devem ficar atentos)

DSC_0647

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmitida pela fala, tosse e espirro, e extremamente contagiosa, mas que pode ser prevenida pela vacina. Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade da doença, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. Em algumas partes do mundo, a doença é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças menores de 5 anos de idade.

Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo. Mas a Dra. Elenice Marioto Blaya, médica pediatra, lembra que atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo, em Roraima e Amazonas. Além disso, alguns casos isolados e relacionados à importação foram identificados em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rondônia e Rio de Janeiro.

Prevenção

A vacinação contra o sarampo é a única maneira de prevenir a doença. Estamos em plena Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo, que segue até o dia 31 de agosto. As crianças devem ser levadas aos serviços de saúde mesmo que tenham sido vacinadas anteriormente.

As vacinas estão disponíveis nas mais de 36 mil salas de vacinação do país de acordo com as indicações do Calendário Nacional de Vacinação.

Esquema vacinal

Crianças de 12 meses a menores de 5 anos de idade: uma dose aos 12 meses (tríplice viral) e outra aos 15 meses de idade (tetra viral).

Crianças de 5 anos a 9 anos de idade que perderam a oportunidade de serem vacinadas anteriormente:duas doses da vacina tríplice

 

Para adolescentes e adultos até 49 anos:

  • Pessoas de 10 a 29 anos  -  duas doses das vacina tríplice
  • Pessoas de 30 a 49 anos  – uma dose da vacina tríplice viral

Quem comprovar a vacinação contra o sarampo conforme preconizado para sua faixa etária, não precisa receber a vacina novamente.

Dra. Elenice alerta para os sintomas do Sarampo

  • Febre alta, acima de 38,5°C;
  • Dor de cabeça;
  • Manchas vermelhas, que surgem primeiro no rosto e atrás das orelhas, e, em seguida, se espalham pelo corpo
  • Tosse;
  • Coriza;
  • Conjuntivite;
  • Manchas brancas que aparecem na mucosa bucal conhecida como sinal de koplik, que antecede de 1 a 2 dias antes do aparecimento das manchas vermelhas

Ao qualquer um dos sinais, a criança deve ser levada ao médico pediatra para uma avaliação detalhada. Dra. Elenice reitera a importância da vacinação.

Dra. Elenice Mariotto Blaya é médica pediatra e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Brasil tem mais de 20 tipos de vacinas em seu calendário de vacinação

(Dr. Johnny Zoppas fala da importância de vacinar crianças e adultos)

DSC_3637

No século 20, o mundo viveu uma epidemia de varíola que, entre as décadas de 1900 e 1970, deixou cerca de 500 milhões de mortos. Nos anos 1960, países de todo o mundo se uniram em campanhas de vacinação, fazendo com que a doença infecciosa, sem cura, se tornasse a única enfermidade a ser totalmente erradicada. O último caso notificado no Brasil foi em 1971, e no mundo, em 1977, na Somália.

Ao longo do século passado, as vacinas foram decisivas para que doenças infecciosas fatais fossem controladas. Contudo, em 2015, a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu um alerta global, informando que uma em cada cinco crianças no mundo não recebe as vacinas básicas.

Dr. Johnny Zoppas, clínico geral, alerta que com a baixa imunização das populações na última década, doenças que já estavam controladas na maior parte do mundo estão voltando a circular com grande intensidade. É o caso do sarampo, responsável por surtos na América e na Europa; as hepatites, que já matam mais que o HIV; e a poliomielite.

No Brasil, pelo menos 312 cidades estão sob alerta de volta do vírus causador da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, e entre 1º de janeiro e 23 de maio deste ano, foram registrados 995 casos de sarampo no país.

Segundo Zoppas, a baixa imunização nesta década tem sido atribuída a movimentos de contestação a vacinas, que argumentam contra a quantidade de vacinas que devem ser tomadas ao longo da vida, duvidam de sua segurança ou disseminam teorias da conspiração que ligam vacinas a casos de autismo ou morte.

No Brasil, o Ministério da Saúde também alerta para o esquecimento dos brasileiros sobre determinadas doenças que não ocorriam mais no território, fazendo com que essas pessoas não vejam mais a necessidade de se vacinarem e vacinarem seus filhos.

Segundo a OMS, as vacinas representam o tratamento com melhor custo-benefício em saúde pública, pois evitam 2,5 milhões de mortes por ano e reduzem os custos dos tratamentos específicos de doenças evitáveis.

Vacinas recomendadas globalmente:

Entre as vacinas recomendadas mundialmente estão: a tríplice viral, contra os vírus do sarampo, rubéola e caxumba; vacinas contra a difteria, tétano, hepatite B e coqueluche; e a vacinação anual contra a Influenza, vírus causador da gripe.

 

Dr. Johnny afirma que no Brasil, o esquema é mais rigoroso, com vacinas obrigatórias que costumam ser dadas logo nos primeiros anos de vida.

O Plano Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, atualmente oferece de graça 27 vacinas a toda a população, de todas as faixas etárias. Essas vacinas combatem sarampo, caxumba, rubéola, tétano, tuberculose, febre amarela, difteria, coqueluche, poliomielite, influenza e HPV.

Cada brasileiro tem sua própria caderneta de vacinação. É de responsabilidade dos pais manter o documento atualizado durante a infância, período em que se concentra a maioria das vacinas obrigatórias no Brasil.

Portanto, segundo Dr. Johnny, procure o Posto de Saúde e peça uma revisão da Caderneta de Vacinação. Lembrando que muitas vacinas são ministradas também na vida adulta.

Dr. Johnny Zoppas é clínico geral e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

 

8 de Agosto – Dia Nacional de Controle do Colesterol

2

As doenças cardiovasculares são as principais responsáveis pelos óbitos registrados anualmente no Brasil. O desenvolvimento dessas doenças está associado a diversos fatores de risco que podem ser controlados como alimentação, prática de atividades físicas, obesidade, aumento do colesterol, pressão alta, diabetes e tabagismo.

No dia 8 de agosto comemoramos o Dia Nacional de Controle do Colesterol.

Segundo Dra. Mariza Garcia Rosa, médica cardiologista, o colesterol é apontado como um dos principais causadores de infartos, acidentes vasculares cerebrais e aneurismas, doença arterial periférica que podem levar o indivíduo a sequelas importantes ou a morte, entre outras complicações.

A médica lembra que são dois os grandes vilões no aumento do índice de LDL, que é considerado o colesterol prejudicial: a alimentação incorreta, representada pelo excesso de gordura animal e gorduras trans, e o fator genético, ou seja, de origem familiar.

A dica de prevenção é: alimentação saudável e a prática regular de exercícios físicos! Esta são as melhores formas de controlar o colesterol maléfico à saúde. Além disso, consulte seu médico regularmente. Preserve sua saúde para poder aproveitá-la no futuro.

Dra. Mariza Garcia Rosa é cardiologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

 

Amamentar pode ser natural, mas não é simples …

Lactancia materna

Durante o Agosto Dourado, mês do Aleitamento Materno são reforçados os benefícios da amamentação tanto para a mãe quanto para o bebê, destacando que esses benefícios recebidos na infância têm reflexos positivos até a vida adulta, reduzindo riscos de muitas doenças.

Sabe-se que leite materno é um alimento completo, por isso, até os 6 meses, o bebê não precisa de nenhum outro alimento (chá, suco, água ou outro leite). Além de ser de fácil digestão funciona como uma vacina, pois é rico em anticorpos, protegendo a criança de muitas doenças.

Segundo a Enfermeira Rejane Santini Federle, para a mãe no período pós-parto, melhora a recuperação materna, auxilia na redução do peso, ajuda o útero a retornar o tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e anemia, além de reduzir o risco de diabetes e de desenvolver câncer de mama e ovário.

A amamentação promove um contato mais íntimo entre a mãe e o bebê, é um excelente exercício para o desenvolvimento da face da criança, onde ajuda a ter dentes bonitos, desenvolver a fala e ter uma boa respiração.

O Ministério da Saúde recomenda a amamentação em livre demanda, isto quer dizer, não existem horários fixos para o bebê mamar, será a hora em que ele quiser e quantas vezes quiser. Ao longo dos meses mãe e bebê acabarão estabelecendo naturalmente uma rotina própria e as mamadas ficarão mais espaçadas.

Portanto, segundo Rejane, não existe leite fraco, o leite materno é ideal para o bebê, a tranquilidade e repouso serão fundamentais para facilitar a saída do leite e a sucção do bebê que manterá a produção deste, o que quer dizer, quanto mais o bebê sugar, mais leite será produzido.

Amamentar pode ser natural, mas não é simples e muito menos fácil, requer informações, necessita de uma rede de apoio segura e dedicada para auxiliar neste momento tão especial tanto para a mãe, bebê e família.

Rejane Santini Federle, é enfermeira e atua na Saúde Center Clínica com o Dr. Mario Blaya (Ginecologista e Obstetra) e a Dra. Elenice Mariotto Blaya (Pediatra). Informações pelo telefone  3344-3600.

Enfermeira da Saúde Center participa de Jornada Científica sobre o aleitamento materno

Evento aconteceu em Passo Fundo

 Rejane Santini Federle - enfermeira

 O aleitamento materno exclusivo é considerado fundamental para o crescimento saudável dos recém-nascidos.

Sabendo desta importância, a enfermeira Rejane Santini Federle, que atua na Saúde Center Clínica com Dr. Mario Blaya (Ginecologista e Obstetra) e Dra. Elenice Mariotto Blaya (Pediatra), participou da Jornada Científica do Aleitamento Materno, nos dias 26 e 27 de julho, em Passo Fundo.

O evento, promovido pelo Hospital da Cidade, teve o objetivo de promover a difusão de novos conhecimentos sobre o assunto e também celebrar a Semana Mundial do Aleitamento Materno 2018.

O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os dois anos de idade ou mais e a amamentação exclusiva até os seis meses de vida. A enfermeira Rejane avaliou a Jornada Científica como de grande valia, já que reuniu conferencistas de renome nacional e internacional, além de repassar atualizações e pesquisas na área da amamentação: “O Dr. Mário e a Dra. Elenice buscam constantemente atualizações em suas áreas e me sinto honrada em poder colaborar e trazer novidades aos seus pacientes”, conta Rejane.

Os bebês que mamam no peito têm maior nível de inteligência, menos infecções, menor risco de morte súbita e menos câncer infantil. Durante a infância e a vida adulta, terão menos chance de serem obesos e desenvolver diabetes.

A Semana do Aleitamento Materno, que inicia nesta quarta-feira dia 1º e segue até o dia 8 tem como tema deste ano: “AMAMENTAÇÃO: a base da vida”.

Geleca caseira vira febre entre crianças, mas pode trazer riscos à saúde

(Dra. Elenice alerta para “Slimes”e “amoebas”)

Dra. Elenice1

As mãos esticam, puxam, apertam, estendem e desdobram a massa grudenta. Como se estivesse fazendo pão ou dando liga a um chiclete gigante, as crianças veem logo ganhar forma o brinquedo que virou febre na internet e nas escolas: a meleca caseira conhecida como slime ou amoeba.

Basta procurar no YouTube ou no Instagram para que receitas grudem na tela, ensinem a fabricar a gosma e mostrem como personalizá-la com corantes ou glitter. Depois, é só brincar de esticar a massa muitas… muitas e muitas vezes por dia.

Mania de slime

A Dra. Elenice Mariotto Blaya lembra que a mania é tanta que já existem vídeos no youtube ensinando a fazer as gelecas com receitas caseiras.

Independentemente da fórmula, dois ingredientes se repetem: cola branca e água boricada. Algumas levam ainda bórax, composto químico usado como inseticida – um canal, com mais de 10 milhões de inscritos no YouTube, ensina a fazer o brinquedo com esse ingrediente, por exemplo.

A Sociedade Brasileira de Pediatria, porém, alerta para riscos. Segundo Carlos Augusto Mello da Silva, presidente do Departamento de Toxicologia da entidade, o manuseio do bórax pode gerar intoxicação. O mesmo vale para a água boricada. “O uso por crianças pode ter efeitos imprevisíveis”, afirma.

Dra. Elenice diz que para driblar a proibição dos pais a esses componentes, algumas crianças usam uma receita com farinha de trigo, sal, água e óleo. Sem cola e compostos químicos, o slime fica com consistência de massinha. “Não é grudento, mas dá para criar bichos e paisagens”, afirmaram algumas crianças.

Nos Estados Unidos e na Inglaterra, duas mães já relataram casos de queimaduras de segundo e terceiro grau em suas filhas após a confecção do “slime” — que no Brasil é chamado também de amoeba.

No Reino Unido, uma mulher relatou em rede social que sua filha precisou de cirurgias para recuperar as queimaduras decorrentes da confecção da geleca.

Segundo Dra. Elenice, em sites e contas nas redes sociais do Brasil, receitas do “slime” também são muito populares. Em geral, incluem o uso de água, cola e corantes, mas podem recomendar também o uso do borato de sódio. Mas, segundo a pediatra, os pais devem ficar atentos e deixar que seus filhos manuseiem somente receitas que não possuem composição química, evitando acidentes, como queimaduras.

Dra. Elenice Mariotto Blaya é pediatra e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica. Informações pelo telefone 3344-3600.

Saiba como aliviar cólicas e acalmar o bebê

Dra. Elenice M. Blaya dá dicas valiosas

Dra. Elenice1

Papais e mamães de primeira viagem ou até mesmo os experientes sofrem junto, e às vezes por horas, especialmente durante a madrugada. As cólicas acontecem porque o sistema digestivo dos recém-nascidos ainda não está totalmente formado e, mesmo com medidas preventivas, como amamentação correta das mães, esse incômodo pode ocorrer.

A boa notícia para pais e cuidadores é que hoje existem técnicas que ajudam a aliviar os sintomas da cólica e acalmar os bebês para que consigam ter um bom sono.

A Dra. Elenice Mariotto Blaya selecionou três destas técnicas: charutinho (também conhecida como rolinho), massagem shantala e banho de ofurô (ou balde).

Shantala

Trata-se de uma massagem indiana, que pode ser feita nos primeiros dias de vida do bebê e mais de uma vez ao dia. Ela usa movimentos leves que acalmam a criança, aliviam as dores e aumentam a ligação com quem a faz, como pais e mães. A massagem shantala é uma Prática Integrativa reconhecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Charutinho (rolinho)

A técnica do charutinho ou rolinho, como também é conhecida, consiste em enrolar o bebê recém-nascido em uma manta de pano elástico e macio. Dessa forma, a criança fica confortável e protegida. Depois, a mãe, o pai o quem quer que esteja cuidando do bebê pode apertá-lo, sem machucar, é claro, de forma carinhosa, junto ao peito. Movimentos de balanço completam a prática que, que contribuiu para deixar a criança calminha durante crises de cólica.

Banho de Ofurô (balde)

Para completar, a terceira técnica usada para amenizar as cólicas é o banho de ofurô ou de balde mesmo. A primeira regra é comprar um ofurô próprio ou um balde exclusivo para esta finalidade. Não vale pegar o mesmo usado na limpeza da casa. O banho deve ser feito com bastante cuidado para que não haja acidente algum. Mas, não tem muito segredo. É fácil fazer e vale a pena, desde a primeira semana de vida da criança.

Gostou das técnicas? Se conhecia alguma, vale a pena experimentar as demais.

Dra. Elenice salienta que apesar de terem a mesma finalidade, elas se completam. É só ter cuidado e respeitar o bebê, caso ele apresente desconforto com alguma destas práticas. Para finalizar, a amamentação é uma das melhores aliadas para acalmar o bebê no momento de dor.

Dra. Elenice Mariotto Blaya é médica pediatra e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.