(Dr. Mario Blaya explica)
A cada ano milhares de adolescentes se veem diante de uma realidade inesperada e indesejada: a gravidez. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), de cada 1000 bebês nascidos no Brasil, 68 são filhos de mães adolescentes — meninas de 15 a 19 anos. Daí a importância que informação de qualidade sobre contracepção alcance esse público.
Como escolher o melhor método contraceptivo?
Dr. Mario Blaya, ginecologista e obstetra, esclarece que a escolha do método contraceptivo na adolescência deve ser feita após a análise criteriosa das condições de saúde e de vida de cada paciente, o que depende de consulta com um médico ginecologista.
Ele irá avaliar as condições de saúde pessoal e familiar, a história reprodutiva e preferências de anticoncepção. Para analisar as preferências, deve considerar a conveniência e aceitação dos possíveis efeitos colaterais dos métodos e a capacidade da jovem de adesão ao anticoncepcional no dia-a-dia. Dará atenção especial aos efeitos colaterais, vantagens e desvantagens de cada método, já que essas informações são importantes para uma escolha final bem informada.
Entre os efeitos colaterais que a adolescente pode apresentar, são mais comuns os sintomas relacionados abaixo:
– Dor de cabeça e náuseas
– Alteração do fluxo menstrual
– Aumento de peso
– Retenção líquida
– Melhora ou piora da acne
– Alteração no desejo sexual
A paciente adolescente que inicia um método anticoncepcional deve ser acompanhada de perto pelo ginecologista, com retornos mais frequentes do que o normal de uma a duas vezes por ano.
Existem vários tipos de contraceptivos e somente o médico poderá indicar o melhor para seu caso.
Dr. Mario Blaya é médico ginecologista e obstetra e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.