O que é trombose?

(Dr. André Lorenzon explica)

Dr. André

A trombose ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias grandes das pernas e das coxas. Esse coágulo bloqueia o fluxo de sangue e causa inchaço e dor na região. O problema maior é quando um coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, em um processo chamado de embolia. Um êmbolo pode ficar preso nos pulmões, levando a lesões graves.

Segundo o Dr. André Lorenzon, angiologista e cirurgião vascular, a trombose ocorre, geralmente, após cirurgia, corte ou falta de movimento por muito tempo, sendo mais frequente após procedimentos cirúrgicos ortopédicos, oncológicos e ginecológicos. Apesar de ser um problema que geralmente afeta mais mulheres, homens também podem ter trombose. Em números, quando é avaliada apenas a faixa entre 20 a 40 anos, a incidência de trombose é um pouco maior nas mulheres pela maior exposição a fatores de risco, como anticoncepcionais e gestações.

O que causa a trombose?

A trombose possui várias causas e fatores de risco. A maior parte delas são evitáveis, então procure sempre um médico e faça exames regularmente, além de manter um estilo de vida saudável. As principais causas da trombose são:

  • uso de anticoncepcionais ou tratamento hormonal;
  • tabagismo;
  • ficar sentado ou deitado muito tempo;
  • hereditariedade;
  • gravidez;
  • presença de varizes;
  • idade avançada;
  • pacientes com insuficiência cardíaca;
  • tumores malignos;
  • obesidade;
  • distúrbios de hipercoagulabilidade hereditários ou adquiridos;
  • história prévia de trombose venosa.

Quais são os sintomas da trombose?

A trombose venosa profunda pode ser absolutamente assintomática. Quando presentes, os principais sintomas nessa forma da doença são:

  • dor;
  • calor;
  • vermelhidão;
  • rigidez da musculatura na região em que se formou o trombo.

Os pacientes submetidos a cirurgias de joelho, quadril e trauma (como fraturas) são os principais grupos de risco. A trombose que pode ocorrer após uma cirurgia ortopédica é geralmente localizada nas pernas, provocando entupimento da veia, causando dor e inchaço.

Às vezes coágulos podem se soltar, viajando pelo sangue até ‘encalhar’ no pulmão, o que é chamado de embolia pulmonar. Essa condição, que provoca uma súbita falta de ar, pode ser bastante grave e exige atendimento imediato. Sinais claros podem indicar o desenvolvimento de coágulos sanguíneos (trombose):

  • Uma dor diferente da dor da cirurgia
  • Vermelhidão ao longo da perna (que aparece de repente ou inchaço que está piorando)
  • Inchaço na perna (que apareceu de repente ou inchaço que está piorando)
  • Aumento da temperatura (calor) da perna que está doendo
  • Respiração curta e rápida e palpitações, podendo acontecer algum desmaio
  • Tosse com sangue
  • Dor no peito ou nas costas (que não é comum)

Como prevenir a trombose?

Segundo Dr. André, pequenos cuidados podem prevenir a trombose tanto pós-cirurgia como no cotidiano. Por isso, é fundamental manter-se em movimento, se possível, fazer atividades físicas rotineiramente. Além de ingerir bastante líquido.

As principais formas de prevenir a trombose são:

  • praticar exercícios físicos regularmente;
  • evitar o consumo de álcool e tabagismo;
  • manter uma dieta equilibrada são as principais maneiras de prevenir a trombose.

Dr. André Lorenzon é especialista em angiologia e cirurgia vascular e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Sono: 5 atitudes simples que evitam a insônia

(Dr. Johnny Zoppas dá dicas)

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Para algumas pessoas, basta deitar na cama para o sono chegar. Outras passam horas rodando debaixo do lençol antes de conseguir dormir. Problemas de sono podem ser causados por hábitos diários que prejudicam o relógio interno, responsável por controlar os processos biológicos, incluindo variação de apetite, sono e temperatura.

Quando isso acontece, as pessoas costumam apresentar problemas para dormir. Outros fatores que podem interferir no sono são stress, ansiedade e excesso de estímulos antes de ir para a cama, como a prática de exercício físico, por exemplo.

Para ajudar a reconhecer os fatores que podem estar prejudicando a sua rotina de sono, Dr. Johnny Zoppas detalha:

1. Mantenha um rotina de sono

Uma das formas mais fáceis de manter o relógio biológico funcionando adequadamente é manter horários regulares para dormir e acordar – mesmo nos finais de semana, segundo a Sociedade Britânica do Sono. Ter horários fixos para as refeições também ajuda a controlar o ritmo circadiano.

Outra recomendação é evitar o exercício físico muito próximo da hora de dormir.

Pode causar inquietação e aumentar a temperatura corporal – fatores que interferem no sono.

2.  Se prepare para o dia seguinte

Além de ser cuidadoso com o horário de acordar, dormir, comer e se exercitar, é preciso se livrar de possíveis preocupações – incluindo as mais simples – que sejam capazes de interferir no sono. Isso inclui a rotina da manhã seguinte. Por isso, a dica é separar a roupa e arrumar a bolsa à noite. Para otimizar o tempo, vale ir organizando tudo enquanto escova os dentes antes de dormir, por exemplo. “As rotinas estão ligadas à formação de hábitos saudáveis”, enfatiza Dr. Johnny.

3. Prepare o quarto

Pesquisadores explicam que o cérebro faz uma forte associação entre o sono e o quarto. Portanto, esse ambiente deve ser um local apenas para dormir (e fazer sexo). Também é importante preparar o espaço adequadamente antes de ir para a cama: segundo o Conselho do Sono, manter o quarto a uma temperatura de 22ºC é a melhor escolha para a maioria das pessoas.

Outras formas de transformar o quarto em um local adequado para uma boa noite de sono é investir em cortinas – blackout, exemplo – ou escolher uma máscara para dormir confortável. Isso ajuda a bloquear a luz, que pode interferir no funcionamento do relógio biológico. Ficar longe dos dispositivos eletrônicos podem ser outra maneira de evitar iluminação próximo do horário do sono.

4. Anote suas preocupações

Se você fica muito preocupado antes de dormir, esses sentimentos podem prejudicar sua noite de sono. Para solucionar o problema, a recomendação é manter um diário para anotar todas elas. Aproveite esse espaço para organizar e planejar as tarefas do dia seguinte, assim você terá maior controle do que te preocupa ao mesmo tempo em que esvazia a mente – o que vai ajudar a relaxar e pôr de lado as preocupações.

5. Relaxe

Além de manter um diário, é preciso fazer atividades que ajudem a relaxar e reduzem a ansiedade, como ler um livro, praticar ioga ou fazer uma caminhada leve. Além disso, pesquisa recente realizada pela Universidade do Texas, nos Estados Unidos, mostrou que tomar um banho quente (temperatura entre 40°C e 42,5ºC) uma ou duas horas antes de dormir está associado a um sono melhor.

“Se você continuar com dificuldades para dormir, considere a possibilidade um problema de saúde e procure um médico”, orienta o Dr. Johnny Zoppas.

Dr. Johnny Zoppas é médico clínico e cirurgião e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Atenção: 5 coisas que você precisa saber sobre AVC

(A Cardiologista Dra. Mariza alerta)

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AVC (acidente vascular cerebral), popularmente chamado de derrame, é uma doença que mata quase 100 mil pessoas no Brasil anualmente, segundo o Ministério da Saúde. Os dados são alarmantes: a cada 5 minutos, um brasileiro morre após sofrer um AVC. A falta de informação sobre os sintomas é um dos grandes entraves na busca por um diagnóstico rápido e eficiente.

A cardiologista Dra. Marisa Garcia Rosa, lembra que recentemente, a Associação Americana de Cardiologia fez um alerta sobre cinco informações importantes que todos precisam saber em relação ao AVC e chamou a atenção para os seguintes pontos:

– O risco da doença aumenta com a idade; no entanto, jovens, crianças e até mesmo fetos podem sofrer acidentes vasculares cerebrais. Se um dos seus pais teve um AVC isquêmico antes dos 65 anos, você tem um risco três vezes maior de sofrer um AVC;

– Você pode salvar a vida de um amigo ou de um familiar se souber reconhecer os sintomas do derrame rapidamente. Para isso, fique atento a queixas recorrentes de dor de cabeça que demoram a passar e sinais como boca torta, paralisia súbita de um ou mais membros, formigamento nos braços, dificuldade de segurar um objeto e também de falar, além de confusão mental. Não perca tempo achando que não é nada ou que os sintomas irão desaparecer. Vá diretamente a um pronto-socorro e avise que é uma emergência;

– Lembre-se: pressão alta é o principal fator desencadeante do AVC. Três em cada quatro pessoas que sofrem o primeiro AVC têm hipertensão. Crie o hábito de aferir a pressão com frequência e não se esqueça de adotar hábitos mais saudáveis no cotidiano, como se alimentar melhor e praticar atividade física regularmente. Essas atitudes fazem uma enorme diferença;

– Grupo étnico influencia na incidência de derrames. Afrodescendentes têm quase o dobro do risco de sofrer AVC;

– Assim como no infarto, o tempo de socorro é crucial, por isso é importante realizar o diagnóstico precoce. Não demore em buscar ajuda.

A Dra. Mariza Garcia Rosa é médica cardiologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Novembro Azul: mês dedicado à prevenção e diagnóstico do câncer de próstata

(O oncologista Dr. Luis Alberto fala sobre o câncer de Próstata)

Dr. Luis Alberto Schlitter - oncologista

O Novembro Azul é um movimento que acontece no mundo todo para reforçar a importância da prevenção, do diagnóstico precoce do câncer de próstata e saúde do homem em geral. Esse é o segundo tipo de câncer mais comum entre os brasileiros. As maiores vítimas são homens com mais de 50 anos ou aqueles que têm histórico do câncer na família. Metade dos acometidos nunca procurou o urologista ou fez exames de prevenção.

O Dr. Dr. Luis Alberto Schlittler, Oncologista, explica que essa doença atinge a próstata, que é uma glândula masculina com o formato de uma noz. Ela fica abaixo da bexiga e à frente do reto, envolvendo a porção inicial da uretra, por onde é eliminada a urina. Durante o funcionamento desse órgão, algumas células podem se desenvolver e se multiplicar de uma forma anormal, provocando o surgimento de um tumor. Estima-se que em 2019 surjam 70 mil novos casos.

A doença pode apresentar poucos ou até mesmo não apresentar sintomas em sua fase inicial. Em alguns casos, os sinais são parecidos com os do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar, dor para urinar, urina fraca, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite).

A detecção do câncer de próstata se baseia em dois pilares principais, o exame de toque retal e o exame de sangue chamado PSA. Os exames são complementares, não devendo ser feito somente o exame de sangue. Quase 20% dos cânceres de próstata só são descobertos com o toque retal, podendo o PSA inclusive estar normal.

Dr. Luis Alberto reitera que todos os homens acima 50 anos devem anualmente fazer sua revisão com seu médico de confiança.

O Dr. Luis Alberto Schlitter, é médico oncologista e atua no corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

O que é OTOPLASTIA?

(Dr. Bruno Blaya – cirurgião plástico, explica)

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A Otoplastia é a cirurgia plástica das orelhas para a CORREÇÃO DE ORELHAS DE ABANO ou orelhas proeminentes.  Essa alteração nas orelhas é motivo de bullying na idade escolar, sendo responsável por sofrimentos, ansiedades e estresses impróprios, principalmente para o período infantil.

A otoplastia cria uma forma natural, dando equilíbrio e proporção às orelhas e à face. Segundo o Dr. Bruno Blaya, cirurgião plástico, ela corrige defeitos na estrutura da orelha que estão presentes desde o nascimento do paciente, mas que se tornam mais evidentes durante o seu desenvolvimento. Além disso, a otoplastia, pode tratar deformações na orelha causadas por lesões. Essas correções melhoram a aparência e resgatam a autoestima do paciente.
Para quem é indicada a Otoplastia?

Ela é indicada para a maioria dos pacientes que procuram melhorar o formato e o posicionamento das orelhas buscando uma forma mais harmônica e compatível com o seu rosto.

A otoplastia só será uma boa opção se o paciente adulto estiver saudável, sem patologia que possa prejudicar a cicatrização ou aumentar o risco da cirurgia; não estiver fumando; e possuir uma perspectiva positiva e expectativas realistas sobre o procedimento. CRIANÇA a partir de 6 anos de idade, (quando já há uma completa formação e maturação das cartilagens da orelha); saudável, sem doenças com risco de vida ou com infecções crônicas não tratadas no ouvido; crianças cooperativas que entendam as recomendações e os cuidados pós-operatórios.

 

O Dr. Bruno explica que o procedimento é feito com anestesia local (com ou sem sedação), e dura cerca de duas horas. Nele, o Cirurgião Plástico molda a cartilagem da orelha para deixá-la com um formato mais adequado ao padrão facial do paciente.

O tempo de permanência no hospital é o que for necessário para passar o efeito da anestesia. Depois disso, o paciente pode voltar para casa. O maior cuidado, Segundo Blaya é em relação ao período pós-operatório. Dedicar-se para ter uma boa recuperação é essencial para o bom resultado da Otoplastia. Os pontos são retirados após uma semana. Por 45 dias, no mínimo, o paciente precisa usar uma faixa permanentemente para manter as orelhas no local correto durante a cicatrização. Nesse período, quase não deve haver sensação de dor e não é permitido ir à praia, à piscina ou expor-se ao sol. Também não é recomendado frequentar a academia, correr e fazer movimentos bruscos até ter a liberação do médico. Caso tudo transcorra bem, em dois meses já é possível retomar todas as atividades regularmente.

Dr. Bruno Blaya é cirurgião plástico e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Transplante de medula óssea pode ser utilizado para tratamentos de diversas doenças

(A hematologista Dr. Moema fala sobre o tema)

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O transplante de medula óssea é um tratamento usado para várias doenças que atingem as células do sangue, como a leucemia e linfoma, mas também tem sio utilizado para outras doenças, tumores sólidos, doenças imunes etc. O tratamento consiste na substituição de uma medula óssea doente por células normais de medula, reconstituindo uma medula saudável.

A Dra. Moema Nenê Santos, médica hematologista explica que o transplante pode ser de duas formas: autogênico, quando a medula vem do próprio paciente e alogênico, quando ela vem de doador. O transplante pode ser necessário para pacientes que estão com doenças como a anemia aplástica grave, mielodisplasias, linfomas, mieloma múltiplo, algumas imunodeficiência, leucemias,  tumores  etc .

Os transplantados devem ficar isolados no pré e pós transplante, isso é importante para a proteção do paciente, que pode se encontrar vulnerável aos agentes infecciosos e a outros fatores. A condição do tratamento adequado dependerá do médico indicar na dependência do tipo de doença e das condições do paciente.

Dra. Moema reitera que para ser doador de medula, ou melhor, de células tronco hematopoiéticas, é preciso ter entre 18 e 54 anos e boa saúde.  Procure um hemocentro e agende uma entrevista. Para a realização do procedimento é feito uma coleta de sangue para ver as características genéticas da pessoa, que são importantes para a seleção de um doador. Quando confirmada a compatibilidade, o doador será consultado se deseja manter usa vontade de doar ou não, se aceitar ele passará por uma série de exames para confirmar o seu bom estado de saúde e a doação pode ser de medula óssea ou de células tronco hematopoiéticas coletadas perifericamente por uma máquina de aférese (retirada)  ou ainda sangue de cordão umbilical.

Dra. Moema Nenê Santos é médica hematologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

Cresce incidência e mortalidade por câncer em pessoas com menos de 50 anos no Brasil

(Oncologista Dr. Luis Alberto fala sobre o tema)

Dr. Luis Alberto Schlitter - oncologista

A ideia de que o câncer é uma doença somente de quem envelhece vem sendo questionada por estudos ao redor do mundo. Pesquisas realizadas recentemente nos Estados Unidos demonstrando aumento da incidência de câncer em pessoas com menos de 50 anos fez surgir a dúvida sobre o panorama brasileiro em relação a esse aspecto. Para obter essa resposta foram analisaram dados do Datasus e do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e realizado o trabalho: “Câncer antes dos 50: como os dados podem ajudar nas políticas de prevenção”.

A conclusão é que no Brasil também houve aumento de incidência e mortalidade na população mais jovem por alguns tipos de câncer que eram relacionados ao avanço da idade. O trabalho apurou que o crescimento dos cânceres na população até 50 anos está relacionado a fatores de risco presentes nos hábitos do estilo de vida dos brasileiros. Segundo Dr. Luis Alberto Schlittler, médico oncologista, a informação é importante para a definição de políticas públicas que visem diminuir os índices da doença. É fundamental fomentarmos o debate sobre a importância dos dados. “Confiamos que com isto haverá melhor entendimento do cenário e planejamento de ações de enfrentamento ao câncer” afirma Dr. Luis. A obesidade abdominal e tabagismo são fatores muitos importantes de risco para vários tipos de câncer. A obesidade hoje, além do tabaco, é o segundo maior fator de risco para câncer, responsável por 30% de todos os tumores.

A fumaça do tabaco libera várias substâncias químicas, algumas classificadas pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (International Agency for Research on Cancer- IARC), da Organização Mundial da Saúde, como substâncias carcinogênicas para humanos. O tabagismo é um dos principais fatores de risco para os canceres de pulmão, cavidade oral e laringe; também está associado à incidência dos cânceres de intestino, mama, próstata e tireoide.

O Dr. Luis Alberto Schlittler é médico oncologista e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informe-se sobre atendimento pelo telefone 3344-3600.