Bomba de Insulina no Diabetes Tipo 1

(Dra. Morgana Rodrigues comenta sobre o tema)

Julho de 2018 Dra Morgana Regina Rodrigues

A Bomba de Insulina é um aparelho eletrônico ligado ao corpo por um cateter com uma agulha flexível na ponta. A agulha é inserida na região subcutânea do abdômen, braço ou coxa, e deve ser substituído a cada dois a três dias. Ela é programada para liberar uma quantidade de insulina basal, programada pelo médico, 24h por dia, tentando imitar o funcionamento do pâncreas. No entanto, nas refeições é necessário fazer a contagem de carboidrato a ser ingerido e programar o aparelho para lançar uma quantidade de insulina rápida no organismo.

Dra. Morgana Regina Rodrigues, médica endocrinologista, explica que a bomba apresenta um software, onde a pessoa digita a quantidade de carboidrato a ser ingerido e o valor da glicemia do momento (teste é feito pelo próprio aparelho). Os candidatos a uso são pacientes que fazem glicemia capilar no mínimo 4x/dia; na fase de ajuste da insulina passe a medir 6-8x/dia; Segue recomendações médicas e mantém contato com a equipe responsável pela bomba, seguindo a dieta recomendada pela nutricionista e fazer atividade física; estar disposto a usar o aparelho 24h do dia junto ao corpo.

Segundo a médica, as vantagens estão na maior flexibilidade nos horários das refeições, menor risco de hipoglicemias e das complicações do Diabetes a longo prazo; Melhora do controle glicêmico e da hemoglobina glicada.

É contraindicada nos casos em que a pessoa não compreenda o manejo ou sem suporte familiar para tal; pacientes que não estão dispostos a medir glicemia capilar e portadores de problemas psiquiátricos ou distúrbios alimentares (anorexia nervosa / bulimia). Assim, a Bomba não é para todos, mas para muitos.

Dra. Morgana revela que no Brasil, há mais de 4000 bombas instaladas, porém, sabemos que aproximadamente 10% dos diabéticos tipo 1 necessitam da utilização da bomba.

Dra. MORGANA REGINA RODRIGUES é médica endocrinologista faz parte do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.