Intoxicação alimentar – quando se preocupar

Dr. Johnny dá dicas importantes

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Azia ou simples dor de barriga são sintomas comuns depois dos exageros do final de semana. Mas é preciso ficar atento caso o desconforto progrida para dor abdominal intensa, às vezes acompanhada de indisposição, vômito e, com frequência, de diarreia volumosa. Tais sintomas revelam uma instabilidade gastrintestinal que pode ser indício de intoxicação alimentar. A ingestão de comida malcozida e o manuseio e conservação impróprios dos alimentos provocam cerca de 670 surtos no País, totalizando 13 mil doentes todos os anos.

A intoxicação alimentar ocorre quando há ingestão de água e/ou alimentos contaminados por bactérias, vírus e microrganismos capazes de viver e se multiplicar no interior do intestino. Independentemente do microrganismo determinante, os efeitos da intoxicação alimentar são todos parecidos.

De acordo com Dr. Johnny Zoppas, médico clínico geral e cirurgião, além dos sintomas mencionados, o paciente pode apresentar náusea, fraqueza e ruídos emitidos pelo aparelho gastrintestinal.

Os mesmos sintomas podem indicar também uma variação mais branda da doença, chamada irritação intestinal. Apesar de apresentar quadro clínico semelhante, a irritação é uma reação do organismo ao consumo excessivo de alimentos gordurosos não necessariamente contaminados. Ainda assim, consultar um médico é fundamental para diferenciar a irritação da intoxicação, que pode evoluir para quadros com febre, sangue nas fezes e desidratação. “Além disso, se o microrganismo cair na corrente sanguínea e atingir outros órgãos, pode ocorrer septicemia – também conhecida como infecção generalizada –, situação gravíssima com alto risco de morte”, alerta o Dr. Johnny.

DICAS

– Mesmo que estejam dentro do prazo de validade, não consuma alimentos que pareçam deteriorados, com aroma, cor ou sabor alterados;

– Não consuma carne crua, leite que não sofreu algum tipo de tratamento térmico (pasteurização ou esterilização) e alimentos que foram fritos em óleo usado durante muito tempo;

– Não consuma alimentos que estejam com a embalagem violada;

– Não consuma alimentos que estejam fora do prazo de validade estabelecido pelo fabricante, mesmo que sua aparência seja normal;

– Não misture alimentos de origens diferentes, como carnes e verduras, em cima da pia;

– Tome todos os cuidados de higiene ao manusear alimentos. Use roupas limpas, cabelo preso e lave bem as mãos com água e sabão;

– Lave bem frutas, verduras e legumes com água potável e sabão. Enxágue e depois faça higienização com uma colher de sopa de hipoclorito de sódio (água sanitária) para cada litro de água utilizada. Enxágue e deixe secar;

– Guarde os alimentos já preparados dentro da geladeira;

– Não consuma alimentos de procedência desconhecida;

– Lave latinhas de refrigerantes e outras bebidas com água e sabão antes de guardá-las na geladeira.

Dr. Johnny Zoppas lembra que a vigilância deve ser maior no verão, onde os alimentos estragam com maior facilidade. Assim que detectados os sintomas, o médico deverá ser procurado.

Dr. Johnny Zoppas é médico clinico geral e cirurgião e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

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