Já são seis casos confirmados de sarampo no RS

Dra. Elenice fala sobre o retorno da doença no Estado

Dra. Elenice1

Neste ano, já são seis casos confirmados de sarampo no Rio Grande do Sul.  As Américas foram consideradas livres de sarampo em setembro de 2016, após a ausência da circulação do vírus pelo período de 12 meses. Além do RS, a doença está presente em Roraima e Amazonas. Antes de ocorrer o processo de eliminação do vírus do sarampo, o último caso confirmado no estado foi em 1999. Em 2010, houve oito casos importados e em 2011 foram sete, também importados. Desde então, o estado não havia registro da circulação do vírus de sarampo.

Vacinação é a forma mais efetiva de se proteger

A Dra. Elenice Mariotto Blaya alerta que, qualquer indivíduo que apresentar febre e manchas no corpo acompanhado de tosse, coriza ou conjuntivite deve procurar o seu médico para a investigação diagnóstica, principalmente aqueles que estiveram recentemente em locais com circulação do vírus.

A mais efetiva forma de prevenção é a vacinação. Para ser considerada vacinada, a pessoa precisa ter o registro em caderneta de vacinação conforme esquema vacinal. A rede pública de saúde disponibiliza gratuitamente a vacina Tríplice Viral para a população de 12 meses e 15 meses a tetraviral. Também até 49 anos de idade e para profissionais de saúde e demais pessoas envolvidas na assistência à saúde hospitalar.

Fique atento pois são muitos casos confirmados: na Europa, até abril de 2018, haviam sido notificados mais de 7.600 casos, com 22 óbitos. Nas Américas, segunda a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), 11 países já haviam notificado a doença até abril de 2018. A disseminação se iniciou pela Venezuela, que registra o maior número de casos. No Brasil, até final de maio, foram registrados mais de 1.000 casos suspeitos, e muitos confirmados, em Roraima (83 casos), Amazonas (115), São Paulo (1) e Rio Grande do Sul (6).

A doença pode infectar igualmente adultos ou crianças, mas tem maior prevalência na fase infantil.

O vírus é transmitido quando a pessoa entra em contato com secreções do paciente contaminado. Pode ocorrer através de tosses, espirros ou gotículas de saliva que se espalham pelo ar.

A dica da Dra. Elenice é: verifique a carteirinha de vacinação de seu filho. Caso apresente os sintomas citados, procure imediatamente o médico. Essa é uma doença altamente contagiosa e com letalidade potencial. Fique alerta!

A Dra. Elenice Marioto Blaya é pediatra e integra o corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Telefone 3344-3600.

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