Otimismo faz bem à memória

Dr. Johnny afirma: é preciso estar de bem com a vida

Dr. Johnny4

Praticar exercícios físicos, se alimentar bem, dormir cedo – recomendações mais do que conhecidas. Mas, considerando que a saúde é uma condição de bem-estar integral, não basta ter o corpo biologicamente saudável, é preciso também estar de bem com a vida. E quem confirma isso são os pesquisadores Katerina Gawronski e Eric Kim, da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.

Ao analisarem a saúde cognitiva de adultos com mais de 65 anos, eles perceberam que os mais otimistas eram mais saudáveis e ainda desfrutavam de uma memória melhor. Além disso, os idosos otimistas se mostraram mais hábeis na resolução de dificuldades do dia a dia.

O Dr. Johnny Zoppas, clínico geral, lembra: “mas se você não é muito do tipo otimista, saiba que é possível melhorar. Os estudos revelaram também que podemos mudar a visão que temos de nós mesmos e do mundo. Tome lápis, papel e inspiração para escrever o que você e o mundo têm de melhor. Por mais simples que pareça, os monitoramentos controlados apontaram aumento de otimismo após a realização desse modesto exercício”,

Para o pesquisador Eric Kim, “o otimismo pode ser uma nova e promissora ferramenta para a prevenção e melhora da saúde cognitiva”.

Então o Dr. Johnny dá dicas valiosas: “Caminhe, passeie, leia um bom livro, saia para dançar, pesque, viaje, acampe… faça tudo o que lhe dá prazer, pois a felicidade está à nossa espera. Saúde mental e física é nosso grande patrimônio”, finaliza Zoppas.

Dr. Johnny Zoppas é integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica. Informações pelo telefone 3344-3600.

 

Osteoporose tem cura?

Alimentação equilibrada e hábitos saudáveis ajudam a fortalecer os ossos

Dra. Morgana - endocrinologista

A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela redução da massa óssea e alteração na sua microarquitetura, que levam à fragilidade dos ossos e, consequentemente, ao significativo aumento de fraturas que ocorrem com mais frequência nas vértebras (coluna), punho, bacia e no braço. A condição afeta cerca de 10 milhões de brasileiros.

Fatores de risco

Segundo a médica endocrinologista Dra. Morgana Regina Rodrigues,  vários fatores podem aumentar o risco da doença, dentre eles, idade, sexo feminino, etnia caucasiana ou oriental, presença de pessoas com osteoporose na família, baixa densidade óssea no colo de fêmur, baixo índice de massa corporal, uso prolongado de corticoides, tabagismo, etilismo, sedentarismo, baixa ingestão dietética de cálcio, deficiência de estrogênio (hormônio feminino), baixa exposição à luz solar, doenças endócrinas, reumáticas etc.

A osteoporose torna-se mais comum na medida em que a idade avança. É a causa mais frequente de fraturas em idosos. Para se ter ideia, ao redor dos 25 anos, a pessoa atinge o nível máximo de densidade óssea. Com a idade, ocorre uma perda gradual de 0,3% a 0,5% de massa óssea por ano.

Embora possa atingir ambos os sexos, as mulheres são mais afetadas pela doença principalmente depois da menopausa, período em que ocorre a queda da produção do estrógeno, que age para manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea. Segundo a Fundação Internacional de Osteoporose, uma em cada três mulheres acima de 50 anos sofre alguma fratura devido à osteoporose.

Sintomas da osteoporose

Silenciosa, a enfermidade é, na maioria das vezes, assintomática. A primeira manifestação pode ser a dor decorrente de uma fratura de um osso poroso e fraco, quando o estágio da doença está avançado. Às vezes, a pessoa nem sabe que os ossos já estavam danificados e só procura um especialista quando sente dores.

A dica da Dra. Morgana é: previna-se e consulte um endocrinologista quando sentir algum dos sintomas citados. Dra. Morgana Regina Rodrigues é médica endocrinologista, integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica. Informe-se pelo telefone 3344-3600.

Cinco coisas que você precisa saber para agir em caso de AVC

Médico neurologista dá algumas dicas

Dr. charles

O AVC (acidente vascular cerebral), popularmente chamado de derrame, é uma doença que mata quase 100 mil pessoas no Brasil anualmente, segundo o Ministério da Saúde. Os dados são alarmantes: a cada cinco minutos, um brasileiro morre após sofrer um AVC.

Segundo o neurologista Dr. Charles André Carazzo, a falta de informação sobre os sintomas é um dos grandes entraves na busca por um diagnóstico rápido e eficiente.

Recentemente, a Associação Americana de Cardiologia fez um alerta sobre cinco informações importantes que todos precisam saber em relação ao AVC e chamou a atenção para os seguintes pontos:

 

  1. O risco da doença aumenta com a idade; no entanto, jovens, crianças e até mesmo fetos podem sofrer acidentes vasculares cerebrais. Se um dos seus pais teve umAVC isquêmicoantes dos 65 anos, você tem um risco três vezes maior de sofrer um AVC.

 

  1. Você pode salvar a vida de um amigo ou de um familiar se souber reconhecer os sintomas do derrame rapidamente. Para isso, fique atento a queixas recorrentes de dor de cabeça que demoram a passar, boca torta, paralisia súbita de um ou mais membros, formigamento nos braços, dificuldade de segurar um objeto e também de falar, além de confusão mental. Não perca tempo achando que não é nada ou que os sintomas irão desaparecer. Vá diretamente a um pronto-socorro e avise que é uma emergência.
  2. Lembre-se: pressão altaé o principal fator desencadeante do AVC.  Três em cada quatro pessoas que sofrem o primeiro AVC têm hipertensão. Crie o hábito de aferir a pressão com frequência e não se esqueça de adotar hábitos mais saudáveis no cotidiano, como se alimentar melhor e praticar atividade física regularmente. Essas atitudes fazem uma enorme diferença;
  3. Grupo étnico influencia na incidência de derrames. Afrodescendentes têm quase o dobro do risco de sofrer AVC.
  4. Assim como noinfarto, o tempo de socorro é crucial, por isso é importante realizar o diagnóstico precoce. Não demore em buscar ajuda. Dr. Charles afirma que na dúvida, sempre procure um médico, pois o AVC pode ser tratado a fim de reduzir os riscos de sequelas, com medicamentos anticoagulantes e eventualmente com procedimentos que podem reverter totalmente o AVC.

O Dr. Charles André Carazzo é integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informe-se pelo telefone 3344-3600.

Alimentação no centro da discórdia

A separação do casal e a alimentação dos filhos

Dra. Elenice1

Fazer a criança comer alimentos saudáveis é uma das tarefas mais árduas dos pais. Mas a missão pode se tornar ainda mais árida em um cenário de separação ou divórcio do casal. Como se não bastassem todos os conflitos envolvidos na dissolução do casamento, pai e mãe precisam lidar ainda com a mudança de hábitos à mesa e o contraste entre os padrões alimentares.

A Dra. Elenice Marioto Blaya, médica pediatra, revela que o impacto já é tema até mesmo em estudos científicos. No início de 2015, pesquisadores do Departamento de Psicologia da Universidade de São Francisco (EUA) estudaram por cinco dias o comportamento à mesa de 37 crianças entre 9 e 11 anos. O resultado, publicado na revista científica Childhood Obesity, mostrou que os filhos de pais divorciados tendem a ingerir mais refrigerantes, jantar fora de casa com mais frequência e não se alimentar adequadamente no desjejum – hábitos que favorecem os crescentes índices de obesidade.

As consequências podem ser ainda piores quando os pais têm pensamentos opostos sobre o regime de alimentação. Por exemplo: um deles é onívoro e o outro, vegano. O pai libera os doces e o fast-food, enquanto a mãe obriga a comer brócolis e arroz integral. Como conciliar?

Dra. Elenice afirma que, em casos de divórcio, a preocupação com a alimentação da criança, vegetariana ou onívora, não deve ser assumida com exclusividade por um dos pais, de forma que um passe a imagem de rigoroso e o outro de permissivo. Afinal de contas, não existe ex-pai e ex-mãe, e a ruptura do casal, por si só, já provoca muito sofrimento. “A criança pode ter o apetite alterado devido à ansiedade com relação à dissolução do casamento e também descobrir na alimentação uma arma poderosa para chamar atenção e conseguir que seus desejos e vontades sejam facilmente realizados”, alerta a Dra. Elenice.

O ex-casal também deve tomar muito cuidado para que a criança não seja usada como munição para as desavenças e disputas materiais. “O processo de separação é naturalmente conturbado, e se a criança for usada como bode expiatório, tudo vai piorar, com o risco de abrir a porta para transtornos alimentares futuros, como bulimia e anorexia. A despeito de mágoas e rancores, o melhor caminho sempre é o diálogo aberto para definir o que é melhor para o filho, para evitar dualidades, com a consciência de que continuam juntos como pais”, pondera a doutora.

Vale frisar que, mesmo com o fim do casamento, a paternidade é para sempre. Há algo ali a mais do que a herança genética: amor. E esse sentimento deve unir pai e mãe no sentido de dividir as responsabilidades pelo bem-estar da criança. “Saúde é uma construção que precisa ser compartilhada pelos familiares de forma harmônica, coerente e respeitosa, ainda que vivendo em casas separadas, com o pacto de diretrizes alimentares a ser seguidas por ambos na tarefa de alimentar o filho”, finaliza a pediatra.

A Dra. Elenice Mariotto Blaya é integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informe-se pelo telefone 3344-3600.

 

Câncer de intestino e Juventude

Dr. José Alberto fala sobre o tema

dr. José 1

Parece que estamos acostumados a relacionar o câncer de intestino às pessoas mais idosas. Contudo, o número de casos entre os jovens vem aumentando e a causa parece óbvia: estilo de vida.

As grandes cidades, os muitos compromissos e o estresse aliados à falta de tempo para o consumo de alimentos mais naturais e mais saudáveis têm sido inimigos da saúde de muita gente. As verduras, os legumes e as frutas tornam rica em fibra a alimentação, ou seja, são esses alimentos que ajudam a colocar para fora os detritos do organismo. Água e a atividade física são outros aliados que ajudam a garantir a mobilidade e eliminação intestinal.

Segundo o Dr. José Alberto da Silva, os bons hábitos são interdependentes, isto é, uma alimentação rica em fibras, mas sem água e sem exercício, pode acabar dificultando a evacuação. Nesse caso, há quem recorra aos laxantes, na expectativa de estar ajudando a natureza. No entanto, o uso contínuo desse recurso pode ter efeito contrário e acabar irritando o intestino.

Além disso, hoje em dia come-se muito mais carne processada e embutida e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as carnes processadas são cancerígenas.

Dr. José Alberto alerta para a geração de “lanches”, que a alimentação saudável e exercícios físicos ainda continuam sendo o suporte para a prevenção de doenças. E que devemos zelar pela nossa saúde desde cedo, quando ainda temos saúde.

Dr. José Alberto da Silva é integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informe-se pelo telefone 3344-3600.