Aftas em bebê pode ser grave

Pediatra Dr. Gerson fala sobre a doença

Dr. Gerson

É comum a divulgação de casos de bebês com aftas nos primeiros meses de vida. Embora nos adultos a manifestação do herpes, na maioria dos casos, seja amena e não apresente grandes riscos, nos bebês a situação é diferente e requer, além de cuidados de prevenção, atenção no diagnóstico e tratamento.

Herpes: causa, sintoma e tratamento

Herpes é o nome popular para a infecção causada pelo vírus herpes. Existem vários tipos deles, mas os mais comuns são o tipo 1, que geralmente aparece na boca ou nas extremidades do corpo, e o tipo 2, que comumente se manifesta na região genital. Embora grande parte da população já esteja contaminada pelo vírus, alguns ainda não sabem, porque ele pode ficar incubado a vida toda sem apresentar sintomas.

A manifestação é percebida quando aparecem as feridinhas na região cutânea. É neste momento que a pessoa pode transmitir o vírus – através do beijo, relação sexual, compartilhamento de objetos de uso pessoal e manipulação da própria lesão.

Nos adultos, entre os sintomas mais comuns estão coceira, queimação, vermelhidão e, posteriormente, feridas, que podem aparecer na mucosa ou no corpo, especialmente no contorno dos lábios.

Herpes nos bebês

Nos bebês a doença merece mais atenção. Embora o primeiro contato com o vírus, na maioria dos casos, aconteça mesmo na infância, quanto mais cedo isso acontece, mais o pequeno pode sofrer com a infecção. “O bebezinho recém-nascido tem a imunidade mais frágil e isso segue até os dois anos, quando ele vai ter o sistema imunológico mais resistente. Então, eles são mais vulneráveis a infecções mais graves”, explica o pediatra Dr. Gerson da Silveira Peres.

Embora após o contágio nem todas sofram com os sintomas, a criança que é afetada pode apresentar uma forma de afta – estomatite herpética. “É comum ter febre e babação, e as lesões aparecem no palato (céu da boca) e na garganta. Como dói, arde e incomoda, dificulta a alimentação”, comenta o médico.

Como prevenir o bebê

Evitar beijar o rostinho ou a mãozinha, que eles levam na boca o tempo todo, são as principais medidas para evitar não só a contaminação pelo vírus herpes, como também de outras infecções. “Estranhos não precisam ficar beijando o bebê. Ele ainda não está completamente vacinado e várias doenças podem ser transmitidas”, comenta o pediatra.

Dr. Gerson da Silveira Peres faz parte do corpo clínico da Saúde Center Clínica. Informações pelo telefone 3344-3600.

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