E como fica nosso vínculo agora? Sem amamentar…

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A gravidez é um evento importante na vida das mulheres, traz consigo muitas expectativas para a futura mãe, tais como o crescimento da barriga, a descoberta do sexo da criança, a hora do parto, o desenvolvimento do bebê e a amamentação. No entanto, algumas vezes, tais expectativas não são vivenciadas devido a determinados fatores, tais como, relacionados a saúde da mãe ou do bebê, impossibilitando de amamentar.

O leite materno é o alimento ideal e mais completo para o bebê devido às suas propriedades nutricionais e imunológicas, protegendo o recém-nascido de infecções, diarreia, doenças respiratórias, entre outras e permitindo seu crescimento e desenvolvimento saudável.

Além de oferecer este efeito protetor contra doenças no início da vida do lactente, oferece benefícios psicológicos e auxiliares na formação do vínculo afetivo entre mãe e filho.

São inúmeras as ações e programas de incentivo para a amamentação, no entanto, algumas vezes amamentar não é uma tarefa tão simples e prazerosa e podem surgir obstáculos que dificultem ou até interrompam este processo. As causas dessas dificuldades podem ser inúmeras, de ordem fisiológicas, social ou emocional.

Seja qual for a razão, não amamentar pode trazer muita frustração, sentimento de culpa e de fracasso às mães que sonhavam com essa prática e que se prepararam durante toda a gestação.

Porém, quando isso não for possível, é preciso reconhecer a possibilidade e os avanços que existem a disposição bem como todo o aparato necessário: fórmulas para todas as idades e tipos de metabolismo, mamadeiras anticolicas e antirefluxo e bicos ortodônticos.

Precisamos ressaltar para estas mães que o fator mais importante no ato de amamentar, seja no peito ou mamadeira, é a maneira como é feito. A interação da mãe com o bebê é que realmente faz a diferença no desenvolvimento psicoafetivo da criança.

Portanto a enfermeira Rejane salienta, não queremos desestimular o aleitamento materno, mas sim, ressaltar que  somos diferentes uns dos outros, com sutilezas anatômicas e orgânicas específicas de cada um. Pressão e culpa não ajudam em nada, ao contrário, trazem ansiedade e tensão, e os bebês são muito sensíveis ao estado emocional de suas mães. Não ter amamentado não define a dedicação e a entrega que uma mulher tem por um filho.

Rejane Santini Federle é enfermeira e atua com o Dr. Mario Blaya médico ginecologista e obstetra e Dra. Elenice Mariotto Blaya médica pediatra, junto a Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações 3344-3600.

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