Dra. Mariza, cardiologista, fala sobre o tema
Entre as doenças e condições que afetam a saúde cardÃaca, como infarto, pressão alta, colesterol elevado, a hereditariedade é considerada um fator de risco importante. Como é um fator sobre o qual não temos controle – diferentemente do estilo de vida -, é essencial ficar atento se você tiver familiares próximos (pai, mãe ou irmãos) que desenvolveram a doença antes dos 55 anos de idade.
Se um dos seus pais tem hipertensão, você tem 25% de probabilidade de desenvolvê-la no decorrer da vida. Agora, se tanto o pai como a mãe têm a doença, o risco sobe para 60%. Nas famÃlias em que a doença é muito presente, a pressão alta pode se instalar cedo, na faixa dos 35 anos.
Segundo Dra. Mariza Garcia Rosa, cardiologista, além da hereditariedade, existe o fator raça. Negros são mais propensos a ter pressão alta devido à maior tendência a reter sódio, um componente que leva a retenção de lÃquidos e ao aumento da pressão arterial.
No caso das mulheres, depois dos 55 anos – quando a maioria já atingiu a menopausa -, o risco de ter doenças do coração aumenta por conta da diminuição do hormônio estrogênio, pois ele é responsável por estimular a dilatação dos vasos, facilitando o fluxo sanguÃneo. Fazer consultas periódicas com um cardiologista torna-se ainda mais importante a partir desse perÃodo.
Apesar de não conseguirmos mudar nossa genética, uma alimentação rica em vitaminas B6, B12 e ácido fólico, como fÃgado, banana e feijão, pode reduzir, por exemplo, os nÃveis de homocisteÃna no organismo.
Ainda, segundo Dra. Mariza, a maior parte dos fatores de risco relacionados à hipertensão são modificáveis: deixar de fumar, diminuir o percentual de gordura corporal e fazer atividade fÃsica com regularidade são essenciais para prevenir uma série de doenças cardÃacas.
Dra. Mariza Garcia Rosa é médica cardiologista e integra o corpo clÃnico da Saúde Center ClÃnica de Tapejara. Contato pelo telefone 3344-3600.
CRM: 18564
RQE: 10590