Endocrinologia: Falando sobre a Dieta Mediterrânea e Doença Cardiovascular

Dra. Morgana, endocrinologista, fala sobre o tema

Dra. Morgana - endocrinologista

A dieta mediterrânea é baseada na alta ingesta de azeite de oliva, frutas, nozes e cereais; ingesta moderada de peixe e frango; baixa ingesta de carne vermelha, carnes processadas e doces; consumo moderado de vinho nas refeições. Em estudo publicado em 2013 e revisado recentemente -  PREDIMED – foram feitas comparações entre 2 dietas mediterrâneas suplementadas com azeite de oliva e nozes versus dieta de baixo teor de gordura em paciente sem doença cardiovascular existente, porém de alto risco: Diabéticos ou a presença de 3 ou mais fatores de risco: tabagismo, hipertensão arterial, LDL elevado, HDL baixo, sobrepeso ou obesidade ou história familiar de doença cardiovascular precoce. O consumo de azeite de oliva foi de 1 litro/semana por casa ou 4 colheres de sopa por pessoa/dia e o de frutas oleoginosas era 30 gramas (15g de nozes, 7,5g amêndoas e 7,5g de avelã).

O resultado apresenta que pessoas com alto risco para eventos cardiovasculares que fizeram dieta mediterrânea com suplementação do azeite de oliva ou nozes tiveram menor taxa de eventos cardiovasculares que as pessoas com dieta de baixo teor de gordura. Os achados corroboram para um efeito benéfico da dieta mediterrânea na prevenção primária de doença cardiovascular.

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