Saiba o que é a Clamídia

(A Ginecologista Dra. Daniela Piccoli explica)

Dra. Daniela

O que é clamídia?

Clamídia é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), que na maioria das vezes causa infecção nos órgãos genitais, mas pode afetar também a garganta e os olhos. Segundo a Dra. Daniela Maris Piccoli, ginecologista e obstetra, pode afetar homens e mulheres com vida sexual ativa. Dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC/2017) mostram que a maioria dos casos acontece em pessoas na faixa etária entre 15 e 24 anos.

Como a clamídia é transmitida?

A clamídia é transmitida por meio do contato sexual (anal, oral ou vaginal) ou pela forma congênita (infecção passada da mãe para o bebê durante a gestação).

Quais são os sintomas da clamídia?

A maioria dos casos da clamídia não apresenta sintomas (em torno de 70% a 80% das situações). Quando presentes, os sintomas mais comuns nas mulheres são:

  • corrimento amarelado ou claro;
  • sangramento espontâneo ou durante as relações sexuais;
  • dor ao urinar e/ou durante as relações sexuais e/ou no baixo ventre (pé da barriga).

Nos homens, os sintomas mais comuns da clamídia são:

  • ardência ao urinar;
  • corrimento uretral com a presença de pus;
  • dor nos testículos.

Quais são as complicações da clamídia?

Quando não tratada, a clamídia pode provocar algumas complicações, como:

  • infertilidade (dificuldade para ter filhos);
  • dor crônica na região pélvica (“dor no pé da barriga”);
  • dor durante as relações sexuais;
  • gravidez tubária (quando ocorre nas trompas);
  • complicações na gestação (parto prematuro, obortamento…)
  • sangramentos vaginais irregulares.

Qual o tratamento para a clamídia?

Segundo a Dra. Daniela, o tratamento da clamídia é feito com o uso de antibióticos, receitados pelo médico conforme cada caso. Com o tratamento adequado é possível erradicar completamente a bactéria. A clamídia pode ser facilmente curada com o uso de antibióticos. No entanto, para garantir a cura total, durante o período de infecção é aconselhado evitar contato sexual desprotegido.

As parcerias sexuais também devem ser avaliadas e orientadas pelo profissional de saúde para evitar nova contaminação.

A melhor forma de prevenir é usar preservativo e a melhor forma de diagnóstico e tratamento é consultar um médico. A Dra. Daniela Maris Piccoli é integrante do corpo clínico da Saúde Center Clínica de Tapejara. Informações pelo telefone 3344-3600.

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